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DIREITO ADMINISTRATIVO
PALESTRANTE: DJAIR ARRUDA DE MENDONÇA JR., ADVOGADO.
ESPECIALISTA EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO;
 ESPECIALISTA EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL;
 ESPECIALISTA EM GESTÃO DE QUALIDADE TOTAL NAS EMPRESAS;
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
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CONCEITO
"Ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública".
 Maria Sylvia Zanella
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DIREITO ADMINISTRATIVO
ESTADO, 
GOVERNO E 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Conceito Estado – segundo ensina a doutrina tradicional, o Estado é uma associação humana (povo), radicada em base espacial (território), que vive sob o comando de uma autoridade (poder), não sujeita a qualquer outra. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Forma de Estado: 
SIMPLES
CONFEDERAÇÃO
FEDERAÇÃO
UNITÁRIO
COMPOSTO
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 UNIÃO
 ESTADOS
 DISTRITO FEDERAL
 	 MUNICÍPIOS
 
FORMA DE ESTADO - FEDERAL
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Forma de Governo: 	
					
República
Monarquia
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Sistema de Governo: 				
Presidencialista
Parlamentarista
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Regime Político: 	
			 	
Democracia
Ditadura
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Elementos do Estado
Povo,
Território;
e Governo Soberano
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Povo – corresponde a um conceito jurídico político. (São os natos + naturalizados). 
População (conceito numérico) número de pessoas existentes em determinado espaço territorial em certo tempo.
Cidadão – povo no exercício do direito político.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Território corresponde a um conceito jurídico e, não meramente geográfico. Navios e aeronaves pertencentes ao Governo brasileiro, ou a seu serviço são considerados território nacional onde quer que se encontrem. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
 	Executivo;
 			Legislativo;
			Judiciário.
Poderes
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Organização – União; Estados; DF e Municípios – todos autônomos. Art 18 CF/88.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Conceito de Governo – na verdade, o governo ora se identifica com os Poderes e órgãos supremos do Estado, ora se apresenta nas funções originárias desses Poderes. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		O governo atua mediante atos de soberania ou, pelo menos, de autonomia política na condução dos negócios públicos. É Poder político – temporal.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
GOVERNO
ADM
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Conceito de Administração Pública - é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de serviços visando a satisfação das necessidades coletivas. Não pratica atos de governo, mas tão-somente atos de execução. (são os chamados atos administrativos).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Sentido Subjetivo e Objetivo
A) Sentido Subjetivo (orgânico ou formal) – “Quem realiza”.
		Entes que exercem a atividade administrativa (atividade jurídica não contenciosa) => compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
b) Sentido Objetivo (material ou funcional) – “O que realiza”.
fomento;
polícia administrativa;
serviço público (prestação);
intervenção na atividade econômica. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Fontes
Lei – É a fonte primária. (sentido amplo Constituições, Leis ...)
Doutrina; Jurisprudência; Costumes. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Princípios:
		“Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
		
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Sua principal característica é serem de observância obrigatória a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. São eles : 
 L EGALIDADE 
 I IMPESSOALIDADE 
 M ORALIDADE 
 P UBLICIDADE 
 E FICIÊNCIA
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	PRINCÍPIOS PREVISTOS NA LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
		A Lei nº 9.784, de 29.01.1999, art. 2º, prevê que A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da : 
Supremacia do interesse público sobre o interesse particular, 
Indisponibilidade,
Finalidade,
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Motivação,
Razoabilidade e proporcionalidade, 
Ampla defesa e contraditório,
Segurança jurídica, 
Autotutela.
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QUESTÕES 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADM
(PFN-ESAF) O princípio de legalidade consiste em que: a) é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe; b) é necessário indicar nos atos administrativos a sua fundamentação; c) só é permitido fazer o que a lei autoriza ou permite a disciplina depende de lei; d) presume-se legítimo todo ato administrativo, enquanto não for revogado ou declarado nulo. INISTRAÇÃO PÚBLICA
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QUESTÕES 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADM
(Analista Judiciário - execução de mandados - TRF/RS- FCC)Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o da: (A) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional. (B) autotutela significa que a Administração controla os seus próprios atos através da anulação e da revogação. (C) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais. (D) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
		A organização político-administrativa brasileira compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição (CF/88, art. 18, caput). 
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
		A administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.....”.(CF/88, art. 37, caput) 
		
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ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
		Assim, em uma primeira classificação a Administração Pública compreende a : 
Administração Federal; 
Administração Estadual, 
Administração do Distrito Federal; e
Administração Municipal. 
		Cada uma destas Administrações se subdivide em : 
Administração Direta e 
Administração Indireta. 
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ÓRGÃOS PÚBLICOS 
		Para Hely Meirelles órgãos públicos “são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”. Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes". 
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Classificação dos órgãos públicos 
		Hely Meirelles classifica os órgãos públicos quanto á posição estatal, ou seja, relativamente á posição ocupada pelos mesmos na escala governamental ou administrativa, em : independentes, autônomos, superiores e subalternos.
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ÓRGÃOS PÚBLICOS
		ÓRGÃOS INDEPENDENTES : são os originários da Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e exercem as funções políticas, judiciais e quase-judiciais outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (agentes políticos, distintos de seus servidores, que são agentes administrativos). 
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ÓRGÃOS PÚBLICOS
	São exemplos :
Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores.
Chefias do Executivos
– Presidência da República, Governadorias, Prefeituras. 
Tribunais Judiciários e Juízes singulares;
Ministério Público – da União e dos Estados;
Tribunais de Contas – da União, dos Estados, dos Municípios
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ÓRGÃOS PÚBLICOS
		ÓRGÃOS AUTÔNOMOS : são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. São exemplos : 
Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.
Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Municípios. 
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ÓRGÃOS PÚBLICOS
		ÓRGÃOS SUPERIORES : não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. São exemplos:
Gabinetes; 
Inspetorias-Gerais; 
Procuradorias Administrativas e Judiciais; 
Coordenadorias; 
Departamentos;
Divisões.
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ÓRGÃOS PÚBLICOS
		ÓRGÃOS SUBALTERNOS : destinam-se á realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. São exemplos: 
Portarias;
Seções de expediente
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QUESTÕES
(TRF – 4º região) Os Tribunais Federais, a Advocacia-Geral da União e as Coordenadorias, quanto à posição estatal são considerados respectivamente, órgãos: 
a) Superiores, políticos e administrativos;
b) Independentes, autônomos e superiores;
c) Autônomos, independentes e superiores;
d) Superiores, independentes e autônomos;
e) Independentes, superiores e autônomos.
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 DESCONCENTRAÇÃO 
 DESCENTRALIZAÇÃO
 CENTRALIZAÇÃO
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		Descentralização é a distribuição de competências entre Entidades de uma para outra pessoa, ou seja, pressupõe a existência de duas pessoas, entre as quais se repartem as competências.
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		Desconcentração é a distribuição de competências entre Órgãos dentro da mesma pessoa jurídica, para descongestionar, desconcentrar, um volume grande de atribuições, e permitir o seu mais adequado e racional desempenho.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO:
Administração Direta e Indireta:
A Administração direta é composta pelos órgãos integrantes da Presidência da República e pelos Ministérios. 
LEI Nº 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003
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Art. 25. Os Ministérios são os seguintes: 
        I - da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
        II - do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; (Redação dada pela Lei nº 10.869, de 2004)
        III - das Cidades;
        IV - da Ciência e Tecnologia;
        V - das Comunicações;
        VI - da Cultura;
        VII - da Defesa;
        VIII - do Desenvolvimento Agrário;
        IX - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
       
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 	 X - da Educação;
        XI - do Esporte;
        XII - da Fazenda;
        XIII - da Integração Nacional; 
        XIV - da Justiça;
        XV - do Meio Ambiente;
        XVI - de Minas e Energia;
        XVII - do Planejamento, Orçamento e Gestão;
        XVIII - da Previdência Social; 
        XIX - das Relações Exteriores;
        XX - da Saúde;
        XXI - do Trabalho e Emprego; 
        XXII - dos Transportes;
        XXIII - do Turismo.
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Parágrafo único.  São Ministros de Estado:
os titulares dos Ministérios, 
o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, 
o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, 
o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, 
o Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, 
o Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 
o Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 
o Advogado-Geral da União, 
o Ministro de Estado do Controle e da Transparência e 
o Presidente do Banco Central do Brasil. (Redação dada pela Medida Provisória nº 419, de 2008)
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Administração indireta:
		É composta por entidades que possuem personalidade jurídica própria, e são responsáveis pela execução de atividades de Governo que necessitam ser desenvolvidas de forma descentralizada.
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LEI Nº 11.107 DE 2005 
Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
        I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
        II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
        § 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	 Autarquias
		Definição do art. 5º, I, do DL 200/67: "o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas de administração pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".
	=> Só podem ser criadas por lei específica (art. 37, XIX, CF) .
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Fundações Públicas
 Fundações são pessoas de direito público de natureza autárquica. Lei complementar deve definir sua área de atuação.
  Criação autorizada por lei (art 37, XIX, CF), com registro em órgão competente;
 Regime de pessoal - Estatutário (L 8112/90) ou Celetista (L 9962/01).
 Exs.: ENAP; IBGE, FUNAI, IPEA (Inst de pesq. Econ. Aplicada).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Empresas Públicas.
 Capital – 100% público;
 Assume qq forma societária admitida em direito;
=> Justiça Federal é competente para julgar ações em que é parte empresa pública federal.
=> Deve-se entender que a supremacia acionária esteja na órbita Federal .
 Art. 173, § 1º - CF => Estabelece que lei criará um estatuto jurídico das SEM e EP.
 Criação e Extinção: art. 37, XIX exige-se lei específica para a autorização de sua instituição. Logo só por lei podem ser extintas.
 Exs.: ECT; CEF; EMBRAPA.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Sociedade de Economia Mista.
 capital 50% + 1 ação é pública;
 forma societária, S/A
 seus feitos são julgados na justiça estadual;
 Criação e Extinção: art. 37, XIX exige-se lei específica para a autorização de sua instituição. Logo só por lei podem ser extintas.
SEM => prestadoras de serviço público não estão sujeitas à falência (art. 242 da lei nº 6.404).
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As Diferenças entre EP x SEM
a) EP => só recursos de pessoas jurídicas de direito público e entidades de administração indireta.
 SEM => recursos públicos e privados (>50% + uma na esfera federal)
b) EP => podem adotar qualquer forma societária.
SEM => sociedade anônima.
c) EP (federal) => feitos perante a Justiça Federal (art. 109, CF)
SEM => feitos perante a Justiça Estadual.
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Pontos comuns das Entidades
a) patrimônio próprio;
b) personalidade jurídica;
c) lei de licitações;
d) supervisão Ministerial; 
e) controle pelo TCU;
f) Art. 37, II - concurso público para ingresso.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		AGENTES PÚBLICOS: espécies e classificação, poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função pública. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
AP
Agente político;
Servidor Público:
Agente militar.
Particular em colaboração com o poder público - requisição, nomeação, delegação ou designação 
estatutário. 8112
temporário. Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993 
Empregado público Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Poderes, deveres e prerrogativas dos Agentes Públicos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Subdivide-se em:
 dever de eficiência; 
dever de probidade (L 8429/92); 
dever de prestar contas.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Cargo – são lugares criados, por lei nos órgãos, para serem providos por gentes que exercerão as suas funções na forma legal, podendo ser temporário ou efetivo. O cargo é do órgão e o agente é investido no cargo.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Função – é a atribuição ou conjunto de atribuições que a administração confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a determinados servidores para a execução de serviços eventuais. Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Emprego Público: É o trabalho, o ofício, exercido por um servidor em caráter permanente, sob o regime da Consolidação das Leis do trabalho. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
 		Trata-se de um instrumento que a ordem jurídica coloca a disposição do poder público, que tem por finalidade tornar efetiva sua atuação.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	PODERES ADMINISTRATIVOS:
 Poder Vinculado;
 Poder discricionário;
 Poder Hierárquico;
 Poder Disciplinar; 
 Poder Regulamentar;
 Poder de Polícia;
 Uso e Abuso do Poder.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Poder Vinculado: É aquela situação em que o agir do agente da administração pública está previsto em lei, ou seja, ele age pré-condicionado emitindo uma carga menor de valor. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Poder Discricionário: o que prepondera é um juízo de valor em termos de oportunidade e conveniência, ou seja, a ordem jurídica coloca à disposição do agente a possibilidade de opção. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Poder Hierárquico: é aquele que tem por finalidade ordenar os órgãos e cargos públicos em níveis gerando a atribuição de fiscalizar, avocar, controlar, supervisionar, etc. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Poder disciplinar: tem por finalidade a punição ou não do servidor, art. 5º inciso LIV, LV CF/88. O exercício do poder disciplinar pressupõe a existência de regular processo administrativo em que se assegure contraditório e a ampla defesa. 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
 	Poder Regulamentar: ver art. 84 inciso IV CF/88. Art. 49 inciso V, CF/88. Tem por finalidade explicitar o conteúdo da Lei, possibilitando a sua efetivação, ou seja, dar condições a que se exercite o direito previsto na Lei. 
		É de se notar que a CF/88, art. 84, inc VI; (acrescentado pela EC n. 32/2000) possibilitou a edição de decretos autônomos 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Poder de Polícia: 
	“Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando o disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público...” (Código Tributário Nacional, art. 78, primeira parte)” 
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DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DE POLÍCIA:
ADMINISTRATIVA
	DE PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA
JUDICIÁRIA
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Características ou Atributos do Poder de Polícia: 
Discricionariedade; 
auto-executoriedade; e 
coercibilidade .
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Uso e Abuso do Poder
O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas.
Excesso de poder;
Desvio de finalidade.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		O constituinte trouxe o mandado de segurança, cabível contra ato de qualquer autoridade (CF, art. 5º, LXIX, e Lei 1.533/51), e assegurou a toda pessoa o direito de representação contra abusos de autoridades (art. 5º XXXIV, e a Lei 4.898/65 ).
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	 QUESTÕES
 (Analista Judiciário - execução de mandados TRF/RS - FCC) No que se refere aos poderes administrativos, é certo que: (A)	não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas. (B)	o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa. (C)	o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico. (D)	o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade. (E)	o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e oportunidade. 
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(AFTN/1990/ESAF) Poder vinculado é aquele que o direito : a) atribui ao Poder Público para aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. b) confere ao Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal. c) confere à Administração Pública de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. d) positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formação incumbe às autoridades administrativas para explicitar a lei na sua correta execução.
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ATO ADMINISTRATIVO
 Conceito,
 requisitos,
 perfeição,
 validade,
 eficácia,
 atributos,
 extinção,
 desfazimento e sanatória,
 classificação,
 espécies e exteriorização,
 vinculação e discricionariedade.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	CONCEITO
		H.LM – “é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”.
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Características do ato administrativo:
a) declaração jurídica que produz efeitos jurídicos;
b) provém do Estado ou de quem esteja investido em prerrogativas estatais;
c) é exercido no uso de prerrogativas públicas, portanto, de autoridade, sob regência do Direito Público;
d) providências jurídicas complementares da lei ou excepcionalmente da Constituição;
e) sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Perfeição, Validade e Eficácia
Perfeição - ato produzido em absoluta conformidade - situação do ato cujo ciclo de formação está concluído;
Validade - observadas as exigências do sistema normativo;
Eficácia - disponível para produzir efeitos próprios, típicos (não depende de termo, condição).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Elementos ou requisitos do Ato Administrativo
Competência (sujeito) - autor do ato;
Finalidade - bem jurídico a que o ato deve atender
Forma - revestimento externo do ato;
Motivo - situação objetiva que autoriza ou exige a prática do ato(de fato e de direito);
Objeto (conteúdo) - disposição jurídica expressada pelo ato;
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Teorias dos Motivos Determinantes - enunciados os motivos pelo agente, estes aderem ao ato, devendo ser provado que ocorreram e que justificaram o ato.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Atributos dos Atos Administrativos
a) presunção de legitimidade;
b) imperatividade;
c) exigibilidade;
d) executoriedade ou auto-executoriedade;
e) tipicidade.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Classificação dos Atos Administrativos
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		QUANTO AO DESTINATÁRIO:
Atos Gerais  ato abstrato - alcança um número indeterminado de pessoas e situações. 
	Ex.: regulamento; edital de concurso público. 
Atos Individuais ato concreto - alcança um único caso. 
Ex.: exoneração de um servidor.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	QUANTO AO ALCANCE:
Atos internos e externos
	QUANTO À PRERROGATIVA:
Atos de gestão, de império e de expediente
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	QUANTO AO REGRAMENTO:
Discricionários  há margem de liberdade para a Administração decidir. Ex.: porte de arma;
Vinculados - não há liberdade para a Administração decidir.
Ex.: aposentadoria, a pedido, por ter completado o tempo para aposentadoria
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Quanto aos efeitos:
Constitutivos. A administração reconhece o direito que não era comprovado. Ex.: tempo de serviço sem carteira.
Declaratórios. O direito já existe, a administração atesta, certidão de tempo de serviço com carteira.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Quanto à composição da vontade produtora do ato:
Ato simples - declaração jurídica de um órgão;
Atos complexos - conjugação da vontade de dois ou mais órgãos. Ex.:Decreto do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.
Ato composto – declaração jurídica de um órgão formando um ato, porém sem eficácia que depende da verificação por parte de outro para se tornar exeqüível. PGR - MSZD
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Normativos: 
São aqueles que contém um comando geral do executivo visando a correta aplicação da lei. Ex.: Decretos; Regulamentos; Regimentos e Resoluções.
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Normativos 
Decretos
Regulamentos
Instruções normativas
Regimentos
Resoluções
Deliberações
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Atos Ordinatórios: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes; emanam do poder hierárquico; só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu; dentre os atos ordinatórios merecem exame: 
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Atos Ordinatórios
Instruções
Circulares
Avisos
Portarias
Ordens de Serviço
Ofícios
Despachos
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Atos Negociais: são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder Público; enquadram-se os seguintes atos administrativos:
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Atos Negociais
Licença
Autorização
Permissão
Aprovação
Admissão
Visto
Homologação
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Atos Negociais
Dispensa
Renúncia
Protocolo Administrativo
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Atos enunciativos: são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado; dentre os mais comuns estão os seguintes:
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Atos Enunciativos
Certidões
Atestados
Pareceres
Apostilas
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	Certidões (Administrativas): são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes no processo, livro ou documento que se encontre nas repartições públicas; o fornecimento de certidões é obrigação constitucional de toda repartição pública, desde que requerida pelo interessado; devem ser expedidas no prazo improrrogável de 15 dias, contados do registro do pedido. (Lei 9051/95)
	Atestados: são atos pelos quais a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competentes.
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	Pareceres: são manifestações de órgão técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração; tem caráter meramente opinativo; 
	Normativo: é aquele que, ao ser aprovado pela autoridade competente, é convertido em norma de procedimento interno; 
 	Técnico: é o que provém de órgão ou agente especializado na matéria, não podendo ser contrariado por leigo ou por superior hierárquico.
Apostilas: são atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	Atos Punitivos: são os que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringem disposições legais, regulamentares ou ordinatórias dos bens e serviços públicos; visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração.
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Atos Punitivos:
Multa
Interdição de Atividade
Destruição de coisas
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DIREITO ADMINISTRATIVO
	Extinção, desfazimento e sanatória.
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Extinção do ato eficaz
			O ato eficaz é o que esta produzindo os efeitos para os quais foi preordenado. Essa espécie de ato extingue-se:
 pelo cumprimento de seus efeitos;
 pelo desaparecimento do sujeito da relação jurídica;
 pelo desaparecimento do objeto da relação jurídica;
 pela retirada do ato;
 e pela renúncia. 
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Retirada
		A edição de um ato administrativo cujo objeto é a retirada de outro do ordenamento jurídico impõe a esse ato a sua extinção. 
A retirada pode dar-se:
 por revogação, 
por invalidação, 
por cassação, 
por caducidade, e 
por contraposição. 
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Extinção: As formas mais usuais de extinção do ato administrativo são a revogação e anulação.
A revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração. A revogação opera efeitos “ex nunc”, ou seja, não retroage. Vale de sua decretação em diante.
Anulação – pode ser decretada pela própria Administração ou pelo judiciário. Sua fundamentação sempre será a ilegalidade do ato. Opera efeitos “ex tunc”, ou seja, retroage à data da produção do ato.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Recusa
A recusa não se confunde com a renúncia. Na recusa, rejeita-se o que ainda não se possui; na renúncia, rejeita-se o que já se possui.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Revogação da revogação e repristinação.
O ato de revogação pode ser revogado? A resposta é não. O ato de revogação é um ato administrativo consumado, e como tal não existe mais. A ressalva é feita para o caso de no ato revogador constar a hipótese de restauração do ato revogado.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Sanatória – a sanatória do ato adm. é o seu conserto e aproveitamento, ou seja, a superação de seus defeitos, para que se alcance sua validade, eficácia e exeqüibilidade. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Convalidação – é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos retroativos. 
Há de haver interesse público;
Não prejudicar terceiros de boa-fé;
É poder discricionário da Administração, art. 55, Lei Federal, 9.784/99 “regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal”.
Somente os atos anuláveis podem ser convalidados.
*
ATO INEFICAZ
ATO EFICAZ
RECUSA.
Retirada
Desaparecimento do sujeito
Cumprimento dos efeitos
Desaparecimento do objeto
Revogação.
Invalidação.
Cassação.
Caducidade.
Contraposição.
Renúncia
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QUESTÕES 
 ATO ADMINISTRATIVO
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	1-(Juiz de Direito DF)São requisitos de validade do ato administrativo:
a) forma, competência, finalidade, oportunidade e objeto;
b) imperatividade, competência, legitimidade, motivo e objeto;
c) competência, conveniência, finalidade, motivo e objeto;
d) forma, competência, finalidade, motivo e objeto.
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 2-(AFC)Com relação ao ato administrativo, eivado de vício insanável que o torne ilegal, assinale a afirmativa correta:
 
a) Pode ser anulado pela própria Administração; 
b) Só pode ser anulado pelo Poder Judiciário;
c)Só gera os direitos para os quais foi produzido;
d) Corretas as opções das letras “a” e “b”;
e) Corretas as opções das letras “a”, e “b” e “c”.
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3-(Juiz de Direito DF) O ato de exoneração de servidor ocupante de cargo em comissão é: 
a) discricionário quanto à competência;
b) discricionário quanto à forma;
c) discricionário quanto ao motivo;
d) totalmente vinculado.
*
	Conceito, classificação, regulamentação e controle; formas, meios e requisitos; delegação; concessão, permissão e autorização.
SERVIÇOS PÚBLICOS 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Definição de HLM: “É todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do Estado”. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Nessa definição, três elementos são essenciais para configurar o serviço público, quais sejam:
o elemento subjetivo,
o formal e 
o material.
O elemento subjetivo caracteriza a competência do Estado para definir o termo serviço público (artigo 175, da Constituição Federal).
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Quanto ao aspecto formal, verifica-se que o serviço público é regido pelo regime jurídico de direito público, podendo, quando a lei permitir, utilizar-se de instituto de direito privado. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Por fim, o elemento material é aquele que considera o serviço público como uma atividade de interesse público, ou seja, tem por objetivo primordial o atendimento às necessidades públicas.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços públicos – propriamente ditos, são os que a Administração presta diretamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços de utilidade pública – são os que a Administração, reconhecendo a sua conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços próprios do Estado - são aqueles que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde pública) e para a execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sob os administrados. Por esta razão só podem ser prestados por órgãos ou entidades da Administração Pública, sem delegação a particulares.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços impróprios do Estado – são os que não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação a concessionários, permissionários ou autorizatários.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços administrativos - são os que a Administração executa para atender a suas necessidades internas 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviços industriais - são os que produzem renda para quem os presta, mediante a remuneração da utilidade usada ou consumida, remuneração,esta, que, tecnicamente se denomina tarifa ou preço público, por ser sempre fixada pelo Poder Público. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviço “uti universi” ou gerais – são aqueles que a administração presta sem ter usuários determinados, para atender a coletividade no seu todo. Ex.: de polícia, iluminação pública, calçamento e outros.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		Serviço “uti singuli” ou individuais – são os que têm usuários determinados e utilização particular mensurável para cada destinatário. Ex.: telefone, água e energia elétrica domiciliares.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	Requisitos do Serviço e Direitos do Usuário:
Cortesia – (um bom tratamento); 
continuidade – (não pode sofre solução de continuidade); 
eficiência – (bom resultado, sem desperdiço, obter o máximo com o mínimo); 
*
segurança – (não se deve colocar em risco o usuário. Peças impróprias devem ser removidas o renovar o equipamento); 
atualidade – (utilização de equipamentos modernos, oferecer o que há de melhor, dentro das possibilidades da outorga); 
regularidade – (ser segundo padrões de qualidade e quantidade impostos pela administração pública, tendo em vista o número e as exigências dos usuários); 
*
modicidade – (taxas ou tarifas justas, pagas pelos usuários para remunerar o prestador);
Mutabilidade do regime- pode alterar o regime de prestação sem consultar os agentes e os usuários; e
 generalidade – (ser igual para todos – art. 37, CF – impessoalidade e igualdade).
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	
O controle do serviço público e sua devida regulamentação
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Assim, qualquer irregularidade ou não cumprimento das condições impostas gerará a imediata intervenção do Poder Público.
		É o poder público quem tem a tarefa de controlar e regular os serviços públicos. Mesmo quando o Estado delega a terceiro a execução de determinada atividade, tem este o dever de regular e controlar o que irá ser exercido.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	Da competência:
		Em relação á competência para realização do serviço público, esta se divide em competência:
Executiva e 
Legislativa. 
*
Administrativa
Legislativa
Exclusiva
Privativa
Comum
concorrente
privativa
suplementar
residual
União – art. 21
União/Estado/DF/Município
Art. 23
União – art. 22
União/Estado/DF-Art. 24
Município-Art. 30
Estado-Art. 25
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Forma de prestação dos serviços públicos:
		 O serviço público pode ser realizado de forma centralizada, descentralizada, desconcentrada, de execução direta ou indireta. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		A forma centralizada ocorre quando é de exclusiva responsabilidade do Poder Público a execução do serviço público, sendo que este o exerce com seus próprios órgãos.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
		A descentralização do serviço se dá quando o Poder Público transfere a outrem a titularidade ou execução do serviço, sendo esta caracterizada com a outorga ou delegação da execução á autarquias, entidades paraestatais, empresas privadas ou particulares individualmente.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
A outorga é caracterizada pela transferência do serviço através de lei, enquanto a delegação configura a transferência mediante contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização).
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
O serviço desconcentrado é aquele onde a Administração Pública o executa de forma centralizada, no entanto, o distribui entre vários órgãos da mesma entidade, facilitando, dessa forma, sua obtenção pelos usuários.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
A execução direta do serviço é aquela realizada pelos meios da pessoa responsável por sua prestação. Há a realização pr quem tem o dever direto de fazê-lo. Já a execução indireta é realizada por terceiros.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Há outorga quando o Estado cria uma entidade (autarquia, fundação pública ou estatais) e a ela transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública.
Há delegação quando o Estado transfere, por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização), 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Convênios administrativos
a) Conceitos
 – “acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum dos partícipes.” (Hely Lopes Meirelles).
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Consórcios – LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. 
	Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Consórcios – LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. 
	       § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
	        § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Art. 5o O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.
Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Art. 6o 
§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta
de todos os entes da Federação consorciados.
§ 2o No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
   
*
        Art. 17. Os arts. 23, 24, 26 e 112 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 23. .........................................................
§ 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número." (NR)
*
"Art. 24. ................................................................
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.
Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas." (NR)
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
Conceito e Noções Gerais
O art. 175 da CF dispõe que “incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		A concessão pode ser contratual ou legal. É contratual quando se concede a prestação de serviços públicos aos particulares. É legal quando a concessão é feita a entidades autárquicas e paraestatais.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	Principais características da concessão de serviço público:
	a) exige licitação – art. 2o da Lei 8666/93 e art. 175, caput;
	b) natureza jurídica contratual sujeito ao regime jurídico de Direito Público. Possibilita alteração unilateral do ajuste pela Administração (são as cláusulas exorbitantes);
	c) é bilateral por enlaçar direitos e obrigações recíprocas;
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	d) delega-se apenas a execução do serviço, de tal sorte que a titularidade continua a pertencer ao Poder Público, que regulamenta e fiscaliza a forma como o particular executa o ajuste. O serviço é realizado em seu nome, por sua conta e risco, sendo remunerado por tarifas (pagas pelos usuários do serviço);
	e) o ajuste celebrado é intuitu personae ou “em razão da pessoa”, o que significa dizer que o particular não poderá transferir a responsabilidade pela execução do serviço a outrem, sem autorização expressa da Administração Pública”.
*
PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.
	
		Segundo as lições de Celso Antonio Bandeira de Mello, “é o ato unilateral e precário, intuito personae, através do qual o Poder Público transfere a alguém o desempenho de serviço de sua alçada, proporcionando, à moda do que faz a concessão,a possibilidade de cobrança de tarifas dos usuários.” 
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	Principais características da permissão de serviço público:
	a) exige licitação – art. 175 CF/88 e art. 2o da Lei 8666/93.
	b) celebrado por meio de contrato de adesão que, apesar desse nome, permite a revogação e alteração unilateral do ajuste pela Administração;
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
	c) é unilateral, discricionário e precário: podendo, dessa forma, ser alterado unilateralmente pela Administração Pública, inclusive revogando-o por motivo de conveniência e oportunidade, sem que o permissionário nada possa fazer;
	d) tal qual a concessão, delega-se apenas a execução do serviço, de tal sorte que a titularidade continua a pertencer ao Poder Público, que regulamenta e fiscaliza a forma como o particular executa o ajuste;
	e) o ajuste celebrado é intuitu personae ou “em razão da pessoa”, idêntico à concessão.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
		Autorização de Serviço Público
	“A autorização de serviço público é ato unilateral pelo qual a Administração, discricionariamente, faculta o exercício de atividade material, tendo, como regra, caráter precário. 
*
	CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
*
	Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios:
 l egalidade,
 I mpessoalidade,
 m oralidade,
 p ublicidade, e
 e ficiência e, também, ao seguinte:
*
PODERES ADMINISTRATIVOS:
 Poder Vinculado;
 Poder discricionário;
 Poder Hierárquico;
 Poder Disciplinar; 
 Poder Regulamentar;
 Poder de Polícia;
 Uso e Abuso do Poder.
*
DIREITO ADMINISTRATIVO
Poder Hierárquico: é aquele que tem por finalidade ordenar os órgãos e cargos públicos em níveis gerando a atribuição de fiscalizar, avocar, controlar, supervisionar, etc. 
*
ATO INEFICAZ
ATO EFICAZ
RECUSA.
retirada
Desaparecimento do sujeito
Cumprimento dos efeitos
Desaparecimento do objeto
Revogação.
Invalidação.
Cassação.
Caducidade.
Contraposição.
Renúncia
*
O controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre seus próprios atos e agentes. 
*
Controle interno – é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração. 
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Controle externo
é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado, como p. ex.:
 a apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo;
 a auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do Executivo; 
anulação de um ato do Executivo por determinação do Judiciário; 
a sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo (CF, art. 49, V). 
*
Meios de Controle Administrativo
 	Os meios de controle administrativo, de um modo geral dividem-se em:
 fiscalização hierárquica;
 supervisão ministerial; e
 recursos administrativos.
*
Controle do Judiciário
	ART. 5º
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
É o exercido privativamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas. 
*
Controle do Judiciário
É um controle a posteriori, unicamente de legalidade, por restrito à verificação da conformidade do ato com a norma legal que o rege. 
Não pode o Judiciário pronunciar-se sobre conveniência e oportunidade ou eficiência do ato em exame, ou seja, sobre o mérito administrativo.
*
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Controle Legislativo
		É o exercido pelos órgãos legislativos (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) inclusive suas comissões parlamentares sobre determinados atos do Executivo na dupla linha da legalidade e da conveniência pública, pelo quê caracteriza-se como um controle eminentemente político, objetivando os superiores interesses do Estado e da comunidade. 
*
Controle Legislativo
Segundo Caio Tácito “ o controle do Legislativo sobre a Administração Pública, especialmente nos governos presidencialistas, é caracteristicamente de efeito indireto. 
Não pode o Congresso Nacional anular atos administrativos ilegais, nem exercer sobre as autoridades executivas poderes de hierarquia ou de tutela”. 
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	Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
	I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 
	IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
*
	V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
	IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
	X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; 
*
	Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. 
*
§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério. 
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informação a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. 
*
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; 
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; 
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	Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
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§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; 
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IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; 
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer. 
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§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
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FIM!
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