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Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Jairo José de Oliveira Andrade – PUCRS Propriedades físicas e mecânicas dos materiais Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades físicas dos materiais Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dependência da homogeneidade do material Material isotrópico apresenta, para uma dada propriedade, uma igualdade nas três direções (x, y e z) Material anisotrópico para uma dada propriedade há uma variação em, pelo menos, uma das direções • Grande maioria dos materiais da natureza Propriedades físicas dos materiais Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Massa específica • Dependente do núcleo do átomo, da sua estrutura química, da organização molecular e da eficiência de empacotamento V m • = massa específica do material • m = massa • V = volume • Unidades • kg/m3, g/cm3, kg/dm3 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Massa específica • Densidade massa específica • Diferença mais conceitual do que prática • Densidade relação entre a massa específica do mesmo e da água pura • Como a massa específica da água é igual a 1 g/cm3 valores numéricos iguais mas diferentes dimensionalmente Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Massa específica •Quadro 1 – Valores de massa específica para materiais selecionados (PADILHA, 1997; CALLISTER Jr., 2002) Categoria Material Massa específica (g/cm3) Metais Lítio 0,534 Potássio 0,862 Ouro 19,32 Tungstênio 19,30 Polímeros Estireno-butadieno 0,94 PFTE 2,17 Cerâmicas Óxido de alumínio 3,60 Vidro de cal de soda 2,50 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades elétricas • Resistividade elétrica • Resistência à passagem de corrente elétrica através de um corpo l RA • = resistividade (.m); • R = resistência do material através do qual a corrente elétrica está passando (); • A = área da seção reta perpendicular à direção da corrente (m2); • l = distância entre dois pontos onde é medida a voltagem (m). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades elétricas •Quadro 2 – Valores de resistividade para materiais selecionados (CALLISTER Jr., 2002) Material Resistividade elétrica (.m) Ligas de aço 1,60-2,48.10-7 Ferros fundidos 6,2-15,0.10-7 Vidro de cal de soda 1010 – 1011 PVC > 1014 Epóxi 1010 – 1013 Madeira (carvalho vermelho) 1014 – 1016 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades elétricas • Condutividade elétrica • Inverso da resistividade, isto é, a facilidade que um corpo apresenta de conduzir a corrente elétrica • = condutividade elétrica [(.m)]-1 1 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades elétricas Figura 1 - Condutividade para alguns materiais à temperatura ambiente (adaptado de PADILHA, 1997) 10 -18 10 -16 10 -14 10 -12 10 -10 10 -8 10 -6 10 -4 10 -2 10 0 10 2 10 4 10 8 10 6 quartzo Madeira seca NaCl polietileno poliestireno borracha SiO2 porcelana mica vidro Concreto seco Si Ge Mn Fe Ag, Cu grafite ISOLANTES SEMICONDUTORES CONDUTORES [(.m) -1 ] Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Capacidade calorífica ou capacidade térmica • Propensão que um material apresenta em absorver calor da sua vizinhança externa, representando a quantidade de energia necessária para produzir um aumento unitário da temperatura dT dQ C Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Calor específico (c) • É a capacidade calorífica por unidade de massa, sendo constante para cada substância em cada estado físico • Expressa em J/kg.K ou cal/g.oC • Para o concreto o calor específico varia entre 840 e 1170 J/kg.0C Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Condutividade térmica • Capacidade que um dado material possui em transferir calor, estando relacionada ao fluxo de calor por condução dx dT Akq • q = fluxo ou escoamento de calor por unidade de tempo por unidade de área perpendicular à direção de escoamento (kcal/m2.h); • k = condutividade térmica (kcal/m2.h.oC); • A = seção transversal do corpo perpendicular ao fluxo de calor (m2); e • = gradiente de temperatura através do corpo. dx dT Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas Tipo de separação Material k (kcal/m2.h.oC) Paredes internas Concreto com e = 10 cm sem reboco 2,70 Concreto com e = 10 cm rebocada nas 2 faces 2,40 Blocos vazados com e = 12 cm rebocada nas 2 faces 1,90 Blocos vazados com e = 25 cm rebocada nas 2 faces 1,33 Paredes externas Tijolos cerâmicos com e = 25 cm sem reboco 1,75 Tijolos cerâmicos com e = 12 cm rebocada nas 2 faces 2,50 Concreto com e = 10 cm sem reboco 3,60 Concreto com e = 10 cm rebocada nas 2 faces 3,00 •Quadro 3 – Valores de condutividade térmica de alguns materiais de construção (COSTA, 2003 p. 82) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Expansão térmica • Propriedade relacionada com a expansão e a contração sofrida pelos sólidos, quando submetidos a um aquecimento e um resfriamento • Propriedade dependente do seu coeficiente de dilatação térmica e da magnitude do aumento ou da diminuição da temperatura • Pode ser linear ou volumétrico Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Expansão térmica linear • Coeficiente de expansão térmica linear (L) ( Tl l TTl ll iifi if L • li = comprimento inicial; • lf = comprimento final; • Ti = temperatura inicial; e • Tf = temperatura final. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Expansão térmica linear • Coeficiente de expansão térmica volumétrica (V) • Vi = volume inicial; • Vf = volume final; • Ti = temperatura inicial; e • Tf = temperatura final. ( TV V TTV VV iifi if v Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas • Expansão térmica linear • Materiais com ligações químicas fortes baixos coeficientes de dilatação térmica • Materiais cerâmicos e metálicos com elevados pontos de fusão • Materiais com ligações químicas fracas elevados coeficientes de dilatação térmica • Materiais poliméricos e metálicos com baixos pontos de fusão Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades térmicas Material Coeficiente linear de expansão térmica [10-6 (oC)-1] Aços comuns ao carbono 11,7– 2,3 Ferros fundidos 10,6–11,4 Concreto 10 PVC 90-180 Silicone 270 Epóxi 81-117 Policarbonato 122 Polietileno de alta densidade 106-198 Madeira (carvalho vermelho com 12% de umidade) 4,6-4,9 •Quadro 4 – Valores de coeficientes de expansão térmica de alguns materiais (CALLISTER Jr., 2002) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Propriedades mecânicasdos materiais Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Tensão de engenharia • = tensão • F = carga aplicada em uma direção perpendicular à área da seção reta da amostra • A0 = área da seção reta original antes da aplicação da carga Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Tensão de engenharia • = tensão • F = carga aplicada em uma direção perpendicular à área da seção reta da amostra • A0 = área da seção reta original antes da aplicação da carga 0A F F F A0 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Deformação de engenharia • = deformação específica • li = comprimento inicial do corpo- de-prova • lf = comprimento final do corpo-de- prova • l = alongamento F F ii if l l l ll F F li lf Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Elasticidade • Para pequenos níveis de carregamento há um comportamento linear entre a tensão aplicada ao corpo e a sua deformação • Com a retirada da tensão a deformação cessa • Exemplo mola perfeita • Na maioria dos casos os materiais apresentam comportamentos não-lineares Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Lei de Hooke • Exprime a proporcionalidade existente entre a tensão e a deformação de um material dentro do regime elástico E • = tensão • = deformação • E = módulo de elasticidade ou módulo de Young • Grandeza que dá a medida da rigidez do material • Quanto maior o valor de E, menos deformável é o material Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Módulo de elasticidade (%) (kgf/mm2) M2 M1 26 0,3 1,0 11 2 2 2 1 /7,8666 003,0 26 /1100 01,0 11 mmkgfE mmkgfE E E M M Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Módulo de elasticidade Material Módulo de elasticidade (GPa) Diamante natural 700-1200 Grafita 11 Sílica fundida 73 Vidro de cal de soda 69 PVC 2,41-4,14 Epóxi 2,41 Madeira (carvalho vermelho) 11-14 •Quadro 5 – Valores de módulo de elasticidade para alguns materiais (CALLISTER Jr., 2002) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Coeficiente de Poisson • Relação entre as deformações lateral e axial do corpo-de-prova•l •lf •li •df •di •d •P •y •x x y i i l/l d/d Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Coeficiente de Poisson • Variável de material para material • Concreto usualmente adota-se 0,20 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Relações existentes entre as variáveis • Relação entre a tensão () e a deformação () de cisalhamento G • G = módulo de cisalhamento ou módulo de elasticidade transversal Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Relações existentes entre as variáveis • Relação entre o módulo de elasticidade (E) e o módulo de cisalhamento (G) • Para materiais homogêneos e isotrópicos )1(G2E • = coeficiente de Poisson Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Relações existentes entre as variáveis • Módulo de compressibilidade • Representa a resposta elástica de um corpo quando submetido a tensões de compressão )21(3 E K Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Plasticidade • Deformação permanente que ocorre nos materiais • Ruptura das ligações intramoleculares • Deformações permanentes no material • Não há a proporcionalidade entre a tensão e a deformação • Lei de Hooke não é mais válida Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Plasticidade (a) (b) Deformação permanente Descarregamento Descarregamento Figura 2 - Diagramas tensão-deformação representando uma deformação elástica (a) e uma deformação plástica (b) (VAN VLACK, 1970) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Diagrama tensão-deformação •0 •A •B •C •D • • •e Figura 3 - Diagrama tensão-deformação típico de um aço laminado a quente Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Diagrama tensão-deformação • Etapas • 0 – A fase elástica • A – B patamar de escoamento • Aumento das deformações para uma determinada deformação • Início da fase plástica • C limite de resistência do material • D ruptura do material • e tensão de escoamento ou limite de proporcionalidade de um material Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Diagrama tensão-deformação • Patamar de escoamento apresenta de forma clara a tensão de escoamento do material • Alguns materiais não apresentam o patamar de escoamento • Nestes casos, a tensão de escoamento (e) corresponde à tensao que provoca uma deformação permanente igual a 0,2% no material Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Diagrama tensão-deformação •0,002 •P •Elástico • • •e •Plástico •Figura 4 - Determinação do limite de escoamento convencional (CALLISTER Jr., 2002) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Ductilidade • Representa o nível de deformação plástica antes da ruptura de um material • Materiais com pequena deformação plástica frágeis • Ex.: ferro fundido, materiais cerâmicos e pétreos • Materiais com elevada deformação plástica dúcteis • Ex.: aços de construção • Materiais que apresentam comportamento intermediário quase-frágil • Ex.: concreto Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Ductilidade Frágil • • Dúctil Quase-frágil Figura 4 - Representação esquemática do comportamento tensão-deformação para um material frágil e dúctil (adaptado de CALLISTER Jr., 2002; HANAI, 2005) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Ductilidade • Medida em termos de alongamento percentual • li = comprimento inicial do corpo-de-prova • lf = comprimento final do corpo-de-prova 100 l ll (%)AL i if Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Tenacidade e resiliência • Tenacidade Capacidade que um material possui de absorver energia até a sua fratura • Para ensaios estáticos área sob a curva tensão- deformação • Para ensaios dinâmicos (elevadas taxas de deformação + presença de um ponto de concentração de tensões) ensaios Charpy e Izod • Resiliência Capacidade que um material tem de absorver energia na fase elástica e, com a remoção da tensão, tal energia é recuperada Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Fadiga • Ruptura de um material quando o mesmo é carregado repetidas vezes. • Ruptura frágil, mesmo para materiais dúcteis • Mecanismo de formação e propagação de microtrincas • Aplicação da teoria de Griffith • Deve ser considerado em elementos e/ou máquinas sujeitos a carregamentos repetidos e alternados Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscosidade • Materiais elásticos apresentam deformações quase que instantâneas quando da aplicação da carga • Materiais viscosos não são capazes de suportar uma tensão quando aplicada em um longo período de tempo • Tensão aliviada através do escoamento do corpo • Deformação irreversível • Viscosidade medida da resistência interna de uma substância ao fluxo quando submetida a uma dada tensão • Cisalhamento escoamento das camadas que compõem um fluido com velocidades que variam em função da distância entre elas Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscosidade •Área (A) •Força aplicada (F) •Força de cisalhamento (-F) •Altura (y) •Velocidade (u) •y •x Figura 5 – Força de cisalhamento aplicada em um fluido Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscosidade Substância ou material Viscosidade (cP) Ar 10-3 Etano 10-2 Éter 10-1 Água 1,0 Mercúrio 1,5 Creme de leite, sucos, sangue 10 Azeite de oliva e lubrificantes 102 Glicerina 103 Mel 104 Asfalto e betume 105 – 108 •Quadro 6 – Valores típicos ou ordem de grandeza para a viscosidade de algumas substâncias e materiais Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscosidade •Figura 7 – Classificação dos materiais de acordo com o seu tipo de deformação Material Newtoniano Não Newtoniano Dependentes do tempo Independentes do tempo Reopéticos Tixotrópicos Sem tensão de cisalhamento inicial Com tensão de cisalhamento inicial Dilatantes Pseudoplásticos Plásticos de Bingham Herschel-Bulkley Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscosidade •Figura 8 – Tensão de cisalhamento em função da taxa de deformação por cisalhamento para alguns materiais Herschel-Bulklev Plástico de Bingham Pseudoplástico Newtoniano Dilatante T e n s ã o d e c is a lh a m e n to ( Taxa de cisalhamento (dux/dy) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscoelasticidade • Ramo da mecânica do contínuo que tenta modelar o comportamento de materiais que não são sólidos elásticos ou líquidos viscosos • Submetidos a um carregamento constante de longa duração • Comportamento típico de materiais poliméricos (borrachas, silicones) e compósitos (concreto) • Materiais metálicos e cerâmicos não apresentam tal propriedade Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Viscoelasticidade •Tempo •C a rg a •ta •t1 •Tempo •D e fo rm a ç ã o •ta •t1 •Tempo •D e fo rm a ç ã o •ta •t1 •Tempo •D e fo rm a ç ã o •ta •t1 •(a) •(b) •(c) •Figura 9 – Comportamentos de deformação no tempo para materiais elásticos (a), viscosos (b) e viscoelásticos (c) (CALLISTER Jr., 2006) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Fluência • Deformação lenta que ocorre nos materiais devido à ação de cargas permanentes de longa duração • Ensaio de fluência submeter um corpo-de-prova a uma carga (ou tensão) constante e medir as deformações • Resultado curva de fluência Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Fluência Tempo D ef or m aç ão p or fl uê nc ia Deformação instantânea Primária Secundária Terciária •Figura 10 – Curva típica de fluência para uma tensão constante (CALLISTER Jr., 2002) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Fluência Tempo D ef or m aç ão p or fl uê nc ia Deformação elástica Deformação por fluência Recuperação elástica Recuperação da fluência Fluência irreversível Descarregamento •Figura 11 – Comportamento das deformações no concreto ao longo do tempo (MINDESS e YOUNG citados por MEHTA e MONTEIRO, 1994) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelos viscoelásticos • Determinação de uma série de equações para representar o comportamento de materiais viscoelásticos • Modelos básicos • Mola perfeita com módulo de elasticidade E representa o componente elástico do modelo • Pistão newtoniano com viscosidade representa o componente viscoso do modelo Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelos viscoelásticos E (a) (b) •Figura 12 – Comportamento tensão-deformação para uma mola elástica (a) e um pistão plástico (b) (COWIE citado por MITCHELL, 2004) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelo de Maxwell • Comportamento viscoelástico representado por uma associação de uma mola e um pistão em série Tempo De fo rm aç ão Descarregamento E •Figura 13 – Representação do modelo de Maxwell (JASTRZEBSKI citado por MITCHELL, 2004) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelo de Maxwell • d/dt = variação da deformação no tempo; • d/dt =variação da tensão no tempo; • E = módulo de elasticidade da mola; • = tensão aplicada ao sistema; • = deformação total; e • = viscosidade do fluido dt d E 1 dt d • Equação geral do modelo Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelo de Kevin-Voigt • Comportamento viscoelástico representado por uma associação em paralelo de uma mola e um pistão •Figura 14 – Representação do modelo de Kelvin-Voigt (JASTRZEBSKI citado por MITCHELL, 2004) Tempo De fo rm aç ão Descarregamento E Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelo de Kelvin-Voigt • d/dt = variação da deformação no tempo; • E = módulo de elasticidade da mola; • = tensão aplicada ao sistema; • = deformação total; e • = viscosidade do fluido • Equação geral do modelo dt d E Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Modelos Sólido elástico ideal Fluido viscoso ideal Materiais viscoelásticos A tensão aplicada é armazenada sob a forma de energia e depois convertida em energia mecânica. A tensão aplicada é dissipada irreversivelmente, sob a forma de energia calorífica. Material com comportamento misto (viscoso e elástico), com energia parcialmente dissipada e acumulada. O parâmetro de medida principal é a deformação elástica, onde a resposta é fornecida sob a forma de deformação elástica. O parâmetro de medida principal é a taxa de cisalhamento, cuja resposta é expressa sob a forma de cisalhamento contínuo. Os parâmetros de medida podem ser tanto a tensão aplicada quanto a deformação. A equação de estado é representada pela lei de Hooke: A equação de fluxo é representada pela fórmula: A equação de fluxo é a soma da parcela elástica e viscosa do fluido: E dy du dt d E •Quadro 7 – Resumo das características de um material elástico, viscoso e viscoelástico (MACHADO, 2002, p. 14)
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