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18/02/2016 1 DIENCÉFALO E TRONCO ENCEFÁLICO PROFª MSC. SAMIRES FRANÇA Medula espinhal Medula oblonga (Bulbo) Cerebelo Mesencéfalo Diencéfalo Hemisfério Cerebral Ponte DIENCÉFALO DIENCÉFALO • Generalidades: • Cérebro: Diencéfalo e Telencéfalo • Divisões do Diencéfalo: - Tálamo - Hipotálamo - Epitálamo - Subtálamo (único não relacionado ao 3º ventrículo). 18/02/2016 2 • III Ventrículo Fenda ímpar e mediana, na cavidade do diencéfalo, que se comunica com o IV ventrículo através do aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos respectivos forames interventriculares (Monro) DIENCÉFALO • Divisões do III Ventrículo - Sulco hipotalâmico: Estende-se do aqueduto cerebral até o forame interventricular. Tálamo superiormente; hipotálamo inferiormente. - Aderência intertalâmica: União anatômica entre os dois tálamos (subst. Cinzenta) DIENCÉFALO • Delimitações do III Ventrículo • Assoalho - De anterior para posterior: Quiasma óptico, infundíbulo da hipófise, Túber Cinério e Corpos mamilares; • Posteriormente: Epitálamo DIENCÉFALO 18/02/2016 3 • Constintuintes do Assoalho do III ventrículo: - Corpos mamilares: Substância cinzenta; - Quiasma óptico: Parte anterior do assoalho ventricular (via óptica); - Túber Cinério: área entre o quiasma e os corpos mamilares. Nesta região está fixa a hipófise, através do infundíbulo. - Infundíbulo: Fixa a hipófise ao túber cinério. DIENCÉFALO • Delimitações do III Ventrículo • Teto - Epitálamo Feixe de fibras nervosas Estrias medulares do tálamo. Ponto de inserção da tela corióide (plexos corióides) DIENCÉFALO 18/02/2016 4 DIENCÉFALO • Delimitações do III Ventrículo • Parede anterior: - Formada pela lâmina (tecido nervoso) terminal, disposta entre o quiasma óptico e a comissura anterior. DIENCÉFALO • Corpos geniculados • Lateral • Trato genículo- Calcarino. TÁLAMO * Duas massas volumosas de subst. Cinzenta, dispostas uma de cada lado, na porção látero dorsal do diencéfalo. • Tubérculo anterior do tálamo – Eminência da porção anterior; • Pulvinar do tálamo – Eminênca posterior 18/02/2016 5 TÁLAMO TÁLAMO • A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna. • A face inferior do tálamo continua-se com o hipotálamo e o subtálamo. TÁLAMO • Núcleos do tálamo: • De acordo com Walker: - Anterior - Posterior - Mediano - Medial - Lateral TÁLAMO 18/02/2016 6 TÁLAMO • Grupo anterior • Composto pelos núcleos situados no tubérculo anterior do tálamo. • Recebem fibras dos núcleos mamilares e projetam outras para o córtex do giro do cíngulo Circuito de Pepez, parte do sistema límbico. • Comportamento emocional. TÁLAMO TÁLAMO • Grupo posterior - Compreende o pulvinar do tálamo e os corpos geniculados. Conecta-se à area de associação têmporo-parietal do córtex. • Grupo lateral Mais importante e complexo. Grupos ventral, medial e mediano. TÁLAMO: NÚCLEOS VENTRAIS - Ventral anterior: motricidade somática; - Ventral lateral: integração da via cerebelo- tálamo-cortical; - Ventral póstero-lateral: recebe vias aferentes; - Ventral póstero-medial: Sensibilidade somática geral da cabeça e gustação. 18/02/2016 7 TÁLAMO TÁLAMO • Grupo mediano: Localizado na aderência intertalâmica, conecta-se ao hipotálamo e está relacionado à funções viscerais; • Grupo medial: Núcelos situados na lâmina medular interna. HIPOTÁLAMO • Situado abaixo do tálamo e do sulco hipotalâmico; • Se dispõe nas paredes do III ventrículo; • Funções viscerais; • É uma área pequena 4g em um cérebro de 1.200g. • Pode ser subdividido, de acordo com as estruturas as quais se relaciona. • Quiasma óptico; • Túber cinério; • Corpos mamilares HIPOTÁLAMO 18/02/2016 8 HIPOTÁLAMO • Conexões: • Sistema límbico; • Área pré-frontal; • Viscerais; • Hipófise. EPITÁLAMO • Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico; • Corpo pineal: glândula endócrina que repousa sobre o teto mesencefálico; SUBTÁLAMO • Zona de transição entre o diencéfalo e o mesencéfalo; • Não se relaciona com o III ventrículo (difícil visualização) Melhor visualizados em cortes frontais; • Localizado abaixo do tálamo; • Núcleo subtalâmico. DIENCÉFALO: FISIOLOGIA • Controle autonômico; • Regulação térmica; • Comportamento emocional; • Sono e vigília; • Regulação da ingesta alimentar (núcleo ventral medial) e hídrica; • Regulação da diurese; • Regulação de ritmos circadianos;. 18/02/2016 9 TÁLAMO: FISIOLOGIA • Motricidade extrapiramidal; • Comportamento emocional; • Sensibilidade Dor Tato protopático Temperatura HIPOTÁLAMO • Grande importância para o sistema nervoso autônomo, exercendo funções conjuntas com o cérebro sistema límbico. • Estímulo elétrico na porção anterior: - Aumento do peristaltismo; - Contração da bexiga; - Redução da FC; - Constrição pupilar EPITÁLAMO: FISIOLOGIA • Porção endócrina: Corpo pineal • Porção não endócrina: - Núcleo das habênulas; - Estrias medulares; - Comissura Posterior* - Sistema límbico – Emoções. EPITÁLAMO: FISIOLOGIA • Glândula pineal: sofre influência da luz; • MELATONINA Ação estimuladora das gônadas 18/02/2016 10 SUBTÁLAMO: FISIOLOGIA • Função motora extrapiramidal; • Lesão do núcleo subtalâmico Hemibalismo • Bastante próxima ao mesencéfalo subjacente • Sobreposição de estruturas mesencefálicas: núcleo rubro, subistância nigra e formação reticular. (ZONA INCERTA) HIPOTÁLAMO: inferior e anterior; é o centro de controle do SNA, faz parte do sistema límbico; possui a hipófise. Controle da atividade visceral – homeostase do meio interno DIENCÉFALO SUBTÁLAMO: área de transição entre o mesencéfalo e o diencéfalo (possui núcleos motores). Controle da atividade motora subconsciente. EPITÁLAMO: superior e posterior; produz melatonina (ritmo circadiano), sofre influência da luz; inibe a maturação das gônadas. TÁLAMO: superior e anterior; duas massas ovóides de substância cinzenta; motricidade, comportamento emocional, sensibilidade (visual, auditivo, medular) DIENCEFÁLO TÁLAMO Núcleos funcionalmente distintos Transmissão cerebral - Sensorial - Motora - Sistema Límbico HIPOTÁLAMO Muitos núcleos funcionalmente distintos Coordenação das funções autonômicas e neuroendócrinas Expressões das emoções EPITÁLAMO Integra funções olfativas TRONCO CEREBRAL • Porção basilar do osso occiptal; • Entre o diencéfalo e a medula; • Anterior ao cerebelo; – pedúnculo cerebelar inferior (bulbo ao cerebelo), – pedúnculo cerebelar médio (ponte ao cerebelo), – pedúnculo cerebelar superior (mesencéfalo ao cerebelo). Bulbo, Ponte e Mesencéfalo 18/02/2016 11 TRONCO ENCEFÁLICO • Corpos de neurônios Núcleos Recebem/emitem fibras constituintes dos pares de nervos cranianos. • Fibras nervosas Tratos e fascículos 18/02/2016 12 MESENCÉFALO • Limites e divisões: • Localizado entre o diencéfalo e a ponte; • Teto: parte dorsal ao aqueduto cerebral; • Ventralmente: 02 pedúnculos cerebraisMESENCÉFALO • Fibras conectam o córtex a regições subcorticais; • Pedúnculo cerebral; • Importante para o movimento ocular, reflexos auditivos e visuais. • Formação reticular – Despertar e sono, controle postural subconsciente, pressão arterial, respiração e modulação da dor. SUBSTÂNCIA NIGRA 18/02/2016 13 MESENCÉFALO • Vista dorsal: - 4 eminências arredondadas: Lâmina quadrigemea – Colículos - São separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. • Corpos geniculados; • Inferiormente Nervo troclear; • Corpo da glândula pineal. MESENCÉFALO • Pedúnculos cerebrais Da borda superior da ponte e divergem para penetrar no cérebro. • Fossa interpeduncular Limitada pelos pedúnculos; • Corpos mamilares; • Substância perfurada posterior; • Nervo óculo-motor (sulco medial do pedúnculo) 18/02/2016 14 • Situada entre o mesencéfalo e o bulbo; repousa sobre a parte basilar do osso occiptal e o dorso da sela túrsica do esfenóide. • Formada por fibras nervosas dispostas de forma transversa; • Contém grande quantidade de neurônios que retransmite informações dos hemisférios cerebrais para o cerebelo garantindo a coordenação dos movimentos pretendidos e reais; • Participa da regulação da respiração; PONTE PONTE PONTE • Estriações transversas Convergem para o lado; • Pedúnculo cerebelar médio – Braço da ponte (V par – trigêmeo); • Sulco da artéria basilar. 18/02/2016 15 BULBO • Limites: Superior Sulco bulbo-pontino • Inferior 1º nervo cervical • Pirâmides – Elevações anteriores; formadas por fibras descendentes (motricidade voluntária); • Decussação Piramidal; • Olivas – Face lateral (motricidade involutária) • Núcleos motores de nervos cranianos e centros autônomos que controlam o coração, a respiração, pressão sanguínea, reflexo da tosse, da deglutição e do vômito. BULBO – Medula Oblonga BULBO BULBO • Fissura mediana anterior Termina cranialmente em uma depressão (forame cego); • Pirâmide Feixe nervoso descendente que liga as áreas motoras do cérebro aos neunrônios motores da medula (trato córtico-espinhal ou piramidal) • Decussação piramidal: Parte caudal do bulbo, as fibras do trato se cruzam. • Sulco lateral anterior Nervo hipoglosso XII. 18/02/2016 16 BULBO • Sulco lateral-posterior; - N. glossofaríngeo (IX) - N. Vago (X) - N. acessório (XI) • Sulco bulbo-pontino - N. abducente (VI) - N. facial (VII) - N. vestíbulo-coclear (VIII) • Olivas – subst. Cinzenta BULBO BULBO • Sulco mediano – IV ventrículo/medula; • Sulco mediano posterior; • Área posterior do Bulbo: - Fascículo grácil; - Fascículo cuneiforme; - Sulco intermédio posterior – Divide os fascículos. BULBO • Os fascículos grácil e cuneiforme são formados por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula e terminam em duas massas cinzentas. - Núcleo grácil e cuneiforme - Tubérculos grácil e cuneiforme. 18/02/2016 17 BULBO BULBO • Vista posterior: IV Ventrículo • Assoalho: - Pedúnculos cerebelares superiores - Sulco mediano - Sulco limitante - Fóvea superior BULBO • O sulco limitante separa os núcleos motores mediais dos laterais. • Fóvea superior: depressão lateral ao sulco limitante • Fóvea inferior: depressão lateral ao sulco limitante; • Colículo facial: n. facial, medial a fóvea superior. BULBO • Trígono do n. hipoglosso (parte caudal da eminência medial); • Trígono do vago (lateral ao hipoglosso e caudalmente a fóvea inferior); • Locus cerúleus (área do sono) – estende-se da fóvea superior em direção ao aqueduto cerebral. 18/02/2016 18 BULBO BULBO • Teto do IV ventrículo • Cranial: véu medular superior – subst. Branca; • Caudal - Nódulo do cerebelo; - Véu medular inferior; - Tela corióide do IV ventrículo; - Obex. BULBO • Os plexos corióides produzem o líquido céfalo- raquidiano espaço subaracnóideo. • Através das aberturas: - Laterais ou forames de Luschka - Abertura mediana do IV ventrículo ou forame de Magendie.
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