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IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 1 Instituto de Física UFRJ Terceira Avaliação Presencial de Introdução às Ciências Físicas I Primeiro Semestre de 2012 Gabarito da PROVA AP31 DE ICF1 Questão 1 (3,5 pontos) Um objeto no fundo de uma lâmina de água emite um raio luminoso representado na figura 1 como raio 1. Entre a lâmina de água e o ar, existe uma lâmina de cristal de índice de refração igual a ncristal =1,60 . Considere o índice de refração da água nágua =1,33 e o índice de refração do ar nar =1,00 . Use o transferidor e as Leis da Reflexão e Refração em superfícies polidas para a obtenção e medida dos ângulos envolvidos no traçado dos raios. a) Determine o valor do ângulo de incidência ! "1 que o raio 1 faz com a normal à face de separação entre os meios água e cristal. θ1= 60o (vale 0,5) b) Determine o ângulo de refração !2 que o raio 1 faz com esta mesma normal. Trace na figura 1 este raio refratado e numere-o como raio 2. θ2= 46o (vale 1,5: 1,0 pelo ângulo, 0,5 pelo desenho do raio) c) Determine o valor do ângulo de incidência ! "3 que o raio 2 faz com a normal à face de separação entre os meios cristal e ar. θ3= θ2= 46o (vale 0,5) d) Determine se haverá raio refratado no ar. Caso haja, qual o ângulo de refração que este raio fará com a normal à face de separação entre os meios cristal e ar. senθ4 = (1.6/1.0)*sen 46o=1.1 > 1, logo não há ângulo refratado (vale 1,0: 0,5 pelo cálculo de sen θ4, 0,5 pela conclusão ) cristal θ1 2 q 1 Q θ2 θ3 raio 2 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 2 Questão 2 (3,5 pontos) A figura 2 mostra um objeto luminoso quase pontual colocado próximo ao eixo de um espelho convexo cujo centro está representado pela letra C. Considere como escala que cada quadradinho tem 1,0cm X 1,0cm. a) Utilize o método dos raios para formar a imagem do objeto vista pelo observador. Neste método, os raios que formam as imagens refletem no espelho de acordo com a Lei da Reflexão. Vale 1,0 ( 0,4 para cada raio e 0,2 para formação da imagem) b) Meça o módulo do raio do espelho (|R|) e os módulos das distâncias horizontais do objeto (|o|) e da sua imagem (|i|) ao plano AB que passa pelo vértice V do espelho. Transfira os valores de |o|, |i| e |R| para a Tabela 1. Não esqueça de colocar na Tabela 1 as incertezas destas medidas. Utilize o quadrado como padrão de distância (por exemplo, se a sua distância tem 2 quadrados ela vale 2,0 cm). Tabela 1 |o| [cm] δ o [cm] |R| [cm] δ R [cm] |i| [cm] δ i [cm] 15,0 0,5 10,0 0,5 7,0 0,5 Vale 1,2 ( 0,2 para cada valor - cada erro de algarismo significativo perde 0,1) V objeto Figura 3 A B C observador Superfície espelhada imagem IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 3 L N 2 S 1 O c) A equação de um espelho esférico convexo na aproximação paraxial é dada por Rio 211 −=+ . Calcule o valor de |i| com esta equação. Utilize os valores de |o| e |R| medidos diretamente no item b. Transfira o valor de |i| para a Tabela 2. Vale 0,4 ( erro de algarismo significativo perde 0,1) d) Calcule a incerteza no valor de i e transfira para a Tabela 2 supondo que a sua incerteza δ i seja de 10% do valor de i encontrado, isto é δ i = 0,1 x |i|. Tabela 2 |i| δ i 3,7 cm 0,4 cm Vale 0,4 ( erro de algarismo significativo perde 0,1) e) Os raios que você utilizou para a formação da imagem da fonte no item a são paraxiais? Justifique a sua resposta. O intervalo dos números reais que representa a faixa de valores das medidas direta é I =[6,5 , 7,5] cm . O intervalo dos números reais que representa a faixa de valores da medida indireta é J=[3,3 , 4,1]cm. Logo a interseção entre as faixas de valores da medida direta e daquelas obtidas com as fórmulas da aproximação paraxial é dada é nula. Logo os raios não são paraxiais. (Vale 0,5) Questão 3 (3,0 pontos) Um carro parte da cidade A tendo como destino a cidade C. Ele segue primeiro para a cidade B, que dista 50km de A, na direção 1-2 que faz um ângulo de 60° com a direção Leste-Oeste (L - O), dirigindo-se de 1 para 2. Depois ele segue para a cidade C que dista 100km de B, na direção Norte-Sul (N - S), sentido de Norte para Sul. NO SEU GRÁFICO 0,5 cm DEVE CORRESPONDER A 10km. a) Desenhe na figura 3 o vetor deslocamento 1d do carro que vai de A até B. 0,1 b) Desenhe na figura 3 o vetor deslocamento 2d do carro que vai de B até C. 0,1 c) Desenhe na figura 3 o vetor deslocamento 3d do carro que vai de A até C. 0,1 i jˆ Figura 3 A O x B C y ! "3 !rA !rB !rC ! d1 ! d1x ! d1y ! d2y = ! d2! d2 ! d3 ! d2x = ! 0 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 4 d) Trace na figura 3 um sistema de eixos coordenados com a origem em O (dista 60 km do ponto A), o eixo OX com a direção e o sentido do vetor unitário iˆ e o eixo OY com a direção e o sentido do vetor unitário jˆ . Os vetores unitários iˆ e jˆ estão representados na figura 3. 0,1 e) Projete os vetores deslocamentos 1d e 2d nas direções dos vetores unitários iˆ e jˆ . Desenhe na figura 3 os vetores projetados xd1 , yd1 , xd2 e yd2 . 0,4 (0,1 para cada projeção) f) Calcule as componentes dos vetores 1d e 2d . Não é para medir no desenho. d1x = d1cos(60o)= 25,0 km; d2x=0; d1y = d1sen(60o)≅43,3 km; d2y=dy=-100km 0,4 (0,1 para cada projeção) g) Calcule as componentes do deslocamento total 3d . Calcule o módulo de 3d e o ângulo queele faz com o eixo OX. Não é para medir no desenho. d3x= d1x+d2x= 25,0km d3y= d1y+d2y=43,3-100,0=-56,7 km 0,8(0,2 para cada projeção) d3= (d3x2+d3y2)1/2≅61,97≅62,0 km θ3 =arctan(d3y/d3x)= ≅66,2o h) Desenhe na figura 3 os vetores posição dos pontos A, B e C. Represente esses vetores em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ . ; 0,6 (0,1 para cada desenho e cada cálculo) ; rBx = rAx + d1x= 60 +25=85 km; rBy = rAy + d1y= 43,3 km ; rCx = rBx= 85 km; rCy = rAy + d3y= -56,7 km i) Sabendo que o carro levou 30 minutos para se deslocar de A até B e quarenta e cinco minutos para ir de B até C, calcule o vetor velocidade média associada ao percurso total do carro. Escreva esse vetor em termos dos unitários iˆ e jˆ . Determine o seu módulo. Não é para medir no desenho. ; 0,4 (0,2 para cada valor) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 5 Gabarito da PROVA AP32 DE ICF1 Questão 1 (3,5 pontos) Um bloco de massa M está descendo uma rampa segurado por uma corda paralela a superfície da rampa (figura 1). O módulo da força que a corda exerce sobre o bloco é F e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a rampa é µC. A rampa forma um ângulo de 30o com a horizontal. Resolva o problema do referencial da Terra. Despreze a resistência do ar. a) Desenhe o bloco separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele. Onde estão aplicadas as reações a essas forças? Estão em contato com o bloco o plano inclinado, a corda e o ar. Logo, somente eles podem exercer forças de contato sobre o bloco. Como o problema diz que a resistência do ar é desprezível, somente o plano inclinado e a corda podem exercer forças de contato sobre o bloco. Como a superfície do bloco deforma de maneira imperceptível a superfície do plano inclinado, a superfície do plano empurra a superfície do bloco para cima com a força normal ! N . Como a superfície do bloco está deslizando para baixo, a superfície do plano tenta evitar esse deslizamento empurrando a superfície do bloco para cima com a força de atrito ! fa . A corda puxa o bloco para cima coma tensão ! F . A única força gravitacional não desprezível que atua sobre o bloco é a força peso ! P . A reação às força ! N e ! fa são ! ! N e ! ! fa que estão aplicadas no plano inclinado. A reação á tensão ! F é ! ! F e está aplicada na corda. A reação à força P é ! ! P que está aplicada no centro da Terra. 30o iˆ jˆ Figura 1 ! N ! F ! P ! fa ! ! P ! ! N ! ! fa ! ! F 0,8(0,1 cada ação e cada reação) IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 6 b) Escreva a Segunda Lei de Newton para o bloco na representação simbólica vetorial e em componentes (por exemplo, as componentes de um vetor ! F são os números xF e yF ). c) Determine a aceleração a do bloco em função de M, µC, F e do módulo da aceleração da gravidade g. Expresse a aceleração em termos dos vetores unitários iˆ e jˆ . O módulo da força peso é P =Mg . Como o bloco permanece sobre o plano, a aceleração do bloco na vertical é nula ( ay = 0 ), então Ny +Py + fay +Fy =May = 0 Temos que Fy = 0; Ny = N; fay = 0; Py = !Mgcos(30o ) = ! 3Mg2 Logo o módulo da normal é N ! 3Mg / 2 = 0 " N = 3Mg2 . Como a força de atrito é cinética, o módulo da força de atrito é fac = µcN = µc 3Mg 2 . Na situação em que o bloco está descendo o plano inclinado, a sua aceleração pode ser calculada utilizando a componente x da Segunda Lei de Newton. Nx +Px + fax +Fx =max Nx = 0, Px =Mg sen(30°) = Mg2 ; fax = !µc 3Mg 2 : Fx = !F Mg 2 !µc 3Mg 2 !F =Max " ax = a = g(1! 3µc ) 2 ! F M " !a = g(1! 3µc )2 ! F M # $ % & ' (iˆ d) Determine o módulo da força F se M = 2kg, µC = 0,25 e o bloco desce a rampa com velocidade constante. Faça g = 10m/s2. Para obter o módulo de F, como a velocidade é constante, é suficiente anular a aceleração. a = g(1! 3µc )2 ! F M = 0 " F =M g(1! 3µc ) 2 " F # 5,5N Questão 2 (3,5 pontos) Um aluno de ICF1 fez um experimento para verificar se o empuxo é igual ao peso do volume de líquido deslocado. Ele tinha à sua disposição uma proveta, um dinamômetro, linha e um cilindro de alumínio. Ele pendurou com a linha o cilindro de alumínio no dinamômetro que indicou a leitura L0 e colocou água na proveta até atingir o nível N0 . A seguir, ele mergulhou o cilindro totalmente na água, tomando cuidado para que o mesmo não encostasse em nenhuma das paredes da proveta, e mediu o novo nível da água N e a nova leitura L do dinamômetro. Em uma tabela, obteve a aceleração da gravidade local g = (9, 76± 0,01)m/s2 e a densidade da água !água =1,000!103 kg/m3 . Os resultados das medidas diretas estão na Tabela 1. Tabela 1 - Medidas direta ! N + ! P+ ! fa + ! F =M !a Nx +Px + fax +Fx =M ax Ny +Py + fay +Fay =M ay 0,3 (0,1 para cada equação) 0,4 0,4 0,6 (0,5 pelo módulo e 0,1 pelo vetor) 1,0 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 7 No [m3 ] N [m3 ] Lo [N ] L [N ] (300±3)x10!6 (330±3)x10!6 0,97± 0,02 0,66± 0,02 Tabela 2 - Indiretas Vdeslocado [m3 ] !Vdeslocado [m3 ] E [N ] !E [N ] !águagVdeslocado [N ] !("águagVdeslocado ) [N ] 30x10!6 4x10!6 0,31 0,03 0,29 0,03 Na Tabela 2, já estão colocados alguns cálculos das incertezas das medidas indiretas. Para responder as questões a seguir, despreze a massa dos fios. a) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e fora do líquido, desenhe o cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele. b) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (a) para relacionar o peso do cilindro com a leitura Lo do dinamômetro. Despreze o empuxo do ar. ! P+ ! To = ! 0 ! P = To = Lo ! P = Lo c) Na situação em que o cilindro está pendurado no dinamômetro e imerso totalmente na água, desenhe o cilindro separado do seu exterior e coloque as forças que atuam sobre ele. d) Aplique a Segunda Lei de Newton no item (c) para relacionar o módulo do empuxo E com as leituras Lo e L. Calculeo empuxo E utilizando as leituras Lo e L. ! P+ ! T + ! E = ! 0 ! P = T +E ! E = P "T = Lo " L = 0,31N a. Calcule a incerteza Eδ para o empuxo associada às leituras Lo e L. Transfira os resultados para a Tabela 2. Lembre-se que a incerteza na medida indireta de uma função dada pela diferença entre duas outras medidas x e y ( f = x! y ) é igual a ! f = (!x)2 + !y( )2( ) , onde !x e !y são as incertezas de x e y . ! P ! To 0,2 0,3 0,3 ! P ! T !E 0,5 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 8 !E = !L o( ) 2 + !L( )2 = 2!Lo = 0,028...N ! 0,03N e) Calcule o peso do volume deslocado pelo cilindro ( !águagVdeslocado ) quando o cilindro está imerso na água. Transfira os resultados para a Tabela 2. E = PV = !águagV = 0,2928...N f) Os resultados experimentais estão de acordo com o modelo que afirma que o empuxo é o peso do volume de líquido deslocado? Justifique. Como a faixa de valores do empuxo obtido pelas leituras do dinamômetro [0, 28 , 0,34]N e a faixa de valores obtida com o modelo [0, 26 , 0,32]N tem um interseção não nula e igual a [0, 28 , 0,32]N , os resultados experimentais estão compatíveis com o modelo que diz que o empuxo é o peso do líquido deslocado. Questão 3 (3,0 pontos) a) Explique em que condição existe o eclipse da Lua. A cada 29,5 dias a lua está em oposição ao SOL, isto é, a Terra se encontra entre a Lua e o Sol. Nesse caso, quando a lua se move dentro do cone de sombra projetado pela Terra no espaço, temos um eclipse lunar, que ocorrerá sempre na Lua cheia. Como o plano da órbita da lua está inclinado em relação à eclíptica (de cerca de 5°), o eclipse da lua só pode ocorrer quando os instantes da Lua cheia ocorrem em pontos próximos dos nodos da sua órbita. b) Explique a razão para que haja diferentes estações do ano na Terra (você pode utilizar um desenho para isso). Durante o ano, a Terra se desloca em torno do Sol, conforme pode ser visto na figura acima. Como o eixo de rotação da Terra é inclinado em relação à direção perpendicular à eclíptica, à medida que a Terra se desloca em torno do Sol, a inclinação dos raios solares muda. Por exemplo, na figura abaixo, para uma mesma latitude ( !1 ), a altura dos raios solares é maior na figura da esquerda do que na figura da direita (!1 >!2 ). Logo, a luz que atinge o metro quadrado da superfície da Terra em uma determinada latitude muda durante o deslocamento da Terra sobre a eclíptica. Por isso, existem as estações. 1,0 (0,5 pelo cálculo, 0,2 por escrever a incerteza na tabela 2 com 1 algarismo significativo e 0,3 por escrever o módulo do empuxo coerente com sua incerteza) 0,7 (0,4 pelo cálculo e 0,3 por escrever na tabela 2 coerente com a sua incerteza) 0,5 0,9 IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas 1 1o Semestre de 2012 AP3 de ICF1 Coordenadoras: Ana Maria Senra Breitschaft Érica R. Polycarpo Macedo 9 c) Na tabela 3, estão listadas as latitudes (ϕ ) aproximadas das cidades de Baltimore e de Manaus. A altura do Sol no Solstício de Inverno é dada por ! hI = 90° " # " 23,5° e a altura do Sol no Solstício de Verão é dada por ! hV = 90° " # + 23,5° . A insolação na superfície da Terra é dada por I = IT sen(h) , onde IT é uma constante. i. Calcule Vh , Ih e a razão entre as insolações nos Solstícios de Verão e de Inverno IV II para estas cidades e transfira para a tabela 3. As alturas do Sol no verão e no inverno em Baltimore são respectivamente iguais a hVB = 90°!39,3°+ 23,5° = 74,2° hIB = 90°!39,3°! 23,5° = 27,2°. As alturas do Sol no verão e no inverno em Manaus são respectivamente iguais a hVM = 90°!3,0°+ 23,5° =110,5° hIM = 90°!3,0°! 23,5° = 63,5° A razão entre a insolação no verão e no inverno é r = IVIi = ITsen(hV ) ITsen(hi ) = sen(hV ) sen(hi ) . A razão r para Baltimore é rB = sen(74, 2°) / sen(27, 2°) ! 2,11 A razão r para Manaus é rM = sen(110, 5°) / sen(63, 55°) !1,05. ii. Considerando que as temperaturas destas cidades somente dependessem do calor recebido pelo Sol e utilizando as informações da tabela 3, conclua, justificando, em qual das duas cidades há mais diferenças nas variações das temperaturas médias no verão e no inverno. As insolações no inverno e no verão em Manaus são quase iguais, já que a razão entre elas é próximo de 1. Em Baltimore elas diferem em quase 100%, já que a razão entre elas é quase 2. Por isso, se levarmos em consideração apenas a insolação podemos concluir que em Manaus as estações do ano são muito parecidas enquanto que em Baltimore são bem diferentes. Tabela 3 Cidade Latitude do Lugar (ϕ ) Altura máxima do Sol no verão - Vh Altura máxima do Sol no inverno - Ih IV II Baltimore 39,3° 74,2° 110,5° 2,11 Manaus - 3,0° 27,2° 63,5° 1,05 Eixo de rotação da Terra Eixo perpendicular à eclíptica 1θ 2θ 1λ 1λ Raios luminosos Raios luminosos 0,9 0,4 0,8 (0,1 para cada ângulo e 0,2 para cada uma das razões)
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