Buscar

Aula 18 - Patologias do Joelho Parte 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PATOLOGIAS DO JOELHO 
 
Prof. Me. Cíntia A. Garcia 
LUXAÇÃO DA PATELA 
ETIOLOGIA 
 Fatores biomecânicos: 
 Anteversão femoral, com o aumento da rotação interna; 
 Joelho valgo; 
 Aumento do ângulo Q; 
 Sulco femoral superficial; 
 Patela alta; 
 Côndilos femorais laterais achatados; 
 Enfraquecimento do VM em relação ao VL; 
 Frouxidão ligamentar; 
 Retináculo lateral retraído 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor aguda; 
 Edema; 
 Sensibilidade à palpação; 
 Joelho fica bloqueado em flexão após lesão; 
 Patela alta ou lateralizada; 
 Diminuição da ADM. 
 
 Teste da apressão patelar positivo. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia; 
 (Crioterapia, ultrassom, laser) 
 Alongamentos (quadríceps, isquiotibiais, tríceps sural); 
 Fortalecimentos isométricos/isotônicos (cadeia cinética 
fechada – quadríceps, adutores, isquiotibiais; VMO); 
 Orientações acerca das atividades e sobrecargas na 
patela; 
 Programa de reeducação de movimentos, corridas e 
outros gestos esportivos. 
 
 
CONDROMALÁCIA 
PATELAR 
DEFINIÇÃO 
 Pode ocorrer em consequência da síndrome da pressão 
femoropatelar ou devido a um impacto direto sobre a patela. 
 
 É o amolecimento e a deterioração da cartilagem articular na 
parte posterior da patela, descritos em três estágios: 
 Edema e amolecimento da cartilagem articular; 
 Surgimento de fissuras na cartilagem amolecida; 
 Deformação da superfície da cartilagem articular provocada pela 
fragmentação. 
 
 
 
ETIOLOGIA 
 Não congruência e diminuição da área de contato da 
articulação patelofemural quando uma subluxação ou 
deslocamento patelar for causado por um relacionamento 
anatômico e/ ou biomecânico anormal 
 Radiculopatia lombar e pinçamentos de nervos periféricos 
 
 Esta patologia é classificada em quatro níveis distintos, de 
acordo com Outebridge (1961): 
 Grau I: amolecimento da cartilagem e edemas. 
 Grau II: fragmentação da cartilagem ou rachaduras com diâmetro 
inferior a 1,3 cm de diâmetro. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Grau III: fragmentação 
ou rachaduras com 
diâmetro superior a 1,3 
cm de diâmetro. 
 
 Grau IV: erosão ou 
perda total da 
cartilagem da 
articulação em questão, 
com exposição do osso 
subcondral. 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor na região anterior do joelho durante a marcha, corrida, a 
subida e descida de escadas ou agachamento. 
 Edema recorrente ao redor da patela e sensação de 
esmagamento ao flexionar e extender o joelho. 
 Crepitação. 
 Durante a palpação, dor no bordo inferior da patela ou 
quanto ela é comprimida dentro do sulco femoral enquanto o 
joelho é flexionado e estendido passivamente. 
 
 Sinal de Clark (Teste da Compressão Patelar) positivo. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia 
 (Crioterapia, ultrassom, laser) 
 Técnicas de liberação manual do tecido; 
 Mobilizações articulares. 
 Alongamentos (quadríceps, isquiotibiais, tríceps sural); 
 Fortalecimentos (cadeia cinética fechada – quadríceps, 
adutores, isquiotibiais; VMO); 
 Orientações acerca das atividades e sobrecargas na patela; 
 Programa de reeducação de movimentos, corridas e outros 
gestos esportivos. 
 
 
TENDINITE PATELAR 
DEFINIÇÃO 
 Conhecido como “joelho do saltador”, inflamação crônica do 
tendão patelar tanto no pólo superior da patela (tendinite do 
quadríceps), como na tuberosidade da tíbia, pólo inferior da 
patela (tendinite patelar). 
 
 É causa frequente de dor anterior do joelho em atletas que 
praticam vôlei, basquete, futebol, corridas de longa distância 
e tênis. 
ETIOLOGIA 
 Geralmente é ocasionada por excesso de treinamento ou 
inadequação do mesmo. 
 Desvios angulares e rotacionais dos membros inferiores como 
fatores de risco. 
 
 Fisiopatologia: 
 Sobrecarga crônica sobre o tendão. 
 Área de microlesões na face posterior do tendão, com 
degeneração tecidual e neovascularização, sem a presença 
de células inflamatórias – TENDINOSE. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor anterior que se manifesta ou piora após algum tempo de 
atividade física; 
 
 Início da dor é insidioso e coincide com o aumento da 
intensidade dessa atividade; 
 
 Dor à palpação (abaixo da patela); 
 
 Edema. 
 
 Dificuldade em subir degraus. 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Inflamação crônica 
 Técnicas tradicionais (reduzir inflamação: repouso, 
antiiflamatórios, gelo, ultrassom) 
 
 Técnicas agressivas (massagem friccional transversa) – 
exacerbar a inflamação aguda, de modo que o processo 
de recuperação não fique “estancado” na fase de resposta 
inflamatória e evolua para a fase de reparo fibroblástico. 
 
 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Aquecimento completo antes da atividade. 
 Alongamentos de quadríceps e isquiotibiais. 
 Fortalecimento 
 Excêntrico de quadríceps e dorsiflexores; 
 Agachamento 
 Crioterapia 
 Bandagens Funcionais 
 
TENDINITE DA PATA DE 
GANSO 
DEFINIÇÃO 
 Pata de ganso: 
 Sartório 
 Grácil 
 Semitendinoso 
 
 Esse complexo tem a função primária de flexionar o joelho e 
secundária de realizar a rotação medial, além disso protege 
a articulação contra o estresse em valgo e as forças rotatórias 
no joelho. 
 
 Inflamação da inserção dos tendões da pata de ganso. 
 
 
 Estresse excessivo do joelho em rotação e/ou em valgo; 
 Sobrecarga no joelho, enquanto o mesmo gira ou se inclina 
para dentro; 
 Pisada excessivamente pronada; 
 Falha da musculatura lateral do quadril. 
 
 
ETIOLOGIA 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor ao deambular; 
 Dor à palpação; 
 Edema. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia 
 (Crioterapia, laser, TENS, ultrassom); 
 
 Alongamentos (semitendinoso, grácil e sartório); 
 Fortalecimentos (glúteo médio); 
 
 Exercícios funcionais/Propriocepção; 
 
 Bandagens funcionais/ palmilhas específicas; 
BURSITE 
BURSITE 
 Pode ser aguda, crônica ou recorrente. 
 Bursas anteriores, maior incidência de irritação nos esportes. 
 
 
BURSITE 
 Bursite pré-patelar 
 
 Mais frequente. 
 Pacientes que sofrem trauma na parte anterior do joelho 
causado em quedas sobre o joelho flexionado. 
 Aqueles cuja ocupação requer longos períodos ajoelhados ou 
rastejamento. 
O diagnóstico é direto, com a dor e 
possível edema presentes na 
palpação da bolsa pré-patelar. 
BURSITE 
 Bursite infrapatelar superficial e profunda 
 
 Resulta de irritação mecânica durante atividades como 
ajoelhar (“joelho de freira”) ou trauma direto. 
 Pressão repetitiva sobre o tendão patelar, joelho de saltador. 
 
 Bursite suprapatelar 
 
 Trauma agudo e microtraumas repetidos. 
 Dor no joelho anterior acima da patela que pode irradiar 
superiormente na coxa anterior distal. 
 
BURSITE 
 Bursite superficial da pata de ganso 
 
 Comum em nadadores experientes e corredores de fundo. 
 Trauma ou pressão repetitiva sobre o local. 
 Os achados clínicos incluem dor medial no joelho distal à linha 
articular, tíbia externamente rodada comparada com o lado 
não envolvido. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofoterapia 
 (Crioterapia, ultrassom); 
 
 Mobilizações articulares; 
 Alongamentos; 
 Exercícios de ADM; 
 Fortalecimentos; 
 Bandagens funcionais. 
 
PLICA SINOVIAL 
DEFINIÇÃO 
 Dobra na bainha sinovial do joelho. Prega da membranafibrosa que se projeta para a cavidade articular. 
 
 Anormalidade congênita deriva de um remanescente de 
pregas formadas durante o estágio embriológico do 
desenvolvimento. 
 
 Durante a maturação, essas pregas são absorvidas pela 
cápsula articular; mas em uma parcela da população isso não 
ocorre e deixa uma área espessada ou uma ruga no interior 
da membrana. 
PLICAS 
 A plica sinovial é um tecido embrionário presente no joelho 
de mais de 70% da população e que geralmente não 
atrapalha a vida inteira. 
 
 Suprapatelar 
 Pré-patelar 
 Infrapatelar 
ETIOLOGIA 
 Resultado de microtraumas ou macrotraumas. 
 Golpe direto à cápsula ou que tenha ficado inflamada 
secundariamente à fricção causada pelo retesamento da plica 
através do côndilo femoral durante a flexão. 
 Irritação crônica (tecido torna-se uma banda fibrótica 
inelástica; quando a irritação é aguda, o tecido fica doloroso 
à palpação e quando é crônica a faixa da plica fica 
hipersensível) 
 Qualquer alteração do joelho, ou esforço repetitivo, como do 
exercício físico (por impacto), pode levar ao quadro 
patológico da plica sinovial. 
 
MECANISMO DE LESÃO 
 O paciente pode ou não ter história clínica de lesão no joelho. 
 
 Força brusca, com queda sobre o joelho ou giro com o pé fixo 
no solo, o que pode provocar inflamação e hemorragia. 
 
 A inflamação leva a fibrose e ao espessamento com perda da 
extensibilidade. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor prinicipalmente na parte anterior do joelho. 
 Piora a flexão do joelho, ou quando se permanece por períodos 
prolongados com o joelho flexionado e quando se sobe escadas. 
 Crepitações; Derrames articulares; 
 Descompensações musculares. 
 Espessamento do tecido frouxo, perdendo sua elasticidade, 
consequentemente inicia-se o atrito entre estruturas vizinhas 
surgindo sinovite. 
 Sintomas sendo piores pela manhã, diminuindo gradualmente 
em sua intensidade à medida que o dia avança. 
 Teste da Plica de Hugston positivo. 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
 Radiografia simples; 
 
 Ressonância magnética. 
Tratamento cirúrgico: persistência 
dos sintomas após 2 meses de 
tratamento conservador, via 
artroscópica. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Repouso; 
 Eletrotermofoterapia; 
 (Ultrassom; laser; crioterapia) 
 Alongamentos; 
 Quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmio 
 Fortalecimento isométrico/isotônico; 
 Vasto medial oblíquo; quadríceps 
 Exercícios de cadeia cinética fechada; 
 Reduzir as forças de compressão patelofemorais 
 Exercícios de propriocepção para restabelecer o controle 
neuromuscular. 
 Obrigada!

Outros materiais