Buscar

Cap6 - Cimento Portland

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 154 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CIMENTO PORTLANDCAPÍTULO 6CIMENTO PORTLANDCAPÍTULO 6
CIMENTO PORTLANDCIMENTO PORTLAND
Arnaldo Forti Battagin
Associação Brasileira de Cimento Portland
11
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia
CIMENTO PORTLANDCIMENTO PORTLAND
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
2
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 2
INTRODUÇÃO
Conceituação de Cimento Portland
Cimento
palavra originária do Latim Caementum, 
que significa união
Aglomerante hidráulico constituído de clínquer , gesso eg q g
adições que em contato com a água tem a capacidade
de endurecer e adquirir resistência, conservando essa
propriedade mesmo submerso.
3
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 3
INTRODUÇÃO
Conceituação de Concreto simples
CIMENTOCIMENTO AREIA PEDRAÁGUAÁGUACIMENTOCIMENTO AREIA PEDRAÁGUAÁGUA
AGREGADO 
MIÚDOPASTAPASTA MIÚDO
ARGAMASSAARGAMASSA
AGREGADO 
GRAÚDO
4
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 4
CONCRETOCONCRETOOUTROSOUTROS
INTRODUÇÃO
Conceituação de Concreto armado eç
protendido
CIMENTO ÁGUA AREIA PEDRA
ARMADURA
DE 
AÇO
CABO
DE 
PROTENSÃOAÇO PROTENSÃO
CONCRETO SIMPLESCONCRETO SIMPLES
CONCRETO
ARMADO
CONCRETO
PROTENDIDO
ADITIVOS
ADIÇÕESADIÇÕES
FIBRAS
PIGMENTOS
5
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 5
CIMENTO PORTLAND Hi tó iCIMENTO PORTLAND:Histórico
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
6
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 6
HISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTOHISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTO
G RGregos e Romanos
• Pioneiros na utilização do cimento
Cimento
• Cal + Cinzas vulcânicasCal + Cinzas vulcânicas
Obras
• Panteão, Coliseu, Basílica de 
• Constantino
7
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 7
HISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTOHISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTO
Smeaton (1756)Smeaton (1756)
• Reconstrução do Farol de Eddystone 
(Inglaterra)
Conhecimento 2 partes de cal extinta +Conhecimento 2 partes de cal extinta +
da Época 1 parte de pozolana
Conhecimento 1 Cal impura + 1 pozolana
Aplicado
8
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 8
HISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTOHISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTO
18241824
Patente do Cimento Portland
Joseph Aspdinp p
CALCÁRIO + ARGILA 
(Calcinados)
Similar à rocha calcária de Portland / Inglaterra
9
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 9
HISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTO
A d d l i t t ló i i í i bá i d
HISTÓRICO MUNDIAL DO CIMENTO
Apesar do desenvolvimento tecnológico, o princípio básico de 
fabricação permaneceu o mesmo até os dias de hoje.
+ + calorcalor
10
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 10
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1890 1892 Ilh d Ti i i P ib
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1890-1892- Ilha do Tiriri- Paraiba
O primeiro a produzir cimento no Brasil foi o Engº Louis Nóbrega por um curto período de três meses em 1892. Os 
primeiros estudos datam de 1888.
11
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 11
Ruínas da fábrica de cimentoTeatro Santa Roza, João Pessoa
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1897 Ci t S t A t i
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1897- Cimento Santo Antonio
Em 1888 o comendador Antônio Proost Rodovalho 
decidiu instalar na Fazenda Santo Antônio, nas 
proximidades de São Roque uma fábrica deproximidades de São Roque uma fábrica de 
cimento, com capacidade para 25.000 t/ano, que 
entrou em operação em 1897. Sua iniciativa é 
considerada a primeira tentativa com certo 
sucesso de fabricação do cimento portland no 
País. A Usina Rodovalho operou de 1897 a 1904, 
quando foi arrematada pela A. R. Pereira & Cia até 
que em 1918 a Votorantim assumiu a produçãoque, em 1918, a Votorantim assumiu a produção. 
12
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 12Fonte: http://www.dcomercio.com.br/especiais/acsp110anos/ofuturo.htm
USINA RODOVALHO
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1912 1924
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1912 – 1924
• Primeira iniciativa estatal
• Cachoeiro do Itapemirim / ES
• Cimento Monte Líbano
• Capacidade : 8000 t/ano
• Primeiro forno rotativoPrimeiro forno rotativo
13
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 13
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1926
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
1926
1ª Produção efetiva de cimento brasileiro: 
Cia. Brasileira de Cimento Portland Perus
14
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 14
HISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTOHISTÓRICO BRASILEIRO DO CIMENTO
19261926
Consumo de 410 mil toneladas por ano
e 97% Importado
Em 1939 a produção foi de 697 mil 
toneladas, ganhando auto-suficiência
Elevador Lacerda e Cristo Redentor 
sendo constr ídos já com cimento
E t 1945 1955 ( ó 2ª )
sendo construídos já com cimento 
nacional
Entre 1945 e 1955 (após a 2ª guerra) o 
setor inaugurou 16 novas fábricas.
15
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 15
CIMENTO PORTLAND:
Panorama atual da indústriaPanorama atual da indústria
I t d ã• Introdução
• Histórico
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
16
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 16
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Fáb i B il
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Fábricas no Brasil 
• 79 unidades industriais
Capacidade nominal: 
• 78 milhões t
Produção 2010
59,2 milhões
toneladas
17
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 17
Fonte:SNIC
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
14 Grupos Cimenteiros
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
14 Grupos Cimenteiros
18
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 18
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Fabricantes domercado nacional em 2011
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Fabricantes do mercado nacional em 2011
Grupos Industriais Fábricas
1 Votorantim 24
2 João Santos 10
3 L f 93 Lafarge 9
4 Cimpor 8
5 Intercement 75 Intercement 7
6 Holcim 5
7 Itambé 1
8 Ciplan 1
9 Outros 14
TOTAL 79
19
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 19
TOTAL 79
Fonte:SNIC,2011
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Evolução da produção
M
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
60
M t
40
50
30
Década perdida
10
20
0
10
20101970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
20
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 20
1970 1975 980 1985 1990 995
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTOPANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
NORTE
Consumo per capita
(kg/hab/ano)
Norte 263
NORDESTENORDESTE
Nordeste 228
Centro‐Oeste 401
Sudeste 341
Sul 356
CENTROCENTRO--
OESTEOESTE
Brasil 310
10%
SUDESTESUDESTE 20%
SE
CO
NE
SULSUL 7%
46%
SE
S
N
21
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 21
Fonte: SNIC, 2009 17%
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Despacho de cimento em 2010
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
p
22
Livro Concreto: Ciência e TecnologiaEditor: Geraldo C. Isaia 22
Source:SNIC, 2011
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Despacho de cimento por tipo de transporte em 2010
PANORAMA BRASILEIRO DO CIMENTO
Despacho de cimento por tipo de transporte em 2010
23
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 23
Fonte:SNIC, 2011
PANORAMA MUNDIAL DO CIMENTO
10 Maiores produtores mundiais em 2009 (milhões t/ano)
Produção (Mt)
1657
País
Produção de 
cimento
China 1.657,1
India 190,0
USA 64,0
Japão 59,6
Turquia 52,2
190
64 68 59 6 52 2 52 48 8 47 7 46 9
Turquia 52,2
Coréia do Sul 52,2
Brasil 51,7
Irã 48 859,6 52,2 52 48,8 47,7 46,9 Irã 48,8
Vietnã 47,7
Egito 46,9
Produção
24
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 24
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10°
Produção 
mundial 3.033,0
Fonte: SNIC/CEMBUREAU
PANORAMAMUNDIAL DO CIMENTOPANORAMA MUNDIAL DO CIMENTO
10 Maiores consumidores mundiais de cimento10 Maiores consumidores mundiais de cimento
(emmilhões de toneladas)
País 2000 2004 2008 2009**País 2000 2004 2008 2009
1. China 591.3 961,9 1.375,7 1.540,8
2. India 99,5 126,8 181,0 200,9
3 USA 109 5 121 3 97 4 70 53. USA 109,5 121,3 97,4 70,5
4 BRASIL 39,7 35,8 1,6 51,9
5. Russia 31,1 44,0 59,1 43,3
6. Japão 72,3 58,0 51,4 44,3
7. Coréia do Sul 48,0 54,9 50,6 49,6
8. Irã 22,5 31,4 43,5 45,38. Irã 22,5 31,4 43,5 45,3
9. Espanha 38,4 48,0 42,7 28,6
10 Egito 21,4 26,4 37,8 47,6
Total m ndial 1 652 7 2 180 8 2 808 3 3 060 0
25
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 25(**)  dados estimados
Fontes:: Cembureau SNIC Canacem      Chaterjee,2011Jefferies International Limited
Total mundial 1.652,7 2.180,8 2.808,3 3.060,0
PANORAMAMUNDIAL
Apesar de grande consumidor mundial de cimento
PANORAMA MUNDIAL
Apesar de grande consumidor mundial de cimento
o consumo per capita é baixo quando comparado a outro países
PAÍSES CONSUMO     
(kg/habitante)
MÉDIA MUNDIAL 447
1 400
CONSUMO PER CAPITA
(kg/habitante)
2009
CHINA 1.218
ÍNDIA 160
ESTADOS UNIDOS 230
JAPÃO 347
CORÉIA DO SUL 994
800
1.000
1.200
1.400
CORÉIA DO SUL 994
ESPANHA 630
ITÁLIA 599
RÚSSIA 310
BRASIL 271 0
200
400
600
BRASIL 271
MÉXICO 338
IRÃ 656
TURQUIA 567
PORTUGAL 580
26
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 26
Fonte: SNIC/CEMBUREAU
CIMENTO PORTLAND: Fabricação
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
27
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 27
CIMENTO PORTLAND: FABRICAÇÃOCIMENTO PORTLAND: FABRICAÇÃO
28
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 28
CIMENTO PORTLAND FABRICAÇÃO
MATÉRIAS PRIMAS
CIMENTO PORTLAND: FABRICAÇÃO
MATÉRIAS-PRIMAS
• Para a produção de 1 tonelada de cimento (20 sacos), são 
utilizados, em média:
– 1.150 kg de calcário
– 300 kg de argila
– 14 kg de minério de ferrog
– 30 kg de gesso
29
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 29
CIMENTO PORTLAND FABRICAÇÃO
ENERGIA
CIMENTO PORTLAND:FABRICAÇÃO
ENERGIA
• São necessários ainda:
de 60 a 130 kg de combustível e
110 a 130 kWh de energia elétrica.
30
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 30
CIMENTO PORTLAND FABRICAÇÃO
ADIÇÕES
CIMENTO PORTLAND:FABRICAÇÃO
ADIÇÕES
• Conforme o tipo de cimento poderão ser acrescentados, 
no processo de moagem, materiais conhecidos por
Adi õAdições: 
Escórias, Pozolanas, Fíler Calcário
31
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 31
Escória Fíler Calcário Pozolana
CIMENTO PORTLAND: FABRICAÇÃO
ADIÇÕES
CIMENTO PORTLAND: FABRICAÇÃO
CP II-F ou CPV
FilerFiler
ClínquerClínquer
+ + CP II-E ou CP III
EscóriaEscória
Gesso
CP II-Z ou CPIV
32
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 32
CP I ou CP V PozolanaPozolana
CIMENTO PORTLAND: ESQUEMA DE FABRICAÇÃOQ Ç
A oferta dos diversos tipos de cimento varia em 
função do número de silos e da disponibilidade 
de matéria-prima, da característica do mercado 
33
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 33
regional... 
Em geral a fábrica oferece 2 a 3 tipos.
JAZIDA DE CALCÁRIO (SUBTERRÂNEA)
• Principal matéria-prima na fabricação do cimentoPrincipal matéria prima na fabricação do cimento
34
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 34
Fonte : Battagin, 2006
JAZIDA DE CALCÁRIO 
(CÉU ABERTO)(CÉU ABERTO)
• Principal matéria-prima na fabricação do cimento
35
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 35
Fonte : Battagin, 2006
EXTRAÇÃO DE CALCÁRIO
• O desmonte do calcário na jazida é feito com explosivosj p
36
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 36
Fonte : Battagin, 2006
TRANSPORTE
• O material resultante é transportado em caminhões “fora-de-estrada” até a 
instalação de britagem
37
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 37
Fonte : Battagin, 2006
CALCÁRIO ANTES DO BRITADORCALCÁRIO ANTES DO BRITADOR
38
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 38
Fonte : Battagin, 2006
BRITAGEM
• Na britagem, o calcário é reduzido a dimensões adequadas ao 
processamento industrial
39
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 39
Fonte : Battagin, 2006
MOAGEM DO CALCÁRIO
40
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 40Fonte : Battagin, 2006
SILOS DE HOMOGENEIZAÇÃOSILOS DE HOMOGENEIZAÇÃO
• A mistura de calcário com argila (farinha crua) é enviada aos g
silos de homogeneização
41
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 41
Fonte : Battagin, 2006
FORNO ROTATIVO
42
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 42
Fonte : Battagin, 2006
RESFRIADOR INDUSTRIALRESFRIADOR INDUSTRIAL
1450oC 80oC
Resfriador de grelhasResfriador de grelhas
Fonte : Battagin 2006
43
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 43
Fonte : Battagin, 2006
MOINHO DE CIMENTO
N fi l t i di õ ã• Na moagem final, o gesso e eventuais adições são
misturados ao clínquer, resultando o cimento
44
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 44
Fonte : Battagin, 2006
SILOS DE CIMENTO
• Silos de estocagem de cimentoSilos de estocagem de cimento
45
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 45
EXPEDIÇÃO
O d t é t d il d i t did• O produto é estocado nos silos de cimento e expedido em 
sacos ou a granel
46
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 46
Fonte : Battagin, 2006
O QUE ACONTECE NO INTERIOR 
DO FORNO ROTATIVO?
Uma série de reações que tranformam as matérias-
primas no clínquer Portland.
Trata-se do produto intermediário na fabricação do 
cimento Portlandcimento Portland
47
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 47
FORMAÇÃO DO CLÍNQUER
Clínquer Interior do forno
FORMAÇÃO DO CLÍNQUER
Clínquer 
48
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 48
REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO
CLÍNQUER PORTLAND
 20 100oC
CLÍNQUER PORTLAND
 20 - 100oC
 Perda de água livre
 500 - 600oC
 Desidroxilação dos argilominerais
T f ã d t t  Transformação do quartzo  em quartzo 
 700 - 900oC 700 900 C
 Descarbonatação dos carbonatos
 Primeiras reações em estado sólido com 
formação de aluminatos e ferroaluminatosformação de aluminatose ferroaluminatos 
cálcicos (C12A7 e C2[A,F])
 Primeiros cristais de belita (C2S)
F ã d i t b lit ti d t
49
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 49
 Formação de cristobalita a partir do quartzo
REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO
CLÍNQUER PORTLAND
 900 - 1200oC
CLÍNQUER PORTLAND
 900 - 1200oC
 Cristalização da belita
 Conversão do C12A7 e C2[A,F] em C3A e C4AF3
(ocorrem apenas reações em estado sólido)
 1250 - 1350oC 1250 - 1350 C
 Fusão dos constituintes da fase intersticial
(C3A e C4AF)
G ã d i i i t i d lit (C S) Geração dos primeiros cristais de alita (C3S) a partir dos cristais pré-existentes de belita (C2S) e CaO
 1350 - 1450oC
 Desenvolvimento dos cristais de alita (C3S)
50
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 50
Desenvolvimento dos cristais de alita (C3S) 
REAÇÕES DE FORMAÇÃO DO
CLÍNQUER PORTLANDCLÍNQUER PORTLAND
CO2

Cal livre
CaCO3
r
n
h
a
d
e
 
m
a
s
s
a
Belita
Alita
C
l
í
n
q
u
e
r
F
a
r
i
R
e
l
a
ç
ã
o
d
e ta
 quartzo  quartzo Líquido
CristobalitaMi i d il
C12A7
Minerais de argila
Fe2O3 H2O C2(A,F) C4AF
C3A Líquido

51
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 51
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Temperatura [º C]
BALANÇO TÉRMICO NA FABRICAÇÃOBALANÇO TÉRMICO NA FABRICAÇÃO
CalorCalor absorvidoabsorvido
(1030kcal/kg)(1030kcal/kg)
CalorCalor liberadoliberado
(610kcal/kg)(610kcal/kg)(1030kcal/kg)(1030kcal/kg) ( g)( g)
420kcal/kg420kcal/kgValor teórico
Via úmida
1400 kcal/kg
Via seca
750 kcal/kg
1400 kcal/kgValores práticos 
alcançados
52
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 52
750 kcal/kg
CIMENTO PORTLANDCIMENTO PORTLAND
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
53
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 53
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGANOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
Liberação de calorç
grãos de cimento adição de água
Formação de gelç g
Formação de agulhas de etringita e CSH
Fonte : Mehta &MonteiroCrescimento e entrelaçamentoEstado endurecido
54
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 54
Crescimento e entrelaçamento
dos cristais
Estado endurecido
Resistência mecânica
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGANOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
CIMENTO + ÁGUA DISSOLUÇÃO FASES HIDRATADASÇ
C-S-H
Entrelaçamento dos 
cristais
CH
cristais
C.A.S.H
(Etringita)
Resistência mecânica
Agregado E
Zona de transição Matriz de pasta de cimento
55
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 55
ç p
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGANOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
ã id d igrão anidro de cimento 
+
H2O 2
1
3 4
56
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 56
Dissolução e formação de novas fases hidratadas Fonte: acervo ABCP2
3 4
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
GESSO t t l d d
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
• GESSO atua como controlador de pega 
• C3A + H2O = PEGA RÁPIDA
• C3A + GESSO + H2O = RETARDAMENTO
57
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 57
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
PEGA RÁPIDAPEGA RÁPIDA
NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO E PEGA
C A
PEGA RÁPIDA PEGA RÁPIDA 
C3A
C4AH13
C3A + H2O C3A
PEGA RETARDADAPEGA RETARDADA
C AH
C3A + H2O + GESSO
C4AH13
C3AC3A + H2O + GESSO 3
58
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 58
ETRINGITA
(pouco solúvel)
CIMENTO PORTLAND:
C tit i tConstituintes
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
59
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 59
CONSTITUINTES: 
CLÍNQUER PORTLANDCLÍNQUER PORTLAND
60
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 60
CONSTITUINTES: 
MINERALOGIA DO CLÍNQUERMINERALOGIA DO CLÍNQUER
Componentes principais COMPOSIÇÃO
• Alita C3S
• Belita C S• Belita C2S
• Fase Intersticial C3A e C4AF
Componentes secundários Simbologia p
• CaO livre CaO
• Periclásio MgO
C = CaO A = Al2O3 S 
= SiO2 F = Fe2O3
61
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 61
Alita vista aomicroscópio de luz refletida
62
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 62
Alita vista ao microscópio de luz refletida
Fonte : Acervo ABCP
Belita vista aomicroscópio de luz refletida
63
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 63
Belita vista ao microscópio de luz refletida
Fonte : Acervo ABCP
C A E C AF vistos ao microscópio de luz refletida
64
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 64
C3A E C4AF vistos ao microscópio de luz refletida
Fonte : Acervo ABCP
CaO livreCaO livreCaO livreCaO livre
CaO livreCaO livre
Cristais de cal livre vistos aomicroscópio de luz refletida
65
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 65
Cristais de cal livre vistos ao microscópio de luz refletida
Fonte : Acervo ABCP
PoroPoro
Periclásio
Cristais de periclásio vistos ao microscópio de luz refletida
66
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 66
Cristais de periclásio vistos ao microscópio de luz refletida
Fonte : Acervo ABCP
CONSTITUINTES DO CIMENTOCONSTITUINTES DO CIMENTO
A i d d d i t d d i i l t• As propriedades do cimento dependem principalmente 
das características do clinquer e das adições
• Resistência mecânica
• Tempos de pegap p g
• Calor de hidratação
• Durabilidade
67
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 67
CONSTITUINTES DO CIMENTOCONSTITUINTES DO CIMENTO
C d t i R i tê i â i t dComo se determina: Resistência mecânica e tempos de pega
Corpos de prova de 5 cm x 10 cm
68
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 68
Máquina de compressão
CONSTITUINTES DO CIMENTOCONSTITUINTES DO CIMENTO
C d t i R i tê i â i t dComo se determina: Resistência mecânica e tempos de pega
69
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 69
Aparelho automático de pega Fonte: acervo ABCP
OUTROS ENSAIOS FÍSICOSOUTROS ENSAIOS FÍSICOS
Resíduo em peneira
70
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 70
Fonte: acervo ABCP
OUTROS ENSAIOS FÍSICOSOUTROS ENSAIOS FÍSICOS
Massa específica
71
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 71
Fonte: acervo ABCP
OUTROS ENSAIOS FÍSICOSOUTROS ENSAIOS FÍSICOS
Área especifica (Blaine)
72
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 72
Fonte: acervo ABCP
OUTROS ENSAIOS FÍSICOSOUTROS ENSAIOS FÍSICOS
Expansibilidade Le Chatelier
73
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 73
Fonte: acervo ABCP
CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES PRINCIPAIS DO 
CLÍNQUERCLÍNQUER
Teor (%) Taxa de Hidratação
Contribuição para
Resistência 
inicial Resistência final
Calor de 
Hidrataçãoç
C3S 50 ‐ 70 Alta Alta Baixa AltaC2S 15 ‐ 30 Baixa Baixa Alta Baixa
C3A 5 ‐ 10 Alta Alta Baixa Alta
C4AF 5 ‐ 10 Moderada Baixa Alta Baixa
74
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 74
Fonte: Battagin, 2006
CARACTERÍSTICAS DAS ADIÇÕES
C ib i ã
Teor 
(%)
Taxa de 
Hidratação
Contribuição para
Resistência 
inicial Resistência final
Calor de 
Hidratação Durabilidade
Escória 0 - 70 Baixa Baixa Alta Baixa Alta
Pozolana 0 - 50 Baixa Baixa Alta Baixa Alta
Fíler 
calcário 0 - 10 Nula Moderada Baixa Baixa Moderada
Fonte: Battagin 2009
75
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 75
Fonte: Battagin, 2009
CIMENTO PORTLAND Ti N li ãCIMENTO PORTLAND:Tipos e Normalização
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
76
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 76
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: TIPOS 
BÁSICOSBÁSICOS
Ci t P tl d C• Cimento Portland Comum
– NBR 5732/91
• Cimento Portland Composto
– NBR 11578/91
• Cimento Portland de Alto-Forno
– NBR 5735/91
• Cimento Portland Pozolânico
– NBR 5736/91
• Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
NBR 5733/91
77
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 77
– NBR 5733/91
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: OUTROS 
TIPOSTIPOS
Ci t P tl d R i t t S lf t• Cimento Portland Resistente a Sulfatos
– NBR 5737/92
• Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação 
– NBR 13116
• Cimento Portland Branco
– NBR 12989
• Cimento para Poços Petrolíferos
– NBR 9831
• Cimento Aluminoso
NBR 13847
78
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 78
– NBR 13847
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: 
NOMENCLATURANOMENCLATURA
CP X RRTIPO CP X - RRTIPO
Cimento 
P tl d
Composição ou
qualificativo
Resistência aos 28 
di (MP )Portland qualificativo dias (MPa)
CPII-E (SIGLA) CLASSESIGLACPII E (SIGLA)
32 (CLASSE) 
CP II- E- 32 (TIPO)
CLASSESIGLA
NOME TÉCNICO:
Cimento Portland Composto com Escória
79
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 79
Cimento Portland Composto com Escória
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: 
NOMENCLATURANOMENCLATURA
C i ã• Composição
– E = Escória granulada de alto-forno
– Z = Material Pozolânico
– F = Fíler calcário
– S = Sem adições
• Qualificativo
– Branco
– Alta resistência inicial (ARI)
– Resistente a sulfatos (RS)
– Baixo calor de hidratação (BC)ç ( )
80
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 80
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: 
COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO
• Composição dos 5 tipos básicosp ç p
Cimento Portland Sigla Classe
Clinquer 
+
Gesso
Escória (E) Pozolana (Z)
Filer
(F)
Comum
CP I
25
32
40
100 % 0
CP I-S
25
32
40
99-95
1-5
25
CP II-E
25
32
40
94-56 6-34 0 0-10
25
Composto CP II-Z 32
40
94-76 0 6-14 0-10
CP II F
25
32 94 90 0 0 6 10
81
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 81
CP II-F 32
40
94-90 0 0 6-10
CIMENTOS PORTLAND 
NORMALIZADOS:COMPOSIÇÃONORMALIZADOS:COMPOSIÇÃO
• Composição dos 5 tipos básicos• Composição dos 5 tipos básicos
Cimento Portland Sigla Classe
Clinquer
+ Escória (E) Pozolana (Z) Fíler (F)Cimento Portland Sigla Classe +
Gesso
Escória (E) Pozolana (Z) Fíler (F)
25
Alto Forno CP III 32
40
65-25 35-70 0 0-5
Pozolânico CP IV
25
32
85-45 0 15-50 0-5
Ari CP V --- 100-95 0 0 0-5
82
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 82
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS: LIMITES 
QUÍMICOSQUÍMICOS
Prescrições químicas:
• Destinam-se a garantir os teores de adições e defeitos de fabricação
Tipo de 
cimento 
Portland
Resíduo 
Insolúvel (%)
Perda ao fogo 
(%)
MgO
(%)
SO3
(%)
CO2
(%)
S
(%)
CP I
CPI-S
≤ 1,0 ≤ 5,0 ≤ 2,0 ≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0
≤ 1,0
≤ 3,0
----
CP II E CP II Z ≤ 2 5 ≤CP II-E CP II-Z 
CP II-F
≤ 2,5 ≤ 
16,0 ≤ 2,5 ≤ 6,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 5,0 ----
CP III ≤ 1,5 ≤ 4,5 ---- ≤ 4,0 ≤ 3,0 ≤ 1,0CP III ≤ 1,5 ≤ 4,5 ≤ 4,0 ≤ 3,0 ≤ 1,0
CP IV ---- ≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 4,0 ≤ 3,0 ----
3 / C A 8 0%
83
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 83
CP V-ARI ≤ 1,0 ≤ 4,5 ≤ 6,5 ≤ 3,5 p/ C3A ≤ 8,0% ≤ 4,5 p/ C3A ≤ 8,0 %
≤ 3,0 ----
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
Prescrições físico-mecânicas:
Garantem o desempenho
a
n
d
 
Finura Tempos de pega (h)
Expansibilidade 
(mm)
Resistência à compressão 
(MPa)
c
i
m
e
n
t
o
 
P
o
r
t
l
a
C
l
a
s
s
e
 
pega (h) (mm) (MPa)
o
 
p
e
n
e
i
r
a
 
5
 

m
 
(
%
)
 
s
p
e
c
í
f
i
c
a
 
m
2
/
k
g
)
 
n
í
c
i
o
 
F
i
m
 
 
f
r
i
o
 
u
e
n
t
e
 
d
i
a
 
 
d
i
a
s
 
d
i
a
s
 
8
d
i
a
s
 
T
i
p
o
 
d
e
 
R
e
s
í
d
u
o
 
7
5
 
(
Á
r
e
a
 
e
s
(
m
2
I
n
F
A
 
A
 
q
u
1
 
3
 
d
7
 
d
2
8
CPI 25 32  12,0 
 240 
 260  1  10  5  5 --
 8 
 10
 15 
 20
 25 
 32CPI-S 32 40  10,0 
 260
 280 
 1  10  5  5 --  10
 15 
 20
 25 
 32
 40 
CPII-E
CPII-Z 
CPII-F
25 
32 
40 
 12,0 
 10,0 
 240 
 260 
 280 
 1  10  5  5 -- 
 8 
 10 
 15 
 15 
 20 
 25 
 25 
 32 
 40 
25  8  15  25
CPIII 
25 
32 
40 
 8,0 --  1  12  5  5 -- 
 8
 10 
 12 
 15
 20 
 23 
 25
 32 
 40 
CPIV 25 32  8,0 --  1  12  5  5 -- 
 8 
 10 
 15 
 20 
 25 
 32 
84
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 84
CPV-ARI  6,0  300  1 10  5  5  14  24  34 -- 
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
OUTRO TIPOSOUTRO TIPOS
• Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
CP V- ARI CP CLASSE 32
R 1 14 MPa R 3 10 MPa
CP V ARI CP CLASSE 32
R 1 14 MPa R 3 10 MPa 
R 3 24 MPa R 7 20 MPa 
R 7 34 MPa R 28 32 MPa 
85
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 85
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
OUTRO TIPOSOUTRO TIPOS
• Cimento Portland Branco
 ESTRUTURAL : CPB-25, CPB-32 e CPB-40
 NÃO ESTRUTURAL : CPB
 FINALIDADE ESTÉTICA: rejuntes e concreto arquitetônicoFINALIDADE ESTÉTICA: rejuntes e concreto arquitetônico
Similares aos CP I-S 32 e CP II-F 32, mas isentos de C4AFSimilares aos CP I S 32 e CP II F 32, mas isentos de C4AF
Exigência: índice de brancura maior que 78%
86
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 86
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
OUTRO TIPOSOUTRO TIPOS
• Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
IDENTIFICAÇÃO: Acréscimo do sufixo BC ao tipo original
Exigência: baixo desprendimento de calor 
< 260 J/g aos 3 dias
< 300 J/g aos 7 dias
87
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 87
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
OUTRO TIPOSOUTRO TIPOS
• Cimentos Resistentes aos Sulfatos
• C3A do clínquer e fíler calcário menor que 8% e 5%, respectivamente.
• Cimentos CP III com 60% a 70% de escória.
• Cimentos CP IV com 25% a 40% de pozolana.p
• Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que 
comprovem resistência aos sulfatos.
IDENTIFICAÇÃO: sufixo RS ao tipo original
88
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 88
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
• Os cimentos brasileiros ultrapassam expressivamente as exigências mínimasOs cimentos brasileiros ultrapassam expressivamente as exigências mínimas 
das normas técnicas
1 dia 3 dias 7 dias 28 dias
Cimento
1 dia 3 dias 7 dias 28 dias
Norma Média Norma Média Norma Média Norma Média
CP II-E-32 - 9,3 10,0 22,0 20,0 29,8 32,0 40,8
CP II-F-32 - 14,3 10,0 24,9 20,0 30,7 32,0 38,5
CP III-32 - 5,2 10,0 15,9 20,0 25,7 32,0 42,7
CP III-40 - 8,5 12,0 22,1 23,0 33,5 40,0 51,4
CP IV-32 - 12,0 10,0 21,2 20,0 27,2 32,0 38,8
CP V-ARI 14,0 25,1 24,0 35,5 34,0 41,8 - 49,8
CP V-ARI-RS 11,0 20,7 24,0 34,2 34,0 41,8 - 49,8
89
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 89
Fonte: Controle do Selo de Qualidade ABCP – Resistência à compressão em MPa
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
• Evolução porcentual da resistência dos cimentos (R 28 = 100%)ç p
Cimento 1 dia 3 dias 7 dias 28 dias
CPII-E-32 23 54 73 100
CPII-F-32 37 65 80 100CPII F 32 37 65 80 100
CPIII-32 13 37 60 100
CPIII-40 17 43 65 100
CPIV-32 31 55 70 100
CPV-ARI 50 71 84 100
CPV-ARI RS 40 67 82 100
90
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 90
CPV-ARI RS 40 67 82 100
Fonte: Controle do Selo de Qualidade ABCP
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
P d ã i d i (%)• Produção por tipo de cimento (%)
TIPO DE
ANO
TIPO DE 
CIMENTO
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
CP I 1 8 1 8 2 0 1 9 2 2 0 6 0 2 0 2CP I 1,8 1,8 2,0 1,9 2,2 0,6 0,2 0,2
CP II 69,4 66,2 65,0 64,7 63,9 64,0 66,7 66,5
CP III 12,5 14,3 17,5 17,2 16,4 17,2 16,4 14,4
CP IV 7,3 7,8 6,6 6,8 8,3 11,1 10,0 11,6
CP V 5,6 5,4 5,3 5,8 6,9 6,9 6,7 7,3
BRANCO 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0
91
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 91
Fonte:Snic, 2011
CIMENTOS PORTLAND NORMALIZADOS
• Regionalização dos tipos de cimento
CP IV e CPII-Z
pozolanaspozolanas
de argilas
calcinadas Distribuição regional de 
alguns tipos de cimento em 
função damatéria-prima
´
CPII-E 
e CPIII
função da matéria prima 
disponível 
e CPIII
(siderúrgicas)
CPIV e CPII-Z
“fly ash”
92
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 92
“fly ash” 
termelétricas
CIMENTO PORTLAND:
AplicaçõesAplicações
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
93
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 93
APLICAÇÕES DOS DIFERENTES TIPOS DE 
CIMENTOCIMENTO
T d ti d i t ã d d t d ti• Todos os tipos de cimento são adequados a todos os tipos 
de estruturas e aplicações.
• Existem tipos de cimento que são mais recomendáveis ou 
vantajosos para determinadas aplicações.
94
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 94
APLICAÇÃO: INFLUÊNCIA DOS TIPOS DE CIMENTO NO 
CONCRETOCONCRETO
Tipo de Cimento
Influência
p
Comum e 
Composto Alto-Forno Pozolânico ARI
Resistente aos 
Sulfatos
Branco 
Estrutural
Resistência à compressão Padrão
Menor nos 
primeiros dias e 
maior no final da 
cura
Menor nos 
primeiros dias e 
maior no final da 
cura
Muito maior 
nos primeiros 
dias
Padrão Padrão
Calor gerado na reação 
do cimento com a água Padrão Menor Menor Maior Menor Maior
Impermeabilidade Padrão Maior Maior Padrão Padrão Padrão
R i ê iResistência aos agentes 
agressivos (água do mar 
e de esgotos)
Padrão Maior Maior Menor Maior Menor
95
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 95
Durabilidade Padrão Maior Maior Padrão Maior Padrão
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto armado Resistência de projeto I II III IV VConcreto armado Resistência de projeto I, II, III, IV,V
96
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 96
Marginal do Rio Pinheiros/SP
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto para desforma rápida
( é i )
Endurecimento rápido V, I, II
(sem cura térmica)
p , ,
Concreto para desforma rápida
(com cura térmica)
Endurecimento rápido I, II, III, IV
(com cura térmica)
97
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 97
Pilares pré-moldados- Estaleiro Navship/SCSede da Açovisa,Guarulhos /SP
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto massa pilares e blocos deConcreto massa,pilares e blocos de 
fundação Baixo calor de hidratação III, IV, BC
98
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 98
Barragem de Tucurui /PA
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Pavimento de concreto Pequena retração I II III IV VPavimento de concreto Pequena retração I, II, III, IV, V
99
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 99
Ponte Rio Niteroi Rodoanel Sul
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Pisos industriais de concreto Resistência à abrasão I, II, III, IV, V, , , ,
100
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 100
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto com agregados reativos Prevenção da reação álcali-d (RAA) IV, IIIg g agregado(RAA) ,
101
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 101
Bloco de fundação de edifícios residenciais da cidade de Recife/PE com fissuras devido à RAA
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Obras marítimas Resistência a sulfatos RS, III, IV, ,
102
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 102
Plataforma, Mar do Norte Porto de Pecem /CE
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Solo-cimento Aglomerante I II III IVSolo-cimento Aglomerante I, II, III, IV
103
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 103
Casa com tijolos de solo-cimentoCasa com parede monolítica de solo-cimento
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Cimento queimado Estética Todosq
104
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 104
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Artefatos de concreto Resistência 
I, II, III, IV,V
B t t lBranco estrutural
105
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 105
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Argamassa de 
rejuntamento de azulejos Estética (cor branca) Brancorejuntamento de azulejos 
e ladrinhos
Estética (cor branca) Branco
106
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 106
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Argamassa de 
assentamento deassentamento de 
azulejos e peças 
cerâmicas
aderência I, II e IV
107
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 107
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Argamassa de chapiscos Aderência I IIArgamassa de chapiscos Aderência I, II
108
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 108APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Argamassa de revesti-
mento e assentamento de Pequena retração, retenção I II III IVmento e assentamento de 
tijolos e blocos
q ç , ç
de água e plasticidade I, II, III, IV
109
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 109
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto arquitetônico Estética (cor branca) Branco estruturalq ( )
110
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 110
Baha´i Temple, Chicago Lotus Temple, New Delhi
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto arquitetônico Estética (cor branca) Branco estruturalConcreto arquitetônico Estética (cor branca) Branco estrutural
111
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 111
Ponte Estaiada em Concreto Branco – Brusque, SC Museu da Fundação Iberê Camargo,Porto Alegre 
APLICAÇÕES DIVERSAS
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de CimentoAplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento
Concreto aparente Estética todosp
112
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 112
Estadio João Avelange, RJ
Sede da ABCP, 1976 
ENFATIZANDO O USO VANTAJOSO DO CP III E CP 
IV...IV...
Ob d t b d• Obras de concreto-massa como barragens e peças de 
grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares etc.
• Obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos, 
terrenos salinos etc.
• Tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, 
esgotos ou efluentes industriais.
113
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 113
ENFATIZANDO O USO 
VANTAJOSO DO CP III E CP IVVANTAJOSO DO CP III E CP IV...
C t d ti• Concretos com agregados reativos
• Pilares de pontes ou obras submersas em contato com 
águas correntes puras
• Obras em zonas costeiras ou em água do marg
• Pavimentação de estradas e pistas de aeroportos etc.
114
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 114
RECOMENDAÇÕES CP III E CP IVRECOMENDAÇÕES CP III E CP IV
A i tê i i i i l d i t d l• A menor resistência inicial pode ser incrementada pelo 
uso de aditivos aceleradores ou por compensações na 
dosagem do concreto
• Para pré-moldados, nos casos em que se exija desforma 
rápida, usar cura a vapor
• Evitar as concretagens em dias muito secos , com ventos 
fortes ou em temperaturas baixasp
• Não recomendado em caldas de injeção para bainhas de 
protensão embora no concreto protendido ou armadoprotensão, embora no concreto protendido ou armado 
não haja restrições.
115
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 115
ENFATIZANDO A UTILIZAÇÃO DO CP VENFATIZANDO A UTILIZAÇÃO DO CP V...
O d i it d l d i tê i à i i• Onde o requisito de elevada resistência às primeiras 
idades é fundamental
• Na indústria de pré-fabricados
• Aplicação da protensãop ç p
• Concreto projetado
• Pisos industriais
• Obras em climas de baixa temperatura
Precauções
116
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 116
Precauções
Retração e fissuração térmica
RESUMORESUMO
Tipo de cimento Uso
CP I, CP II Geral
CP IV e CP III Geral, concreto massa, água do mar, com agregados reativos, meios agressivos
RS Ambientes agressivos, água do mar
Branco Estético- rejuntes e revestimentosBranco Estético rejuntes e revestimentos
Branco E Estético - concreto estrutural arquitetônico
Baixo calor Obras de concreto massa
117
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 117
CIMENTO PORTLAND:
Como comprar cimento
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
118
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 118
COMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTOCOMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTO
OS 4MANDAMENTOS DA ABCPOS 4 MANDAMENTOS DA ABCP
• Atente para cimentos que tenham o Selo de QualidadeOs 4 Mandamentos Atente para cimentos que tenham o Selo de Qualidade 
da ABCP ou de qualquer outro órgão que possa atestar a 
qualidade do produto. 
Os 4 Mandamentos
• Busque cumprimento do prazo de validade 
• Confira a procedência (nome do fabricante, marca e tipo 
de cimento)
• Peso da sacaria e condições do saco
119
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 119
COMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTOCOMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTO
120
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 120
COMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTO
• Se sobrar cimento vede bem o saco ou embale com outro saco plástico
COMO COMPRAR E ARMAZENAR CIMENTO
• Se sobrar cimento vede bem o saco ou embale com outro saco plástico
121
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 121
CIMENTO PORTLAND:
Como comprar cimentoComo comprar cimento
I t d ã• Introdução
• Histórico 
• Panorama atual
• Fabricação 
• Conceituação de hidratação e pega
• Constituintes
• Tipos / Normalização
• AplicaçõesAplicações
• Como comprar e armazenar cimento?
• A indústria de cimento e o meio ambiente
122
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 122
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTE
O concreto está presente no desenvolvimento do País e envolve toda uma cadeia produtiva 
E O MEIO AMBIENTE
para a construção de:
E t d C lP t / Vi d tC d b S t F lEstradas Casas popularesPontes / ViadutosCorredores urbanos Saneamento Favelas
Edifícios Hospitais Shoppings / Hotéis CrechesEscolas Estádios
123
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 123
Praças/Centros de Lazer Barragens PresídiosPortos AeroportosFerrovias
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTEE O MEIO AMBIENTE
Todas essas atividades da cadeia
produtiva geram impactos ambientais…
124
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 124
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTEE O MEIO AMBIENTE
Apesar do concreto apresentar um perfil
i f á l i i dmais favorável que a maioria dos 
materiais de construção……ç
125
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 125
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTE
Emissão dos materiais de construção
E O MEIO AMBIENTE
Emissão dos materiais de construção
Material de Construção CO2, kg/t
CO, 
kg/t
SO2, 
kg/t
NOX, 
kg/t
CH, 
kg/t
Dust, 
kg/tkg/t kg/t kg/t kg/t kg/t kg/t
Madeira 124 1,2 — — 0,1 0,5
Concreto 147 — 0,2 0,6 — 0,1
Vidro 2100 — 2,7 9,3 — 1,6, , ,
Plástico 6000 — 5,0 5,0 — 1,0
Metais 3000 — 3,0 5,0 — 0,5
126
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 126
Fonte: PENTTALA,ACI Materials Journal, set‐out 1997
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTE
Consumo de energia dos materiais de construção
E O MEIO AMBIENTE
g ç
Material de construção Consumo de energia GJ/t
Alumínio 270
Aço 30Aço 30
Vidro 20
Cimento 5
Concreto armado 2,5
Madeira 2
Cerâmica 2
Concreto 1,4
127
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 127
Agregados 0,25
Fonte: PENTTALA,ACI Materials Journal, set‐out 1997
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTEE O MEIO AMBIENTE
O consumo de concreto pela humanidade é expressivo…
Alimentos
Cimento
ConcretoConcreto
Água
Consumo anual em kg por habitante
1000 2000 40003000 50000
128
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 128
Fonte: Agopyan & John,2011
A EMISSÃO DE CO2 NA FABRICAÇÃO 
DO CIMENTO
E i ã d CO é í i d d f bi ã
DO CIMENTO
• Emissão de CO2 é característica do processo de fabricação 
do cimento
 Descarbonatação da matéria-prima (60%)
 Queima dos combustíveis (40%)
129
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 129
A INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE DO CIMENTO 
(WBCSD – CSI)
• 6 grupos no Brasil sãomembros do CSI, representandomais de 70% da produção nacional
ó i t ífi d d ã ó i, com suas próprias metas específicas de redução para os próximos anos.
130
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 130
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?DE CO2?
 Eficiência Energética
WBCSD‐ CSI
 Combustíveis alternativos
 Adições ao cimento
 Captura e armazenamento de carbono
131
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 131
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?DE CO2?
 Eficiência Energética
WBCSD‐ CSI
 Combustíveis alternativos
 Adições ao cimento
 Captura e armazenamento de carbono
132
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 132
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA FABRICAÇÃO 
DO CIMENTO NO BRASILDO CIMENTO NO BRASIL
• Sistema via úmida para sistema via seca (99%)• Sistema via úmida para sistema via seca (99%)
• Preaquecedores e Precalcinadores (2730 MJ/t de cimento )
• Maçaricos ecológicos
• Queimadores desenvolvidos para pet coque e resíduos
• Moinhos e Separadores de alta eficiência (104 kWh/t)
133
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 133
Fonte: BEN, 2009
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA FABRICAÇÃO 
DO CIMENTO NO BRASIL
• Consumo de energia por tonelada de clinquer, incluindo combustíveis alternativos
DO CIMENTO NO BRASIL
Consumo de energia por tonelada de clinquer, incluindo combustíveis alternativos
134
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 134
Fonte: FICEM
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA FABRICAÇÃO 
DO CIMENTO NO BRASILDO CIMENTO NO BRASIL
Devido ao estado de excelência alcançado o Brasil apresenta baixo potencial
de redução de consumo energético
135
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 135
ç g
Fonte: IEA analysis ‐ IEA – International Energy Agency – “Energy Technology Transitions for Industry” (2009)
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?DE CO2?
 Eficiência Energética
WBCSD‐ CSI
 Combustíveis alternativos
 Adições ao cimento
 Captura e armazenamento de carbono
136
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 136
COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ATRAVÉS DO 
COPROCESSAMENTOCOPROCESSAMENTO
• Conceito de coprocessamento:p
– Tecnologia de destinação final de resíduos  em fornos de 
cimento que não gera novos resíduos e contribui para acimento que não gera novos resíduos e contribui para a 
preservação de recursos naturais. 
Queimar e destruir resíduos, aproveitando energia 
Operaçãop ç
combinada
137
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 137
Produzir clínquer de qualidade
COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ATRAVÉS DO 
COPROCESSAMENTO
• Plantas licenciadas = 37
COPROCESSAMENTO
• Resíduos coprocessados = 870.000 t/ano
– 183.500 t de pneus usados
• Capacidade de Coprocessamento 2 5M t/ano
ANO BASE
2010
• Capacidade de Coprocessamento = 2,5 M t/ano
Evolução do Coprocessamento (t)
138
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 138
Fonte: ABCP - 2011
ESTRUTURA DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NA INDÚSTRIA DO 
CIMENTO NO BRASILCIMENTO NO BRASIL
ESTRUTURA DO CONSUMO NO SETOR DE CIMENTO (%)
CARVÃO VEGETAL    
OUTRAS
100%
ESTRUTURA DO CONSUMO NO SETOR DE CIMENTO (%)
*
ELETRICIDADE    
COQUE DE 
PETRÓLEO      
60%
80%
ÓLEO 
COMBUSTÍVEL       
40%
CARVÃO MINERAL
20%
0%
1
9
7
0
1
9
7
3
1
9
7
6
1
9
7
9
1
9
8
2
1
9
8
5
1
9
8
8
1
9
9
1
1
9
9
4
1
9
9
7
2
0
0
0
2
0
0
3
2
0
0
6
2
0
0
9
139
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 139
* Biomassa e resíduos.Fonte: BEN, 2010
COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOSCOMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS
Segundo o WBCSD – CSI, no estudo “Getting the Numbers Right” (GNR):
“Brazil is the leader in the use of biomass as substitute fuel, with 12% of total 
thermal energy generated. Adding 9% fossil waste, Brazil also replaces more than 
one fifth of fossil fuels with alternative fuels”.
140
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 140
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?DE CO2?
 Eficiência Energética
 Combustíveis alternativos
WBCSD‐ CSI
 Adições ao cimento
 Captura e armazenamento de carbono
141
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 141
CIMENTOS COM ADIÇÕESÇ
• No Brasil os cimentos Portland comum são produzidos• No Brasil, os cimentos Portland comum são produzidos 
desde 1926 e os cimentos com adições começaram a ser 
produzidos a partir de 1952
– Cimento portland comum (desde 1926) 
• CP I‐S  1 ‐ 5% adições
Adições de escória de alto forno e cinzas
volantes nos vários tipos de cimento é uma – Cimento com escória (desde 1952)
• CP III  35 ‐ 70% escória
Ci t P tl d lâ i (d d 1969)
volantes nos vários tipos de cimento é uma
das melhores alternativas para redução das
emissões
– Cimento Portland pozolânico (desde 1969)
• CP IV  15 ‐ 50% pozolanas
– Cimento composto (desde 1991)
´
– Cimento composto (desde 1991)
• CP II‐E  6 ‐ 34% escória
• CP II‐Z  6 ‐ 14% pozolanas
• CP II‐F 6 ‐ 10% calcário
142
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 142
CP II F  6  10% calcário
VANTAGENS DOS CIMENTOS COM ADIÇÕES
P ã d j id• Preservação de jazidas
• Economia de combustíveis
• Aproveitamento de resíduos industriais
• Melhoria da durabilidade• Melhoria da durabilidade
• Diminuição das emissões específicas
143
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 143
PRODUÇÃO DE CIMENTO POR TIPO ( 2010)
• Cimento Portland Comum (CPI) ................................. 0,2%
Cimento Portland Composto (CP II) 66 5%• Cimento Portland Composto (CP II) ………………… 66,5%
• Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) …………… 14,4%
• Cimento Portland Pozolânico (CP IV) ………………. 11,6%
• Cimento de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) ……. 7,3%
• Cimento Portland Branco (CPB) 0 %• Cimento Portland Branco (CPB) …………………...…... 0 %
Fonte : SNIC 2011
144
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 144
Fonte : SNIC,2011
RELAÇÃO : ADIÇÃO / CIMENTO 
%30
35
(%)
%
20
25
30
10
15
2009 17 8 ilhõ d t l d d di õ i l i d ó i
1
9
8
2
1
9
8
4
1
9
8
6
1
9
8
8
1
9
9
0
1
9
9
2
1
9
9
4
1
9
9
6
1
9
9
8
2
0
0
0
2
0
0
2
2
0
0
4
2
0
0
6
2
0
0
8
2
0
1
0
2009: 17,8 milhões de toneladas de adições incluindo escórias, 
material pozolânico, filler e gesso
145
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 145
ADIÇÕES AO CIMENTOÇ
350
300
350
302Adições
Cimento
Redução de 
emissões (2009):
15 Mt CO2 200
250
201
Cimento
Clinquer
5 t CO2
100
150
172
Indicador: 1990 = 100
100
1990 1995 2000 2005 2008
146
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 146
Fonte: SNIC
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?DE CO2?
 Eficiência Energética
 Combustíveis alternativos WBCSD‐ CSI
 Adições ao cimento
 Capturae armazenamento de carbono
147
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 147
COMO MITIGAR AS EMISSÕES 
DE CO ?
• Eficiência energética
DE CO2?
com a evolução crescente 
apresentará limitações
Eficiência energética
• Combustíveis alternativos
• Cimentos com adições
• Captura e armazenamento de carbono
A captura e armazenamento de carbono constitui atualmente
tecnologia cara e tecnicamente impraticável mas é a solução dotecnologia cara e tecnicamente impraticável, mas é a solução do
futuro para a indústria em termos de minimização das emissões.
148
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 148
A INDÚSTRIA DO CIMENTO 
E O MEIO AMBIENTEE O MEIO AMBIENTE
Resultados das ações da indústria de 
i t i i i i õ dcimento para minimizar as emissões de 
CO22
149
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 149
2º INVENTÁRIO NACIONAL DE GASES DE EFEITO 
ESTUFAESTUFA
• O 2° Inventário Nacional de GEE divulgado em 2010, com abrangência de 1990 a 2005
Indústria do cimento
g g
16,5%
Energia
Trat. de Resíduos
Queimadas
Uso do Solo e
Queimadas
2,2%
1,1%
16,1%
1 0%
Uso do Solo e
Trat. de Resíduos
Energia1 7%
2,2%
Emissão média 
mundial 5%
Agropecuária
Processos Industriais
Energia1,0% Energia
Processos Industriais
Agropecuária
1,7%mundial     5%
Emissão média
Brasil (2005): 2 2 Bi toneladas de CO
21,9%
57,7%57,7%
21,9%Emissão média 
brasileira 1,1%
Brasil (2005): 2,2 Bi toneladas de CO2
150
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 150
Fonte: MCT
EMISSÕES DE CO2 DO CIMENTO (CSI)2 ( )
E i õ d CO t l d d i t (k /t)
1000
• Emissões de CO2 por tonelada de cimento (kg/t)
600
800 1990
2000
2005
200
400 2006
2007
2008
0
CEI Am.
Norte
Ásia 
(exc. China,
Índia, CEI
Japão
Aust. e 
N. Zel.
África e
Or. Médio
China Am.
Central
Índia Europa Am. Sul
(exc. Brasil)
Brasil
,
e Jap.
151
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 151
Fonte: CSI
POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CO2POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CO2
O B il i l d ã d i ã d CO ãO Brasil tem o menor potencial redução de emissão de CO2 em comparação com outros 
países produtores de cimento, com base nas melhores tecnologias disponíveis (BAT)
152
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 152
Fonte: IEA – International Energy Agency/2009
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
A indústria de cimento no Brasil apresenta baixa taxa de emissão
específica de CO2 quando comparada à média mundial.
• Ações continuadas da indústria do cimento
– Garantir o fornecimento  de cimento  com qualidade para as 
obras de infraestrutura necessárias ao desenvolvimento do País 
– Manter os cimentos com menores taxas de  emissão específica 
de COde  CO2
– Aumentar progressivamente a substituição de combustível fóssil 
por combustível alternativo, incluindo biomassa.p ,
– Estímular à produção de cimento sustentável (uso de adição e de 
clínquer coprocessado)
153
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 153
– Estar  aberta às inovações tecnológicas
154
Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
Editor: Geraldo C. Isaia 154

Outros materiais