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Capítulo 27 REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO NO CONCRETO Nicole Pagan Hasparyk Eletrobras Furnas •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia I t d ã D fi i ã R ã ál li d RAA Introdução • Definição – Reação álcali-agregado - RAA A RAA é um termo geral utilizado para descrever reações químicas que podem ocorrer internamente no concreto entre alguns componentes mineralógicos presentes em h d ti ál li drochas e agregados reativos e álcalis da solução dos poros. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia I t d ãIntrodução • Reação álcali-agregado - RAA Como resultado da reação, são formados produtos que, na presença de umidade e na sua i i ã d dimaioria, são capazes de expandir e causar tensões internas, fissurações e deslocamentos afetando a durabilidade dasdeslocamentos, afetando a durabilidade das estruturas de concreto. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia I t d ã • Fatores condicionantes Introdução Figura 1 - Fatores condicionantes do fenômeno da RAA deletéria (COUTO, 2008). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 1 Fatores condicionantes do fenômeno da RAA deletéria (COUTO, 2008). I t d ãIntrodução • Evidências visuais mais comuns da RAA: • fissuração em forma de mapa (em concretos sem armadura) • fissuração orientada (em concreto armado) • exsudação de gel na superfície do concretoç g p • manchas superficiais • macrofissuras com descoloração visível ao longo de suasmacrofissuras com descoloração visível ao longo de suas bordas • desplacamentos com descolamentos entre a pasta e o agregado (perda de aderência) • expansão visível do concreto •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia I t d ãIntrodução • Consequências• Consequências • No concreto: • Expansões • Fissurações • Reflexos nas propriedades mecânicas • Desplacamentos • Movimentação •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia I t d ãIntrodução • Consequênciasq • Em estruturas de concreto de Usina Hidrelétrica - UHE: • abertura de juntas de construção acompanhado ou não deabertura de juntas de construção acompanhado ou não de fissuras horizontais • abertura ou fechamento de juntas de contração; • movimentação e desalinhamento de superfícies livres (alteamento da crista da barragem / soleiras de vertedores); • t b õ â i id d d• perturbações mecânicas em unidades geradoras, como alteração de folgas entre o anel de descarga e o rotor da turbina, entre outras; • travamento e/ou deslocamento de equipamentos e peças móveis, como comportas; ti t d t id d d t t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia • comprometimento da estanqueidade da estrutura. I t d ã • Exemplo de casos Introdução p a) b) c) Figura 2 – a) Fissuras mapeadas na Tomada d’água da UHE Paulo Afonso III; b) Fissuras orientadas verticais em pilar de concreto na Tomada d’Água da UHE Jaguari; c) Abertura de junta de contração entre blocos no coroamento – Tomada d’água da UHE Paulo Afonso III (Figura 2b: Cortesia: Selmo Chapira Kuperman Desek) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia (Figura 2b: Cortesia: Selmo Chapira Kuperman, Desek). I t d ã • Exemplo de casos Introdução p a) b) Figura 3 – a) Desnivelamento entre juntas de trabalho e fissuras na superfície do concreto – vertedor/muro de transição – UHE Furnas (Fonte: FURNAS); b) Quadro fissuratório intenso em blocos de fundação de edificação na Região Metropolitana do Recife (ANDRADE, 2006). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d RAATipos de RAA • Reação álcali-sílica (RAS)Reação álcali sílica (RAS) • Reação álcali-silicato • Reação álcali-carbonato (RAC) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d RAA • Reação álcali sílica (RAS): Tipos de RAA • Reação álcali-sílica (RAS): “é ti d ã ál li d ti i“é um tipo de reação álcali-agregado em que participam a sílica reativa dos agregados e os álcalis, na presença do hidróxido de cálcio originado pela hidratação do cimento, f Cformando um gel expansivo. Constituem exemplos de sílica reativa: opala, tridimita, cristobalita, vidro vulcânico, entre outros. Este é o tipo de reação álcali-agregado que maisp ç g g q rapidamente se desenvolve”. Fonte: NBR 15577-1 (2008, p. 2) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d RAA • Reação álcali silicato: Tipos de RAA • Reação álcali-silicato: “é um tipo específico de reação álcali-sílica em queé um tipo específico de reação álcali-sílica em que participam os álcalis e alguns tipos de silicatos presentes em certas rochas. Os silicatos reativos mais comuns são o quartzo tensionado por processos tectônicos e osquartzo tensionado por processos tectônicos e os minerais da classe dos filossilicatos presentes em ardósias, filitos, xistos, gnaisses, granulitos, quartzitos, entre outros Geralmente esta reação é mais lenta do queentre outros. Geralmente, esta reação é mais lenta do que a descrita na RAS.” Fonte: NBR 15577-1 (2008, p. 2) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d RAA • Reação álcali-carbonato (RAC): Tipos de RAA ç ( ) “é um tipo de reação álcali-agregado em que participam os álcalis e agregados rochosos carbonáticos A forma maisálcalis e agregados rochosos carbonáticos. A forma mais conhecida de deterioração do concreto é devida à desdolomitização da rocha e consequente f i t d li ã t denfraquecimento da ligação pasta-agregado. Não há a formação de gel expansivo, mas de compostos cristalizados como a brucita, carbonatos alcalinos, carbonato cálcico e silicato magnesiano. Como a reação regenera os hidróxidos alcalinos, a desdolomitização terág , ç continuidade até que a dolomita tenha reagido por completo ou a fonte de álcalis se esgote.” •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Fonte: NBR 15577-1 (2008, p. 2) A t í i d d RASAspectos químicos do processo da RAS Reação do tipo ácido-base - Inicialmente: íons hidroxilas (OH-) atacam a superfície da sílica reativa (grupo silanol: ≡Si OH) do agregado (fase Reação do tipo ácido base da sílica reativa (grupo silanol: ≡Si-OH) do agregado (fase ácida), carregada negativamente (≡Si-O-); N ê i t ã i ã d áti- Na sequência: ocorre atração e associação dos cátions presentes no meio (Na+ e K+), balanceando as cargas negativas e formando um gel sílico-alcalino da RAS; - Em continuidade, o grupo siloxano (=Si-O-Si=) também é atacado em outro estágio pelos íons hidroxila,g p ocasionando a ruptura de suas ligações. Expansibilidade do gel: é dependente da presença de água, •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p g p p ç g , gerando tensões internas e microfissurações. A t í i d d RAS Dependendo do grau de cristalinidade da sílica, a reação pode Aspectos químicos do processo da RAS Dependendo do grau de cristalinidade da sílica, a reação pode ser superficial (boa cristalinidade) ou mais interna (pouco cristalina), promovendo uma reação mais ou menos intensa. Sílica (Si) Oxigênio (O) Figura 4 - Processo de ataque dos íons hidroxilas à estrutura da sílica cristalina e amorfa (COUTO 2008) (a) Sílica cristalina (b) Sílica amorfa •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 4 Processo de ataque dos íons hidroxilas à estrutura da sílica cristalina e amorfa (COUTO, 2008). Mi i d ti A d R ti Minerais e agregados reativos • Agregado Reativo Reage quimicamente com a solução alcalina contida nos poros do concreto ou aquela proveniente de fontes externas e queresulta em manifestações patológicas devidas à reação ál li dálcali-agregado. NBR 15577/1:2008 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Mi i d tiMinerais e agregados reativos • Agregado potencialmente inócuog g p Agregado que possui pouca ou nenhuma fase reativa, d t fi lé d l d ãsegundo a petrografia, além de valores de expansão abaixo dos limites prescritos, após ensaios laboratoriais. • Agregado potencialmente reativo Material que contém alguma fase reativa e as expansões em ensaios laboratoriais suplantam os limites normativos.em ensaios laboratoriais suplantam os limites normativos. NBR 15577/1:2008 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Mi i d ti • Minerais reativos, com cristalinidade baixa ou sílica t tá l id l â i Minerais e agregados reativos meta-estável e vidros vulcânicos Rochas de ocorrência Material reativo Rochas sedimentares Rochas vulcânicas Rochas vulcânicas com Opala, tridimita ou cristobalita, Rochas sedimentares contendo: Rochas vulcânicas com vidro ou vitrofíricas: rochas ácidas, intermediárias ou básicas vidro vulcânico ácido, intermediário ou básico opala, como folhelho, arenito, rochas silicificadas, alguns cherts e flints e diatomito intermediárias ou básicas como riolito, dacito, latito, andesito, tufo, perlita, obsidiana e todas ascherts e flints e diatomito obsidiana e todas as variedades contendo uma matriz vítrea, alguns basaltos •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia basaltos •Fonte: ABNT NBR 15577/3:2008 Mi i d ti • Rochas reativas contendo quartzo (ABNT NBR 15577/3:2008) Minerais e agregados reativos Material reativo Tipos de rocha Calcedônia, quartzo Chert, flint, veio de quartzo, quartzito, quartzo arenito, micro e criptocristalino. arenito quartzoso, calcário silicoso. Rochas vulcânicas com vidro devitrificado micro ou criptocristalino. Quartzo macrogranular, com o retículo cristalino criptocristalino. Rochas micro ou macrogranulares que contenham quartzo micro ou criptocristalino ou quantidade significativa de quartzo moderadamente ou intensamenteretículo cristalino deformado, rico em inclusões, intensamente significativa de quartzo moderadamente ou intensamente tensionado: - rochas ígneas: granito, granodiorito e charnockito; intensamente fraturado, com quartzo microcristalino no contato do grão. - rochas sedimentares: arenito, grauvaca, siltito, argilito, folhelho, calcário silicoso, arenito e arcóseo; - rochas metamórficas: gnaisse, quartzo-mica xisto, •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia co a o do g ão quartzito, filito, ardósia. Mi i d tiMinerais e agregados reativos A partir da análise petrográfica (NBR 15577/3: 2008), tem-seA partir da análise petrográfica (NBR 15577/3: 2008), tem se os seguintes limites máximos aceitáveis de fases reativas adotados para classificar um agregado como potencialmente i óinócuo: 5% (quartzo deletério) 3% (calcedônia) 1% (tridimita ou cristobalita) 3% (vidro vulcânico) 0,5% (opala) Nota: O petrógrafo pode admitir limites distintos com base em sua experiência e nas feições presentes •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia experiência e nas feições presentes. Mi i d ti • Texturas destacadas na norma como importantes Minerais e agregados reativos p para RAA •NBR 15577/3: 2008 Textura mirmequítica: o quartzo pode se apresentar na condição vermicular e deformado (normalmente em it h d lt d t figranitos, rochas de alto grau de metamorfismo e milonitos), sendo recomendando ser levado em consideração na estimativa do quartzo microgranularconsideração na estimativa do quartzo microgranular. Textura pertítica em chama: representa deformaçãoTextura pertítica em chama: representa deformação na rocha geralmente em granitos e gnaisses. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia F t i fl tFatores influentes Existem vários fatores que influenciam a velocidade e intensidade da RAA Esses fatores podem ser agrupados em: intensidade da RAA. Dependendo do tipo de • características e propriedades dos materiais • t í ti i d d dDependendo do tipo de parâmetro interveniente, o desencadeamento da RAA d i á id • características e propriedades do compósito (argamassa ou concreto) pode ser mais rápido ou mais lento e suas expansões e prejuízos ) • condições ambientais e tempo de exposiçãoexpansões e prejuízos podem ser mais ou menos intensos. • outros fatores •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia F t i fl t • Agregado Fatores influentes g g Quanto mais desorganizada e instável é a estrutura d i l d i ti á fdo mineral no agregado, mais reativa será a fase. Em ordem decrescente, encontram-se: Minerais com estrutura amorfa (opala e vidro), microcristalina a criptocristalina (calcedônia), metaestável (tridimita e cristobalita) e cristalina (quartzometaestável (tridimita e cristobalita) e cristalina (quartzo e feldspato deformados e filossilicatos alterados). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia F t i fl t • Agregado Fatores influentes 2,5g g 2,0 A reatividade da fase será tanto maior quanto mais fina for a 1,5 n s ã o ( % ) ≈ 13,0 mm ≈ 7,0 mm 2 4 mm -5 0 mmquanto mais fina for a granulação dos agregados. 0 5 1,0 E x p a n 2,4 mm - 5,0 mm 0,3 mm - 1,2 mm 0,15 mm - 0,3 mm agregados. 0,0 0,5 0 50 100 150 2000 50 100 150 200 Idade (dias) Figura 5 - Influência do tamanho do agregado nas expansões em concreto (HOBBS, 1988, adaptado por •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia COUTO, 2008). F t i fl t • Agregado Fatores influentes g g Relação a/c fixa 0,45 0,50 0,55 0,60 Limites F1 - anguloso - 235 mm F2 - arredondado - 310 mm F3 - intermediário - 273 mm 0,25 0,30 0,35 0,40 , x p a n s ã o ( % ) 0 00 0,05 0,10 0,15 0,20E x Figura 6 Influência da forma do grão nas expansões da RAS (VALDUGA et al 2005) 0,00 0 4 8 12 16 20 24 28 Tempo (dias) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 6 - Influência da forma do grão nas expansões da RAS (VALDUGA et al., 2005). F t i fl t • Cimento Fatores influentes 0,4 0,5 % ) 16 dias 30 dias Maiores expansões quanto: - maior o teor de álcalis do 0 1 0,2 0,3 E x p a n s ã o ( % maior o teor de álcalis do cimento 0 5 0,0 0,1 3.000 4.000 5.000 Fi ( ²/ ) E 0,3 0,4 0,5 s ã o ( % ) 16 dias 30 dias Finura (cm²/g) •Figura 7 – Expansões aos 16 e 30 dias para diferentes finuras do cimento. 0,0 0,1 0,2 E x p a n s - maior a finura do cimento •Figura 8 – Expansões aos 16 e 30 dias , 0,24 0,60 0,90 1,20 Álcalis (%) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia g p para diferentes teores de álcalis. F t i fl t • Concreto – ar incorporado Fatores influentes p Embora o ar incorporado possa reduzir as expansões, este não ( % ) Concreto: cura úmida, 20ºC; Relação água/cimento= 0,41; Relação agregado/cimento= 3; Presença de sílica opalina com dimensões variando de (0,150- 0 300) é capaz de prevenir a ocorrência de fissuração e da E x p a n s ã o ( 0,300)m Símbolo Ar incorporado (%) 0,5 0 8 reação deletéria (Hobbs, 1988). 0,8 1,3 2,8 3,6 Fi 8 I fl ê i d t d i d õ l d t Idade (dias) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Figura 8 – Influência do teor de ar incorporado nas expansões ao longo do tempo (HOBBS, 1988 – adaptado por TIECHER, 2010). F t i fl t • Aditivos Fatores influentes 0,6 16 dias 0 3 0,4 0,5 s ã o ( % ) 16 dias 30 dias 0,1 0,2 0,3 E x p a n s 0,0 r ê n c i a f t a l e n o 7 5 % ) o c o m a d o r 5 % ) a m i n a 6 5 % ) f o n a t o % ) o x i l a t o % ) R e f e N a f ( 0 , N a f t a l e n a c e l e r a ( 0 , 6 5 M e l ( 0 , L i g n o s u l f ( 0 , 2 % P o l i c a r b o ( 0 , 5 % •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Figura 9 –Expansões em barras de argamassa na presença de diferentes aditivos. F t i fl t • Condições ambientais e tempo de exposição Fatores influentes ç p p ç Existindo os três fatores condicionantes, a reação é acelerada/potencializada por temperaturas mais elevadas. 0,14 0,16 0 08 0,10 0,12 s ã o ( % ) Figura 10 –Influência da 0,04 0,06 0,08 E x p a n s 20ºC 38ºC Figura 10 Influência da temperatura nas expansões. 0,00 0,02 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Idade (dia) F t i fl t • Condições ambientais e tempo de exposição Fatores influentes 0 25% 0,35% Umidade = 59 % Umidade = 76 % Umidade = 82 % ç p p ç À medida que a 0,15% 0,25% a n s ã o R A S Umidade = 100 Umidade = 96 % À medida que a umidade aumenta, as expansões 0,05% E x p aaumentam. -0,05% 0 50 100 150 Tempo (dias) Fi 11 Ef it d id d õ l d t Nota: Ciclos de molhagem/secagem e exposição a sol, chuva, vento ou zonas de maré t bé d i t ifi RAA i d fi ã i d di õ í i •Figura 11 – Efeito da umidade nas expansões ao longo do tempo. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia também podem intensificar a RAA por meio de fissuração, criando condições propícias para a solubilização/migração das espécies envolvidas no processo. (FOURNIER & BÉRUBÉ, 2000). Métodos laboratoriais para avaliar a t i lid d ti d d • Apreciação petrográfica potencialidade reativa dos agregados Apreciação petrográfica • primeira recomendação para identificar a presença e distribuição das fases mineralógicas consideradasç g potencialmente reativas: • NBR 15577/3 - Avaliação de rocha e/ou agregado graúdo • NBR 7389 – Avaliação de agregado miúdo A petrografia se baseia em análises por microscopia ótica, p g p p , podendo ser associadas outras técnicas, caso necessário. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos laboratoriais para avaliar a t i lid d ti d d • Método acelerado em barras de argamassa potencialidade reativa dos agregados g • Avalia a potencialidade reativa do agregado frente à RAS em até 30 dias por meio do acompanhamento das expansões, considerando algumas condições: • traço de 1:2,25 (relação cimento:agregado) • relação água:cimento: 0,47 • emprego de um cimento padrão • cura a 80ºC em solução de NaOH (1N) Li it d ã id d t i l t ti •Fonte: NBR 15577/4 Limite de expansão para considerar o agregado potencialmente reativo: 0,19% aos 30 dias (NBR 15577/1) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos laboratoriais para avaliar a t i lid d ti d d • Método dos prismas de concreto potencialidade reativa dos agregados •Fonte: NBR 15577/6p • Avalia a potencialidade reativa do agregado frente à RAS ao longo de 1 ano por meio do acompanhamento das expansões, conforme segue: • Consumo de cimento: ~ 420 kg/m³ • Dmáx 19 mm • relação água:cimento: 0,45 • emprego de um cimento padrão • cura a 38ºC em ambiente com elevada umidade Limite de expansão para considerar o agregado potencialmente reativo: 0 04% em 1 ano (NBR 15577/1) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 0,04% em 1 ano (NBR 15577/1) Métodos laboratoriais para avaliar a t i lid d ti d d • Método dos prismas de concreto potencialidade reativa dos agregados p • É considerado o de maior confiabilidade dentre os demais métodos existentes não sendo verificado comportamentométodos existentes, não sendo verificado comportamento deletério em campo quando em laboratório é inócuo. • É empregado caso se deseje confirmar o resultado obtido no método acelerado em barras de argamassa. • Já está sendo testado uma versão mais acelerada, reduzindo o tempo para menos de 6 meses aumentando-se a temperaturatempo para menos de 6 meses, aumentando se a temperatura para 60ºC (FOURNIER et al., 2004, 2006, 2008). • Outros métodos: Além dos ensaios citados, existem outros métodos para investigar a RAS e RAC (vide cap.27). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos laboratoriais para avaliar a eficiência de • Método das barras de argamassa (NBR 15577/5) cimentos e adições na prevenção da RAS • Condições de ensaio similares à NBR 15577/4; • Pode ser necessário o emprego de aditivos na presença da sílica ativa e metacaulim; • Duração do ensaio: 16 dias, com limite diferente, e igual a 0 10%a 0,10%. • Método dos prismas de concreto (NBR 15577/6)• Método dos prismas de concreto (NBR 15577/6) • Condições de ensaio semelhantes àquelas quando se deseja avaliar o potencial reativo do agregado;deseja avaliar o potencial reativo do agregado; • Principal diferença: ensaio perdura por 2 anos, com o mesmo limite de 0,04%. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia es o te de 0,0 % Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAAprognóstico da RAA • Métodos de investigação em campo • Inspeção visual • Instrumentação • Ensaios in loco Nota: Destaca-se também a importância do levantamento de dados das estruturas, dos materiais empregados nos concretos e de suas, p g características, de forma a auxiliar no diagnóstico, a partir de documentação existente da época da construção da obra. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAAprognóstico da RAA • Métodos de investigação em campo • Principais manifestações visuais no concreto indicativasPrincipais manifestações visuais no concreto indicativas da RAA • fissuração mapeada ou orientada• fissuração mapeada ou orientada • deformações e deslocamentos • exsudação de gel• exsudação de gel • descoloração superficial do concreto, semelhante a manchas de umidade •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Métodos de investigação em campo prognóstico da RAA Métodos de investigação em campo • Principais ações relacionadas à instrumentação de barragens de concreto afetadas pela RAA • verificação da evolução da expansão e taxas anuais; • caracterização das taxas de expansão nas três direções (vertical, horizontal e longitudinal) • associação de modelos matemáticos; verificação da eficiência dos reparos aplicados;• verificação da eficiência dos reparos aplicados; • acompanhamento da evolução da deformabilidade do concreto no tempo com vistas à verificação de riscos de segurança da barragem. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia•Editor: Geraldo C. Isaia Fonte: Silveira, 2006b Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Métodos de investigação em campo prognóstico da RAA • Métodos de investigação em campo • Ultrassom: é possível obter boas correlações entre a velocidade de propagação de ondas e o nível de deterioração do concreto, auxiliando no monitoramento da fissuração e deterioração.ç ç • Método de contraste de imagens:g • Spectroline – com o uso de solução à base de acetato de uranila e observação por luz ultravioleta. • Mét d d M h (ASR D t t) ti d li ã• Método das Mancha (ASR Detect) – a partir da aplicação de dois tipos de solução na superfície do concreto. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Métodos de investigação em laboratório prognóstico da RAA Métodos de investigação em laboratório • Análises petrográficas de concreto • I õ i i• Inspeções visuais e análises microscópicas (ASTM C-856) • Determinação do índice de deterioraçãoDeterminação do índice de deterioração (Grattan-Bellew, Danay, 1992) • Determinação das características e Poro preenchido por material branco Determinação das características e propriedades do concreto / Ensaios de ultrassom • Ensaios de expansão residual •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Borda no agregado Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Métodos de investigação em laboratório - Petrografia prognóstico da RAA g ç g Sintomas (olho nu e lupa): Por microscopia eletrônica de varredura: Poros preenchidos por gel gretado ( p ) - poro contendo material em seu interior (branco ou vítreo) varredura: - deposições ao redor ou sobre os agregados, nos ( ) - bordas de reação - fissuras (na argamassa e/ou nos agregados) g g , poros, microfissuras e pasta. - na forma maciça - manchas escuras na argamassa e ao redor dos agregados e/ou botrioidal, muitas vezes gretado, ou em formas cristalizadas Cristais rendados da RAA - descolamentos entre o agregado e a pasta formas cristalizadas (rosáceas, finas acículas, na forma rendada ou em i t i t l d •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia cristais entrelaçados fibrosos). Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Propriedades do concreto prognóstico da RAA p 24 27 30 M P a ) 24 27 30 G P a ) O módulo de elasticidade é mais 15 18 21 24 m p r e s s ã o ( 15 18 21 24 a s t i c i d a d e ( G sensível à RAA do que a resistência, podendo ser rapidamente influenciado desde o 9 12 15 t ê n c i a à C o m 9 12 15 d u l o d e E l a influenciado desde o início da instalação da RAA na estrutura de concreto, inclusive d t i t 0 3 6 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 R e s i s t 0 3 6 M ó d Resistência à compressão Módulo de Elasticidade durante o crescimento da resistência. 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 Tempo equivalente (Anos) •Figura 12 – Modelagem das propriedades mecânicas de testemunhos de concreto •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia g g p p afetados pela RAA. Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Ultrassom prognóstico da RAA y = 39,684ln(x) - 315,44 R2 = 0,828820 24 S e c a n t e R 0,8288 12 16 a s t i c i d a d e S ( G P a ) 4 8 d u l o d e e l a ( 0 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750 5000 Velocidade ultra-sônica (m/s) M ó •Figura 13 – Módulo de elasticidade versus velocidade de propagação de ondas ultrassônicas. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Hasparyk, 2005 Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAA • Expansão residual prognóstico da RAA p 0,20 B1-13A 0,16 ( % ) B2-26A B4-02A B5-03A •Figura 14 – Expansões residuais em testemunhos de 0,08 0,12 x p a n s ã o Média residuais em testemunhos de concreto afetados pela RAA na condição de elevada umidade, a 38ºC. 0,04 , E x 0,00 0 50 100 150 200 250 300 350 400 Id d (di ) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Idade (dia) Hasparyk, 2005 Métodos de investigação no diagnóstico e ó ti d RAAprognóstico da RAA P ó ti• Prognóstico A modelagem numérica tem um papel muito importante no estudo da RAA porque permite a simulação da evolução daestudo da RAA, porque permite a simulação da evolução da reação expansiva na estrutura (FAIRBAIRN et al., 2010) e do comportamento do concreto no que tange às suas propriedades (HASPARYK 2005) lé d iti t d fi iê i d(HASPARYK, 2005), além de permitir estudar a eficiência de medidas corretivas. Cuidados devem ser tomados com modelos em função da complexidade do processo da RAA, fazendo-se necessária a sua calibração com base em dados reais obtidos a partir do ç p monitoramento, entre outras informações obtidas a partir de ensaios realizados em laboratório. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas preventivasp • Considerando a potencialidade reativa de um agregado para a RAS, as possibilidades são:agregado para a RAS, as possibilidades são: • troca do material reativo para um inócuo1 • limitação do teor de álcalis do concreto2 • emprego de adições químicas • emprego de adições minerais 1-Solução nem sempre viável técnica e economicamente; 2 S l ã ã t t l t fiá l d d h t t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2-Solução não totalmente confiável, podendo haver aporte externo. Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas preventivas •Fonte: ABNT NBR 15577/1:2008 Antes de aplicar os métodos de ensaio, fazer uso de um agregado e definir as formas preventivas, a norma g g p , NBR15577/1-08 especifica procedimentos para uma análise de risco da estrutura de concreto quanto à possibilidade de ocorrência da reação álcali sílica epossibilidade de ocorrência da reação álcali-sílica e silicato durante a sua vida útil. Fatores envolvidos na análise de risco: condições de exposição• condições de exposição • dimensões • responsabilidade estrutural •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia responsabilidade estrutural Miti ã d RAAMitigação da RAA • Ações preventivas descritas na normaç p • Desnecessária •Fonte: •ABNT NBR 15577/1:2008• Mínima • Moderada • Grupos a partir das dimensões e condições de exposição dos ABNT NBR 15577/1:2008 • Forte condições de exposição doselementos estruturais de concreto • não maciço e seco;não maciço e seco; • maciço e seco; • não maciço e exposto a umidade ounão maciço e exposto a umidade ou em contato com água; • maciço e em contato com água. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia maciço e em contato com água. Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas de mitigação em função da intensidade dag ç ç ação preventiva (ABNT NBR 15577/1:2008). •Quadro 1 – Medidas mitigadoras Mínima Moderada Forte -Teor de álcalis1 -Teor de álcalis1 - Cimento CP II-E, CP II-Z, g < 3,0 kg/m³ - Cimento CP II-E, CPII-Z, CP III ou CPIV < 2,4 kg/m³ - Cimento CP III com no mínimo 60% de escória CP III ou CP IV, ou adição de sílica ativa ou metacaulim com qualquer CP III ou CPIV- uso de uma das medidas da ação “moderada” mínimo 60% de escória ou CP IV com no mínimo 30% de pozolana d d did cimento Portland, com eficiência comprovada, em teor adequado, por meio d i 2- uso de uma das medidas da ação “forte” de ensaios2 - Troca do agregado •1 - Na2Oeq. = Na2O + 0,658.K2O; 2 - NBR 15577: 2008, Partes 5 e/ou Parte 6 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia a2Oeq a2O 0,658 2O; 55 008, a tes 5 e/ou a te 6 Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas preventivas 0,9 1,0 1,1 1,2 % ) CP V ARI CP V ARI-RS CP IV CP II-Z 0,5 0,6 0,7 0,8 o s 1 6 d i a s ( % 0,1 0,2 0,3 0,4 , E x p a n s õ e s a -0,2 -0,1 0,0 , 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 •Figura 15 - Comportamento expansivo de diferentes agregados brasileiros no ensaio acelerado em barras de argamassa na presença de diferentes tipos de cimento Amostras •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia g p ç p (TIECHER, 2006). Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas preventivas 0 6 0,7 0,8 75 100 s ( % ) Cimento A Cimento B Mitigação (%) 0,4 0,5 0,6 a n s ã o ( % ) 50 75 a s e x p a n s õ e s g ç ( ) 0,1 0,2 0,3 E x p a 25 M i t i g a ç ã o d a •Figura 16 - Mitigação do fenômeno expansivo da RAS de variados litotipos de agregado 0,0 BA.4 QZ.2 QZ.1 BA.7 BA.5 ML.1 QX.5 BA.6 QX.6 BA.1 QX.4 GR.2 QX.1 QX.3 QX.2 BA.2 GR.5 GD.1 BA.3 GR.4 GR.3 GR.1 0 g g ç p p g g (Cimento A, sem pozolana) na presença de cimento com adição pozolânica (Cimento B) (COUTO, 2008). L d BA b lt QZ t it QX t i i t GR it GD di it ML il it •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Legenda: BA-basalto; QZ-quartzito; QX-quartzo-micaxisto; GR-granito; GD-granodiorito; ML-milonito Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas preventivas 0 14 0,16 % ) 0,10 0,12 0,14 s 1 6 d i a s ( % Legenda: S: sílica ativa P: pozolana de argila calcinada 0 04 0,06 0,08 a n s õ e s a o s argila calcinada E: escória de alto- forno moída -nº: % da adição 0,00 0,02 0,04 E x p a ç •Figura 17 - Expansões no método acelerado das barras de argamassa na presença do quartzo micaxisto reativo e vários tipos e teores de adições (em %) REF. S-4 S-8 S-12 S-16 S-20 P-15 P-20 P-25 P-30 P-40 E-30 E-40 E-50 E-60 E-70 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia quartzo micaxisto reativo e vários tipos e teores de adições (em %). Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas Terapêuticas Os tratamentos disponíveis na mitigação do fenômeno expansivo da RAA podem ser divididos em tratamento dos sintomas e tratamento da causa. • Tratamento dos sintomas: objetivo de minimizar as if t õ ê i d f ô d l té i 1manifestações e consequências do fenômeno deletério1. • Tratamento da causa: atuando nos fatores condicionantes ou no processo químico da reação. N t 1 N t ti d t t t did d t t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Nota 1: Neste tipo de tratamento, as medidas podem ser apenas atenuantes. Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas Terapêuticas Tratamento dos sintomas • Criação de juntas: cortes na estrutura para aliviar tensões localizadas liberando deformações em determinadas direções; Reforços estruturais ou restrições físicas: fi t• Reforços estruturais ou restrições físicas: confinamento ou encapsulamento do concreto ou peça estrutural para conter as deformações; • Tratamento de fissuras por meio de injeção de resina epóxi sob pressão ou outro seguido por proteção superficial para restringir opressão, ou outro, seguido por proteção superficial para restringir o aporte adicional de umidade/outros íons. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas Terapêuticas Tratamento da causa – Fator condicionante • Retirada-minimização de umidade / secagem do concreto:secagem do concreto: • revestimentos ventilados • agentes hidrófobos• agentes hidrófobos • selantes • silanos/siloxanos • impermeabilização • injeção de fissuras •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas Terapêuticas Tratamentos químicos • emprego de compostos à base de lítio:emprego de compostos à base de lítio: • nitrato de lítio: considerado o mais eficiente, capaz de interferir no processo da RAS, modificar a natureza da reação, mitigando as expansões residuais. Já disponível no mercado, e com aplicação prática, podendo ser empregado por meio de: aplicação tópica• aplicação tópica • saturação superficial (aspersão ou impregnação a vácuo) • impregnação eletroquímica • Fator limitante: pequena profundidade de penetração Fontes: Hasparyk 2005; Folliard et al 2006 Schneider et al 2008; Cândido 2009) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Fontes: Hasparyk, 2005; Folliard et al., 2006, Schneider et al., 2008; Cândido, 2009) Miti ã d RAAMitigação da RAA • Medidas Terapêuticas Tratamentos químicos • emprego de compostos à base de silanos (ainda em fase de pesquisas): • Monômeros de silício – moléculas bifuncionais • Possuem o potencial de interagir no processo da RAS no• Possuem o potencial de interagir no processo da RAS no combate das expansões residuais. Fontes: Silva, 2009; Silva et al.; 2009. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia C id õConsiderações • A RAA é um fenômeno complexo que pode gerar expansões e ser• A RAA é um fenômeno complexo, que pode gerar expansões e ser deletério, dependendo dos materiais e condições de exposição. • É importante avaliar o potencial reativo do agregado em laboratórioÉ importante avaliar o potencial reativo do agregado em laboratório de forma a adotar a melhor ação preventiva. • A definição da ação preventiva também deve levar em conta o tipoA definição da ação preventiva também deve levar em conta o tipo de estrutura/elemento e condições de exposição, a partir de uma análise de risco. • Forma preventiva mais empregada: adições minerais. • Na fase de diagnóstico, a avaliação em campo e laboratório são g ç p importantes, incluindo um sistema de instrumentação para alimentar modelos, auxiliar no prognóstico, e definir a melhor forma de intervenção •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia intervenção.
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