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* Reações de Alcanos: via radicais * Quebra Heterolítica ou Heterólise: a quebra da ligação é assimétrica, de modo que o par de elétrons fique apenas com um dos átomos da ligação (formação de íons). Introdução: Quebra de ligações * Quebra de ligações Quebra Homolítica ou Homólise: a quebra da ligação é simétrica, de modo que cada átomo fique com seu elétron original da ligação (formação de radicais). * Clorofluorocarbonetos (CFCs) e o Destruição da Camada de Ozônio Estratosfera: O2 + h O • + O • O • + O2 O3 + calor O3 + h O2 + O • Iniciação da cadeia CF2Cl2 + h CF2Cl • + Cl • Propagação da cadeia Cl • + O3 ClO • + O2 ClO • + O • O2 + Cl • * * Exemplo: Fomação de halometanos em ETAs, Cloração do Metano CH4 + Cl2 CH3Cl + HCl (+ CH2Cl2, CHCl3 e CCl4) * Mecanismo ocorre em várias etapas: * Reação em Cadeia * Halogenação de Alcanos Superiores A cloração da maioria dos alcanos cujas moléculas contêm mais de dois átomos de carbono resulta em mistura de produtos monoclorados isoméricos (assim como compostos altamente clorados). 45% 55% * Reações de Oxidação São denominadas reações de oxidação toda reação que ocorre entre um composto orgânico e o elemento químico oxigênio (O), devido ao fato de haver um aumento do nox dos átomos de carbono envolvidos. * 1. Combustão A combustão é a reação de oxidação mais comum, que ocorre com qualquer tipo de composto orgânico. Nessa reação, o combustível é o composto orgânico e o comburente, é o gás oxigênio (O2). Combustão completa CH4 + 2 O2 CO2 + 2H2O metano Combustão incompleta CH4 + 3/2 O2 CO + 2H2O CH4 + O2 C + 2H2O negro de fumo ou fuligem * 2. Oxidação branda Ocorre com hidrocarbonetos insaturados e o elemento oxigênio. A principal aplicação dessa reação consiste na diferenciação de alcenos e cicloalcanos, que são isômeros de cadeia, pois apenas os alcenos sofrerão esse tipo de reação. C3H6 OH OH H2C = CH ¾ CH3 + [O] H3C ¾ CH ¾ CH2 propeno CH2 H2C CH2 + [O] não reage ciclopropano * 3. Oxidação enérgica Oxidantes enérgicos tais como KMnO4/H2SO4 ; K2Cr2O7/H2SO4 ; etc, oxidam os alcenos com ruptura da dupla ligação, dando cetonas e/ou ácidos carboxílicos. ALCENO R ¾ C = C ¾ R1 R2 R3 1° Caso: R, R1, R2 e R3 ¹ H CH3 ¾ C = C ¾ CH2 ¾ CH3 [O] CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH2 ¾ CH3 CH3 CH3 CH3 CH3 2,3-dimetil-2-penteno propanona butanona * 2° Caso: R, R1 e R2 ¹ H e R3 = H CH3 ¾ C = C ¾ CH3 [O] CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH3 CH3 H CH3 OH 2-metil-2-buteno propanona ácido acético 3° Caso: R e R1 ¹ H e R2 e R3 = H CH3 ¾ C = C ¾ CH2 ¾ CH3 [O] CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH2 ¾ CH3 H H OH OH 2-penteno ácido acético ácido propiónico 4°Caso: Alceno com dupla ligação na extremidade CH3 ¾ C = CH2 [O] CH3 ¾ C = O + CO2 + H2O CH3 CH3 isobuteno propanona CH3 ¾ C = CH2 [O] CH3 ¾ C = O + CO2 + H2O H OH propeno ácido acético * 4. Ozonólise É a reação dos alcenos com ozônio (O3) seguida de hidrólise. Há ruptura da dupla ligação formando-se aldeídos e/ou cetonas 1° Caso CH3 ¾ C = C ¾ CH3 O3 CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH3 CH3 CH3 H2O CH3 CH3 2,3-dimetil-2-buteno propanona propanona 2° Caso CH3 ¾ C = C ¾ CH3 O3 CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH3 CH3 H H2O CH3 H 2-metil-2-buteno propanona etanal * 3° Caso CH3 ¾ C = C ¾ CH3 O3 CH3 ¾ C = O + O = C ¾ CH3 H H H2O H H 2-buteno etanal etanal * 3. Desidratação desidratação intramolecular desidratação intermolecular 1 mol de álcool Alceno 2 mol de álcool Éter H OH H2SO4 H¾ C¾ C¾ H H ¾ C = C¾ H + H2O H H 170 °C H H etanol etileno * H3C¾ CH2 ¾O¾ H H2SO4 140°C H3C¾ CH2 ¾ O¾CH2 ¾ CH3 H2O H3C¾ CH2 ¾ O¾H etanol éter dietílico * * Reações de compostos orgânicos sempre envolvem a formação e quebra de ligações covalentes. Uma ligação covalente pode quebrar de dois modos fundamentalmente diferentes. A ligação pode quebrar de modo que um fragmento retira ambos os elétrons da ligação, deixando o outro fragmento com um orbital vazio. Esse tipo de quebra, chamada heterólise, produz fragmentos com cargas ou íons. A outra possibilidade é que a ligação quebre de modo que cada fragmento retire um dos elétrons da ligação. Esse processo, chamado homólise, produz fragmentos com elétrons desemparelhados chamados radicais. A heterólise requer que a ligação esteja polarizada. Quanto maior a diferença na eletronegatividade dos átomos, maior a polarização. Mesmo com uma ligação altamente polarizada, heterólise raramente ocorre sem ajuda. A razão: a heterólise necessita de separação de íons de cargas opostas. Uma vez que íons com cargas opostas atraem uns aos outros, sua separação necessita de energia considerável. Freqüentemente, a heterólise é ajudada por uma molécula com um par não-compartilhado de elétrons que pode formar uma ligação com um dos átomos. A formação da ligação nova fornece parte da energia necessária para a heterólise. * * Na estratosfera, em altitudes de cerca de 25 km, a luz UV com energia muito elevada (comprimentos de onda muito curtos) converte o oxigênio diatômico (O2) em ozônio (O3). O ozônio produzido na etapa 2 também pode interagir com a luz UV de energia elevada, gerando O2. O átomo de oxigênio formado na etapa 3 pode provocar uma repetição da etapa 2, e assim por diante. O resultado líquido dessas etapas é converter a luz UV, altamente energética, em calor. * * * Etapa 1: Sob a influência do calor ou da luz, uma molécula de cloro se dissocia: cada átomo leva uma dos elétrons ligantes. Esta etapa produz dois átomos de cloro altamente reativos. Etapa 2: Um átomo de cloro extrai um átomo de hidrogênio da molécula do metano. Esta etapa produz uma molécula de cloreto de hidrogênio e um radical metila. Etapa 3: Um radical metila extrai um átomo de cloro de uma molécula de cloro. Esta etapa produz um molécula de cloreto de hidrogênio e um átomo de cloro. O átomo de cloro pode provocar agora uma repetição da etapa 2. * *
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