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Dípteros de Importância em Medicina Veterinária

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DÍPTEROS DE IMPORTÂNCIA EM 
MEDICINA VETERINÁRIA 
Dípteros – classificação 
• Subordens: 
• 
•Nematocera (mosquitos) 
•Constitui o grupo dos mosquitos e borrachudos 
•Cyclorrapha (moscas) 
• Constitui um grupo muito grande de moscas 
picadoras e causadoras de miíases 
•Orthorrapha (mutucas) 
 
 
 
 
Nematocera – família Culicidae 
•Pernas longas 
• Conhecidos como mosquitos 
• Fêmeas hematófagas 
• Machos alimentam-se de sucos vegetais 
• Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos 
(plantas flutuantes) ou água 
Nematocera – família Culicidae 
Subfamília Anophelinae 
• Gênero Anopheles 
• Criadouros - lagoas, rios, represas 
• Transmite a malária (esporozoítas de Plasmodium 
na glândula salivar) 
• Hábito crepuscular e noturno. 
Nematocera – família Culicidae 
Subfamília Anophelinae – Anopheles 
Nematocera – família Culicidae 
Gênero Aedes 
• Esse mosquito é doméstico e nas horas de 
repouso (noite) se esconde atrás ou debaixo de 
móveis 
• As larvas se alimentam de bactérias contidas na 
água 
• Transmite febre amarela e dengue. 
Nematocera – família Culicidae 
 Gênero Aedes 
Adulto Larva 
Fonte: 
http://medent.usyd.edu.au/photos/larvae_photographs.htm 
Nematocera – família Culicidae 
Subfamília Culicinae 
• Gênero Culex 
• Doméstico de hábito noturno 
•Fêmeas são antropófilas 
• É encontrado principalmente nos dormitórios, 
sobre o teto, móveis e roupas 
•Transmite Wuchereria bancrofti (filária, 
Elefantíase) 
Nematocera – família Culicidae 
Subfamília Culicinae - Culex 
Adulto emergente 
Fonte: 
http://medent.usyd.edu.au/photos/larvae_photographs.htm 
• Fêmeas hematófagas 
• Atração por luz (casas) 
•Durante o dia ficam escondidos 
• O mosquito palha é transmissor do agente causal 
da leishmaniose (ex. Lutzomyia longipalpis transmite 
a leishmaniose visceral ou calazar – Leishmania 
donovani) 
Nematocera – família Psychodidae 
Mosquito palha, birigüi, tatuquira 
Lutzomyia 
Nematocera – família Psychodidae 
Mosquito palha, birigüi, tatuquira 
• Principal gênero - Culicoides 
• Picada produz lesões eczematosas urticarianas 
• Causa dermatite em eqüinos, com perda de pele 
•Transmite filária, vírus da língua azul para bovinos e 
ovinos 
• Hábitos diurnos 
Nematocera – família Ceratopogonidae 
Mosquito pólvora, maruim, mosquitinho do 
mangue 
Nematocera – família Ceratopogonidae 
Mosquito pólvora, maruim, mosquitinho do 
mangue 
AG-ICB-USP 
Nematocera – família Simulidae 
Simulium - borrachudos, piuns 
• Provocam perturbação e reduzem produtividade 
• Reações alérgica contra componentes da saliva 
• Infestações maciças podem levar à morte por 
anemia ou hipersensibilidade 
• Atuam como vetores de filarídeos (elefantíase, 
onchocercose) Leucocytozoon em aves 
Criadouro natural Simulium spp. 
Nematocera – família Simulidae 
Simulium - borrachudos, piuns 
Nematocera – controle 
• Larva 
• Eliminar todos os criadouros artificiais 
• Engenharia sanitária para os naturais 
• Controle biológico através de predadores como 
barrigudinhos (peixes), Bacillus thurigiensis israelensis 
• Adulto 
• Uso de repelentes no corpo 
• Uso de telas nos canis, janelas e portas (ou 
mosquiteiros) 
• Inseticidas (no horário de atividade do mosquito) 
• Esterilização dos machos (muito caro) 
• Preservação de matas (para que os mosquitos não 
venham à domicílio) 
• Evitar áreas de cachoeiras 
Nematocera – controle biológico 
• Bacillus thuringiensis produz uma inclusão cristalina 
(ou "cristal") composta de proteínas inseticidas - 
delta-endotoxinas 
• A duração de sua atividade na natureza é mais 
fraca que a dos inseticidas químicos 
• Biolarvicidas à base de Bacillus thuringiensis 
• Não poluem o ambiente 
• Preservam a maioria da fauna associada 
• Não são tóxicos aos humanos nem aos animais 
• Pouca resistência ao produto 
DÍPTEROS – PATOLOGIA 
 
•Moscas adultas se alimentam de sangue, suor, secreções 
da pele, lágrimas, saliva, urina, e fezes 
• Punctura – insetos picadores – perfuram a pele 
• Mastigação na pele – não picadores, perturbadores 
• Perdas muito grandes de sangue 
• Vetores mecânicos de doenças 
• Reações de hipersensibilidade – coceira 
• Receio dos hospedeiros – comportamento evasivo, fuga, 
abano de cauda, auto-mutilação – menor tempo de 
alimentação e performance 
 
MIÍASES - DEFINIÇÃO 
 
Miíase é a infestação de órgãos ou tecidos de animais 
hospedeiros e do homem por estágios larvais de moscas 
dípteras 
As larvas se desenvolvem no interior ou sobre o corpo do 
hospedeiro, e se alimentam dos seus tecidos (vivos ou em 
necrose), além de substâncias corporais líquidas. 
Hospedeiros – geralmente mamíferos, ocasionalmente 
aves, raramente anfíbios e répteis 
 
• Dérmica 
• Cutânea 
• Naso-faríngea 
• Ocular 
• Entérica 
• Urogenital 
Miíases 
Classificação pela localização 
anatômica 
Miíases 
Classificação pelas lesões 
• Traumáticas (lesões abertas) 
• Furunculares (formam cistos) 
• Obrigatórias (geralmente primárias) - as larvas se desenvolvem 
exclusivamente em tecidos vivos, não são capazes de sobreviver 
fora do hospedeiro – larvas biontófagas 
• Facultativa ou acidental (geralmente secundárias) - Espécies se 
desenvolvem em matéria orgânica em decomposição, tais como 
carcaças, fezes, e ocasionalmente depositam seus ovos ou larvas 
em tecidos vivos do hospedeiro - larvas necrobiontófagas 
• Podem ser: 
• Primárias - produzidas por espécies que adotaram o hábito 
ectoparasita, são capazes de iniciar uma miíase. 
• Secundárias - não são capazes de iniciar uma miiáse, a não ser 
secundariamente a uma outra miíase 
Miíases 
Classificação pela relação parasita-hospedeiro 
• A patogenia varia de acordo com: 
• Espécie envolvida 
• Local da infestação 
• Grau da infestação 
• Fortes infestações  irritação, desconforto, prurido, 
queda no consumo de alimento, redução da 
fertilidade, queda na produtividade do rebanho 
• Casos extremos  hemorragia, infecção bacteriana, 
desidratação, anafilaxia e toxemia 
Miíases - Patogenia 
Miíases – agentes causadores 
• Miíases de importância médico veterinária são causadas por dípteros das 
seguintes famílias: 
• Oestridae 
• Cuterebridae 
• Gasterophilidae 
• Calliphoridae 
• Oestridae 
• Oestrus ovis  estrose dos ruminantes 
• Gasterophilidae 
• Gasterophilus nasalis, Gasterophilus intestinalis  
gasterofilose dos equinos. 
• Cuterebridae 
• Dermatobia hominis  berne. Miíase furunculosa nos 
animais e no homem 
Miíases – agentes causadores 
• Calliphoridae 
• Cochliomyia hominivorax  Miíase traumática grave nos animais 
e no homem (bicheira). 
• Cochliomyia macellaria  miíase traumática secundária 
• Chrysomya  Miíase traumática em animais (facultativa). 
Introduzida no Brasil na década de 70. 
Miíases – agentes causadores 
Miíases – Oestridae, subfamília Oestrinae 
• Somente gênero Oestrus tem importância veterinária 
• Gênero Oestrus apresenta 5 espécies, somente Oestrus ovis é 
importante 
• Oestrus ovis  Distribuição cosmopolita, larvas são parasitos 
obrigatórios dos condutos nasais e dos seios frontais de ovinos e 
de caprinos. 
Fonte: http://www2.fmvz.usp.br/institucional/marcelocp/index.html 
• Larvas: encontradas na passagens nasais, são 
brancas, ficando amareladas ou castanhas à 
medida que se tornam maduras. 
Miíases – Oestrus ovis 
• Danos aos hospedeiros: Ovinos e 
caprinos ficam muito excitados, irritados na 
presença da mosca. Sacodem a cabeça, 
espirram e esfregam as narinas no solo.Permanecem aglomerados, na tentativa de 
se proteger das moscas. 
• O parasitismo é benigno, mas a ação 
mecânica dos ganchos orais e dos espinhos 
larvais, associados à liberação de 
determinadas toxinas pelas larvas leva a um 
processo inflamatório das membranas 
nasais, com corrimento de secreção mucosa 
a muco-purulenta e, ocasionalmente, 
sangramentos. 
• Os animais infestados podem apresentar 
dificuldade respiratória, inapetência, e 
emaciação (perda de tecido muscular) 
Miíases – Oestrus ovis 
• Ocasionalmente a larva pode penetrar na mucosa olfatória e atingir o 
cérebro  ataxia, andar em círculos. 
• Se atingir pulmões  pneumonia. 
• Prejuízos econômicos  decréscimo na produção de carne e de lã. 
• Tratamento  avermectina em formulação injetável e oral. Tem 
atividade sistêmica contra todos os estágios larvais. 
Miíases – Oestrus ovis 
• Espécie mais importante é a Dermatobia hominis (mosca do berne) 
Miíases – Oestridae, subfamília Cuterebrinae 
• Durante o século XVI, antes da introdução de gado bovino e de 
outros animais domésticos na Região Neotropical a D. hominis 
parasitava mamíferos silvestres. 
• Atualmente os bovinos são os principais hospedeiros da D. hominis. 
• Causam uma miíase furuncular (denominação popular: berne) - 
constitui um problema econômico-sanitário de grandes proporções. 
• Outros animais domésticos também são suscetíveis - cães, gatos, 
caprinos, ovinos, suínos, equinos, etc... 
Miíases – Dermatobia hominis 
Ciclo Biológico 
• Necessita de vetores de transporte ou foréticos (foresia – “viajando 
juntos”), para veicular seus ovos, especialmente muscóides ou 
culicídeos. 
• Características comuns dos vetores: 
• Hábitos zoofílicos, independente de serem ou não hematófagos. 
• Período diurno de atividade. 
• Tamanho igual ou menor que a D. hominis 
• Hábitos moderadamente ativos (muito lentos não estimulam a 
captura. Muito rápidos, não são capturados). 
Miíases – Dermatobia hominis 
 
Miíases – Dermatobia hominis 
• Os ovos de D. hominis sobre seus vetores  alta viabilidade: ovos 
protegidos, particularmente contra a dessecação. 
 
• A posição dos ovos permite que os opérculos entrem em contato com a 
pele do hospedeiro quando os vetores pousarem. 
 
• Capacidade das larvas de eclodirem somente sob estímulo adequado 
(calor e o CO2 emanado pelo hospedeiro)   probabilidade do 
encontro parasito-hospedeiro. Se a larva L1 quando está eclodindo não 
consegue atingir a pele ou pêlo do hospedeiro, retorna para dentro do 
ovo. 
 
• Nem todos os ovos eclodem na primeira vez em que são estimulados 
  dispersão das larvas entre os hospedeiros. 
Miíases – Dermatobia hominis 
• A larva eclodida (1,0-1,5 mm de comprimento), é muito ativa, pode 
penetrar de imediato ou migrar até 19 cm sobre a pele do hospedeiro 
para então penetrar na pele. Não há uma região preferencial para o 
desenvolvimento das larvas. 
Miíases – Dermatobia hominis 
• a. Larva de 3º estágio 
• b. Espiráculos posteriores 
Aspecto estreitado na 
extremidade posterior 
Miíases – Dermatobia hominis 
• No tecido subcutâneo  permanece em posição quase horizontal, se 
mantém em comunicação com o exterior através dos orifícios 
(espiráculos) respiratórios posteriores. 
• No interior de cavidades subdérmicas  larva se alimenta do material 
purulento e necrótico da lesão. 
Miíases – Dermatobia hominis 
• A saída das larvas ocorre geralmente durante o período noturno e/ou 
nas primeiras horas da manhã  diminui a dessecação e possíveis 
ataques de predadores. 
Miíases – Dermatobia hominis 
Lesões 
• Miíase furunculosa que se caracteriza pela formação de um nódulo 
parasitário cutâneo, apresentando um orifício no qual se percebe os 
estigmas do parasita. 
• As feridas podem se contaminar devido às contaminações secundárias. 
• Pode ocorrer a formação de abscessos profundos e muito dolorosos. 
• Durante o desenvolvimento da larva os animais ficam nervosos, 
irrequietos e se alimentam mal. 
Miíases – Dermatobia hominis 
Prejuízos 
• Queda na produção de leite. 
• Queda nos índices zootécnicos. 
• Depreciação do couro: após a queda da larva, o orifício de saída é 
fechado por tecido cicatricial comprometendo a qualidade do couro.. 
• Prejuízo anual estimado: U$ 200 milhões. 
Miíases – Dermatobia hominis 
Controle 
• Controle do berne  controle do vetor, de um grande número de 
dípteros, muitos dos quais nem são ectoparasitos ou pragas do gado 
bovino. 
• Controle efetivo  tratamento das larvas no corpo do animal (uso de 
avermectinas). 
 
• – Saneamento do meio ambiente 
• – Impedir o acesso dos animais a matas 
Miíases – Dermatobia hominis 
• As larvas desta família desenvolvem-se no estômago e duodeno dos 
eqüinos. No homem podem causar uma oftalmomiíase. 
• Espécies mais importantes: 
• G. nasalis (Brasil) 
• G. intestinalis (México, Venezuela, Brasil) 
• G. haemorrhoidalis (México, Venezuela) 
 
Miíases – Oestridae, subfamília Gasterophilinae 
• A ovoposição é feita em vôos rápidos e os ovos aderem ao pêlo. 
Miíases – Gasterophilus 
• No estômago, geralmente o período parasitário é de 9 a 11 meses. 
Podem causar cólica. 
• Alta parasitose: obstrução da passagem das fezes ou prolapso retal. 
Miíases – Gasterophilus 
Miíases – Gasterophilus 
Danos diretos: 
• Fase na cavidade bucal: periodontite 
• G. intestinalis: língua  glossite 
• Pode ocorrer perfuração do epitélio do estômago e do intestino pelo 
aparelho bucal da larva. 
• Fixação: provoca inflamação local e úlceras  prejudica a digestão. 
• Alto parasitismo  pode ocorrer obstrução do piloro, abscessos 
gástricos, ulcerações, ruptura da parede do estômago, peritonite. 
• Infecções secundárias. 
• Frequentemente sofrem de cólica. 
• Centenas de larvas podem ser encontradas num único animal. 
Miíases – Gasterophilus 
Danos indiretos: 
Mosca: 
• Irritados pela presença das moscas, não se alimentam 
adequadamente, perdem peso. Tentam se proteger da mosca. 
Larvas: 
• Perfuração do lábio: coceira e irritação. Para se livrarem da 
irritação mergulham a boca na água ou esfregam lábios e 
narinas contra o solo, cercas, pedras provocando sérios 
ferimentos ou dilacerações. 
Miíases – Gasterophilus 
Diagnóstico: 
• Verificação de ovos ou larvas recém-eclodidas 
• L3 nas fezes (intermitente) 
Controle: 
• Depende da criação e do manejo, mas se deve passar esponja 
com água morna, matando a larva. 
• Tratamento com (ex. avermectina por via oral). 
 
Miíases – Gasterophilus 
• Conhecidos popularmente como “varejeiras” 
• Geralmente azulados, esverdeados, violáceos 
• Abdômen com reflexos metálicos 
• Família apresenta dois gêneros de maior importância 
• Cochliomyia – parasitas obrigatórios (miíases primárias) 
• Chrysomya – parasitas facultativos (miíases 
secundárias) 
Miíases – Família Calliphoridae 
Miíases – Cochliomyia spp. 
• Este gênero inclui a “ mosca da bicheira” ou “ mosca varejeira” 
• Mais importantes: Cochliomyia hominivorax e Cochliomyia macellaria 
• Cochliomyia hominivorax – Ocorre em toda região subtropical e tropical 
da América do Sul e América Central. 
Miíases – Cochliomyia spp. 
• Cochliomyia macellaria: semelhante à C. hominivorax, larvas se 
desenvolvem no lixo, cadáveres, tecidos necrosados (larvas 
necrobiontófagas) e outros tipo de matéria orgânica em decomposição. 
Causam miíase secundária. 
• Cochliomyia hominivorax: mais importante mosca produtora de miíases 
nas Américas (larvas biointófagas) 
• Parasitatodos os animais de sangue quente, particularmente 
bovinos, ovinos, eqüinos, caninos e suínos. Também parasita o 
homem. 
• Qualquer ferimento pode ser alvo da infestação 
• Causa uma miíase traumática grave (bicheira) - conjunto de larvas 
se instala em qualquer corte, ferimento, abrasão, fístula ou 
ulceração da pele ou mucosa de vertebrados, alimentando-se 
exclusivamente de tecidos vivos. 
Miíases – Cochliomyia hominivorax 
• Coloração 
metálica azul ou 
azul-esverdeada 
Miíases – Cochliomyia hominivorax 
• Larvas parasitam obrigatoriamente tecidos vivos  biontófagas 
• Fêmeas depositam de 200 a 300 ovos nas bordas das feridas ou 
ferimentos recentes  miíase primária, geralmente de tecido cutâneo. 
• Larva  pode invadir orifícios naturais (nasal, ocular, auricular, oral, 
vaginal, anal..). 
• Se não controladas  pode ocorrer alta mortalidade. 
Miíases – Cochliomyia hominivorax 
Danos diretos 
• Animais  inquietude, dor, feridas 
sangram. 
• Na ausência de feridas, acometem 
a região umbilical dos bezerros. 
• Infecções secundárias. 
Importância 
• Bovinos são os mais acometidos 
seguido por ovinos, eqüinos, 
caprinos, suínos, bubalinos e 
humanos. 
Miíases – Cochliomyia hominivorax 
VÍTIMAS 
– Inconsciência 
– Corte de cauda 
– Castração 
– Cortes por arame farpado 
– Umbigo 
– Feridas por picadas de carrapato 
– Ferimentos pela vegetação 
– Marcação a ferro 
Controle 
• Estados Unidos  erradicação  utilização de machos estéreis. 
Tratamento 
• Inseticidas, antissépticos, cicatrizantes, repelentes. 
• Prevenção é o mais adequado. 
 
 
Miíases – Cochliomyia hominivorax 
MIÍASES HUMANAS 
 Patologias parasitárias causadas por infestações de larvas de 
moscas em vertebrados (aves, mamíferos) vivos 
 
 
*países de clima tropical 
*baixo nível sócio econômico 
*higiene corporal precária 
*alcoólatras 
*pacientes epilépticos 
*deficientes mentais 
*moradores da área rural 
FATORES QUE PREDISPÕEM 
À MIÍASES 
TERAPIA LARVAL 
Homem de 60 anos, atendido no 
Centro Médico de Long Beach, 
Califórnia, diabético, com 
lesões necrosadas recorrentes, 
hospitalizado durante 5 
semanas, recebendo 
antibióticos intravenosos, 
sem melhora significativa. 
 
Duas semanas após 
o uso de terapia larval 
CHRYSOMYIA 
Miíase secundária 
Importância epidemiológica 
– transmissão de doenças entéricas 
– Parasitas intestinais 
 Preferem materiais e tecidos em 
decomposição 
 
MUSCA DOMESTICA 
Relacionadas a habitações humanas 
 Fonte de aborrecimento 
 Alimentação 
 Transmite mecanicamente 
– Vírus 
– bactérias 
– helmintos 
– protozoários 
CONTROLE 
 
– Proteção dos alimentos 
– Controle do lixo 
– Utilização de esterqueira 
– Inseticidas 
STOMOXYS 
CALCITRANS 
Moscas dos estábulos 
Depositam seus ovos em matéria orgânica em decomposição 
Machos e fêmeas são hematófagos 
 
Causam inquietação e incômodo nos animais por causa da 
picada dolorida 
Vetor biológico de Habronema microstoma 
 
Controle: 
Aplicação de piretroides e organofosforados nos estábulos 
Eliminar sítios de reprodução 
Sprays repelente 
HAEMATOBIA 
IRRITANS 
Mosca dos chifres 
 Predileção: 
– Base dos chifres 
– Orelhas 
– Pescoço 
 As fêmeas só deixam o animal 
para oviposição 
 
Controle 
– Imerssão 
– Aspersão 
– Pour-on 
OBRIGADA!

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