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Psicopatologia das Funcoes de Sintese

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Universidade Católica de Moçambique
Introdução a Psicopatologia Funções de Síntese
Psicologia Clínica e Assistência Social
Vasco Francisco Japissane Cumbe
(MD, Médico Psiquiatra, Msc)
 Contacto: 00258844206301, vcumbe@gmail.com
18 de Fevereiro de 2016
1.0 - Introdução a Psicopatologia
Psicologia: é o estudo científico dos processos mentais (sensação, emoção, pensamento), comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e social.
Psiquiatria: é uma especialidade médica clinica com objetivo de prevenir, diagnosticar, tratar doenças mentais assim como dar assistência de reabilitação.
Psicopatologia: ciência normativa que estuda, classifica, investiga os fenómenos patológicos da mente humana (psicologia do patológico) ou estudo sistemático do comportamento, da cognição e da experiência anormais do ser humano (Isaías Paim, 2012)
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1.0 - Introdução a Psicopatologia
Divisão da Psicopatologia
Explicativa 
Psicodinâmica
Comportamental
Descritiva
Observação
Fenomenologia 
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1.1 - Psicopatologia Descritiva
A psicopatologia descritiva evita explicações teóricas para os eventos psicológicos.
Descreve e categoriza a experiência anormal como relatada pelo paciente e observada no seu comportamento.
A psicopatologia descritiva inclui aspectos:
Subjectivos: fenomenologia (descrição precisa do sentimento interno sem enfeitar).
Objectivos: descrição do comportamento observável.
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1.1 - Psicopatologia Descritiva
A Psicopatologia Descritiva constitui uma ferramenta exclusiva do Psiquiatra, podendo ser comparada à Anamnese e ao Exame Médico, ferramentas exclusivas do profissional médico não psiquiatra. 
O psiquiatra acrescenta a essas ferramentas gerais da prática médica geral, de anamnese e exame, os conhecimentos únicos adicionais da psicopatologia descritiva.
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1.2 - Saúde e Doença 
Saúde como um estado de completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade (OMS, 1964).
Doença como todas aquelas condições que são tratadas pelo médico (Kraupl, 1980 cit. in Sims, 2001).
Saúde Mental: estado de bem estar biopsicossocial, no qual o individuo é capaz de exploras as suas capacidades, fazer face ao stress da vida, trabalhar de forma produtiva e contribuir na comunidade em que se encontra inserido.
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1.3 - Normal e Anormal
Normal é um conceito usado em quatro sentidos na língua inglesa:
Norma de Valor (ideal como conceito de normalidade),
norma Estatística (o normal é aquele que está dentro da média),
Norma Individual (nível consistente de funcionamento de um indivíduo ao longo do tempo).
Norma Tipológica (anormalidade tipológica descreve situação em que uma condição é considerada normal em todos os 3 significados e contudo representa anormalidade (ex: obesidade entre jovens moçambicanos, consumo de drogas na juventude).
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1.4 - Sinal e Sintoma
Medicina geral distingue sintoma (subjetivo) e sinal (objetivo).
Distinção não feita com os fenómenos psíquicos.
Fenómeno mental anormal geralmente designado sintoma.
Os sintomas quando agregados podem constituir sinal de qualquer diagnóstico.
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2.0 - Classificação das Funções Psíquicas
Esfera Cognitiva:
Funções de Síntese (Integração): Consciência, Orientação, Memória, Atenção “COMA”.
Funções Cognitivas: Sensopercepção (Sensação e Percepção) e Pensamento.
Capacidade Intelectual.
Funções Afectivas: eutimia, hipotimia, euforia, ansiedade.
Conducta: implícita (abulia) e explícita (actividade motora).
Funções de Relação: consigo, com os demais e com as coisas.
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Fonte: Ricardo Gonzalez Menezes, 1988
2.1 - Psicopatologia das Funções de Síntese
Consciência: capacidade de o indivíduo perceber o que está ocorrendo dentro e fora de si.
Orientação: consciência da localização da pessoa no tempo e no espaço, e da realidade de si mesmo e da sua situação.
Memória: fenómeno fisiológico que consiste na aquisição, retenção e evocação de novos conhecimentos.
Atenção: consiste na focalização passiva ou activa da consciência sobre determinada experiência.
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2.1.1 - Psicopatologia da Consciência
a) Dimensões da Consciência:
Vigilância (Alerta) - Sonolência (Sono). Determinantes: Interesse, Ansiedade, Medo, Tédio.
Lucidez - Turvação:
Lucidez é demonstrada na clareza do pensamento sobre determinado assunto.
Turvação denota o estágio mais baixo do prejuízo da consciência.
Turvação da consciência cursa com o prejuízo das funções intelectuais: atenção, concentração, compreensão, julgamento lógico e comunicação.
Consciência do Eu:
Indivíduo desperto e com consciência clara, experiencia o eu de forma imediata.
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2.1.1b - Alterações da Consciência
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2.1.1 - Psicopatologia da Consciência
c) Valor Semiológico:
Prejuízo da consciência como alteração primária nas doenças orgânicas agudas (Malária, Meningite, TCE).
Importante na detecção da Perturbação Aguda no funcionamento cerebral e na avaliação da sua gravidade.
Estupor comum nas doenças psiquiátricas funcionais (Esquizofrenia, Psicoses Afectivas, Histeria).
Cursa com um risco agudo de morte na sua maioria.
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2.1.2 - Psicopatologia da Orientação
Orientação como um complexo de funções psíquicas em virtude das quais temos consciência, em cada momento de nossa vida, da situação real em que nos encontramos (Isaías Paim, 1993).
 Orientação como capacidade de um indivíduo estimar precisamente o tempo, espaço e a pessoa em seu ambiente corrente (Andrew Sims, 2001).
Autopsíquica: o paciente reconhece quem é.
Alopsíquica: o paciente reconhece o ambiente a sua volta.
Temporal: o paciente consegue dizer o dia, mês, ano em que está e o período do dia (manhã, tarde, noite).
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2.1.2 - Psicopatologia da Orientação
Desorientação para o tempo e a perda da apreensão intelectual geralmente ocorrem 1o numa doença progressiva.
Desorientação em relação ao lugar ocorre mais tarde e, em relação à pessoa, no fim.
Uma desorientação claramente definida é indicativa de uma síndrome cerebral orgânica aguda se associada a diminuição da consciência ou deterioração orgânica crónica.
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2.1.2 - Psicopatologia da Orientação
a) Desorientação Apática.
b) Dupla Orientação.
c) Desorientação Com Turvação da Consciência.
d) Desorientação Oligofrénica.
e) Desorientação Amnéstica
f) Desorientação Delirante
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2.1.2a - Desorientação Apática
Paciente está lúcido e percebe com clareza e nitidez o que se passa no mundo externo:
Há falta de interesse, inibição psíquica, insuficiente energia psíquica.
Paciente percebe o ambiente a volta mas não forma um juízo sobre a sua situação.
Comum: Esquizofrenia Crónica, Quadros Depressivos.
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2.1.2b - Dupla Orientação
Cursa com a permanência simultânea da orientação verdadeira ao lado da falsa.
O mundo real está sincrónico com o mundo psicótico.
Comum: Perturbação Esquizofrénica.
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2.1.2c - Desorientação C/Turvação da Consciência.
Cursa com os quadros que causam turvação da consciência.
Comum no Delirium:
Intoxicação alcoólica.
Intoxicação medicamentosa.
Alterações metabólicas (hipoglicémia).
Doenças físicas (malária, meningite).
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2.1.2d - Desorientação Oligofrénica.
A desorientação resulta da incapacidade de correlacionar o ambiente, as pessoas e o dia.
Comum: Debilidade Intelectual.
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2.1.2e - Desorientação Amnéstica.
A desorientação resulta da incapacidade do paciente em fixar os acontecimentos (memória).
Há alteração profunda da capacidade de: fixação, compreensão e raciocínio.
Comum: Quadros Demenciais, Demência Senil.
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2.1.2f - Desorientação Delirante.
Ocorre nos quadros com perturbação do juízo da realidade.
Há adulteração da situação no tempo e no espaço.
 Comum: Esquizofrenia, Mania, Depressão Psicótica.
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2.1.3 - Psicopatologia da Memória
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2.1.3 - Psicopatologia da Memória
a) Classificação das alterações da Memória:
Quantitativas:
Hipermnésia,
Hipomnésia,
Amnésia.
Qualitativas (Paramnésias):
Ilusões Mnésicas,
Alucinações Mnésicas,
Fabulações,
Fenómeno do já visto,
Criptomnésia,
Ecmnésia.
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2.1.3a1
- Alterações Quantitativas da Memória
Hipermnésia: se evocam lembranças causais com mais vivacidade ou se recordam particularidades que comummente não ocorrem.
Na realidade não há aumento da memória mas sim maior facilidade de evocação, limitada a períodos específicos ou experiência realizadas com afectos particularmente intensos.
Comum: estados não patológicos de morte iminente, transe de morte por afogamento.
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2.1.3a1 - Alterações Quantitativas da Memória
Hipomnésia: há diminuição do número de lembranças evocáveis na unidade de tempo.
Amnésia: cursa com desaparecimento completo da reprodução correspondente a um determinado período de vida do indivíduo.
Amnésia Anterógrada: é a amnésia que se refere aos factos ocorridos depois da causa determinante do distúrbio.
Amnésia Retrógrada: cursa com a perda de memória dos factos ocorridos antes de um traumatismo cerebral. Amnésia Psicogénica, há dificuldade de evocação como processo activo de defesa.
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2.1.3a1 - Alterações Quantitativas da Memória
Amnésia Retroanterógrada: é a amnésia que se refere aos factos ocorridos antes e depois da causa determinante do distúrbio (TCE, Demência Grave).
Amnésia Transitória: observada na convalescença de doenças infecciosas graves com incapacidade de fixar os acontecimentos recentes.
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2.1.3a2 - Alterações Qualitativas da Memória
Ilusões Mnêmicas: cursa com acréscimo de elementos falsos ao núcleo da imagem mnêmica, adquirindo assim uma lembrança fictícia:
Desempenha papel importante nas Perturbações Mentais.
Há falsos reconhecimentos, onde o paciente identifica o médico ou a enfermeira como uma pessoa da família, a quem atribuem um nome e falam dos seus problemas (Comum: Esquizofrenia).
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2.1.3a2 - Alterações Qualitativas da Memória
Fabulações: consiste no relato de factos que nunca aconteceram:
Invenção livre que se toma por acontecimentos vividos.
As fabulações preenchem um vazio da memória.
Podem ser mudadas (DD: Alucinações Mnêmicas, Delírio).
Comum: Alcoolismo com Síndrome de Korsakov (défice memória).
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2.1.3a2 - Alterações Qualitativas da Memória
Fenómeno do Já Visto “Deja Vux”: consiste no facto de o indivíduo ter a impressão de ter já experienciado a vivência actual (estados de fadiga, epilepsia do lobo temporal).
Criptomnésia: cursa com um falseamento da memória em virtude do qual as lembranças aparecem ao paciente como fatos novos:
Os senis podem contar uma história como nova quando a mesma foi relatada poucos minutos antes entre as mesmas pessoas.
Ecmnésia: cursa com uma revivência muito intensa ás vezes de breve duração, de lembranças anteriores que pareciam ter sido esquecidas (Hipnose, Histeria).
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2.1.3b - Valor Semiológico
A memória se apresenta alterada em todas as perturbações mentais.
Constitui um elemento mais importante para diagnóstico em algumas perturbações.
Síndrome de Korsakov,
Perturbações Mentais Orgânicas,
Debilidade Intelectual,
Epilepsia (amnésia lacunar limitada ao período das crises),
Esquizofrenia (falta de atenção e de interesse),
Mania (há exaltação da evocação ao menor estímulo sensorial)
Estados Depressivos (inibição das funções psíquicas) 
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2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Atenção
consiste na focalização passiva ou activa da consciência sobre determinada experiência ou estímulos.
Constitui um processo cognitivo através do qual o intelecto focaliza e seleciona estímulos e estabelecendo relacoes entre eles.
A todo momento recebemos vários estímulos das mais variadas fontes, mas apenas só atendemos a alguns deles, pois não seria possível e necessário responder a todos.
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Atenção Involuntária ou Passiva
A atenção espontânea é uma reacção automática do indivíduo aos estímulos. É o caso de a atenção ser determinada por características apelativas que acabam por atrair a atenção, sem que haja qualquer intencionalidade prévia (Cheniaux, 2005).
	Hipervigilância ou Distractibilidade: aumento da atenção passiva.
	Hipovigilância: diminuição da atenção passiva.
Atenção Voluntária ou Activa
De acordo com a abordagem fenomelógica, o sujeito como ser livre que é, escolhe de forma intencional, utilizando a atenção voluntária, os objectos que lhe são significativos, passando a ser o seu foco de atenção (Pio Abreu, 2002).
	Hipertenacidade: aumento da atenção activa.
	Hipotenacidade: diminuição da atenção activa.
2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Propriedades da Atenção:
Vigilância: capacidade de um individuo estar presente em um campo de estimulação durante muito tempo, no qual procura detectar aparecimento de um sinal (Atenção Passiva)
Hipervigilância (Distractibilidade), Hipovigilância
Tenacidade: capacidade de manter atenção em determinado objecto durante um certo período de tempo (Atenção Activa).
Hipertenacidade, Hipotenacidade
Prosexia: 
Normoprosexia, Aprosexia, Hipoprosexia, Hiperprosexia
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Atenção Involuntária ou Passiva
A atenção espontânea é uma reacção automática do indivíduo aos estímulos. É o caso de a atenção ser determinada por características apelativas que acabam por atrair a atenção, sem que haja qualquer intencionalidade prévia (Cheniaux, 2005).
	Hipervigilância ou Distractibilidade: aumento da atenção passiva.
	Hipovigilância: diminuição da atenção passiva.
Atenção Voluntária ou Activa
De acordo com a abordagem fenomelógica, o sujeito como ser livre que é, escolhe de forma intencional, utilizando a atenção voluntária, os objectos que lhe são significativos, passando a ser o seu foco de atenção (Pio Abreu, 2002).
	Hipertenacidade: aumento da atenção activa.
	Hipotenacidade: diminuição da atenção activa.
2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Atenção Involuntária (Passiva) – atenção espontânea é uma reacção automática do indivíduo aos estímulos. É o caso de a atenção ser determinada por características apelativas que acabam por atrair a atenção, sem que haja qualquer intencionalidade prévia (Cheniaux, 2005):
Hipervigilância (Distractibilidade): aumento da atenção passiva. Ex: PHDA ou TDAH, PTSD (Transtorno Pós Stress Traumático), Mania
Hipovigilância: diminuição da atenção passiva. Ex: Depressão.
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Atenção Involuntária ou Passiva
A atenção espontânea é uma reacção automática do indivíduo aos estímulos. É o caso de a atenção ser determinada por características apelativas que acabam por atrair a atenção, sem que haja qualquer intencionalidade prévia (Cheniaux, 2005).
	Hipervigilância ou Distractibilidade: aumento da atenção passiva.
	Hipovigilância: diminuição da atenção passiva.
Atenção Voluntária ou Activa
De acordo com a abordagem fenomelógica, o sujeito como ser livre que é, escolhe de forma intencional, utilizando a atenção voluntária, os objectos que lhe são significativos, passando a ser o seu foco de atenção (Pio Abreu, 2002).
	Hipertenacidade: aumento da atenção activa.
	Hipotenacidade: diminuição da atenção activa.
2.1.4 - Psicopatologia da Atenção 
Atenção Voluntária (Activa) – de acordo com a abordagem fenomelógica, o sujeito como ser livre que é, escolhe de forma intencional, utilizando a atenção voluntária, os objectos que lhe são significativos, passando a ser o seu foco de atenção (Pio Abreu, 2002).
Hipertenacidade: aumento da atenção activa. Ex: Depressão.
Hipotenacidade: diminuição da atenção activa. Ex: Mania.
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Atenção Involuntária ou Passiva
A atenção espontânea é uma reacção automática do indivíduo aos estímulos. É o caso de a atenção ser determinada por características apelativas que acabam por atrair a atenção, sem que haja qualquer intencionalidade prévia (Cheniaux, 2005).
	Hipervigilância ou Distractibilidade: aumento da atenção passiva.
	Hipovigilância: diminuição da atenção passiva.
Atenção Voluntária ou Activa
De acordo com a abordagem fenomelógica, o sujeito como ser livre que é, escolhe de forma intencional, utilizando a atenção voluntária, os objectos que lhe são significativos, passando a ser o seu foco de atenção (Pio Abreu, 2002).
	Hipertenacidade: aumento da atenção activa.
	Hipotenacidade: diminuição da atenção
activa.
2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Distração: descreve dois estados diferentes
Incapacidade quase completa de fixar a atenção. Ex: falta de tenacidade e a supervigilância observada do estudante que desvia a atenção dos seus deveres ao minimo ruido exterior (Distraibilidade ou Distractibilidade).
Como concentração muito forte em determinado assunto, que impede a apreensão de tudo aquilo que não se refere ao motivo particular de atenção. Ex: distração do sábio, estudioso.
Hiperprosexia
Cursa com um aumento quantitativo da atenção, caracterizada por uma superactividade da atenção espontânea.
Paciente atende simultaneamente as variadas impressões sensoriais (supervigilancia), sem fixar atenção a um determinado objecto apenas (subtenacidade).
Comum: Excitação Motora (Mania, Esquizofrenia), Drogas Psicoestimulantes (Anfetaminas, LSD). 
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2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Hipoprosexia: consiste no enfraquecimento acentuado da atenção.
Comum: Embriaguez Alcoólica Aguda, Perturbações Mentais Orgânicas, Estados Depressivos, Debilidade Intelectual. 
Aprosexia: cursa com ausência absoluta de atenção, (Comum: Debilidade Intelectual Grave).
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2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
Paraprosexia (Disprosexia): alteração qualitativa da atenção em que há desvio da atenção activa e passiva em sentidos contrários
Rigidez da Atenção (Hipertenacidade e Hipovigilância): concentração exclusiva durante um longo tempo num único estímulo ou vivência interna com incapacidade de desviar a atenção. EX: Depressão, Leitura Livro, Estudioso.
Labilidade da Atenção (Hipotenacidade e Hipervigilância): predomina a atenção espontânea e a pessoa é incapaz de manter atenção focalizada sobre um determinado objecto. Ex: Mania, PHDA, Ansiedade, Atraso Mental, Demência, Intoxicação Álcoolica/Cocaína.
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2.1.4 - Psicopatologia da Atenção
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AtençãoActiva
AtençãoPassiva
Mania
Hipotenacidade
Hipervigilância
Depressão
Hipertenacidade
Hipovigilância
2.1.5 - Etiologia das Alterações da Atenção
Incapacidade de focalizar a atenção pode dever - se:
Falta de Interesse (Depressão e Esquizofrenia)
Déficit Intelectual (Debilidade Intelectual e Demência).
Alterações da Consciência (Delirium, Turvação da Consciência).
Fadiga, 
Estados Tóxicos (Embriaguez Alcoólica).
Psicoses Tóxicas, Esquizofrenia, Depressão.
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2.1.4 - Valor Semiológico
Perturbações Afectivas (Mania e Depressão).
Perturbação Esquizofrénica (Afectividade e Vontade).
Epilepsia.
Perturbação Mental Sintomática/Orgânica.
Debilidade Intelectual.
Perturbação Neurótica.
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What the Soul is, is of no Concern for Us to know; What it is like, 
What its Manifestations are, is of Very Great Importance”
Juan Luis Vives (1538 in Sims, 2001)
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Bibliografia
Andrew Sims (2001). Sintomas da Mente: Introdução a Psicopatologia Descritiva. 2ª Edição. Artmed Editora. 
Isaías Paim (1993). Curso de Psicopatologia. 11ª Edição Revista e Ampliada. São Paulo: EPU. (7ª reimpressão, 2011)
Ricardo Gonzalez Menéndez (1988). Psiquiatria para Médicos Generales.
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