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Teoria de Schrodinger

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H. O. Frota
Hidembergue Ordozgoith da Frota
Departamento de Física
Instituto de Ciências Exatas
Universidade Federal do Amazonas
TEORIA DE SCHRÖDINGER
H. O. Frota
Se a matéria é onda, esta 
deve ter uma equação.
A Equação de Schrödinger
Schödinger
Nobel de 1933
H. O. Frota
Schrödinger emprega as idéias de de Broglie:
Cada partícula possui uma onda a ela associada, cujo 
comprimento de onda e freqüência são dados por
h
E
f
p
h
Onde h é a constante de 
Planck e p e E são o momento 
e a energia total da partícula.
Em sua teoria não relativística, 
Schrödinger tomou E como
V
m
p
E
2
2
Onde m é a massa de repouso 
e V é a energia potencial
H. O. Frota
Deve-se garantir que a velocidade de grupo g da 
função de onda de uma partícula livre seja igual à 
velocidade v dessa partícula.
dk
df
g
h
p
k
V
m
p
hh
E
f
1
2
1 2
Tomemos: v
m
p
dk
df
h
dk
dp
m
p
hdp
df
dk
dp
dp
df
dk
df
 ,
1
 
vg
H. O. Frota
Condições que a equação de 
Schrödinger (x,t) deve satisfazer:
1) Deve ser consistente com as equações:
V
m
p
E
h
E
f
p
h
2
 , ,
2
3) Para V(x,t) = V0
constante, o momento da 
partícula deve ser 
constante, uma vez que
0
),(
0
dx
V
dx
txV
F
F
dt
dp2) Deve ser linear em (x,t) : se 1(x,t) e 2(x,t) são 
soluções da equação de Schrödinger, então
),(),(),(
2211
txatxatx
Assegura a existência 
de interferência
H. O. Frota
Portanto, se o momento e a energia potencial são 
constante, a energia total também é constante e
k=p/h e f = E/h são constantes
É necessário que a equação de Schrödinger tenha 
solução de ondas progressivas oscilatórias com número 
de onda e freqüência constantes.
h
E
f
p
h
 ,Vamos escrever 
Em função de fK 2 k,2
O que leva a:  E ,Kp
lenilson
Nota
Frequência angular da onda
lenilson
Nota
h cotado= h/2 pi
H. O. Frota
Kp Assim, de V
m
p
E
2
2
, 


),(
2
2
2
txVK
m
Portanto, a equação de 
Schrödinger deve ser 
consistente com essa 
equação.
),(),(),(
2211
txatxatx
exige que cada termo da equação deve conter (x,t) ou 
derivadas de (x,t), como
 
),(
,
),(
ou ,
),(
,
),(
2
2
2
2
t
tx
t
tx
x
tx
x
tx

A condição
, temosEe
lenilson
Nota
numero de ondas
lenilson
Nota
frequêncianull
lenilson
Nota
potencial. particular livre o potencial deve constante, não necessariamente ser igual a 0 apenas.
lenilson
Nota
colocamos a energia total em função dos paramentos da onda
lenilson
Nota
a solução é a combinação linear das equação ()
lenilson
Realce
lenilson
Nota
derivada da primeira é linear e a derivada da segunda também é linear
lenilson
Nota
deve aparecer termos desse tipo, para que ocorrar solução linear
lenilson
Nota
H. O. Frota
),(),(),(
2211
txatxatx
Uma vez que
),(),( 
),(),(
),(
2211
2211
tx
x
atx
x
a
txatxa
xx
tx
),(),( 
),(),(
),(
2211
2211
tx
x
atx
x
a
txatxa
xx
tx
n
n
n
n
n
n
n
n
O mesmo 
valendo para 
as derivadas 
em t
Vale também para
H. O. Frota
)(sin )cos(),( tKxtKxtx
L
Para partículas livres vamos buscar uma 
solução da forma
em que é uma constante a ser determinada.
)cos()(sen
),(
)(sen - )cos(
),(
 )cos()(sen
),(
22
2
2
tKxtKx
t
tx
tKxKtKxK
x
tx
tKxKtKxK
x
tx
L
L
L
Consideremos as derivadas:
lenilson
Nota
supor que a onda tenha este comportamento. para não ficar com dois paramentos utilizar-se o Gama.
lenilson
Nota
derivada da 2°
lenilson
Nota
fazendo a derivada em relação ao t. derivida temporal.
lenilson
Nota
derivada da 1°
H. O. Frota
Para a partícula livre a equação de Schrödinger deve ser 
consistente com


0
2
2
2
VK
m
Como em 2 L(x,t)/ x
2 apareceu o termo em K2 e em 
L(x,t)/ t apareceu o termo em , vamos tentar como 
solução a equação
t
tx
V
x
tx
L
L
L
),(),(
02
2
onde e são constantes a serem determinadas.
lenilson
Nota
Energia total= energia cinetica + energia potencial
lenilson
Nota
os paramentos da onda (K e w)
lenilson
Nota
termos em função da derivada de 2° em x e 1° em t.
lenilson
Nota
derivada da 2° em x
lenilson
Nota
derivada da 1° em t.
lenilson
Nota
esta é a própria função.
H. O. Frota
Substituindo 2 L(x,t)/ x
2 e L(x,t)/ t na equação 
abaixo
t
tx
V
x
tx
L
L
L
),(),(
02
2
temos
)cos()(sen )(sen 
 )cos()(sen - )cos(
0
0
22
tKxtKxtKxV
tKxVtKxKtKxK
0)(sen - 
 )cos(
0
2
0
2
tKxVK
tKxVK
Rearranjando
lenilson
Nota
que é (cosseno), foi colocado em evidencia.nulle tudo que é (seno) colocado em evidencia.nulltudo igual a 0. a única maneira ser igual é quando A e B forem zero.
lenilson
Nota
duas funções linearmente independentes, a combinação linear delas é igual a zero quando seus coeficiente forem iguais a zero.
H. O. Frota
Para que a equação
0)(sen - 
 )cos(
0
2
0
2
tKxVK
tKxVK
valha para quaisquer valores de x e t, é necessário que os 
coeficientes de cos(Kx- t) e sen(Kx- t) sejam nulos:
0-
0
0
2
0
2
VK
VK
Os valores de , e devem satisfazer a equação acima e 
a equação


0
2
2
2
VK
m
lenilson
Nota
duas funções linearmente independentes, a combinação linear delas é igual a zero quando seus coeficiente forem iguais a zero.
H. O. Frota
t
tx
iV
x
tx
m
L
L
L
),(),(
2
02
22


Resolvendo as equações anteriores para , e 
encontramos:
i
i
m
1
2
2


Tomando-se = +i e = +iħ , temos
Postulando que essa equação também valha para V(x,t), 
encontramos
lenilson
Nota
considerando uma particular livre, ela não livre quando ela varia com a posição.nullDesse de que substitua pelo potência da particular, para o caso da equação.
lenilson
Nota
esta é a equação para a onda de boglie
H. O. Frota
t
tx
itxV
x
tx
m
),(
),(
),(
2 2
22


A equação de Schrödinger
Para a partícula livre
)( 
)(sin )cos(),(
tKxie
tKxitKxtx
As soluções das equações de Schrödinger são funções complexas.
lenilson
Nota
este caso é para o caso da partícula.
lenilson
Nota
esta equação é linear. não importar a quantidade, vai ser sempre igual a isso, pois a soma é uma solução.nullnullEsta equação é valida para qualquer átomo. pois o que muda é apenas o potencial para cada átomo. o potencial do elétrons o núcleo.nullnullpara um metal, caso o ouro, átomos distribuindo em uma rede, no caso, o núcleo existe átomos interragindo com ele, núcleo com núcleo elétrons com elétrons, e assim por diante, assim, esta equação servi para qualquer material.
lenilson
Nota
(x,t)
lenilson
Nota
quem é esta função da particular?nullqual o sentido físico para esta função?nullnullinterpretação de Compenhague
lenilson
Nota
utilizando-se a técnica matricial e a equação da onda, possui o mesmo resultado. ambos as equações são equivalentes, assunto de mecânica quântica.
H. O. Frota
Max Born
(1926)
Interpretação da função 
de onda de Schrödinger
Postulado de Max Born
A probabilidade P(x)dx de uma partícula ser 
encontrada no intervalo entre x e x+dx é
dxtxtxdxtxP ),(),(),(
Onde *(x,t) é o complexo conjugado de (x,t).
),(),(),(
),(),(),(
txiItxRtx
txiItxRtx
H. O. Frota
)(
)(
),(
),(
tKxi
tKxi
etx
etx
Podemos também escrever
Que pode ser demonstrado das relações



!7
)(
!5
)(
!3
)(
)(sen
!6
)(
!4
)(
!2
)(
1)cos(
!4
)(
!3
)(
!2
)(
!1
)(
1
753
642
432
zzz
zz
zzz
z
iziziziz
eiz
)(sen )cos( zizeizÉ muito comum usar a relação
H. O. Frota
1 onde 
),(),(),(
),(),(),(
222222 iIRIiR
iIRiIR
txiItxRtx
txiItxRtx
Vamos calcular *(x,t) (x,t).
Portanto, *(x,t) (x,t) é sempre uma função real, 
coerente com o que se espera para densidade de 
probabilidade.
H. O. Frota
Justificativa para *(x,t) (x,t) 
ser a densidade de probabilidade
 
2
 
2
2
22
2
22
ii
t
iV
xm
t
iV
xm




Tomemos
e seu complexo 
conjugado
Multipliquemos a primeira por *(x,t) e segunda por (x,t)
 
2
 
2
2
22
2
22
t
iV
xm
t
iV
xm




Subtraímos a 
primeira 
pela segunda
H. O. Frota
tt
ixxm


2
2
2
22
2
Que se reduz a
t
i
xxm


2
2
2
22
2
t
i
xxxm


2
2
E em seguida fica
H. O. Frota
Ou ainda
0
2 xxxmit

Se identificarmos
xxmi
j
2

Temos
0
),(),(
x
txj
t
tx
Que é a equação da continuidade, análoga ao que ocorre no 
movimento dos líquidos, onde ρ seria a densidade do líquido e j
o fluxo de massa do líquido.
H. O. Frota
A equação de Schrödinger 
independente do tempo
t
tx
itxV
x
tx
m
),(
),(
),(
2 2
22


Vamos considerar que V(x,t) não depende do tempo, 
V(x,t) = V(x) e propor uma solução para (x,t) da forma
)()(),( txtx
)()()()()()()(
2 2
22
tx
t
itxxVtx
xm


Que substituímos na equação acima e obtemos
H. O. Frota
dt
td
xt
t
xtx
t
dx
xd
tx
x
ttx
x
)(
)()()()()(
)(
)()()()()(
2
2
2
2
2
2
dt
td
xitxxV
dx
xd
t
m
)(
)()()()(
)(
)(
2 2
22


E a equação de Schrödinger passa a ser escrita como
Dividindo ambos os membros por (x) (t), obtemos
H. O. Frota
dt
td
t
ixxV
dx
xd
mx
)(
)(
1
)()(
)(
2)(
1
2
22


Como x e t são variáveis independentes, ambos os membros 
devem ser iguais a uma constante, que chamaremos de C.
C
dt
td
t
i
CxxV
dx
xd
mx
)(
)(
1
)()(
)(
2)(
1
2
22


H. O. Frota
C
dt
td
t
i
)(
)(
1

A solução para a equação
é
/)( iCtet
)(sen)cos()( /

 Cti
Ct
et iCt
h
CC
f
C
f
 2
 2


Como
h
E
f
Então EC
/)( iEtet
H. O. Frota
ExxV
dx
xd
mx
)()(
)(
2)(
1
2
22
)()()(
)(
2 2
22
xExxV
dx
xd
m
 Equação de 
Schrödinger 
independente 
do tempo
/)(),( iEtextx
(x) é denominada autofunção e E o autovalor da 
Equação de Schrödinger independente do tempo.
Portanto
H. O. Frota
1.a) (x) deve ser finita 1.b) d( (x))/dx deve ser finita
2.a) (x) deve ser contínua 2.b) d( (x))/dx deve ser contínua
Requisitos para (x)
Se os requisitos (1.a) e (1.b) não fossem satisfeitos, então
dx
xd
e
dx
txd
extx iEtiEt
)(),(
 e )(),( // 
também não satisfariam aqueles requisitos. 
x
tx
tx
x
tx
tx
mi
txj
txtxtxP
),(
),(
),(
),(
2
),(
),(),(),(

não seriam bem definidos, como é necessário.
Se assim fosse, a densidade de probabilidade P(x,t) e o fluxo 
de probabilidade j(x,t),
H. O. Frota
Para que o requisito (1.b) [d( (x))/dx deve ser finita] seja satisfeito, 
deve ser satisfeito o requisito (2.a) [ (x) deve ser contínua]
)()(
2)(
22
2
xExV
m
dx
xd

Da equação de Schrödinger independente do tempo
Se V(x,t), E e (x) são finitos, então d 2 (x)/dx2 é 
finito (requisito (2.b)).
H. O. Frota
Propriedades matemáticas das funções 
de onda e das funções próprias
1) Para um potencial V(x) independente do tempo, a solução 
da equação de Schrödinger existe apenas para certos 
valores de energia

n
EEE , ,
21
chamados autovalores
Para cada autovalor, existe uma função de onda
 ,3,2,1 )(),( / nxetx
n
tiE
n
n
 )( ,)( ,)(
21
xxx
n
, que correspondem, respectivamente,
às autofunções
H. O. Frota
também é solução dessa equação.
2) Como a equação de Schrödinger é linear, uma 
combinação linear de 
 ),( ,),( ,),(
21
txtxtx
n
Por exemplo: sejam 1(x,t) e 2(x,t) soluções da 
equação de Schrödinger,
0
2
0
2
2
22
2
22
1
12
1
22
dt
d
iV
dx
d
m
dt
d
iV
dx
d
m




),(),(),(
2211
txatxatx
Então
também é solução dessa equação.
H. O. Frota
),(),(
),(),(
),(),(
2
2
2211
2211
22112
22
2
22
txatxa
dt
d
i
txatxaV
txatxa
dx
d
m
dt
d
iV
dx
d
m




Demonstração:
H. O. Frota
dt
txd
itxV
dx
txd
m
a
dt
d
iV
dx
d
m
),(
),(
),(
2
2
1
12
1
22
1
2
22




dt
txd
itxV
dx
txd
m
a
),(
),(
),(
2
2
22
2
22
2


= 0
H. O. Frota
Pelo mesmo procedimento podemos mostrar que a função
),(),(
1
txatx
n
n
n
onde an são constantes a serem determinadas, também é 
solução da equação de Schrödinger.
3) Densidade de probabilidade *(x,t) (x,t)
)(),(
)(),(
/
1
/
1
xeatx
xeatx
tiE
n
tiE
n
n
n









 /
11
)()(),(),(
tEEi
n
n
n
nexxaatxtx
H. O. Frota
4) Caso da partícula cuja função de onda associada é uma 
autofunção n (x), correspondente ao autovalor En. 
)()()()(),(),(
//
xxxxeetxtx
nnnn
tiEtiE
nn
nn 
Nesse caso, a densidade de probabilidade não depende do tempo. 
Dizemos que a partícula se encontra em um estado estacionário, 
ou autoestado, do potencial V(x).
5) A interpretação probabilista exige que (x,t) seja 
normalizada, isto é,
1),(),( txtx
H. O. Frota
6) Para o caso de uma partícula cuja função de onda é uma 
autofunção,
)()(),(),( xxtxtx
nn
1)()( xx
nn
O que requer que
Axx
nn
)()( ,,Quando para uma autofunção a integral 
Redefinimos uma nova função )(
1
)( , x
A
x
nn
1)()(
1
)(
1
)(
1
)()(
,,
,,
A
A
dxxx
A
dxx
A
x
A
dxxx
nn
nnnn
H. O. Frota
nxx
n
 ,0)()(
7) As autofunções de um potencial V(x) são ortogonais, isto é,
Demonstração. Consideremos duas autofunções l(x,t) e n(x,t)
que são soluções da equação de Schrödinger independente do 
tempo:
)()()(
)(
2
)()()(
)(
2
2
22
2
22
xExxV
dx
xd
m
xExxV
dx
xd
m
nnn
n



H. O. Frota
)()()(
)(
2
)()()(
)(
2
**
2
*22
2
22
xExxV
dx
xd
m
xExxV
dx
xd
m
nnn
n



Multipliquemos a primeira equação
por *l(x,t) e a segunda por n(x,t)
)()()()()(
)(
)(
2
)()()()()(
)(
)(
2
**
2
*22
**
2
2
*
2
xxExxxV
dx
xd
x
m
xxExxxV
dx
xd
x
m
nnn
nnn
n





H. O. Frota
)()()()()()(
)(
)(
)(
)(
2
***
2
*2
2
2
*
2
xxEExxVxxV
dx
xd
x
dx
xd
x
m
nnnn
n
n




Subtraímos uma da outra:
Integrando em relação a x:
2
*2
2
2
**
2
2
dx
d
dx
d
dxEE
m
n
n
nn


dx
d
dx
d
dx
d
dxEE
m
n
n
nn
*
**
2
2 

H. O. Frota
dx
d
dx
d
dx
d
dxEE
m
n
n
nn
*
**
2
2 

Integrando o lado direito
dx
d
dx
d
dxEE
m
n
n
nn
*
**
2
2 

No limite de x , = 0. Então
0
0
2
*
*
2
dx
dxEE
m
n
nn


CQD
H. O. Frota
8) As autofunções são ortonormais
)()( xx
n
n
n


 0
 1
9) Relação entre as constantes an para que a função de onda
),(),(
1
txatx
n
n
n
seja normalizada.
1
/
1
)()( 
)()(),(),(
n
tEEi
nn
nn
n
nn
nexxaa
xxaatxtx




H. O. Frota
1
/
1
)()( 
)()(),(),(
n
n
tEEi
n
n
nnnn
dxxxeaa
dxxxaadxtxtx
n





Integrando ambos os membros em x
1),(),(
1n
nn
aadxtxtx
1
1n
nn
aa
H. O. Frota
10) Conhecida a função de onda geral (x,t) para um 
tempo particular (t = 0), pode-se determiná-la para 
qualquer tempo t.
)()0,(
1
xax
n
n
n
Multiplicando ambos os membros por l
*(x,t) 
e integrando
1
)()()0,()(
n
nn
dxxxadxxx 
dxxxa )0,()(
1
/
)(])0,()([),(
n
n
tiE
n
xedxxxtx n



n
n
 se 1
 se 0
H. O. Frota
A teoria clássica de ondas transversais 
em uma corda tensionada
T
T
x x+dx
d
(x
,t
)
x0
Considerações:
sen = tan = 
cos = 1
Comprimento do 
elemento da corda = dx
Tensão na corda = 
constante = T
0cos)cos( TTTdTR
x
TdTdTTdTR
y
)(sen)(sen
H. O. Frota
dx
x
tx
x
dx
x
d
x
tx ),(
 
),(
tan
Assim,
dx
x
tx
TTdR
y 2
2 ),(
Da segunda lei de Newton,
dx
t
tx
adxadmR
yyy 2
2 ),(
 
Igualando as duas equações acima,
2
2
2
2 ),(),(
t
tx
Tx
tx
Equação clássica da 
onda na corda
H. O. Frota
2
2
2
2 ),(),(
t
tx
Tx
tx Equação clássica da 
onda na corda
t
tx
itxV
x
tx
m
),(
),(
),(
2 2
22

 Equação de 
Schrödinger
a
0
a
x
(x
,t
)
-a/2 a/2Solução da equação da corda para 
uma corda de comprimento a sob 
uma tensão T, fixa em ambas as 
extremidades.
taxtx qualquer para ,2/ para 0),(
H. O. Frota
Usando o método da separação das variáveis, escrevemos
)()(),( txtx
)()()()(
),(),(
2
2
2
2
2
2
2
2
tx
tT
tx
x
t
tx
Tx
tx
Equação clássica da 
onda na corda
)()()()(
2
2
2
2
t
t
x
T
x
x
t
Dividindo ambos os membros por (x) (t), obtemos
H. O. Frota2
2
2
2 )(
)(
1)(
)(
1
t
t
tTx
x
x
2
2
2
2
2 )(
)(
1)(
)(
1
K
t
t
tTx
x
x
0)(
)(
0)(
)(
2
2
2
2
2
2
t
T
K
t
t
xK
x
x
Temos as duas equações diferenciais de segunda ordem
H. O. Frota
0)(
)( 2
2
2
xK
x
x
A equação é idêntica à equação
de Schrödinger para V(x,t) = 0. Sua solução geral é da forma
)cos()sen()( KxBKxAx
onde A e B são constantes a serem determinadas.
Para determinar as constantes A e B, usamos as condições 
de contorno:
)qualquer (para
0)2/(
0)()2/(
0),2/(
t
a
ta
ta
a
0
a
x
(x
,t
)
-a/2 a/2
H. O. Frota
e
)cos()sen()( KxBKxAx
Como
0)2/( a
0)2/cos()2/sen(
0)2/cos()2/sen( 
KaBKaA
KaBKaA
Podemos escrever
H. O. Frota
0)2/cos()2/sen(
 
0)2/cos()2/sen( 
KaBKaA
KaBKaA
0)2/cos()2/sen(
 
0)2/cos()2/sen( 
KaBKaA
KaBKaA
0)
2
Bcos(
Ka
0)
2
sen(
Ka
A
ou


6,4,2 com 
22
0)
2
sen( 0;B
5,3,1 com 
22
0)
2
cos( 0;A
n
nKaKa
n
nKaKa
H. O. Frota


6,4,2 sen)(
5,3,1 cos)(
n
a
xn
Ax
n
a
xn
Bx
n
n
-0.5 -0.3 -0.1 0.1 0.3 0.5x
-1.0
-0.5
0.0
0.5
1.0
x,
t) n=3
n=1
n=2
H. O. Frota
0)(
)( 2
2
2
t
T
K
t
t
Consideremos agora a equação
Analogamente à solução para (x), temos
t
T
tt
T
Kcos
T
Ksen )(
Escolhendo adequadamente a origem do 
tempo podemos fazer = 0, ficando
t
T
t
T
Kcos)(
H. O. Frota
)()2cos(),( xtatx
nnnn
T
a
nTK
n
a
xn
x
n
a
xn
x
n
n
n
22
6,4,2 sen)(
5,3,1 cos)(


Onde
A função da onda na corda fica
E a forma geral é
1
)()2cos(),(
n
nnn
xtatx
H. O. Frota
Valores esperados e 
operadores diferenciais
dxtxtxdxtxP ),(),(),(
A probabilidade de encontrar a 
pertícula enrtre a posição x e (x + dx) é
O valor esperado da coordenada x da partícula é
dxtxxtxx
dxtxxPx
),(),(
),(
H. O. Frota
dxtxxftxxf
dxtxxtxx
),()(),()(
),(),(2
Pode-se fazer o mesmo procedimento para calcular 
o valor esperado de qualquer função f (x) de x.
O valor esperado do momento p é escrito como
dxtxptxp ),(),(
Pelo princípio da incerteza não podemos determinar 
precisamente no mesmo tempo os valores de p e de x.
Então devemos buscar uma saída para tratar a 
integral acima.
H. O. Frota
)(),( tKxietx
Vamos tomar o caso da função de onda de uma 
partícula livre
e a derivemos em relação a x:
),(
),( )( txiKiKe
x
tx tKxi
Como /pK ),(
),(
tx
p
i
x
tx

, Então
Ou podemos escrever
),(),( tx
x
itxp 
x
ip 
H. O. Frota
Vamos encontrar uma relação semelhante entre a 
energia E e o operador iħ / t. Tomemos novamente 
a função de onda da partícula livre,
e a derivemos em relação a t:
),(
),( )( txiei
t
tx tKxi
Como /E , Escrevemos ),(
),(
tx
E
i
t
tx

Ou ainda
),(),( tx
t
itxE 
t
iE 
H. O. Frota
Embora essas relações tenham sido obtidas para 
partículas livres, elas são de natureza geral. Vamos 
mostrar como segue.
Consideremos a energia total E
EtxV
m
p
),(
2
2
Vamos substituir e 
x
ip 
t
iE 
t
itxV
x
i
m
 ),(
2
1
2
t
itxV
xm


),(
2 2
22
Que é uma equação 
de operadores 
H. O. Frota
t
itxV
xm


),(
2 2
22
Vamos aplicar a equação de operadores
à equação
),(),( txtx
t
tx
itxtxV
x
tx
m
),(
),(),(
),(
2 2
22


Obtemos
que é a equação de Schrödinger.
Portanto, postular as relações
equivale a postular a equação de Schrödinger.
x
ip 
t
iE e
H. O. Frota
x
ip 
Portanto, voltando ao cálculo do valor esperado de p,
usando a relação
dxtxtxp ),( ),(
x
i
dxtxptxp ),(),(
na equação
dx
x
tx
txip
),(
),(
Clássico: escalar
Quântico: operador
H. O. Frota
Realizando o mesmo procedimento para o 
valor esperado da energia E
t
iE 
dxtxEtxE ),(),(
dxtx
t
itxE ),(),( 
dx
t
tx
txiE
),(
),(
Clássico: escalar
Quântico: operador
H. O. Frota
dx
t
tx
txiE
),(
),(
Agora vamos calcular o valor esperado da energia 
total E de uma partícula que tenha uma função de 
onda da forma
)(),(),(
/
11
xeatxatx
n
tiE
n
nn
n
n
n

dxxe
iE
axeaiE
n
tiE
n
n
n
tiE
nn )()(
/
1
/
1




 

1
/
1
)()(
n
n
tEEi
nn
dxxxeaaEE n 






n
n
 se 1
 se 0
H. O. Frota
1
/
1
)()(
n
n
tEEi
nn
dxxxeaaEE n 




/
1
tEEi
n
n
nn
nneaaEE
n
n
nn
aaEE
1


n
n
 se 1
 se 0

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