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Aula 8 - Patologias do Ombro Parte 2

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LUXAÇÃO 
ACROMIOCLAVICULAR 
ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIOCLAVICULAR 
 União clavícula - escápula 
 Resistente 
 Aumenta amplitude movimento 
 movimentos: glenoumeral e escapulotorácica 
ESTABILIDADE 
 LIGAMENTOS 
 Ligamentos capsulares: acromioclaviculares - Horizontal 
 Ligamentos extracapsulares: coracoclaviculares - Vertical 
 
 MÚSCULOS 
 Deltóide e trapézio 
INCIDÊNCIA 
 Uma das lesões mais comuns do ombro, responsável por 9% 
de todas as injúrias. 
 
 Ocorre principalmente nas atividades esportivas que envolvem 
contato e nos acidentes de trânsito. 
 
 Incidência de 1,8 por 10.000 habitantes por ano. 
 
 Ocorre majoritariamente em indivíduos do sexo masculino 
entre 20 e 39 anos. 
MECANISMO DE LESÃO 
 Mais frequente: traumatismo direto. 
 
 
 
 
 
 Queda sobre o ombro em adução. 
 Escápula e ombro sofrem um deslocamento 
distal enquanto que a extremidade externa 
da clavícula permanece imóvel, pela ação 
dos poderosos ligamentos esternoclaviculares. 
MECANISMO DE LESÃO 
 Traumatismo indireto 
 Traumatismos ascendentes (queda sobre a mão com 
cotovelo em extensão). 
 Traumatismos descendentes (força de tração violenta ao 
longo do eixo do membro superior ou queda de um objeto 
sobre o ombro). 
CLASSIFICAÇÃO 
 Rockwood classifica a luxação AC em 6 tipos, de acordo 
com a extensão do dano inflingido. 
 
 
 
 
 Tipo VI: lesão muito rara, com luxação 
inferior da clavícula sob acrômio ou 
processo coracóide. 
Tipo I: ruptura parcial dos ligamentos 
acromioclaviculares. 
Tipo II: ruptura completa dos ligamentos 
acromioclaviculares com ruptura parcial 
dos ligamentos coracoclaviculares. 
Tipo III: ruptura ligamentar completa; por 
vezes, desinserção do trapézio e deltóide 
na extremidade distal da clavícula. 
Instabilidade vertical e horizontal, 
deslocamento superior da clavícula e 
espaço coracoclavicular aumentado em 
25 a 100%. 
Tipo IV: luxação posterior através do 
músculo trapézio. 
Tipo V: idêntico ao tipo III, aumento do 
espaço coracoclavicular entre 100 a 
300%. 
CLASSIFICAÇÃO 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Leve dor sentida ao longo do ombro após um estiramento do 
ligamento; 
 Dor intensa quando há uma ruptura completa. 
 Luxações grau II e III: podem causar edema (inchaço). 
 Equimose, Escoriações; 
 Luxações grau III: sensação de instabilidade do ombro e ser 
vísivel uma elevação. 
 Sinal da Tecla. 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
 Tratamento das luxações dos tipos I e II é conservador. 
 Uso de tipoias. 
 Infiltrações com anestésico ou corticóides (reduzir desconforto). 
 
 
 
 
 Exercícios de reabilitação assim que o paciente tolere. 
 Lesões do tipo I: retornar suas atividades à 3 semanas 
 Lesões do tipo II: retornar suas atividades entre 2 a 12 semanas 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Lesões do tipo III, IV, V e VI: tratamento cirúrgico para 
reparação e estabilização da luxação. 
 Redução da articulação. 
 Promoção de uma boa cicatrização. 
 Estabilização da clavícula distal. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Eletrotermofototerapia; 
 Crioterapia, Laser, TENS 
 Massoterapia; 
 Mobilizações articulares; 
 Exercícios de ADM (abaixo do nível dos ombros); 
 Passivos; Ativos 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos; 
 Isométrico, isotônico(manguito rotador, escapulares) 
 Exercícios funcionais (atividades esportivas, trabalho e vida 
diária). 
LUXAÇÕES DA ARTICULAÇÃO 
GLENOUMERAL 
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL 
 INSTABILIDADE DO OMBRO 
 
 Condição patológica, onde a 
translação na interface glenoumeral 
se torna excessiva, causando dor e 
desconforto, representando a 
quebra do equilíbrio entre os 
estabilizadores estáticos e dinâmicos 
 
ESTABILIDADE 
 MECANISMOS PASSIVOS 
 Labrum, cápsula articular, ligamentos 
glenoumerais superior, médio e inferior, 
ligamento coracoacromial, ligamento 
coracoumeral. 
 Pressão negativa intra articular: ela 
traciona a cabeça do úmero contra a 
glenóide. 
 
 MECANISMOS ATIVOS 
 Manguito rotador. 
 Cabeça longa do bíceps. 
 Outros músculos da cintura escapular 
(deltóide, peitoral maior, trapézio , etc). 
GRAU DE INSTABILIDADE 
 LUXAÇÃO 
 Separação completa das superfícies articulares (não 
ocorre recolocação espontânea imediata 
 SUBLUXAÇÃO 
 Translação sintomática da cabeça umeral sobre a 
glenóide sem separação completa das superfícies 
articulares 
 
 Obs: subluxações recorrentes podem coexistir ou ser iniciadas 
por luxação glenoumeral 
FATORES CONTRIBUTIVOS 
 TRAUMÁTICA 
 Ocorre na grande maioria, por força violenta, 
ocorrendo ruptura e desinserção do labrum, dos lig. 
Glenoumerais e da cápsula. 
 
 ATRAUMÁTICA 
 Não há ruptura das estruturas anatômicas, conjunto 
capsular hipermóvel permitindo movimento articular 
excessivo de translação(subluxação). 
CRONOLOGIA DAS INSTABILIDADES 
 Congênita- ausência da articulação ou anormalidades da 
articulação, como a retroversão excessiva da cabeça do 
úmero 
 
 Aguda- dentro do primeiro dia. 
 
 Crônica : > que 1 dia 
 
 Recorrente: em múltiplas ocasiões 
DIREÇÕES DAS INSTABILIDADES 
 
DIREÇÕES DE INSTABILIDADE 
 LUXAÇÕES ANTERIORES: 
 95% dos casos; subglenóide, subclavicular e intratorácico. 
 LUXAÇÕES POSTERIORES: 
 Raras, contratura extrema dos rotadores externos; choque elétrico; 
crise convulsiva. 
 LUXAÇÕES INFERIORES: 
 Força violenta com o braço em abdução máxima, associada a lesões 
graves de tecidos moles. 
 LUXAÇÕES SUPERIORES: 
 Força extrema para frente e para cima sobre o braço aduzido, 
ocorrem fraturas associadas em: acrômio, clavícula, processo 
coracóide, sendo extremamente rara e lesão do manguito. 
DIREÇÕES DE INSTABILIDADE 
 LUXAÇÕES ANTERIORES 
 Mecanismo de lesão: 
 Queda ao solo com o MS em abdução e rotação externa; 
 Queda sobre o braço estendido (braço atrás do corpo); 
 Impacto direto póstero-anterior. 
 
 Características: 
 Muito doloroso; 
 Cabeça umeral palpável anteriormente; 
 Sinal da dragona; 
 Braço mantido em ligeira abdução e RE; 
 Teste da gaveta anterior e apreensão anterior positivos. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase 1: Imobilização (3 semanas). 
 
 Fase 2: Recuperação da ADM passiva e ativa (3 a 8 
semanas). 
 
 Fase 3: Fortalecimento e controle neuromuscular (6 a 12 
semanas). 
 
 Fase 4: Retorno às atividades (12 a 20 semanas). 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 APÓS CIRURGIA ESTABILIZADORA ANTERIOR 
 Fase I: Fase de imobilização e proteção 
 Repouso (tipóia); 
 Eletrotermofoterapia: Crioterapia e TENS; 
 Exercícios pendulares; 
 Forlatcimentos isométricos submáximos na posição neutra; 
 Exercícios posturais para coluna cervical. 
 
 Fase 2: Fase intermediária (4 a 10 semanas) 
 Exercícios ativos de ADM; 
 Eletroterfototerapia: Ultrassom; Massagem manual; TENS e Crioterapia; 
 Fortalecimento com theraband e halteres. 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 APÓS CIRURGIA ESTABILIZADORA ANTERIOR 
 Fase 3: Fase de fortalecimento e controle neuromuscular (10 
a 54 semanas). 
 Recuperação da ADM total de rotação externa (12 semanas); 
 Exercícios isotônicos de forlatecimento progressivo (deltóide, 
manguito rotador, estabilizadores escapulares); 
 Exercícios de controle neuromuscular. 
 
 Fase 4: Fase de retorno às atividades (acima de 54 
semanas). 
 Exercíciosde condicionamento e preparo para retorno às atividades 
esportivas. 
DIREÇÕES DE INSTABILIDADE 
 LUXAÇÕES POSTERIORES 
 Mecanismo de lesão: 
 Adução, flexão e rotação interna 
 Impacto antero-posterior no ombro 
 Queda sobre o braço fletido (braço a frente do corpo) 
 
 Caracterísicas: 
 Falta de deformidade notável; 
 Rotação externa e abdução limitada; 
 Proeminência posterior; 
 Achatamento da face anterior do ombro; 
 Teste da gaveta e apreensão posterior positivos. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
PRECAUÇÕES: 
Evitar atividades em prono ou 
de joelhos; atividades de 
empurrar peso e de flexão 
de ombro. 
Evitar no início do 
tratamento: posturas de 
rotação interna, flexão 
e adução horizontal. 
Reforço muscular: rotadores 
externos, rotadores internos e 
de toda musculatura 
estabilizadora escapular. 
Oferecer suporte umeral 
posterior nos exercícios 
realizados em supino (coxim 
ou toalha). 
Posição de imobilização: 
mantém o ombro em 
discreta rotação externa e 
abdução. 
LESÕES ANATÔMICAS ASSOCIADAS 
 Lesão de Bankart: 
 Desinserção da porção anterior da cápsula articular anterior e do 
labrum junto ao reborda glenóide. 
 
 Lesão de Hill-Sachs: 
 Depressão cortical na cabeça do úmero posterolateral. É o resultado 
de impactação forte da cabeça umeral luxada contra a glenoide 
anterior quando o ombro é luxado anteriormente. 
 
 Lesão de SLAP: 
 Lesão anterior ou superior do labrum superior – desinserção da 
reborda superior do labrum, local de origem do cabo longo do 
bíceps braquial. 
LESÕES ANATÔMICAS ASSOCIADAS 
 Lesão do Manguito Rotador: 
 Tecidos musculares menos rígidos (>40 anos de idade). 
 
 Lesão Neurovascular: 
 Localização da artéria axilar e nervo axilar. 
 
FRATURAS PROXIMAIS 
DO ÚMERO 
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO 
 10% de todas as fraturas. 
 70% das fraturas do úmero. 
 
 
 Ocorrem em 2 faixas etárias e estão relacionadas a dois 
mecanismos de trauma: 
 Pacientes mais jovens: causadas por acidentes de alta energia, como 
acidentes de carro ou moto; 
 Pacientes acima de 50 anos : como queda da própria altura e 
comumente estão relacionadas à osteoporose. 
 
 
MECANISMO DE TRAUMA 
 Trauma Indireto: 
 Queda com o braço estendido 
 Mais frequente em mulheres nas mulheres idosas 
 
 Trauma direto 
 Geralmente em trauma de alta energia cinética 
 Pacientes jovens 
 Politraumatizados 
 
 Choque elétrico 
 Contração muscular violeta 
 Fratura por avulsão, nos níveis das inserções musculares 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor; 
 Edema; 
 Equimose: mais evidente 24h após a fratura e tende a 
estender pelo tórax, braço e cotovelo. 
 Crepitação; Deformidade 
 Normalmente não é obsrvada devido à grande massa 
muscular que envolve a articulação 
 É mais evidente quando a fratura esta associada a luxação 
genoumeral. 
 
 Avaliação neurovascular periférica 
CLASSIFICAÇÃO DE NEER 
 
CLASSIFICAÇÃO DE NEER 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase I 
 Ganho de ADM (3 semana em faturas com redução fechada e em 
torno de 7 a 10 dias naquelas tratadas com RAFI). 
 Exercícios pendulares, elevação anterior e rotação externa passivas. 
 Eletrotermofoterapia: TENS, Crioterapia. 
 Massoterapia. 
 Fortalecimento isométrico (rotação interna e externa e deltóides). 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase II 
 Exercícios ativos e fortalecimento precoce (4 a 6 semanas nas RAFI/ 
6 a 8 semanas nas reduções fechadas. 
 Evitar elevação da escápula. 
 Exercícios resistidos na posição supina com halteres, ou em pé com 
theraband (resistência graduada). 
 
 Fase III 
 Alongamentos e fortalecimentos (atividades funcionais); 
 (8 semanas fraturas de reducação fechada/ 12 semanas nas com 
RAFI). 
 OBRIGADA!

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