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1 Construção Civil IConstrução Civil IConstrução Civil IConstrução Civil I Execução de Alvenaria em Blocos Execução de Alvenaria em Blocos Execução de Alvenaria em Blocos Execução de Alvenaria em Blocos CerâmicosCerâmicosCerâmicosCerâmicos IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução EXIGÊNCIAS: Resistência mecânica, durabilidade, estanqueidade, isolamento térmico, isolamento acústico, resistência ao fogo. ALVENARIAS DE VEDAÇÃO não têm função estrutural, mas estão sujeitas à ação de cargas acidentais (deformações da estrutura de concreto, recalque de fundações, movimentações térmicas etc.). 2 Blocos cerâmicos para ALVENARIA DE Blocos cerâmicos para ALVENARIA DE Blocos cerâmicos para ALVENARIA DE Blocos cerâmicos para ALVENARIA DE VEDAÇÃOVEDAÇÃOVEDAÇÃOVEDAÇÃO Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra –––– NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005 •FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO DOSDOSDOSDOS LOTESLOTESLOTESLOTES:::: •O recebimento dos blocos deve obedecer às prescrições da ABNT NBR 15270-2 que prescreve 100.000 blocos ou fração. A NBR 15812-2 recomenda que para o controle da resistência à compressão, os lotes tenham no máximo 20.000 blocos ou o número de blocos necessário para a construção de dois pavimentos. Neste documento a inspeção geral (identificação e características visuais) será feita em todas as entregas e a inspeção por ensaios será feita a cada 20.000 blocos entregues. 3 Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra –––– NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005 •VERIFICAÇÃOVERIFICAÇÃOVERIFICAÇÃOVERIFICAÇÃO EEEE ENSAIOSENSAIOSENSAIOSENSAIOS:::: • O bloco cerâmico estrutural deve trazer, obrigatoriamente, gravado em uma das faces externas, a identificação do fabricante do bloco, em baixo relevo ou reentrância, com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. •Nessa inscrição deve constar: a) indicação da empresa; b) dimensões de fabricação em centímetros, na sequência largura (L), altura (H) e comprimento (C), na forma (LxHxC), podendo ser suprimida a inscrição da unidade de medida em centímetros; c) as letras EST (indicativo da sua condição estrutural) d) indicação de rastreabilidade; •Amostragem simples: 13 blocos por carga. Os blocos utilizados para a amostragem serão utilizados normalmente. Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra –––– NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005 •CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS VISUAISVISUAISVISUAISVISUAIS:::: •O bloco cerâmico estrutural não deve apresentar defeitos sistemáticos, tais como quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam seu emprego na função especificada. •As características visuais do bloco cerâmico estrutural face-a-vista devem atender aos critérios de avaliação da aparência, especificada em comum acordo entre fabricante e fornecedor, quando do contrato do fornecimento; •Amostragem dupla (quando necessário): 26 blocos por carga. Os blocos utilizados para a amostragem serão utilizados normalmente nas alvenarias. 4 Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra Recebimento de blocos cerâmicos em obra –––– NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005NBR 15270/2005 •CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICASGEOMÉTRICASGEOMÉTRICASGEOMÉTRICAS:::: •As características geométricas do bloco cerâmico estrutural são as seguintes: a) Medidas das faces – dimensões efetivas; b) Espessura dos septos e paredes externas dos blocos; c) Desvio em relação ao esquadro; d) Planeza das faces (flecha); e) Área bruta e área líquida; As determinações das características geométricas do bloco cerâmico estrutural devem seguir os métodos de ensaios conforme ABNT NBR 15270-3. •Amostragem: 13 corpos-de-prova a cada 20.000 blocos recebidos. 13 13 13 13 Recebimento de blocos cerâmicos em obraRecebimento de blocos cerâmicos em obraRecebimento de blocos cerâmicos em obraRecebimento de blocos cerâmicos em obra 5 Deposição de blocos cerâmicos em obraDeposição de blocos cerâmicos em obraDeposição de blocos cerâmicos em obraDeposição de blocos cerâmicos em obra Observações ImportantesObservações ImportantesObservações ImportantesObservações Importantes PRAZOS MÍNIMOS PARA DAR INÍCIO À EXECUÇÃO DAS ALVENARIAS: i) Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias; ii) Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15 dias; iii) Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior; iv) Realização de chapisco há, pelo menos, 3 dias. Justificativa: os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa das deformações da estrutura de concreto, minimizando seus efeitos sobre a alvenaria de vedação. 6 Observações ImportantesObservações ImportantesObservações ImportantesObservações Importantes MÉTODO EXECUTIVO – 1ª ETAPA – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 1. Limpeza da base (laje ou viga de concreto armado); 2. Lavagem (água) e escovação (escova de aço) da superfície de concreto; 3. Chapisco do concreto que ficará em contato com a alvenaria. O chapisco deve ser executado com 72 horas de antecedência. 7 MÉTODO EXECUTIVO – 2ª ETAPA – ALINHAMENTOS 4. Marcação do alinhamento; 5. Definição da galga (altura das fiadas da alvenaria). MÉTODO EXECUTIVO – 3ª ETAPA – AMARRAÇÃO 6. Fixação dos dispositivos de amarração da alvenaria aos pilares. 8 MÉTODO EXECUTIVO – 3ª ETAPA – AMARRAÇÃO 6. Fixação dos dispositivos de amarração da alvenaria. MÉTODO EXECUTIVO – 3ª ETAPA – AMARRAÇÃO 9 MÉTODO EXECUTIVO – 4ª ETAPA – MARCAÇÃO DAS ALVENARIAS A locação da alvenaria é feita com base na transferência de cota e dos eixos de referência para o andar onde serão realizados os serviços. MÉTODO EXECUTIVO – 4ª ETAPA – MARCAÇÃO DAS ALVENARIAS PLANO HORIZONTAL: O posicionamento das paredes é realizado primeiramente pelo seu eixo a partir do eixo de referência, e depois pelas faces a partir do eixo da parede. PLANO VERTICAL: Devem ser levadas em consideração as cotas das soleiras de portas de elevador e peitoris de janelas, sendo transferidas de pavimento a pavimento. 10 DETALHE DE AMARRAÇÃO DAS PAREDES MÉTODO EXECUTIVO – 5ª ETAPA – ELEVAÇÃO DAS ALVENARIAS • Toma como base a primeira fiada; • Começa a ser elevada a partir dos cantos (iniciar com½ tijolo); • Com os blocos dos cantos assentados, um fio de náilon é estendido entre eles para garantir a uniformidade da fiada; • Juntas de assentamento de 10mm; • Garantir amarração mínima de 10cm entre os blocos (evitar juntas a prumo - exigem o uso de armadura longitudinal situadas na argamassa de assentamento e distantes 60cm na vertical). 11 MÉTODO EXECUTIVO – 6ª ETAPA – VERGAS E CONTRA VERGAS • São pequenas vigas de concreto armado, utilizadas para absorver os esforços concentrados sobre e sob os vãos de janelas e portas, e redistribuí-los para as laterais dos vãos de modo a evitar o aparecimento de trincas e esforços sobre as esquadrias. MÉTODO EXECUTIVO – 7ª ETAPA – EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO • Ligação efetiva entre alvenaria e estrutura; • A alvenaria estará submetida a tensões elevadas e deve resistir a estas tensões; • SOLUÇÃO: encunhamento / argamassa expansiva 12 MÉTODO EXECUTIVO – 7ª ETAPA – ENCUNHAMENTO MÉTODO EXECUTIVO – 7ª ETAPA – EXECUÇÃO DO ENCUNHAMENTO 13 Passagem de tubulações e eletrodutosChumbamento de Esquadrias 14 MÉTODO EXECUTIVO - PAREDE FINALIZADA Alvenaria Executada?!? 15 Detalhes Construtivos - PEITORIS Detalhes Construtivos - PEITORIS � O peitoril é um detalhe que protege a fachada da ação da chuva e que precisa ser devidamente projetado. No entanto, em função desses elementos não estarem projetados ou executados devidamente, verifica-se a ocorrência não desejada da deposição de poeira e de manchas de umidade, com cultura de esporos de microorganismos nessas regiões. � Recomenda-se que o peitoril avance na lateral para dentro da alvenaria, ressalte do plano da fachada pelo menos 25 mm, e apresente um canal na face inferior para o descolamento da água, que é usualmente denominado pingadeira. O caimento do peitoril deve ser de 7%, no mínimo. � Recomenda-se, ainda, o emprego de um peitoril pré-moldado ou de pedras naturais, com textura lisa, apresentando baixa permeabilidade à água. � O avanço do peitoril para dentro da alvenaria evita que o fluxo de água se concentre nas laterais do peitoril, provocando o surgimento de manchas de umidade e de sujeira na fachada. 16 �As pingadeiras são saliências ou projeções da fachada e que podem ser feitas com argamassa, pedras decorativas ou material cerâmico. Servem para o deslocamento do fluxo de água sobre a fachada. �As pingadeiras de argamassa devem ser feitas após a conclusão do revestimento e estar associada a uma junta de trabalho. Devem avançar cerca de 40 mm do plano da fachada. �As pingadeiras de pedra ou cerâmica devem ser fixadas ao revestimento já concluído por uma argamassa colante aplicada sobre o revestimento e o tardos do componente cerâmico ou pedra. �Deve avançar no mínimo 20 mm da superfície de revestimento e estar associada a uma junta de trabalho. Na face superior da faixa é necessário o acabamento com argamassa com inclinação de 45°. Detalhes Construtivos - PINGADEIRAS Detalhes Construtivos - PINGADEIRAS
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