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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR UCSAL
	CURSO DE GRADUAÇÃO DE DIREITO 
CONTEÚDO
FREQUÊNCIA NAS AULAS
METODOLOGIA DE AULA
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
AVALIAÇÃO DO CURSO.
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INDICAÇÕES
Delgado, Mauricio Godinho - Direito Coletivo do Trabalho - 3ª Ed. - São Paulo : LTr 2008.
Martinez, Luciano, Curso de Direito do Trabalho : relações individuais, coletivas e sindicais do trabalho - São Paulo : Saraiva, 2010.
Nascimento, Amauri Mascaro – Compêndio de Direito Sindical – 6ª Ed.- São Paulo : LTr, 2009.
Filho, José Claudio Monteiro de Brito – Direito Sindical – São Paulo – Ed: LTr
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Email do grupo: 
direitotrabalhodois@outlook.com
Senha : ucsal2016
Atenção: Lembrem-se que esses slides em power point não substituem o professor e não dispensam as anotações em sala e é uma ferramenta apenas para facilitar as aulas e o acompanhamento do aluno e de nenhuma forma a prova será adiada a data em virtude do não acesso aos slides pelo aluno.
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DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Maurício Godinho Delgado tem como conceito: “Complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros grupos jurídicos normativamente especificados, considerada sua atuação coletiva realizada autonomamente ou através das respectivas entidades sindicais.”
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Conflitos, Controvérsias e Díssidios 
Alguns autores se referem, indistintamente, a conflitos, controvérsias e dissídios coletivos. Mais técnico, MAGANO prefere distinguir: conflito tem sentido amplo de contraste de interesses; controvérsia é o conflito em via de solução; e dissídio o conflito levado a juízo. Assim, a greve seria: um conflito, se analisada em si mesma; uma controvérsia, se levada à arbitragem; um dissídio, se submetida a julgamento.
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CONFLITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
CONTRATO DE TRABALHO INDIVIDUAL X MATÉRIA DE ORDEM GERAL
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ECONÔMICOS OU JURÍDICOS
 NOVAS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
 X 
DIVERGÊNCIA NA INTERPRETAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
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FORMAS DE COMPOSIÇÃO
AUTODEFESA
X
AUTOCOMPOSIÇÃO
 X 
HETEROCOMPOSIÇÃO
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FÓRMULAS PARAETERÔNOMAS
A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO PARA ALGUNS SÃO TÉCNICAS IGUAIS JÁ PARA OUTROS APRESENTAM CARACTERÍSITICAS QUE PERMITEM DISTINGUI-LAS
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Segundo Martinez, as fórmulas paraeterônomas de solução dos conflitos coletivos
caracterizam-se pela intervenção de um terceiro imparcial que, por força de sua assistência e de sua função catalisadora, insere-se no conflito apenas para acelerar a concórdia dos litigantes. Em meio a esses processos de autocomposição assistida ou autocomposição mediada, surgem os conceitos de conciliação e de mediação. 
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Conciliação
A conciliação é o método de solução de conflitos por via paraeterônoma por meio da qual o terceiro imparcial, mediante inserção superficial, tenta aproximar os litigantes envolvidos em conflitos mais restritos, ou seja, de vínculo único, por exemplo, aqueles que ocorrem nas relações individuais de emprego. 
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CONCILIAÇÃO
É Judicial(Em qualquer fase do processo)e Extrajudicial (Comissões de Conciliação Prévia).
Transação ou renúncia?
Observar o princípio da Irrenunciabilidade.
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Sobre o tema, Sussekind:
“(...) as transações ocorridas na Justiça do Trabalho, sob a forma de conciliação, são consideradas sempre válidas, eis que operadas sob a vigilância e a tutela da própria Magistratura especializada. O ajuizamento do dissídio individual revela a configuração, não só da “res dubia”, mas também da “res litigiosa”, sendo legítima a composição das partes mediante recíproca transação de questionados direitos. Aliás, o parágrafo único do art. 831 da CLT prescreve que ‘nos casos de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível’, o que significa que somente poderá ser anulada por meio de ação rescisória.”
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A “res dúbia deve ser entendida subjetivamente
Assim, há que as partes terem incerteza, dúvida, quanto à relação jurídica: Tício entende que a obrigação deve ser cumprida na forma tal e Caio entende que a mesma obrigação deve ser cumprida na forma qual; se Tício tiver certeza quanto ao cumprimento da obrigação, não haverá “res dubia”, caracterizando a má-fé ao transacionar; e havendo má-fé, a transação é nula. A expressão “concessões mútuas” significa cada um dar, reter ou prometer alguma coisa, sofrendo um sacrifício, imprimindo ao contrato de transação o caráter bilateral, sinalagmático, distinguindo-o da doação, da renúncia e de outros institutos. Notório, pois, que se não devem confundir a renúncia com transação: renuncia-se unilateralmente acerca de direitos certos; transaciona-se bilateralmente, fazendo-se concessões mútuas, acerca de direitos incertos. Note-se: nesta última só um interessado fizer concessões, implicará em renúncia ou reconhecimento de direito do outro, e não transação. 
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Assim, para Iara Pacheco havendo rescisão contratual: 
“o empregador deve, efetivamente, pagar ao empregado todas as verbas decorrentes da rescisão contratual, bem como satisfazer direitos até então adquiridos como saldo salarial e férias vencidas. Sendo verbas decorrentes da lei, nesse momento devem ser integralmente pagas, motivo pelo qual o legislador tomou inúmeras cautelas, consoante preceitos contidos no art. 477 da CLT. Somente com relação aos direitos controvertidos, tais como horas extras, diferenças salariais e outras, e, inclusive, com relação a eventuais diferenças referentes a verbas quitadas, é que poderá ocorrer transação em momento posterior.”
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Mediação
é o método de solução de conflitos por via paraeterônoma por meio da qual o terceiro imparcial, mediante inserção profunda, tenta aproximar os litigantes envolvidos em conflitos mais amplos, ou seja, aqueles que ocorrem nas relações coletivas de trabalho. 
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MEDIAÇÃO (Lei 10.192/2001)
ART.616 – Ministério do Trabalho e Emprego como mediador;
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Art. 11. Frustrada a negociação entre as partes, promovida diretamente ou através de mediador, poderá ser ajuizada a ação de dissídio coletivo. § 1o O mediador será designado de comum acordo pelas partes ou, a pedido destas, pelo MTE, na forma da regulamentação de que trata o § 5o deste artigo. § 2o A parte que se considerar sem as condições adequadas para, em situação de equilíbrio, participar da negociação direta, poderá, desde logo, solicitar ao MTE a designação de mediador, que convocará a outra parte. § 3o O mediador designado terá prazo de até trinta dias para a conclusão do processo de negociação, salvo acordo expresso com as partes interessadas.§4o Não alcançado o entendimento entre as partes, ou recusando-se qualquer delas à mediação, lavrar-se-á ata contendo as causas motivadoras do conflito e as reivindicações de natureza econômica, documento que instruirá a representação para o ajuizamento do dissídio coletivo. § 5o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. 
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A atuação do MPT
Como meio extrajudicial de composição de conflitos, a natureza jurídica da técnica, ou da atividade desenvolvida pelos TACs pode, segundo escólio de Lutiana Nacur Lorentz, “ter a forma de autocomposição (quando o Ministério Público do Trabalho é parte), ou de mediação (quando o Ministério Público é um terceiro entre as partes), ou de arbitragem (também no caso do Ministério Público ser um terceiro entre as partes).
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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
- A GREVE PARA ALGUNS É FORMA DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E PARA OUTROS MEIO DE PRESSÃO QUE PODE CONDUZIR A UMA FORMA DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS.
- Autodefesa : quando as partes usam das próprias força para atingir um objetivo. É a defesa por si só. É o exercício das próprias razões. Usa-se da força para que a outra parte venha a aderir à sua vontade. É a força mais primitiva. Exemplo : Greve e locaute ( inverso, é a grave de empresas, estas fecham as suas portas ). Locaute : é proibido pela lei brasileira.
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As fórmulas heterônomas de solução dos conflitos
coletivos 
caracterizam-se pela intervenção de um terceiro imparcial que se insere na contenda para decidir o conflito em lugar dos litigantes. Em meio a esses processos de solução por via heterônoma, surgem os conceitos de arbitragem e de jurisdição.
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ARBITRAGEM
NO BRASIL, É FACULTATIVA. LEI 9.307/96. CF, ART.114, §1º E 2º. O conflito ou litígio será decidido por um árbitro, ou vários árbitros, sempre em número ímpar escolhido pelas partes. Deverá ser independente e imparcial, isto é, não pode ter interesse no resultado da demanda e não pode estar vinculado a nenhum dos litigantes.
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ARBITRAGEM EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS
          
“Nos conflitos individuais haveria a impossibilidade da arbitragem diante da irrenunciabilidade dos direitos rabalhistas. Apenas alguns direitos trabalhistas poderiam ser renunciados como o aviso prévio concedido pelo empregador quando o empregado tiver outro emprego (Enunciado 276 do TST). O aviso prévio dado pelo empregado pode ser dispensado pelo empregador, mas outros direitos não. Seria necessária lei determinando a possibilidade da utilização da arbitragem para solucionar conflitos individuais do trabalho, de maneira que não se aplicasse o artigo 1º da Lei nº 9.307.” Sergio Pinto Martins
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PODER NORMATIVO
Podemos definir o poder normativo da Justiça do Trabalho como a competência dos Tribunais do Trabalho para estabelecer normas e condições, por sentença, em dissídios coletivos, visando à sua solução, determinando novos paradigmas para os conflitos que se travam na esfera trabalhista.
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Art.114 CF, “comum acordo” exceto em greve.
“Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.”
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Rubens Fernando Clamer dos Santos Júnior
O requisito do “comum acordo” para o ajuizamento do dissídio coletivo acarreta um obstáculo praticamente intransponível, em regra geral, pois não é razoável e nem mesmo lógico de se pensar que as partes em litígio venham a concordar neste aspecto, com o ajuizamento conjunto da demanda
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Ementa:
“Dissídio coletivo de natureza econômica. Artigo 114, p. 2º, da CF.l Comum acordo não significa necessariamente, petição conjunta. Interpretação história. Aplicação do princípio da inafastabilidade da jurisdição. Precedente desta C. SDC. Dissídio que é conhecido e julgado procedente em parte” (TRT 2ª Região - DCE 17.11.2005 Rel. Carlos Francisco Berardo) 
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PODER NORMATIVO
Podemos definir o poder normativo da Justiça do Trabalho como a competência dos Tribunais do Trabalho para estabelecer normas e condições, por sentença, em dissídios coletivos, visando à sua solução, determinando novos paradigmas para os conflitos que se travam na esfera trabalhista.
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LIMITES DO PODER NORMATIVO
“Segundo a qual a Justiça do Trabalho, ao decidir o conflito, respeitará as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente” (RODC 53/2004).
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ENFIM:
“Mesmo com toda esta gama de métodos alternativos de composição de conflitos, o Estado não pode se furtar da proteção do trabalhador e muito menos sob embuste da celeridade de solução de conflitos negar e/ou dificultar o acesso à justiça, devendo sim implementar reformas no judiciário trabalhista, com alterações processuais, mais celeridade aos processos, maior qualificação dos magistrados, propiciando condições humanas e materiais para o melhor funcionamento da justiça.”
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Mauro Shiavi. Artigo. 
ASPECTOS POLÊMICOS DO PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO E DO DISSÍDIO COLETIVO “DE COMUM ACORDO” 
Atividade complementar. Questionário. 
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Responder as perguntas com base no artigo. 
1. DEFINA O QUE É INTERESSE COLETIVO. 2.QUAIS SÃO AS FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS COLETIVOS E SUA DIVISÃO? 3. DE FORMA RESUMIDA, EXPLIQUE OS INSTITUTOS DA QUESTÃO ANTERIOR. 4. O QUE SE ENTENDE POR PODER NORMATIVO. ELENQUE ARGUMENTOS FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS DO MESMO. 5. QUAL A MELHOR DEFINIÇÃO NA SUA OPINIÃO PARA COMUM ACORDO? Por que? 6. QUAIS OS LIMITES DO PODER NORMATIVO?      
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CRIAÇÃO E REGISTRO DO SINDICATO
O art.8º, I da CF/88 proíbe a exigência de autorização estatal para a fundação de sindicato; é vedada a interferência, seja estatal ou patronal, na organização do sindicato. Por outro lado, exige registro do sindicato no órgão competente, Ministério do Trabalho.
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Enquanto a CLT:
Art. 519 - A investidura sindical será conferida sempre à associação profissional mais representativa, a juízo do Ministro do Trabalho, constituindo elementos para essa apreciação, entre outros: a) o número de associados; b) os serviços sociais fundados e mantidos; c) o valor do patrimônio. 
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CATEGORIA ECONÔMICA, PROFISSIONAL E
DIFERENCIADA
 
O enquadramento sindical no Brasil é definido pela CLT, dividindo-se em categoria profissional (empregados) e categoria econômica (empregadores), cuja inserção independente, portanto, do desejo do empregador ou opção do empregado em participar dessa ou daquela categoria. (ART.511, §2º e 3º da CLT) 
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AS REGRAS SOBRE SINDICALIZAÇÃO
No Brasil, a regra geral é a sindicalização vertical por atividade, formando-se as categoria econômicas e profissionais de acordo com o ramo de atividade onde estão inseridos os empregadores, sendo considerado exceção a sindicalização por profissão (horizontal), quando ocorre a formação da categoria diferenciada e inexistente a sindicalização por empresa (EUA). 
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CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA
Art. 511, par. 3º , da CLT 
“É a que tem regulamentação específica do trabalho diferente da dos demais empregados da mesma empresa, o que lhe faculta convenções e acordos coletivos próprios, diferentes dos que possam corresponder à atividade preponderante do empregador, que é regra geral” (Valentim Carrion)
Exemplos: motoristas rodoviários, cabineiros de elevadores, secretárias, enfermeiros, professores, parteiras, publicitários, manequins e modelos, advogados, etc.
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O "Quadro das Atividades e Profissões " - Arts. 570 e 577, Anexo I, da CLT 
Com a efetivação da Liberdade Sindical (ARTIGO 8º, I, CF de 1988), restou deferido aos trabalhadores e empresas que determinassem sua própria representatividade, tendo-se verificado um grande crescimento no número de instituições sindicais no Brasil, antes reprimidas pela não previsão no quadro de atividades e profissões.
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CLT 
Art. 570. Os sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais específicas, na conformidade da discriminação do quadro das atividades e profissões a que se refere o artigo 577, ou segundo as subdivisões que, sob proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o artigo 576, forem criadas pelo Ministro do Trabalho. 
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NASCIMENTO, AMAURI MASCARO - COMPÊNDIO DE DIREITO SINDICAL – LTR EDITORA, 2ª EDIÇÃO, ANO 2002, PÁG. 177
Amauri Mascaro Nascimento, que assim se pronunciou: "Houve modificações na forma da criação e desdobramento de categorias e sindicatos. O enquadramento sindical não corresponde mais à realidade. Inúmeras são as categorias novas, bem como os respectivos sindicatos, não constantes do quadro oficial de categorias do Ministério do Trabalho e Emprego". 
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SINDICATO, FEDERAÇÃO, CONFEDERAÇÃO E CENTRAIS SINDICAIS
A Constituição Federal de 1988 preservou o Sistema Confederativo, advindo desde 1930, mantendo sua estrutura básica, com a permissão legal da criação de entidades, cujas formas são fixadas em lei, e que são três: sindicatos, federações e confederações, hierarquicamente dispostas.
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Associações de grau superior
Art. 533 - Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos desta Lei. Art.
534 - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. 
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Confederações 
Art. 535 - As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da República. § 1º - As confederações formadas por federações de Sindicatos de empregadores denominar-se-ão: Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional do Comércio, Confederação Nacional de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional de Transportes Terrestres, Confederação Nacional de Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional das Empresas de Crédito e Confederação Nacional de Educação e Cultura
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E as Centrais Sindicais? Lei. 11.648/2008
Art. 1o  A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas:
I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas; e
II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
Parágrafo único.  Considera-se central sindical, para os efeitos do disposto nesta Lei, a entidade associativa de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores.  
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Art. 2o  Para o exercício das atribuições e prerrogativas a que se refere o inciso II do caput do art. 1o desta Lei, a central sindical deverá cumprir os seguintes requisitos: 
I - filiação de, no mínimo, 100 (cem) sindicatos distribuídos nas 5 (cinco) regiões do País; 
II - filiação em pelo menos 3 (três) regiões do País de, no mínimo, 20 (vinte) sindicatos em cada uma; 
III - filiação de sindicatos em, no mínimo, 5 (cinco) setores de atividade econômica; e
IV - filiação de sindicatos que representem, no mínimo, 7% (sete por cento) do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional. 
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REFORMA SINDICAL
Até então, as Centrais não foram reconhecidas como entidade de natureza sindical, sem desfrutar, assim, das prerrogativas de negociação coletiva e greve;
O STF decidiu que as Centrais não tem legitimidade para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade (art.103, IX da CF);
E o art.589, II, b, da CLT, distribuição do equivalente a 10% da arrecadação da contribuição sindical para as centrais é objeto da ADIN nº4.067/7. 
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Supremo Tribunal Federal quando dos julgamentos da ADI n° 1969/DF[8] e da ADI n° 1442/DF
o citado inciso II do art. 8° da Constituição estabelece o princípio da unicidade sindical em qualquer grau, ou seja, no plano dos sindicatos, das federações e das confederações. Representa, assim, uma limitação à liberdade de organização de confederações’ (Ac. do Pleno, de 03/05/89, no MS n° 20.829-5, rel. Célio Borja, ementa in DJ de 223/06/89).
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FUNÇÕES DOS SINDICATOS
a negocial, caracteriza-se pelo poder conferido aos sindicatos para ajustar acordos e convenções coletivas de trabalho; 
a assistencial, é a contribuição conferida pela lei ou pelos estatutos aos sindicatos para prestar serviços aos seus representados como o jurídico;
De representação, exercendo substituição processual, caso em que agirá em nome próprio em defesa de direito alheio, ou representante processual, caso em que agirá em nome do representado e na defesa do interesse deste.(art.8º, III)
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FUNÇÕES DOS SINDICATOS VEDADAS
ATIVIDADES POLÍTICAS (ARTS.511 E 521, d)
ATIVIDADE ECONÔMICA (ART.564)
TAIS PRECEITOS CELETISTAS VEDATÓRIOS DE ATIVIDADES SINDICAIS ECONÔMICAS E POLÍTICAS FORAM RECEPCIONADAS PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988?
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Enfim, o sindicato é
uma associação de direito privado, criado por decisão de seus membros com o objetivo de representar, promover e defender, de forma permanente, os direitos e interesses da categoria profissional ou econômica representada num dado espaço territorial que deve abranger, no mínimo, um município. A defesa dos direitos dos representados pode ocorrer tanto na esfera administrativa como na judicial. Há possibilidade de filiação de aposentados que poderão votar e serem votados para composição da direção de entidade sindical, de acordo com o art. 8º, VII da CF de 1988. Os servidores públicos possuem direito à livre associação sindical, nos termos do art. 37, VI da Constituição. Aos militares é vedada a sindicalização, conforme o art. 142, § 3º, IV da Constituição.

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