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Cap39 - Concreto massa e compactado a rolo

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Capítulo 39
Concreto Massa e Compactado com Rolo
Prof Dr José Marques FilhoProf. Dr. José Marques Filho
Universidade Federal do Paraná
Companhia Paranaense de EnergiaCompanhia Paranaense de Energia
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
C t MConcreto Massa
O aumento da população humana e a necessidade de 
fornecimento de vida digna e empregos de qualidade
N id d d C i ã d I f t t Ci ilNecessidade de Criação de Infraestrutura Civil 
Adequada
Grandes Empreendimentos de Energia, Água, Estradas 
e Edificações de Grandes Dimensões
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
e Edificações de Grandes Dimensões
C t MConcreto Massa
P i l f i i i iPossui volumes e formas que requeiram meios especiais
para controle da geração de calor e sua consequente
mudança de volume (MEHTA e MONTEIRO 2008)mudança de volume (MEHTA e MONTEIRO, 2008).
Utilizado geralmente em obras com:
• Grandes Volumes Horários de Lançamento• Grandes Volumes Horários de Lançamento
• Estruturas de Grande Dimensões
• Produção Contínua na Obra com Curtos Intervalos deProdução Contínua na Obra com Curtos Intervalos de
Tempo entre Lançamentos
Demanda cuidado com:Demanda cuidado com:
• Efeitos da Variação de Volume
• Sazonalidades importantes
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
p
C t MConcreto Massa
• Primeiras aplicações do Concreto Massa foram feitas emp ç
Empreendimentos Hidráulicos
A barragem de Crystal Springs, A barragem de San Mateo, na
construída em 1888, foi,
provavelmente, a primeira com
Controle Tecnológico do Concreto
Califórnia, de 52 m de altura,
construída entre 1887 e 1889, foi
possivelmente a primeira a ser
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
executada unicamente em concreto
S ã Tí i d C t G id dSeção Típica de Concreto a Gravidade
•Ogiva•Soluções Adotam:
C t id d d
Cortina de 
D
Concreto –
permeabilidade 
controlada
• Concreto com cuidados de 
temperatura no corpo
• Concreto com controle de 
permeabilidade na face de Drenagem
Cortina de
controladapermeabilidade na face de 
montante
• Controle de subpressões
por cortinas de injeção e Cortina de 
Injeções
Concreto
p j ç
drenagem
• Efeitos da variação de 
volume controlados por 
j d ã Concreto 
massa
juntas de contração
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
C it d P j tConceitos de Projeto
• Consideração da resistência à traçãoConsideração da resistência à tração
• Consideração das solicitações geradas pela percolação
• Controle das pressões neutras através de cortinas de injeção
a montante e de cortinas de drenagem
C id d i i i t f t t• Cuidados especiais com as interfaces entre o concreto e a
fundação e entre juntas de construção
Dimensionamento do paramento de montante para garantir• Dimensionamento do paramento de montante para garantir
estanqueidade e durabilidade
• Cuidados com a execução e controle das juntas de• Cuidados com a execução e controle das juntas de
contração
• Consideração dos efeitos termogênicos gerados pela
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Consideração dos efeitos termogênicos gerados pela
hidratação do cimento
Fi ãFissuração
••Restrições às Restrições às ••Campo de Tensões que Campo de Tensões que çç
Mudanças de VolumeMudanças de Volume
p qp q
pode gerar fissuraçãopode gerar fissuração
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
 1....
c
r
EtkK 
Bases Tecnológicas para Abordagem do Concreto 
Massa
••MehtaMehta--MonteiroMonteiro
Aumento nos Vazios 
d C t
Redução da Resistência 
à C ãdo Concreto à Compressão
5% 30%
2% 10%
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
••NevilleNeville
D fiDesafio
• Usar o Maior Diâmetro PossívelUsar o Maior Diâmetro Possível
• Minimizar Vazios do Esqueleto do Agregado
• Minimizar Consumo de Cimento para Diminuir Efeitos da
Variação Volumétrica decorrente das ReaçõesVariação Volumétrica decorrente das Reações
Termogênicas da Hidratação
• Evitar Segregação com Dmáx Elevados
E it R õ D l té i• Evitar Reações Deletérias
• Controle da Permeabilidade
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
D C t MDosagem Concreto- Massa
• Consumo de cimento deve ser minimizado
• Caso possível, utilizar cimentos que possuam menor geração
de calor, sendo desejáveis cimentos com baixa relação
C3A/SO3 e baixos teores de cal livre e MgO, e limitar asC3A/SO3 e baixos teores de cal livre e MgO, e limitar as
parcelas de aluminato tricálcico (C3A) e de silicato tricálcico
(C3S).
Utili ã d t i l lâ i d d b tit i ã• Utilização de material pozolânico adequado, como substituição
de parte do cimento, pode levar a diminuição de
aproximadamente 50% do calor de hidratação (PAULON,
1987);1987);
• Controle da temperatura de lançamento
Utili ã d é f i ã t é dã f i t d• Utilização de pré-refrigeração através dão esfriamento do
agregado graúdo, resfriamento da água de amassamento e/ou
substituição de parte da água de amassamento por gelo
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
• Processos de pós-refrigeração
D fi D bilid dDesafios - Durabilidade
Altas a/c
Presença de Águaç g
Possibilidade de Segregação
•Utilização obrigatória de Pozolanas
•Otimização do teor de Argamassa
•Fechamento da Mistura
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
•Fechamento da Mistura
D C t MDosagem Concreto- Massa
DADOS FUNDAMENTAIS DIFICULDADES
• Igual demais métodos
• Atingir Especificações
• Lida com dimensões máxima
muito diferentes (até 152
mm)• Atingir Especificações
• Especificações de 
Resistência e 
Durabiidade
mm)
• Variação na graduação do
agregado miúdoDurabiidade
• Trabalhabilidade
• Economia
agregado miúdo
• Utiliza combinação de várias
di õ d d
co o a
• Minimização dos Efeitos 
de Variação Volumétrica
dimensões de agregado
• Volumes expressivos
• Consistente quanto as 
variações de campo
p
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
C t MConcreto Massa
Evolução Natural das Técnicas do Concreto 
Convencional
Dmáx do Agregado GraúdoDmáx do Agregado Graúdo
Minimização da Quantidade de Cimento
Manutenção da Integridade da Massa
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
D l i t d BDesenvolvimento de Bases
Segregação
GraduaçãoGraduação
C ti id d d G ã C i E t tC ti id d d G ã C i E t t
çç
Continuidade de Grãos para Criar Estrutura Continuidade de Grãos para Criar Estrutura 
Granular que mantenha a IntegridadeGranular que mantenha a Integridade
Acertar o Teor de Argamassa para dar Acertar o Teor de Argamassa para dar 
trabalhabilidade e evitar segregaçãotrabalhabilidade e evitar segregação
••Módulo de FinuraMódulo de Finura
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
D l i t d BDesenvolvimento de Bases
• Abordagem do Agregado Graúdog g g
• Aumentar a Compacidade / minimizar índice de vazios
• Ter o Maior Diâmetro Possível
• Abordagem do Agregado Miúdo
• Aumentar a Compacidadep
• Dar a Trabalhabilidade com o menor consumo possível de
água
P á d fi i l t i tí• Procurar-se-á definir granulometrias contínuas que
minimizem vazios
• As misturas de agregados terão como tentativa inicial• As misturas de agregados terão como tentativa inicial
ajuste às curvas ideais
• Adaptações as condições locais são feitas após as
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
p ç ç p
misturas
G l t iGranulometria
• Talbot Richard • ACI Committee 207• Talbot-Richard • ACI Committee 207
nd
xx
xx
Dmáx
dp
075,0
075,0

P = ( )n x 100D
d
P = porcentagem acumulada 
passando na peneira de malha d
•P = porcentagem acumulada 
que passa na malha d.
•d = abertura da malha,.
passando na peneira de malha d.
d = abertura da malha.
D = dimensão máxima 
característica do agregado
•x = expoente - (para 
agregado britado, x = 0,5 e 
agregado natural, x = 0,8). 
característica do agregado 
n = 0,4 - agregado artificial.
n = 0,5 - agregado natural. 
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
g g , , )
G l t iGranulometria
• Graduações Geométricas
• Curva Granulométrica contínua
• Porcentagem retida nas peneiras da série normal sucessivas
mantém uma relação geométrica entre simantém uma relação geométrica entre si
• Graduação 70%
• P d i 70% i i• Peso segunda peneira = 70% peso primeira
• Peso Terceira = 70% peso da segunda
• E assim, sucessivamente
  1100
 = porcentagem retida na primeira peneira, imediatamente inferior 
àquela correspondente à dimensão máxima. 
n  1100  = porcentagem equivalente à graduação geométrica.
n = número de peneiras que entram na série normal, cuja primeira 
peneira seja a Dmáx do agregado 
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
G d õ G ét iGraduações Geométricas
Vantagem •É uma PGVantagem É uma PG
•Fica simples lidar com os Módulos de Finura
   1 1n
Graduação Geométrica x Módulo de Finura
90%  







 


1
11
1
nMF
b í b l GG 0 021 MF2 + 0 0825 MF + 0 9662
GG76 = -0,0207.MF
2 + 0,1364.MF + 0,7533
GG152 = -0,0202.MF
2 + 0,1799.MF + 0,5359
70%
80%
ã
o
 
G
e
o
m
é
t
r
i
c
a
s
•a, b e n = os mesmos símbolos 
definidos na expressão anterior
•MF = módulo de finura da 
mistura dos agregados
GG19 = -0,0203.MF
2 + 0,0113.MF + 1,1807
GG38 = -0,021.MF
2 + 0,0825.MF + 0,9662
50%
60%
4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
G
r
a
d
u
a
ç
ã
mistura dos agregados . 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
Módulo de Finura
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Comparação das Curvas de 
ReferênciaReferência
Graduações Geométricas
D'máx 152 mm
80%
100%
a
58%
40%
60%
80%
i
d
a
 
A
c
u
m
u
l
a
d
a
58%
Talbot-Richart AG+AM 0,8
70%
Talbot-Richart AG+AM 0,5
ACI 0 5
20%
40%
%
 
R
e
t
i ACI 0,5
ACI 0,4
Bolomey
0%
1527638199,54,82,41,20,60,30,150,075
Peneiras (mm)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Mét d d Mód l d FiMétodo do Módulo de Finura
T b lh bilid d• Trabalhabilidade
• Admite-se a validade da Relação de Slater-Lyse
C  função do MFCa  função do MF
Onde Ca = Consumo de água para dada trabalhabiidade
MF = Módulo de Finura (para diferentes granul.)
• Abatimento
• Se situam na faixa 20 a 75 mm
• Usual 45  5 mm
• Uso de Ar Incorporado
• Usual 4,5 % (trabalhabilidade)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
P DProcesso Dosagem
• Traços Iniciaisç
Para cada Dmáx executa-se um conjunto de dosagens com:Para cada Dmáx executa se um conjunto de dosagens com:
• Fixa-se um abatimento (trabalhabilidade)
• V i l ã 1• Varia-se a relação 1:m
• Para cada m, varia-se a porcentagem de areia e por
conseguinte o MF
• Obtem-se o MF Ideal
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
P DProcesso Dosagem
• Módulos de Finura Ideal
• % Areia baixa produz concretos ásperos
• % areia altas gera excesso de argamassa
IDEAL
Menor a/c (Maior Resistência)
• Há variações inerentes ao processo
Aspecto Adequado
• Há variações inerentes ao processo
• Pode haver segregação com pequenas variações
MF ótimo = MF ideal +0,2MF ótimo = MF ideal +0,2
% Areia Ótima
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
% Areia Ótima
Concreto Compactado com Rolo
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Idéia: Usar Equipamento de 
C t ãCompactação
Equipamentos de Obra de Terra: 
Espalhamento e Compactação
• Material Seco 
• Espessura de camada que
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
• Espessura de camada que 
permita compactação
Desenvolvimento Conceitual
• O Concreto Compactado com Rolo é uma técnica• O Concreto Compactado com Rolo é uma técnica
construtiva que busca obter:
• Baixa incidência de mão de obra por volume unitárioBaixa incidência de mão de obra por volume unitário
• Maior desempenho na velocidade de lançamento;
• Baixos teores de cimento;;
• Baixos custos;
• Viabilização de grandes projetos com concreto massivo que
normalmente exigem cronogramas reduzidos.
•É UM CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
•COM RELAÇÃO À VELOCIDADE DE 
PRODUÇÃO
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
PRODUÇÃO
Ab d Utili dAbordagens Utilizadas
ABORDAGEM GEOTÉCNICA
• Maior Densidade Possível
Soluções Utilizadas
• CCR Pobre (Lean RCC)
• Teor de umidade ótima
TECNOLOGIA CONCRETO
• RCD Roller Compacted Dam
• CCR Alto Teor de Pasta
• CCRMedio Teor de PastaTECNOLOGIA CONCRETO
• Trabalhabilidade
• Parâmetros de Projeto
CCRMedio Teor de Pasta
• CCR com Alto Teor de Finos -
Método Brasileiroj
• Controle de Qualidade
• Monitoramento
- Fechar Mistura
- Finos para trabalhabilidade
- Agregado Moido - Ossipov-
• Análise de Disponibilidade e
Custo
g g p
Paulon
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
P â t d I tâ iParâmetros de Importância
• Resistência Mecânica• Resistência Mecânica
• Ligação entre Camadas
• Capacidade de suportar compactação
• Variação de Volume e Temperatura
• Caracterização e ensaios são distintos do concreto• Caracterização e ensaios são distintos do concreto
convencional
• Necessidade da presença de finos para fechamento da
mistura e garantia da compacidade adequada
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Processo usual de abordagem do 
problema no Brasil
• Dosagens experimentais em laboratório com
problema no Brasil
g p
conceitos semelhantes àqueles do concreto massa.
• No Brasil por limitações na disponibilidade deNo Brasil por limitações na disponibilidade de
cinzas, usa-se agregado pulverizado. CCR Alto Teor
de Finos
• Execução de maciços experimentais na obra
• Início da execução• Início da execução
• Otimização baseada no maciço experimental
• Otimizações baseadas no C.Q. da obra
• Plano de extração de testemunhos para verificação
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
ç p ç
de resultados
E i d T b lh bilid dEnsaio de Trabalhabilidade
C i tê i i d fi iê i d i• Consistência impede a eficiência de ensaios 
convencionais como o de Abatimento do tronco de cone
• Usa se o ensaio de determinação do Cannon Time• Usa-se o ensaio de determinação do Cannon Time
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
D í t N lDensímetro Nuclear
•O densímetro nuclear permite a verificação da•O densímetro nuclear permite a verificação da 
compactação
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
D d CCR ATFDosagem de CCR - ATF
• A Resistência não é função única da relação a/c• A Resistência não é função única da relação a/c
• Necessidade de sustentação do Rolo Compactador
• Fechamento Granulométrico para garantir a
compactabilidade
• A perda de água durante a execução é fundamental• A perda de água durante a execução é fundamental
• Necessário disponibilidade mínima de material fino, dentre
eles pó de pedra
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
DDosagem
• Resultados com petrografia não podem serResultadoscom petrografia não podem ser
extrapolados
• O dimensionamento da central de britagem é• O dimensionamento da central de britagem é
fundamental na determinação das frações
granulométricas
• Diferentes tipos de britadores fornecem resultados
diferentes pelas alterações de forma do agregado eg g
de pela quantidade de pó produzido
• Toda a dosagem deve utilizar granulometria real daToda a dosagem deve utilizar granulometria real da
obra
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
S üê i d DSeqüência de Dosagem
• Determinação das % de cada fração granulométrica
• Utilização de curvas ideais como Talbot-Richard
• Obtenção da maior massa unitária aparente
• Utilizar experiência para evitar segregação
• Dimensão máxima característica do agregado graúdoDimensão máxima característica do agregado graúdo
tende hoje a 50 mm
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
S üê i d DSeqüência de Dosagem
• Admite se um consumo de cimento para concreto de• Admite-se um consumo de cimento para concreto de
Referência
• E t 70 100 k / 3• Entre 70 e 100 kg/m3
• A utilização de aditivos diminui os consumos. (1% de
substituição pode diminuir 10 kg/m3)substituição pode diminuir 10 kg/m3)
• Utilizar cimentos que inibam reações deletérias
• Agregado Pulverizado
• variando de 120 kg/m³ a 160 kg/m³variando de 120 kg/m a 160 kg/m
• Conteúdo de Água - depende da trabalhabilidade,
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Hoje 8 e 15 segundos de “Cannon time”.
Seqüência de Dosagem
• Determina-se o Teor Inicial de Areia utilizando a
distribuição de Bolomey
90
100
3
1
1 


 dp  5 % 60
70
80
'
1 

 máxD
p  5 %
30
40
50
•FINOS
0
10
20
76 38 19 9,5 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 0,075
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
BOLOMEY CÚBICA ACI TALBOT-RICHARD GEOMÉTRICA 80%
GEOMÉTRICA 70% GEOMÉTRICA 58% GEOMÉTRICA 85%
S üê i d DSeqüência de Dosagem
• Dentre os limites da curva, faz-se várias dosagens comg
diferentes teores de areia
• Mantendo-se o Canon Time, determina-se o teor de água,
verificando a tendência de segregação da mistura. Esta pode
ser observada na betoneira e no tombamento da mistura para
realização de ensaios.realização de ensaios.
• Para cada teor de areia moldam-se cp,s para verificar a
resistência e o rendimento da mistura.
• Os teores de areia em geral ficam entre 48 e 58%
• Pó: Mínimo entre 12 a 14% do peso da areiaPó: Mínimo entre 12 a 14% do peso da areia
• Material cimentício desejável > 10%
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
• Pozolana indispensável
S üê i d DSeqüência de Dosagem
• Realizam-se aterros experimentais com condição deRealizam se aterros experimentais com condição de
campo para certificar os resultados obtidos com os
equipamentos e mão-de-obra reais
• Adapta-se, caso necessário a dosagem
• Utilizam-se os dados de campo para evoluir a dosagem
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Pi t E i t iPistas Experimentais
•Pista Experimental no Campo
•Pista Experimental no Laboratório
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
p
T t hTestemunhos
A t ã é f t i t t t l d•A extração é uma ferramenta importante para o controle de 
qualidade, pesquisa e para o monitoramento durante a vida 
útil do empreendimentoútil do empreendimento.
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Constataçõesç
• Processo executivo interfere nos parâmetros
• Os ensaios convencionais podem não ser
adequados à caracterização
• Treinamento da mão-de-obra interfere no processo
• A qualidade da obra aumenta significativamente
com o tempo
• Devido a variabilidade inerente dos materiais no
processo não há banco de dados confiável
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
processo, não há banco de dados confiável
C t R dConcreto Rampado
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Mét d R d C it ãMétodo Rampado - Conceituação
• Há grande quantidade de juntas, onde os parâmetrosHá grande quantidade de juntas, onde os parâmetros
são menores.
• No método contínuo, há tempo considerável entre, p
camadas sucessivas
• Utiliza-se argamassa de ligação para garantirg g ç p g
parâmetros necessários
• Em intervalos de tempo curtos, as reações de
hidratação garantem juntas adequadas
• O método rampado coloca menores quantidades de
CCR, diminuindo o intervalo entre camadas
• Como pode ser observado, seria necessária
t d di d
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
argamassa apenas no topo das diversas camadas
inclinadas
Mét d R d C it ãMétodo Rampado – Conceituação 
• Há dificuldade de compactação da ponta da camada,
podendo segregar pelo tamanho do agregado graúdo
• O processo foi proposto inicialmente na China com
dosagens com quantidade elevada de cinza volante
• No Brasil adota-se o método de dosagem com alto
teor de finos, pobre de aglomerantes (70 a 90 kg/m3)
• Necessário calibrar o método, através de pesquisas
de parâmetros das interfaces entre camadas
sucessivas (juntas entre camadas de concretagem)sucessivas (juntas entre camadas de concretagem)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Mét d R d C it ãMétodo Rampado – Conceituação 
• Hoje no método CCR ATF, as juntas tendem à
espessura de 30 cm
• As especificações indicam intervalos entre 2 a 4
horas para o dia, e de 3 a 5 horas na noite
• Estudos indicam ser o intervalo de 4h entre
camadas confortável para cura em condições de
l b tó i d d h 8 hlaboratório, podendo chegar a 8 h
• O intervalo sofre influencia da insolação,
t t id d bi t d l id dtemperatura e umidades ambientes, da velocidade
do vento e da eficiência da cura
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
CCR E i id C ldCCR Enriquecido com Calda
• Consiste na aplicação de calda de cimento no CCR,
com vibração posterior com vibradores de imersão
• Objetiva substituir o concreto convencional de face,
usado para controlar a percolação
• Técnica desenvolvida na China, na barragem de
Jiangya em 1996. Usado com sucesso em várias
barragens com sucessobarragens, com sucesso.
• Procura simplificar o processo construtivo e a
interferência na praçainterferência na praça
• Procedimento desenvolvido inicialmente em CCR
com alto consumo de cinzas volantes
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
com alto consumo de cinzas volantes
CCR E i id C ldCCR Enriquecido com Calda
• O controle da quantidade de calda é importante e
deve ser evitado seu espalhamento sem controle
• Devido a consistência do CCR de base, a energia
necessária a mistura e posterior adensamento é
significativa
• A homogeneidade necessária do processo demanda
equipamentos adequados
• Pela responsabilidade destas estruturas é
aconselhável passagem do rolo na interface CCR /
enriquecimento
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
CCRATF E i id C ldCCRATF Enriquecido com Calda
• O fechamento do esqueleto granular dificulta a penetração
d ld CCR ATFde calda no CCR ATF
CCR i id d t i d d á i• CCR enriquecido deve ter as propriedades necessárias
similares ao do CCV
• Aplicações:
• Faces de Montante e Jusante
• Concreto de envolvimento de vedajuntas
• Concreto de interface com a rocha de fundação
• Envolvimento de embutidos• Envolvimento de embutidos
• Concreto de face e acabamento das paredes das galerias de
drenagem
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
CC C•CCR Enriquecido com Calda
• A junta entre camadas de CCR• A junta entrecamadas de CCR
enriquecido deve ser bem estudada,
de preferencia sendo costurada pelo
vibrador
• A utilização de aditivos na calda é
fundamental no processo
C d i i t• Como o processo de enriquecimento
é simples, não cria muita
interferência no processo industrial
• Os resultados de obras chinesas
mostram coeficientes de variação de
resistência à compressão de
testemunhos entre 10 12%testemunhos entre 10-12%.
• Testemunhos da interface CCR –
enriquecimento mostram-se
h ê i
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
homogêneos e sem vazios
CCR E i id C ldCCR Enriquecido com Calda
Cuidados:
• O processo depende dos processos e do treinamento da
mão de obra Os processos de verificação de qualidademão-de-obra. Os processos de verificação de qualidade
dependem da extração de testemunhos.
• O acabamento requer maior esforço devido a consistência
e rigidez.
• A interface entre camadas sucessivas de CCR enriquecido
é um ponto fraco e pode gerar caminhos preferenciais dep p g p
percolação
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
B d CCR ABarragens de CCR em Arco
•Há um notável desenvolvimento das técnicas executivas•Há um notável desenvolvimento das técnicas executivas 
de barragens de CCR em arco, com a necessária injeção 
das juntas de contração j ç
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
•Construção da Barragem de Shapai, China com 132m, onde se observa as 
tubulações de resfriamento e de injeção

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