Repartição de Competências no Direito Constitucional

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�Universidade Estácio de Sá		Direito Constitucional II
Direito Constitucional II
	OBS: QUERIDO ALUNO,
ESTE TEXTO É APENAS UM RESUMO DAS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA, 
COMO FACILITADOR DO ESTUDO.
NÃO DISPENSA, PORTANTO, O ESTUDO ATENTO DA COLETÂNEA, DO LIVRO E DA JURISPRUDÊNCIA.
Repartição de competências
Conceito.
Segundo José Afonso da Silva é uma faculdade atribuída a diversos entes públicos para tomar decisões. Estas decisões serão aquelas direcionadas à realização de suas funções.
Princípio básico para a distribuição de competências – predominância do interesse.
A Constituição de 1988 adota o critério da predominância de interesses para determinar a competência o ente federativo. Assim, pode haver mais de um interesse, o predominante irá determinar a competência.
	Ente federativo
	Interesse
	Dispositivo legal
	União
	Geral
	Rol nos art. 21 e 22 da CRFB
	Estados-membros
	Regional
	Residual. Não há rol específico. Art 25 par 10 da CRFB.
	Municípios
	Local
	Rol no art. 30 da CRFB.
	Distrito Federal
	Regional + Local
	Art 30 e art 25 par 10, ambos da CRFB
Os estados-membros apresentam a chamada competência residual, ou seja, tudo aquilo que não integra o rol específico dos demais entes, é de atribuição dos estados-membros.
Além destas competências específicas a Constituição ainda apresenta, no art. 23, competências comuns a todos os entes federativos, e, no art. 24, competências concorrentes. Neste caso, a União será responsável pela edição de normas gerais enquanto os Estados e o Distrito Federal das normas especificas.
A Constituição faculta, ainda, a União a delegação para os Estados de algumas de suas competências legislativas. Neste caso são indispensáveis 3 requisitos:
- formal – a delegação deve se realizar por lei complementar aprovada no Congresso Nacional por maioria absoluta de seus membros.
- material – a delegação deve ser especifica, apenas um ponto descrito em um dos incisos do art. 22 da CRFB.
- implícito – a Constituição (art 19) veda a criação de preferencias entre os entes da federação. Assim, a União poderá delegar uma matéria a todos os estados, não a um estado especifico. 
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gloriagodoy26@hotmail.com Professora: Glória Godoy