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Português 2016 Estratégia Aula 6

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Aula 06
Português p/ Senado Federal - Todos os Cargos
Professor: Rafaela Freitas
Português p/ Senado Federal 
 Analista e Técnico Legislativo 
Teoria e Questões Comentadas 
Profª Rafaela Freitas ʹ Aula 06 
 
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AULA 06 
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 
A 
 
 
Olá, alunos! Vamos começar mais uma aula! 
 
 
 
 
 
 
Vamos falar sobre uma das regras do bem falar e do bem escrever: 
concordância nominal e verbal. Um texto coeso é aquele que também tem 
a concordância impecável! Veremos as regras e os usos, bem como as 
exceções, hehe! 
Temos muito trabalho pela frente! Vamos para a aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
³1mR�p�D�IRUoD�GR�JRWHMDU�GD�iJXD�TXH�IXUD�D�SHGUD��PDV�VLP�D 
persistência incansável desta ação´ 
Ivan Teorilang 
 
 
 
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Português p/ Senado Federal 
 Analista e Técnico Legislativo 
Teoria e Questões Comentadas 
Profª Rafaela Freitas ʹ Aula 06 
 
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CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
Na concordância nominal, os determinantes do substantivo (adjetivos, 
numerais, pronomes adjetivos e artigos) são flexionados (em gênero e em 
número) para se adequarem a ele (ou ao pronome substantivo ou numeral 
substantivo) a que se referem na frase. 
 
 
A concordância nominal é a adequação entre o substantivo e os 
seus determinantes, que podem ser adjetivos, numerais, pronomes 
adjetivos e artigos! 
 
O problema da concordância nominal ocorre quando o adjetivo se 
relaciona a mais de um substantivo e surgem palavras ou expressões que 
causam dúvida. 
 
Observe estas frases: 
1) Aquele beijo foi dado num inoportuno lugar e hora. 
2) Aquele beijo foi dado num lugar e hora inoportuna. 
3) Aquele beijo foi dado num lugar e hora inoportunos. 
 
Explicando... 
1) O adjetivo inoportuno está concordando com o substantivo mais 
próximo no masculino singular: lugar. 
2) O adjetivo inoportuna, agora posposto aos substantivos, concorda 
com o mais próximo: hora. 
3) Neste caso, o adjetivo inoportunos concorda com os dois 
substantivos, estando no masculino plural: lugar e hora. 
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Observe que, para concordar com os dois substantivos, o adjetivo 
ficou posposto a eles. 
 
REGRA GERAL - a partir desses exemplos, pode-se formular o 
princípio de que o adjetivo anteposto concorda com o substantivo 
mais próximo. Mas, se o adjetivo estiver depois do substantivo, 
além da possibilidade de concordar com o mais próximo, ele pode 
concordar com os dois termos, ficando no plural, indo para o 
masculino se um dos substantivos for masculino. 
 
9 Um adjetivo anteposto em referência a nomes de pessoas deve 
estar sempre no plural (As simpáticas Joana e Marta agradaram a todos). 
 
9 Quando o adjetivo tiver função de predicativo, concorda com todos 
os núcleos a que se relaciona. (São calamitosos a pobreza e o desamparo / 
Julguei insensatas sua atitude e suas palavras). 
 
E o que é um predicativo? 
É o termo da oração que dá características ou ao sujeito da oração ou ao 
objeto (complemento verbal). Assim, nos exemplos: 
 
São calamitosos a pobreza e o desamparo. 
Calamitosos�� SUHGLFDWLYR� GR� VXMHLWR� FRPSRVWR� ³a pobreza e o 
desamparo´� 
 
Julguei insensatas sua atitude e suas palavras. 
Insensatas�� SUHGLFDWLYR� GR� REMHWR� GLUHWR� ³VXD� DWLWXGH� H� VXDV� YHUGDGHV´�
GR�YHUER�³MXOJDU´� 
Sujeito oculto: eu 
 
 
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9 Quando um substantivo determinado por artigo é modificado por 
dois ou mais adjetivos, podem ser usadas as seguintes construções: 
 
a) Estudo a cultura brasileira e a portuguesa. 
b) Estudo as culturas brasileira e portuguesa. 
EnteQGD�� R� VXEVWDQWLYR� ³FXOWXUD´� HVWi� VHQGR� PRGLILFDGR� SHORV� DGMHWLYRV�
³EUDVLOHLUD´�H� ³SRUWXJXHVD´��1R�FDVR�Ge os dois adjetivos estarem precedidos 
por um determinante, o substantivo fica no singular (exemplo a). No caso de 
os adjetivos não estarem determinados, o substantivo vai para o plural 
(exemplo b). 
O mesmo ocorre aqui: 
c) Os dedos indicador e médio estavam feridos. 
d) O dedo indicador e o médio estavam feridos. 
 
A construção: Estudo a cultura brasileira e portuguesa, embora 
esteja errada pela regra oficial, é aceita por alguns gramáticos. Se for 
VHJXLGD�D�UHJUD��³D�FXOWXUD´�GHYHULD�HVWDU�QR�SOXUDO�� 
 
9 No caso de numerais ordinais que se referem a um único 
substantivo, podem ser usadas as seguintes construções: 
 
a) Falei com os moradores do primeiro e segundo andar/ (...) do primeiro 
e segundo andares. 
Tanto faz! 
 
9 Adjetivos regidos pela preposição de, que se referem a pronomes 
indefinidos, ficam normalmente no masculino singular, podendo surgir 
concordância atrativa. 
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a) Sua vida não tem nada de sedutor (embora pareça errado, está 
FHUWR��2�DGMHWLYR� ³VHGXWRU´�HVWi� UHJLGR�SHOD�SUHSRVLomR� ³GH´��SRU� LVVR� ILFD�QR�
masculino singular). 
b) Sua vida não tem nada de sedutora. (Concordância atrativa para o 
feminino ± FRQFRUGD�FRP�³VXD�YLGD´) 
c) Os edifícios da cidade nada têm de elegantes. (Aqui houve 
concordância atrativa para o plural ± ³RV�HGLItFLRV�HOHJDQWHV´). 
 
Vejamos agora grupos de palavras que costumam cair em 
questões e que causam muitas dúvidas: 
 
Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio - são sempre adjetivos ou 
pronomes adjetivos, devendo concordar com o substantivo a que se 
referem. 
a) O livro segue anexo. 
b) A fotografia vai inclusa. 
c) As duplicatas seguem anexas. 
d) Elas mesmas resolveram a questão. 
Observações: 
Mesmo = até, inclusive é invariável (Mesmo eles ficaram chateados). 
A expressão em anexo é invariável (Seguem em anexo as cartas para 
apreciação). 
 
Meio, bastante, menos - meio e bastante, quando se referem a um 
substantivo, devem concordar com esse substantivo. Quando funcionarem 
como advérbios, permanecerão invariáveis. "Menos" é sempre invariável (não 
existe MENAS, hehe). 
a) Tomou meia garrafa de vinho (metade). 
b) Ela estava meio aborrecida (invariável ± um pouco aborrecida). 
c) Bastantes alunos foram à reunião (muitos). 
d) Eles falaram bastante (invariável ± falaram muito). 
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e) Eram alunas bastante simpáticas (invariável ± muito simpáticas). 
f) Havia menos pessoas vindo de casa (menos, sempre no masculino 
plural). 
 
Muito, pouco, longe, caro, barato - podem ser palavras adjetivas 
(referindo-se a substantivos), mantendo concordância com os substantivos, ou 
advérbios (invariáveis). 
a) Compraram livros caros (adjetivando livros). 
b)Os livros custaram caro (advérbio). 
c) Poucas pessoas tinham muitos livros (adjetivando pessoas). 
d) Leram pouco as moças muito vivas (advérbio). 
e) Andavam por longes terras (adjetivando terras). 
f) Eles moram longe da cidade (advérbio). 
g) Eram mercadorias baratas (adjetivando mercadorias). 
h) Pagaram barato aqueles livros (advérbio). 
 
É bom, é proibido, é necessário - expressões formadas pelo verbo ser 
+ adjetivo. Variam se o sujeito vier determinado, caso contrário a 
concordância não acontece. 
a) Água é bom (não varia). 
b) A água é boa (variou porque o substantivo água está determinado 
pelo artigo A). 
c) Bebida é proibido para menores (não varia). 
d) As bebidas são proibidas para menores (o substantivo bebidas está 
determinado pelo artigo As). 
e) Chuva é necessário (não varia). 
f) Aquela chuva foi necessária (o substantivo chuva está determinado 
pelo pronome aquela). 
 
Só = sozinho (adjetivo ± varia normalmente) 
Só = somente, apenas (é invariável, não flexiona). 
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a) Só elas não vieram (somente). 
b) Vieram só os rapazes (somente). 
c) Ela veio só / Elas vieram sós (sozinha/sozinhas). 
 
Só forma a expressão invariável "a sós" (sozinhos). 
a) Eles ficaram a sós. 
 
A locução adverbial "a olhos vistos" (= visivelmente) é invariável. 
a) Ela crescia a olhos vistos. 
 
Conforme = conformado (adjetivo ± varia normalmente). 
Conforme = como (invariável, não flexiona). 
a) Eles ficaram conformes com a decisão (conformados ± adjetivo). 
b) Dançam conforme a música (como ± invariável) 
 
O (a) mais possível = verbo e determinantes no singular. 
As, os mais possíveis = verbo e determinantes no plural. 
a) É uma moça a mais bela possível / São moças as mais belas possíveis. 
 
Os particípios concordam como adjetivos. 
a) A refém foi resgatada no bote. 
b) Os materiais foram comprados a prazo. 
 
Haja vista - não se flexiona, exceto por concordância atrativa antes de 
substantivo no plural sem preposição. 
a) Haja vista os comentários feitos. 
b) Hajam vistas os comentários feitos (concordância atrativa). 
b) Haja vista dos recados do chefe (aqui não pode haver concordância 
atrativa, pois, antes do substantivo recados, tem uma preposição - de). 
 
Pseudo, salvo (= exceto) e alerta não se flexionam. 
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a) Eles eram uns pseudossábios. 
b) Salvo nós dois, todos fugiram. 
c) Eles ficaram alerta. 
 
Os adjetivos que funcionam como advérbios são invariáveis. 
a) Vamos falar sério (funcionando como o advérbio seriamente). 
b) Ele e a esposa raro (funcionando como o advérbio raramente) vão ao 
cinema). 
 
Silepse com expressões de tratamento ± o adjetivo fará concordância 
ideológica com TXHP�HVWi�³SRU�WUD]´�GR�SURQRPH�GH�WUDWDPHQWR��DVVLP� 
a) Vossa Majestade, o rei, mostrou-se animado. 
2� ³FRUUHWR´� VHULD� 9ossa Majestade = animada. A concordância no 
masculino (animado) se dá por ser a Majestade um rei, homem. Isso é silepse: 
a concordância que se faz não com o nome em si (pronome de tratamento) , 
mas com a figura que está por traz: homem ou mulher. 
b) Vossa Excelência é injusto. 
Concordância feita não com o pronome vossa (feminino), mas com a 
ideia de que a referida excelência seja um homem. 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
 
Ocorre quando o verbo é flexionado para concordar com o seu 
sujeito. 
 
 
Exemplos: 
 
Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser. 
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Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser. 
 
 
 
Casos de concordância verbal: 
 
1) Sujeito simples (apenas um núcleo) 
 
Regra geral: 
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. 
 
Ex.: Nós vamos ao cinema. 
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o 
sujeito (nós). 
 
Casos especiais: 
 
a) Quando o sujeito é um coletivo, o verbo fica no singular, pois o 
núcleo é único. 
Ex.: A multidão gritou pelo rádio. 
 
Atenção: 
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir 
para o plural. 
Ex.: A multidão de fãs gritou. 
A multidão de fãs gritaram. 
 
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria etc.) ± o 
verbo fica no singular ou vai para o plural. 
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão. 
A maioria dos alunos foram à excursão. 
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c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo fica sempre na 3ª 
pessoa (do singular ou do plural). 
 
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio. 
Vossas Altezas pediram silêncio. 
Embora os pronomes de tratamento estejam na posição da 
segunda pessoa do discurso, eles fazem concordância verbal em 
terceira pessoa. 
 
d) O sujeito é o pronome relativo "que" ± o verbo concorda com o 
antecedente do pronome. 
Ex.: Fui eu que derramei o café. ± o antecHGHQWH�GR�UHODWLYR�³TXH´�p�³HX´ 
por isso o verbo está na primeira pessoa do singular. 
Fomos nós que derramamos o café. ± o verbo está na primeira pessoa 
do plural SDUD�FRQFRUGDU�FRP�R�DQWHFHGHQWH�³QyV´�� 
 
e) O sujeito é o pronome relativo "quem" ± o verbo pode ficar na 3ª 
pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome. 
Ex.: Fui eu quem derramou o café. ± não concordou com o antecedente. 
Fui eu quem derramei o café. ± verbo na primeira pessoa do singular 
para concordar com o antecedente. 
 
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de 
vós, quais de..., quantos de... etc. ± o verbo poderá concordar com o 
pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós). 
Ex.: Quais de vós me punirão? 
 Quais de vós me punireis? 
 
Dicas: 
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Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o 
verbo concorda em pessoa e número. 
Ex.: Qual de vós me punirá. 
 
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural - se o 
sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha 
antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo. 
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa. 
Os Estados Unidos são a maior potência mundial. 
 
h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um, menos de 
dois, cerca de... etc. ± o verbo concorda com o numeral. 
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula. 
Mais de cinco alunos não compareceram à aula. 
 
i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a maior 
parte, grande parte etc. ± o verbo poderá ser usado no singular 
(concordância lógica) ou no plural (concordânciaatrativa). 
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu. 
A maioria dos candidatos desistiram (no plural por ter sido mais de um 
candidato). 
 
j) O sujeito tem por núcleo a palavra gente (sentido coletivo) - o 
verbo poderá ser usado no singular ou plural se vier afastado do substantivo. 
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em 
casa. 
A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa 
(aqui o plural é permitido por estar o verbo longe do sujeito com sentido 
coletivo). 
 
 
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2) Sujeito composto (dois ou mais núcleos) 
 
Regra geral 
O verbo vai para o plural. 
Ex.: João e Maria foram passear no bosque. 
 
Casos especiais: 
 
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais 
diferentes ± o verbo ficará no plural, seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 
2ª e 3ª pessoa. 
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) 
amigos. 
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª. 
 
Ex.: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) 
amigos. 
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sobre a 3ª. 
 
 
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a 
terceira pessoa. 
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do plural) 
 
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por 
atração com o núcleo mais próximo do verbo. 
Ex.: Irei eu e minhas amigas. 
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O verbo concordou no singular apenas com o núcleo mais próximo (eu). 
 
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente 
(sem conjunção) ou ligados por ³H´ ± o verbo concordará com os dois 
núcleos. 
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé. 
 
 
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por 
atração com o núcleo mais próximo do verbo. 
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga. 
 
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no 
singular - o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular 
(concordância atrativa). 
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar. 
A angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar. 
 
d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo pode concordar 
com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo. 
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam. 
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava. 
 
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... 
± o verbo concordará com o aposto resumidor. 
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu. 
 
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f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões: um e outro, 
nem um nem outro... - o verbo poderá ficar no singular ou no plural. 
Ex.: Um e outro já veio. 
Um e outro já vieram. 
 
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou - o verbo 
irá para o singular quando a ideia for de exclusão, e para o plural quando 
for de inclusão. 
Exemplos: 
Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (Exclusão) 
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (Adição, 
inclusão). 
 
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas 
(tanto... como/ assim... como/ não só... mas também etc.) ± o que 
comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável 
se os núcleos estiverem no singular. 
Exemplos: 
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São 
Paulo. 
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo. 
 
Outros casos: 
 
1) Partícula ³6(´� 
A - Partícula apassivadora (voz passiva): o verbo (transitivo direto) 
concordará com o sujeito passivo. 
Ex.: Vende-se carro. 
Vendem-se carros. 
 
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B - Índice de indeterminação do sujeito (sujeito indeterminado): o 
verbo (transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no singular. 
Exemplos: 
Precisa-se de secretárias. 
Confia-se em pessoas honestas. 
 
2) Verbos impessoais 
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto, ficarão sempre na 3ª 
pessoa do singular. 
Exemplos: 
Havia sérios problemas na cidade. 
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar. 
Deve haver sérios problemas na cidade. 
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar. 
 
 
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais. 
O verbo existir não é impessoal, vai flexionar normalmente. Veja: 
Existem sérios problemas na cidade. 
Devem existir sérios problemas na cidade. (verbo auxiliar flexionado + 
verbo principal em uma das formas nominais). 
 
3) Verbos dar, bater e soar 
 
Quando usados na indicação de horas, possuem sujeito (relógio, hora, 
horas, badaladas...), e com ele devem concordar. 
Exemplos: 
O relógio deu duas horas. 
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Deram duas horas no relógio da estação 
Deu uma hora no relógio da estação. 
O sino da igreja bateu cinco badaladas. 
Bateram cinco badaladas no sino da igreja. 
Soaram dez badaladas no relógio da escola. 
 
4) Sujeito oracional 
 
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal 
fica na 3ª pessoa do singular. 
Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura. 
Oração principal com verbo no singular: ainda falta 
Oração subordinada com função de sujeito: dar os últimos retoques. 
 
5) Concordância com o infinitivo 
 
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração: 
 
- NÃO se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome 
pessoal oblíquo átono. 
Ex.: Esperei-as chegar. (as = elas ± sujeito do verbo chegar) 
 
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por 
pronome átono e se o verbo da oração determinada pelo infinitivo for causativo 
(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos). 
Exemplos: 
Mandei sair os alunos. 
Mandei saírem os alunos. 
Os alunos = sujeito do verbo sair 
 
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- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de 
pronome átono e determinante de verbo não causativo nem sensitivo. 
 
Ex.: Esperei saírem todos. 
 
b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto 
 
- não seflexiona o infinitivo precedido de preposição com valor de 
gerúndio. 
Ex.: Passamos horas a comentar o filme. (Passamos horas comentando) 
 
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito for idêntico ao da 
oração principal. 
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto. 
Antes de (tu) responderes, (tu) lerás o texto. 
 
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do 
sujeito da oração principal e está indicado por algum termo do contexto. 
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar. 
Ele nos deu o direito de contestarmos. 
 
Ele = sujeito do verbo dar, da oração principal. 
Nos = sujeito da segunda oração, indicado por nos (nos deu) na primeira 
frase e pela terminação do verbo contestarmos, na segunda frase. 
 
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do 
sujeito da oração principal e não está indicado por nenhum termo no contexto. 
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato. 
Eu = sujeito da oração principal 
O sujeito da segunda oração é indeterminado. 
 
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c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução verbal 
 
- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo principal da locução 
verbal, quando, em virtude da ordem dos termos da oração, sua ligação com o 
verbo auxiliar for nítida. 
Ex.: Acabamos de fazer os exercícios. 
 
- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo principal da 
locução verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto. 
Exemplos: 
Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar e 
reclamar dela. 
Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos e 
reclamarmos dela. 
 
6) Concordância com o verbo ser: 
 
a) Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por 
um dos pronomes: tudo, nada, isto, isso, aquilo - R�YHUER�³VHU´�RX�
³SDUHFHU´�FRQFRUGDUmR�FRP�R predicativo. 
Exemplos: 
Tudo são flores (flores = predicativo). 
Aquilo parecem ilusões (ilusões = predicativo). 
 
 
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer 
enfatizá-lo. 
Ex.: Aquilo é sonhos vãos. 
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b) O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for 
os pronomes interrogativos: que ou quem. 
Exemplos: 
Que são gametas? 
Quem foram os escolhidos? 
 
c) Em indicações de horas, datas, tempo, distância - a concordância 
será feita com a expressão numérica. 
Exemplos: 
São nove horas. 
É uma hora. 
 
 
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois 
subentende-se a palavra dia. 
Exemplos: 
Hoje são 24 de outubro (concordou com o numeral). 
Hoje é (dia) 24 de outubro (concordou com a palavra dia mesmo que 
subentendida). 
 
d) Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, 
a concordância se dará com o pronome. 
Ex.: Aqui o presidente sou eu. 
 
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Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a 
concordância será com o que aparece primeiro, considerando o sujeito 
da oração. 
Ex.: Eu não sou tu. 
 
e) Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o 
predicativo. 
Ex.: O menino era as esperanças da família. 
 
f) Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é menos de, junto a 
especificações de preço, peso, quantidade, distância etc., o verbo fica 
sempre no singular. 
Exemplos: 
Cento e cinquenta é pouco. 
Cem metros é muito. 
 
g) Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o 
verbo e o adjetivo podem ficar invariáveis (verbo na 3ª pessoa do 
singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito 
posposto. 
Exemplos: 
É necessário aqueles materiais. 
São necessários aqueles materiais. 
 
h) Na expressão: é que, usada como expletivo (para dar ênfase, 
que pode ser retirado), se o sujeito da oração não aparecer entre o 
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verbo ³VHU´ e o ³TXH´� ficará invariável. Se aparecer, o verbo 
concordará com o sujeito. 
Exemplos: 
Eles é que sempre chegam atrasados. 
São eles que sempre chegam atrasados (eles apareceu aqui entre o 
verbo ser e o que). 
 
 
 
Desenvolvimento Urbano 
 
As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se 
depara atualmente: aumentar a competitividade satisfazendo simultaneamente 
determinados requisitos de ordem social e ambiental. 
As cidades são os centros da atividade econômica da Europa, assim como 
da inovação e do emprego. Mas também elas se debatem com uma série de 
problemas, nomeadamente, a tendência para a suburbanização, a 
concentração da pobreza e do desemprego em zonas urbanas e os problemas 
resultantes de um crescente congestionamento. Problemas tão complexos 
como esses requerem imediatamente respostas integradas a nível dos 
transportes, da habitação, da formação e do emprego, bem como respostas 
adaptadas às necessidades locais. As políticas regional e de coesão europeias 
têm como objetivo fazer face a estes desafios. 
Foram afetados cerca de 21,1 mil milhões de euros ao desenvolvimento 
urbano para o período entre 2007 e 2013, o que representa 6,1% do 
orçamento total da política de coesão europeia. Desse montante, 3,4 mil 
milhões de euros destinamǦse à reabilitação de sítios industriais e terrenos 
contaminados, 9,8 mil milhões de euros a projetos de regeneração urbana e 
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rural, 7 mil milhões de euros a transportes urbanos limpos e 917 milhões de 
euros à habitação. Outros investimentos em infraestrutura nos domínios da 
investigação e da inovação, dos transportes, do ambiente, da educação, da 
saúde e da cultura têm também um impacto significativo nas cidades. 
(Comissão Europeia) 
 
01. (TCE/BA ± 2014 - Agente Público - FGV) ³$V�SROtWLFDV�UHJLRQDO�H�
de coesãR�HXURSHLDV�WrP�FRPR�REMHWLYR�ID]HU�IDFH�D�HVWHV�GHVDILRV´� 
Assinale a alternativa que mostra um comentário inadequado sobre os 
componentes desse segmento do texto. 
D��2�DGMHWLYR�³HXURSHLDV´�VH�UHIHUH�D�³SROtWLFDV´� 
E��2�DGMHWLYR�³UHJLRQDO´�PRVWUD�XP�HUUR de concordância. 
F��$�IRUPD�YHUEDO�³WrP´�DSUHVHQWD�DFHQWR�JUiILFR�GLIHUHQFLDO� 
G�� 2� SURQRPH� GHPRQVWUDWLYR� ³HVWHV´� VH� UHIHUH� D� DOJR� FLWDGR�
anteriormente. 
H��2�WHUPR�³D�HVWHV�GHVDILRV´�p�FRPSOHPHQWR�GD�H[SUHVVmR�³ID]HU�IDFH´� 
 
Comentário: 
D�� 2� DGMHWLYR� ³HXURSHLDV´� VH� UHIHUH� D� ³SROtWLFDV´�� ± CORRETA. Política 
regional europeia e política de coesão europeia. 
E�� 2� DGMHWLYR� ³UHJLRQDO´� PRVWUD� XP� HUUR�GH� FRQFRUGkQFLD�� ± ERRADA. 
(PERUD� SDUHoD�� QmR� Ki� HUUR� GH� FRQFRUGkQFLD� HQWUH� ³UHJLRQDO´� H� ³SROtWLFDV´��
temos um termo sendo modificado por dois adjetivos, nesse caso, pelo 
DGMHWLYR� ³UHJLRQDO´� H� SHOD� ORFXomR� DGMHWLYD� ³GH� FRHVmR´�� TXH� FRUUHVSRQGH� D�
³FRHVLYR´�� Sendo assim, temos duas opções de concordância: a que está no 
texto ou usar substantivo no singular e incluir artigo antes dos dois adjetivos, 
assim: a política regional e a de coesão europeias.... 
F��$�IRUPD�YHUEDO�³WrP´�DSUHVHQWD�DFHQWR�JUiILFR�GLIHUHQFLDO� ± CORRETA. 
2�DFHQWR�GR�YHUER�³WHU´�p�PDUFD�GH�SOXUDO�� 
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d) O pronome demonstratLYR� ³HVWHV´� VH� UHIHUH� D� DOJR� FLWDGR�
anteriormente. ± CORRETA�� 2� SURQRPH� ³HVWHV´� UHWRPD� DQDIRULFDPHQWH� RV�
problemas citados anteriormente nos parágrafos. 
H��2�WHUPR�³D�HVWHV�GHVDILRV´�p�FRPSOHPHQWR�GD�H[SUHVVmR�³ID]HU� IDFH´� 
CORRETA. Fazer face a estes desafios. 
GABARITO: B 
 
Nos reinos da intolerância 
 
A intolerância sexual reverberou na Casa Branca e no Vaticano. O preside
nte Barack Obama criticou os países que adotam leis discriminatórias contra ho
mossexuais. ³1mR tenho nenhuma tolerância com os países que tentam 
tratar gays, lésbicas ou pessoas transgênero de uma maneira que os intimide 
ou SUHMXGLTXH´�declarou. Já o Papa Francisco distinguiu-
se de seus antecessores, explicando que não tem o direito de julgar as 
inclinações sexuais dos indivíduos. 
Normatizar o comportamento sexual de um indivíduo, algo 
que só pertence a ele, constitui uma das formas mais cruéis de 
violência. Cada ação política nessa direção potencializa a 
discriminação e o ódio sexual. Obama entendeu isso e até o Papa 
ensaiou uma mudança na tradicional posição doutrinária da 
Igreja. Entretanto, a política da intolerância continua a imperar 
nos países que negaram o valor dos direitos individuais. 
(Axé Silva, O Mundo, setembro de 2013) 
 
02. (SUSAM ± 2014 - Advogado ± FGV) 
³2EDPD criticou os países que adotam OHLV´� 
A forma de reescrever-se essa frase do texto que não respeita a 
correspondência culta de tempos verbais é 
a) Obama criticará os países que adotarem leis. 
b) Obama criticaria os países que adotassem leis. 
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c) Obama criticava os países que adotavam leis. 
d) Obama criticou os países que adotaram leis. 
e) Obama criticava os países que adotassem leis. 
 
Comentário: os verbos em um período devem estar em harmonia, em 
correODomR�SHUIHLWD��2EVHUYH�TXH�� QD�DOWHUQDWLYD� (�� R� YHUER� ³FULWLFDU´� HVWi�QR�
modo indicativo, aquele que indica uma certeza, fato��-i�R�YHUER�³DGRWDU´�HVWi�
no modo subjuntivo, que indica uma hipótese, uma incerteza! Sendo assim, há 
uma certa dissonância, desarmonia na correlação dos verbos. Para resolver o 
problema, temos duas opções: colocar o verbo criticar no futuro do pretérito, 
que também indica incerteza (Obama criticaria os países que adotassem leis) 
RX� FRORFDU� R� YHUER� ³DGRWDU´� QR� SUHWpULWR� LPSHUIHLWR� Go indicativo (Obama 
criticava os países que adotavam leis). 
GABARITO: E 
 
03. (SUSAM ± 2014 - Economista ± FGV) ³Faz hoje exatos 50 DQRV´� 
³Ki 29 anos´� Sobre as estruturas gramaticais dessas duas frases do 
texto, assinale a afirmativa correta. 
a)A primeira frase também poderia estar escrita ³)D]HP hoje 
exatos 50 DQRV´� 
b) A segunda frase também poderia estar escrita ³Devem haver 
hoje 29 anos´� 
c) As duas formas verbais não podem ser flexionadas em número. 
d) As duas formas verbais se referem a tempo passado. 
e) Só a primeira frase está escrita de forma gramaticalmente errada. 
Comentário: $V�RUDo}HV�³ID]�KRMH�H[DWRV����DQRV´�H�³Ki 29 anos´�WUD]HP�
YHUERV�LPSHVVRDLV��RX�VHMD��QmR�SRVVXHP�VXMHLWR��2V�YHUERV�³ID]HU´�H�³KDYHU´� 
usados em sentido de tempo decorrido, como nas orações citadas, não 
podem ser flexionados por não possuírem sujeito, devem permanecer assim 
como foram usados nas orações em análise: na terceira pessoa do singular. As 
duas frases estão corretíssimas. 
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GABARITO: C 
 
Sai a energia limpa, entra o pré-sal 
 
Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já 
inseguro, pouco competitivo e bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a 
pouco esse fantasma começa também a assustar os incautos cidadãos comuns 
de nosso país. 
Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma 
das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%da nossa geração elétrica vêm de 
fontes renováveis. Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos 
no Brasil ± da Agência Nacional de Águas ± o país tem cerca de mil 
empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas 
centrais hidrelétricas. 
Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, 
veremos que estamos muito longe de sermos exemplo na área de energias 
limpas. Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus 
derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, 
com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada através da 
cana (álcool +biomassa, com 19,3%). 
Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o 
Estado brasileiro estava investindo pesadamente em biocombustíveis e em 
fontes energéticas renováveis e limpas. Pelo discurso oficial, o Brasil se 
tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador 
dessas tecnologias. 
Mas em 2007, Deus ± talvez por ser brasileiro ± resolveu dar uma 
mãozinha e nos deu de presente o préǦsal, rapidamente vendido (sem 
trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu a 
SDUWLU�GDt�IRL�XPD�YHUGDGHLUD�EDWDOKD�SROtWLFD�HQWUH�RV�HVWDGRV�³FRP�SUpǦVDO´�H�
RV�HVWDGRV�³VHP�SUpǦVDO´ pelos royalties do tesouro recémǦdescoberto. 
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A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram 
os projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento 
e popularização de fontes energéticas limpas. 
(....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem 
nenhum planejamento estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil 
fez uma clara opção pelo caminho da poluição e da ineficiência energética. 
Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem 
feito sua parte para espantáǦlo definitivamente. Mas, como não há 
planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias ± e com muita fé ± 
para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que 
esse espectro da falta de planejamento provoque um colapso energético no 
país: a chuva. 
(José Roberto Borghetti e Antonio Ostrensky,O Globo, 27/03/2014) 
 
04. (AL/BA ± 2014 ± Auditor ± FGV) ³Entre 80% e 90% da nossa 
energia vêm de fontes renováveis´� Nessa frase a concordância verbal é 
feita no plural, por fazer 
concordar o verbo (vêm) com o número da porcentagem. 
Assinale a opção que indica a frase em que a concordância está 
incorreta. 
a) 1% dos brasileiros não acredita no governo. 
b) 5% da população tem medo do apagão. 
c) 12% dos cariocas apreciam futebol. 
d) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. 
e) 32% do consumo se dirige a supérfluos. 
 
Comentário: no caso de sujeito partitivo, o verbo pode concordar com a 
porcentagem ou com o elemento que está associado, chamado constitutivo. 
Vejamos as alternativas: 
a) 1% dos brasileiros não acredita no governo. - CORRETA. Outra opção 
VHULD�R�YHUER�QR�SOXUDO�FRQFRUGDQGR�FRP�³EUDVLOHLURV´ 
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b) 5% da população tem medo do apagão. ± CORRETA. Outra opção seria 
R�YHUER�³WHU´�no plural concordando com a porcentagem (5%). 
c) 12% dos cariocas apreciam futebol. ± CORRETO. Aqui o verbo não tem 
opção, tem que ficar no plural para concordar com a porcentagem ou com o 
HOHPHQWR�DVVRFLDGR�³FDULRFDV´�� 
d) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil. ± ERRADA!!! O 
YHUER� ³DFHLWDU´� GHYHULD� HVWDU� QR� VLQJXODU�� IRVVH� FRQFRUGDQGR� FRP� ³SRYR´� RX�
com a porcentagem. 
e) 32% do consumo se dirige a supérfluos. ± CORRETA. Outra opção seria 
o verbo no plural concordando com a porcentagem. 
GABARITO: D 
 
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05. (TCE/BA ± 2013 - Analista de Controle Externo - FGV) 
³3HVTXLVD realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular 
revela que 54% das pessoas entrevistadas disseram conhecer uma 
mulher que já foi agredida por um parceiro, enquanto 56% afirmaram 
que conhecem um homem que já agrediu uma FRPSDQKHLUD´� 
 
Nas expressões de porcentagem, a concordância do verbo tanto se realiza
 com o número (54) quanto com o termo partitivo (das pessoas entrevistadas).
 Assinale a alternativa em que a forma verbal só pode aparecer no plural. 
a) 32% do povo brasileiro não creem nos políticos. 
b) 1,6% dos cariocas pertencem à classe dos milionários. 
c) 3% do nosso grupo apoiaram o projeto. 
d) 2,5% de nós condenaram a aprovação da lei. 
e) 56% da biblioteca foram queimados. 
 
Comentário: para que o verbo tenha a opção de ficar no singular, o 
número da porcentagem tem que estar entre 1 e 2 e/ou o elemento associado 
deve estar no singular. Nas alternativas: 
a) 32% do povo brasileiro não creem nos políticos. - ³SRYR´� HVWi� QR�
singular, então o verbo ³FUHU´�pode concordar com ele. 
b) 1,6% dos cariocas pertencem à classe dos milionários. ± O verbo 
³SHUWHQFHU´�pode concordar no singular com ³1,6%´. 
c) 3% do nosso grupo apoiaram o projeto. ± ³QRVVR� JUXSR´� HVWi� QR�
singular sendo possível de o verbo ³DSRLDU´ concordar com ele. 
d) 2,5% de nós condenaram a aprovação da lei. ± GABARITO!! O verbo 
³FRQGHQDU´�REULJDWRULDPHQWH�GHYH�HVWDU�QR�SOXUDO��SRLV�D�SRUFHQWDJHP�p�PDLRU�
TXH���H�R�HOHPHQWR�DVVRFLDGR�³QyV´�HVWi�QR�SOXUDO�� 
e) 56% da biblioteca foram queimados. ± YHUER� ³VHU´� SRGH� ILFDU� QR�
VLQJXODU�SDUD�FRQFRUGDU�FRP�³ELEOLRWHFD´� 
GABARITO: D 
 
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Leia o texto a seguir para responder as duas próximas questões. 
 
O jeitinho brasileiro e o homem cordial 
 
O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca 
influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois 
aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um 
rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o 
jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade 
de se "dar bem" em uma situação "apertada". 
Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial, fala sobre o brasileiro 
e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, 
cordial, ao contrário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina 
cor, cordis, que significa coração. Portanto, o homem cordial não é uma pessoa 
gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê 
distinção entre o privado e o público, detesta formalidades, põe de lado a ética 
e a civilidade. 
Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto 
caráter emocional do brasileiro, descrito como "o homem cordial" pelo 
antropólogo. No livro Raízes do Brasil, esse autor afirma que o indivíduo 
brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade. Deve-se 
isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma 
coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, 
mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, 
quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de 
então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, 
que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos e 
Confederação do Equador. 
Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das 
amizades. Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto 
valor quanto, por exemplo, a palavra de um "bom" amigo. Além disso, o fato 
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de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um 
gesto de confiança, o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de 
influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era 
impossível fazer negócio com um brasileiro antes de fazer amizade com ele. 
Um adágio da época dizia que "aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo". A 
informalidade era - e ainda é - uma forma de se preservar o indivíduo. 
Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser 
entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo 
destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, 
emocionais. 
(In: www.wikipedia.org - com adaptações.) 
 
06. (SEAD/AP ± 2010 - Fiscal da Receita Estadual ± FGV) Assinale a 
alternativa que complete corretamente as lacunas do fragmento a seguir: 
 
_____ que _____ ao mínimo as exigências de documentos autenticados 
para compra e venda de imóveis. 
a) Foi divulgado - seria reduzida. 
b) Foi divulgada - seria reduzidas. 
c) Foi divulgado - seria reduzido. 
d) Foi divulgada - seriam reduzida. 
e) Foi divulgado -seriam reduzidas. 
 
&RPHQWiULR�� D� SULPHLUD� ODFXQD� GHYH� VHU� SUHHQFKLGD� SHOD� IRUPD� ³IRL�
GLYXOJDGR´�� no singular, para que haja concordância com o sujeito oracional 
³que seriam reduzidas ao mínimo as exigênciaV´��A segunda lacuna deve ser 
SUHHQFKLGD� SRU� ³VHULDP� UHGX]LGDV´�� SDUD� TXH� KDMD� FRQFRUGkQFLD� FRP� R�
VXEVWDQWLYR�H�Q~FOHR�GR�VXMHLWR�³H[LJrQFLDV´� 
GABARITO: E 
 
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07. (SEAD/AP ± 2010 - Fiscal da Receita Estadual ± FGV) Assinale a 
alternativa que apresenta uma concordância nominal incorreta. 
a) Persistência é necessário à obtenção de resultados positivos na carreira 
profissional. 
b) As questões definidas serão bastantes para a arguição do doutorando. 
c) Vão incluídos na pasta do congressista a programação e o mapa dos 
locais dos eventos. 
d) Consideraram-se satisfatórios os resumos encaminhados à organização 
do simpósio. 
e) Anexo à tese vão as cópias dos documentos históricos referidos no 
artigo. 
 
Comentário: vamos analisar cada alternativa: 
a) Persistência é necessário à obtenção de resultados positivos na carreira 
profissional. ± CORRETA�� &RPR� R� VXEVWDQWLYR� ³SHUVLVWrQFLD´� QmR� HVWi�
GHWHUPLQDGR�SRU�DUWLJR��D�H[SUHVVmR�³p�QHFHVViULR´�ILFD�LQYDULiYHO�� 
b) As questões definidas serão bastantes para a arguição do doutorando. 
± CORRETA. 2�WHUPR�³EDVWDQWHV´�HVWi�QR�SOXUDO�SRUTXH�WHP�IXQomR�DGMHWLYD�H�
FRUUHVSRQGH�D�³PXLWRV´��³VXILFLHQWHV´� 
c) Vão incluídos na pasta do congressista a programação e o mapa dos 
locais dos eventos. ± CORRETA. 2�VXMHLWR�FRPSRVWR�³D�SURJUDPDomR�H�o mapa 
GRV� ORFDLV�GRV�HYHQWRV´� ID]�FRP�TXH�R�YHUER�HVWHMD�QR�SOXUDO�SDUD�FRQFRUGDU�
com os dois núcleos: A programação e o mapa vão incluídos. 
d) Consideraram-se satisfatórios os resumos encaminhados à organização 
do simpósio. ± CORRETA. Emprega-VH� ³&RQVLGeraram-VH� VDWLVIDWyULRV´� QR�
SOXUDO�SDUD�TXH�KDMD�FRQFRUGkQFLD�FRP�R�Q~FOHR�GR�VXMHLWR�SDFLHQWH�³UHVXPRV´��
(Os resumos são considerados satisfatórios). 
e) Anexo à tese vão as cópias dos documentos históricos referidos no 
artigo. ± INCORRETA!! Deve empregar D�IRUPD�SOXUDO�³DQH[DV´�SDUD�TXH�KDMD�
FRQFRUGkQFLD� FRP� R� VXEVWDQWLYR� ³FySLDV´�� 2XWUD� RSomR� p� XVDU� D� IRUPD�
LQYDULiYHO�³HP�DQH[R´�� 
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GABARITO: E 
 
Cidadania e Responsabilidade Social do Contador como agente da 
conscientização tributária das empresas e da sociedade 
 
Entende-se que a arrecadação incidente sobre os diversos setores 
produtivos é necessária para a manutenção da máquina governamental, para a 
sustentação do Estado em suas atribuições sociais e para aplicação na 
melhoria da qualidade de vida da população. É imprescindível que a tributação 
seja suportável e mais bem distribuída e que contribuam com justiça e se 
beneficiem dessa contribuição. 
A conjuntura atual exige maior qualificação em todas as áreas do 
conhecimento; assim, a profissão contábil deve despertar para a 
conscientização tributária. Conceitos como parceria e corresponsabilidade no 
sistema tributário somente podem ser efetivados se a sociedade como um todo 
estiver mais esclarecida e comprometida. Apresentar alguns fatores como a 
falta de conscientização tributária e participação cidadã pode representar um 
alerta, mas não é o suficiente. 
Ao analisar o progresso da humanidade, percebe-se que o 
desenvolvimento social e econômico foi possível porque o homem sistematizou 
formas de organização entre os povos. A necessidade de organização fez com 
que o Estado se tornasse o elemento direcionador desse processo. E, como 
forma de se autofinanciar, criou o tributo a fim de possibilitar as condições 
mínimas de sobrevivência para a sociedade civil. E, como partícipe e ponto 
referencial de controle, exatidão e confiança, surgiu o profissional contábil. 
O contador - aqui citado na forma masculina sem querer suscitar questões 
de gênero - não pode mais ser visto como o profissional dos números, e sim 
um profissional que agrega valor, espírito investigativo, consciência crítica e 
sensibilidade ética. Se a atual conjuntura exige maior qualificação profissional, 
o conhecimento contábil deve transcender o processo específico e visualizar 
questões globais pertinentes ao novo mundo do trabalho, que exige 
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criatividade, perfil de empreender e habilidade de aprender, principalmente 
nas relações sociais. 
Sendo assim, alguns conceitos tornam-se essenciais para estabelecer a 
relação entre Estado, sociedade, empresa e o contador. O Estado tem por 
missão suprir as necessidades básicas da população; assim, sua eficiência e 
transparência tornam-se mister do processo. 
Entre a sociedade, a empresa e o Estado, está o profissional contábil, que, 
por sua vez, é o elo entre Fisco e contribuinte. É de fundamental importância 
que esse profissional aprimore seu entendimento tributário, percebendo sua 
necessidade. Ratifica-se, assim, o conceito de que a conscientização tributária 
pode representar um ponto de partida para a formação cidadã como uma das 
formas eficazes de atender às demandas sociais, com maior controle sobre a 
coisa pública. 
É dever do Estado manter as necessidades básicas da população; e, para 
isso, são impostas obrigações. Os contribuintes, porém, não possuem apenas 
deveres, mas também plenos direitos. 
Se o Fisco - aqui referenciando-se o estadual - é por demais significativo 
para o funcionamento da máquina administrativa, sua eficiência e 
transparência tornam-se mister do processo. Nesse sentido, se a evasão 
tributária é uma doença social, seu combate ou tratamento não pode ficar 
restrito aos seus agentes; é necessário o envolvimento de toda a sociedade. 
Entretanto, interesses diversos sempre deixaram a sociedade à margem do 
processo, como se ela não precisasse participar de forma efetiva das decisões 
econômicas e, em contrapartida, contribuir de forma direta e irrestrita para a 
própria sustentação.(...) 
(Merlo, Roberto Aurélio; Pertuzatti, Elizandra. Disponível em 
<www.rep.educacaofiscal.com.br/material/fisco_contador.pdf>. Com adaptações) 
 
Nesse sentido, se a evasão tributária é uma doença social, seu combate 
ou tratamento não pode ficar restrito aos seus agentes; é necessário o 
envolvimento de toda a sociedade. 
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08. (SEFAZ/RJ ± 2011 - Analista de Controle Interno ± FGV) 
Assinale a alternativa em que a alteração do trecho destacado no período 
acima NÃO tenha sido feita de acordo com a norma culta. Não leve em conta 
alteração de sentido. 
a) é necessária a discussão aberta entre todos os membros da sociedade 
b) é necessário debate com toda a sociedade 
c) é necessário abertura política para se discutir a questão 
d) é necessária participação de toda a sociedade 
e) é necessária a organizaçãode um debate público a respeito da questão 
 
Comentário: a questão quer a alternativa incorreta quanto ao uso das 
normas gramaticais. $� H[SUHVVmR� ³p� QHFHVViULR´� DSHQDV� LUi� YDULDU� VH� R�
substantivo postosto for determinado, ou seja, se antes do substantivo tiver 
um artigo, um pronome ou um numeral. Sabendo disso, vamos anaisar as 
alternativas: 
a) é necessária a discussão aberta entre todos os membros da sociedade 
± &255(7$��2�VXEVWDQWLYR�³GLVFXVVmR´�HVWi�GHWHUPLQDGR�SHOR�DUWLJR�³D´� 
b) é necessário debate com toda a sociedade ± CORRETA. O substantivo 
³GHEDWH´�QmR�HVWi�GHWHUPLQDGR��H[SUHVVmR�³p�QHFHVViULR´�ILFRX�LQYDULiYHO�� 
c) é necessário abertura política para se discutir a questão ± Ainda que o 
VXEVWDQWLYR� ³DEHUWXUD´� HVWHMD� QR� IHPLQLQR�� D� H[SUHVVmR� ³p� QHFHVViULD´� GHYH�
permanecer no masculino, pois o substantivo NÃO foi determinado. 
d) é necessária participação de toda a sociedade ± ERRADA. Perceba que 
³SDUWLFLSDomR´�QmR�HVWi�GHWHUPLQDGD��VHQGR�DVVLP��³p�QHFHVViULD´�GHYHULD�HVWDU�
QR�PDVFXOLQR��p�QHFHVViULR�SDUWLFLSDomR���´ 
e) é necessária a organização de um debate público a respeito da questão 
± CORR(7$��(VWDQGR�R�VXEVWDQWLYR�³RUJDQL]DomR´�GHWHUPLQDGR�SHOR�DUWLJR�³D´��
D�H[SUHVVmR�³p�QHFHVViULD´�YDULRX�QRUPDOPHQWH�� 
GABARITO: D 
 
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09. (ALEMA ± 2013 - Técnico de Gestão Administrativa ± FGV) 
Assinale a afirmativa que apresenta emprego de plural incorreto. 
a) Foram poucas as reclamações apresentadas. 
b) Já fiz tudo, de maneiras que espero otimista a minha nota. 
c) Quaisquer motivos não justificam esse mau procedimento. 
d) Eles mesmos são os responsáveis pelo delito. 
e) O divórcio é sempre ruim, quaisquer que sejam suas razões. 
 
Comentário: vamos analisar cada alternativa: 
a) Foram poucas as reclamações apresentadas. ± CORRETA. Há 
perfeita correlação entre sujeito e verbo: ambos o plural. 
b) Já fiz tudo, de maneiras que espero otimista a minha nota. ± ERRADA. 
³PDQHLUDV´�QmR�SRVVXL�UD]mR�GH�HVWDU�IOH[LRQDGD�QR�SOXUDO��R�FRUUHWR�p��³-i�IL]�
tudo, de maneira quH�HVSHUR�RWLPLVWD�D�PLQKD�QRWD´�� 
c) Quaisquer motivos não justificam esse mau procedimento. ± CORRETA. 
³4XDLVTXHU´�HVWi�FRUUHWDPHQWH�QR�SOXUDO�SDUD�FRQFRUGDU�FRP�³PRWLYRV´�� 
d) Eles mesmos são os responsáveis pelo delito. ± CORRETRA. O 
³PHVPRV´�HVWi�FRQFRUGDQGR�QR�SOXUDO�FRP�R�SURQRPH�DR�TXDO�VH�UHIHUH�³(OHV´� 
e) O divórcio é sempre ruim, quaisquer que sejam suas razões. ± 
&255(7$�� ³4XDLVTXHU´� HVWi� FRUUHWDPHnte no plural para concordar com 
³UD]}HV´�� 
GABARITO: B 
 
10. (ALEMA ± 2013 - Revisor ± FGV) Assinale a afirmativa que 
apresenta erro de concordância. 
a) Fica assegurada ao autor a exclusividade de direitos. 
b) Vocês sabem que esse direito não lhes são devidos. 
c) Foi dada baixa no estoque de livros. 
d) O camelô vendia caro canetas e blocos. 
e) O camelô vendia canetas e blocos caros. 
 
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Comentário: vamos analisar cada alternativa: 
a) Fica assegurada ao autor a exclusividade de direitos. - CORRETA. 
³Assegurada´ HVWi�QR�IHPLQLQR�SDUD�FRQFRUGDU�FRP�³D�H[FOXVLYLGDGH´. 
b) Vocês sabem que esse direito não lhes são devidos. ± (55$'$��³Esse 
GLUHLWR´� HVWi� QR� VLQJXODU�� HQWmR�� D� H[SUHVVmR� ³OKHV� VmR� GHYLGRV´� WDPEpP�
GHYHULDP�HVWDU��³YRFrV�VDEHP�TXH�HVVH�GLUHLWR�QmR�OKH�p�GHYLGR´�� 
c) Foi dada baixa no estoque de livros. ± &255(7$�� ³D� EDL[D� IRL� GDGD´��
correta flexão verbal no feminino singular.. 
d) O camelô vendia caro canetas e blocos. ± CORRETA. O vendedor 
vendia caro DV�FDQHWDV�H�RV�EORFRV��R�DGYpUELR�³&DUR´�UHIHUH-se igualmente à 
venda dos dois objetos. 
e) O camelô vendia canetas e blocos caros. ± CORRETA. Neste caso, 
³FDURV´� HVWi� DGMHWLYDQGR� RV� GRLV� VXEVWDQWLYRV�� ³FDQHWDV´� H� ³EORFRV´�� (VWi�
concordando no plural por ser com os dois e no masculino por ter um elemento 
com este gênero predominante. 
GABARITO: B 
 
11. (ALEMA ± 2013 - Revisor ± FGV) Assinale a afirmativa que 
apresenta erro de concordância verbal. 
a) Nunca se verão tamanhas barbaridades. 
b) Durante a primavera fazia belíssimos dias. 
c) Pelo nosso país se faz muitos sacrifícios. 
d) Chegou um milhão de doses da vacina. 
e) Professores, alunos, funcionários, ninguém o tratou mal. 
 
Comentário: vamos analisar cada alternativa: 
a) Nunca se verão tamanhas barbaridades. ± &255(7$�� 2� YHUER� ³YHU´�
está concordando perfeitamHQWH�FRP�R�VXMHLWR�³WDPDQKDV�EDUEDULGDGHV´�� 
b) Durante a primavera fazia belíssimos dias. ± CORRETA. O verbo 
³ID]HU´��LQGLFDQGR�WHPSR�GHFRUULGR��p�LPSHVVRDO�H�GHYH�ILFDU�QD�WHUFHLUD�SHVVRD�
do singular, como nesta alternativa 
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c) Pelo nosso país se faz muitos sacrifícios. ± (55$'$��2�YHUER�³ID]HU´�Vy�
será impessoal quando indicar tempo decorrido. No caso do exemplo, o verbo 
foi usada para marcar a ação verbal de fazer algo, então deve seguir 
normalmente as regras de concordância: o verbo deve concordar com o sujeito 
³PXLWRV�VDFULItFLRV´��QR�SOXUDO�� 
d) Chegou um milhão de doses da vacina. ± CORRETA. O verbo utilizado 
FRP�³PLOKmR´��³ELOKmR´����HWF�GHYH�FRQFRUGDU�FRP�R�Q~FOHR��TXH��QHVWH�FDVR��p�
³PLOKmR´��QR�VLQJXODU�� 
e) Professores, alunos, funcionários, ninguém o tratou mal. ± CORRETA. 
³Ninguém´� IRL� XVDGR� FRPR� DSRVWR� UHVXPLGRU� �UHVXPH� RV� WHUPRV� FLWDGRV�
DQWHULRUPHQWH�� � ³Professores, alunos, funcionários ³��H�HVWi�QR�VLQJXODU�� ,VVR�
justifica a concordância verbal no singular também. 
GABARITO: C 
 
Leia o texto a seguir para responder as duas questões que seguem. 
 
Degenerados 
 
Descobriram num apartamento da cidade de Augsburg, perto de Munique, 
Alemanha, mais de 1400 quadros desaparecidos durante a Segunda Guerra 
Mundial. Os quadros incluem pinturas e desenhos de expressionistas alemães 
como Georg Grosz e Max Beckmann mas também de artistas como Matisse, 
Chagal, Renoir, ToulouseǦLautrec, Picasso e outros mestres europeus. A 
GHVFREHUWD�� VHJXQGR� R� ³1HZ� <RUN� 7LPHV´�� IRL� Ki� DOJXP� WHPSR�� PDV� DV�
autoridades alemãs só a noticiaram agora porque temiam que a revelação 
aumentasse a grossa confusão sobre a propriedade das obras encontradas. 
Elas são, obviamente, produto da pilhagem de museus e coleções 
privadas dos territórios invadidos pelos nazistas na guerra. Mas estavam no 
apartamento de um descendente de Hildebrand Gurlitt, que, apesar de ser 
judeu, foi o escolhido por Goebbels para avaliar e ajudar a vender os quadros e 
era, legalmente, o dono do tesouro. 
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$V� REUDV� LQFOXHP� R� TXH� +LWOHU� FKDPDYD� GH� DUWH� ³degenerada´� ± os 
expressionistas alemães, principalmente ± que pela sua vontade deveria ser 
destruída, e as de grande valor comercial, cuja venda reforçaria os cofres do 
Terceiro Reich. Mas na promiscuidade do achado não se distingue umas das 
outras, e nãodeixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do 
impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na companhia de 
³degenerados´��FRPR�QR�IDPRVR�6DOmR�GRV�5HMHLWDGRV�HP�3DULV��TXH�UHXQLX�RV�
enjeitados pelos acadêmicos da época, e de onde saiu a grande arte do século 
XIX. 
Ainda existem milhares de obras de arte desaparecidas na guerra, das 
quais não se tem notícia. Mas aos poucos elas reaparecem. Arte é difícil de 
PDWDU��,QFOXVLYH�D�³degenerada´��+i�SRXFR�HVWLYH�QXP�PXVHX�HP�0XQLTXH�HP�
que havia uma exposição dos expressionistas alemães. Todos mortos, e todos 
vivíssimos. 
(VERÍSSIMO, Luiz Fernando. O Globo, 10/11/2013) 
 
³$V� REUDV� LQFOXHP� R� TXH� +LWOHU� FKDPDYD� GH� DUWH� ³GHJHQHUDGD´� ± os 
expressionistas alemães, principalmente ± que pela sua vontade deveria ser 
destruída, e as de grande valor comercial, cuja venda reforçaria os cofres do 
Terceiro Reich. Mas na promiscuidade do achado não se distingue umas das 
outras, e não deixa de haver uma triste ironia no fato de os mestres do 
impressionismo francês, por exemplo, estarem de novo na companhia de 
³GHJHQHUDGRV´��FRPR�QR�IDPRVR�6DOmR�GRV�5HMHLWDGRV�HP�3DULV��TXH�UHXQLX�RV�
enjeitados pelos acadêmicos da época, e de onde saiu a grande arte do século 
XIX´� 
 
12. (AL/MT ± 2013 - Procurador Legislativo ± FGV) Nesse penúltimo 
parágrafo do texto há, segundo a norma culta, um erro formal de gramática, 
localizado no seguinte termo sublinhado: 
a) cuja 
b) se distingue 
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c) de os 
d) estarem 
e) de onde 
 
Comentário: há erro de concordãncia apenas na alternativa B, pois o 
YHUER�³GLVWLQJXLr-VH´�GHYHULD�WHU�FRQFRUGDGR�QR�SOXUDO�FRP�D�H[SUHVVmR�³XPDV�
GDV�RXWUDV´��ILFDQGR�DVVLP��³QmR�VH�distinguem XPDV�GDV�RXWUDV´�� 
GABARITO: C 
 
13. (AL/MT ± 2013 - Procurador Legislativo ± FGV) ³$LQGD�existem 
PLOKDUHV�GH�REUDV�GH�DUWH�GHVDSDUHFLGDV�QD�JXHUUD´. 
 
A única forma verbal abaixo que mostra uma forma incorreta 
gramaticalmente de substituir a forma sublinhada é 
a) hão de existir. 
b) deve haver. 
c) têm de haver. 
d) devem existir. 
e) há de haver. 
 
Comentário: vamos analisar as alternativas: 
a) hão de existir. ± &255(7$��2�YHUER�SULQFLSDO�³H[LVWLU´�QmR�p�LPSHVVRDO��
variando normalmente. 2� YHUER� DX[LOLDU� ³KDYHU´� WDPEpP� YDULD� SDUD�
acompanha-lo: hão de existir. 
b) deve haver. ± &255(7$�� 2� YHUER� ³KDYHU´� QR� VHQWLGR� GH� H[LVWLU� p�
LPSHVVRDO�� DVVLP�� R� DX[LOLDU� ³GHYHU´�KHUGD�D� LPSHVVRDOLGDGH�H� ILFD� LQYDULiYHO�
também: deve haver. 
c) têm de haver. ± ,1&255(7$��2�YHUER�³KDYHU´�QR�VHQWLGR�GH�H[LVWLU�p�
LPSHVVRDO�� DVVLP�� R� DX[LOLDU� ³WHU´� KHUGD� D� LPSHVVRDOLGDGH� H� ILFD� LQYDULiYHO�
também: tem de haver. (Verbo ³WHU´�VHP�DFHntuação está no singular) 
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d) devem existir. ± &255(7$��2�YHUER�³H[LVWLU´�YDULD�QRUPDOPHQWH��QmR�p�
LPSHVVRDO��� 2� YHUER� DX[LOLDU� ³GHYHU´� WDPEpP� YDULD� SDUD� DFRPSDQKD-lo: 
devem existir. 
e) há de haver. ± CORRETA. 2� YHUER� SULQFLSDO� ³KDYHU´� QR� VHQWLGR� GH�
existLU� p� LPSHVVRDO�� DVVLP�� R� DX[LOLDU� ³KDYHU´� KHUGD� D� LPSHVVRDOLGDGH� H� ILFD�
invariável também: há de haver. 
GABARITO: C 
 
Utopias e distopias 
 
Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham 
na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome às 
várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir 
Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes 
do Novo Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua 
sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos 
vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde 
seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, 
proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser 
substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão 
simples que dispensariam a existência de advogados. Mas para que tudo isso 
funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família, recrutados entre 
criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre 
homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o 
nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para ³OXJDU�QHQKXP´, o que 
de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na sua imaginação. 
Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam 
filósofos, ou os filósofos governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos 
da sua época se importavam muito com o fato de viverem numa sociedade 
escravocrata. Em ³&DQGLGH´, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia 
muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas ³&DQGLGH´ é menos 
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uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. 
Marx e Engels e outros pensadores previram um futuro redentor em que a 
emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O 
sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, 
na canção ³,PDJLQH´, propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros 
atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto no 
mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam 
por elas. 
Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia 
possível. No futuro previsto os carros ofereceriam transporte rápido e lazer 
inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se 
os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. 
Nada disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua 
negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num 
caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma vez, deu distopia. 
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013) 
 
14. (CGE/MA- 2014 - Auditor do Estado ± FGV) ³���QD� TXDO� QmR�
haveria��HQWUH�RXWURV�DWUDVRV��YLROrQFLD�H�UHOLJLmR´� 
Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal 
sublinhada. 
a) deveria haver 
b) deveria existir 
c) poderiam haver 
d) poderiam existir 
e) poderia haver 
 
&RPHQWiULR�VDEHQGR� TXH� R� YHUER� ³KDYHU´� QR� VHQWLGR� GH� H[LVWLU� p�
impessoal (não tem sujeito) e deve ficar no singular, vamos analisar as 
alternativas: 
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a) deveria haver ± CORRETA. O YHUER�³KDYHU´�p�R�SULQFLSDO�GD�ORFXomR��2�
YHUER�³GHYHU´�herda a impessoalidade ficando também no singular. 
b) deveria existir ± $� ORFXomR� ³GHYHULD� H[LVWLU´� HVWi� QR� VLQJXODU� SDUD�
FRQFRUGDU�FRP�R�Q~FOHR�PDLV�SUy[LPR��³YLROrQFLD´�GR�VXMHLWR�FRPSRVWR�� 
c) poderiam haver ± INCORRETA. 2�YHUER�³KDYHU´�p�LPSHVVRDO�H�WUDQVPite 
HVVD� LPSHVVRDOLGDGH�SDUD� R� YHUER� ³SRGHU´�� TXH� GHYHULD� HVWDU� QR� VLQJXODU�
também: poderia haver. 
d) poderiam existir ± &255(7$�� $� ORFXomR� ³SRGHULDP� H[LVWLU´� HVWi� QR�
SOXUDO�SDUD�FRQFRUGDU�FRP�RV�GRLV�Q~FOHRV��³YLROrQFLD´�H�³UHOLJLmR´��GR�VXMHLWR�
composto. 
e) poderia haver ± CORRETA. 2� YHUER� ³KDYHU´� p� LPSHVVRDO� H� WUDQVPLWH�
HVVD�LPSHVVRDOLGDGH�SDUD�R�YHUER�³KDYHU´��&RUUHODomR�SHUIHLWD�� 
GABARITO: C 
 
Valores democráticos 
 
'HX� QR� 'DWDIROKD�� SDUD� ���� GRV� EUDVLOHLURV�� D� GHPRFUDFLD� ³é sempre 
melhor que qualquer outra forma de governo´��)ROJR�HP�VDEHU�TXH�D�LPDJHP�
da democracia vai bem, mas a frase é verdadeira? 
Eu não faria uma afirmação tão forte. Como Churchill, acho melhor limitar 
a comparação ao universo do conhecido. "Ninguém pretende que a democracia 
seja perfeita ou sem defeito. TemǦse dito que a democracia é a pior forma de 
governo, salvo todas as demais que têm sido experimentadas de tempos em 
tempos", proclamou o estadista britânico. 
Com efeito, não há necessidade de transformar a democracia num valor 
religioso. Ela deve ser defendida por suas virtudes práticas. Para descobriǦlas, 
precisamos listar seus defeitos. 
Já desde Platão sabemos que ela é sensível à ação dos demagogos. E, 
quanto mais avançamos no conhecimento do cérebro e da psicologia humana, 
descobrimos novas e mais sutis maneiras de influenciar os eleitores, que usam 
muito mais a emoção do que a razão na hora de fazer suas escolhas. É 
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verdade que, com a prática, os cidadãos aprendem a defenderǦse, mas, de 
modo geral, são os marqueteiros que têm a vantagem. 
Outro ponto sensível e delicado é o levantado pelo economista Bryan 
Caplan. A democracia até tende a limitar o radicalismo nas situações em que 
os eleitores se dividem bastante sobre um tema, mas ela se revela impotente 
nos assuntos em que vieses cognitivos estão em operação, como é o caso da 
fixação de políticos e eleitores por criar empregos, mesmo que eles reduzam a 
eficiência econômica. 
Se a democracia se presta a manipulações e não evita que a maioria tome 
decisões erradas, por que ela é boa? Bem, além de promover a moderação em 
parte das controvérsias, ela oferece um caminho para grupos antagônicos 
disputarem o poder de forma institucionalizada e pouco violenta. É menos do 
que sonhavam os iluministas, mas dado o histórico de nossa espécie, isso não 
é pouco. 
(Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 01/04/2014) 
 
15. (AL/BA- 2014 - Técnico de Nível Superior ± FGV) ³E, quanto 
mais avançamos no conhecimento do cérebro e da psicologia humana, 
descobrimos novas e mais sutis maneiras de influenciar os eleitores, que usam 
muito mais a emoção do que a razão na hora de fazer suas escolhas´� 
Esse segmento do texto tem um problema de redação, que é 
a) o emprego da primeira pessoa do plural das formas verbais. 
b) R�HUUR�GH�FRQFRUGkQFLD�QRPLQDO�QR�HPSUHJR�GR�DGMHWLYR�³humana´� 
c) a cRORFDomR�HUUDGD�GRV�WHUPRV�HP�³mais sutis maneiras´� 
d) R�HUUR�GH�UHJrQFLD�HP�³influenciar os eleitores´� 
e) D�SRVVLELOLGDGH�GH�DPELJXLGDGH�HP�³que usam...razão´�� 
 
Comentário: vamos analisar as alternaivas: 
a) o emprego da primeira pessoa do plural das formas verbais. 
As formas verbais estarem na primeira pessoa não é um erro de redação. 
 
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b) R�HUUR�GH�FRQFRUGkQFLD�QRPLQDO�QR�HPSUHJR�GR�DGMHWLYR�³humana´� 
1mR�Ki�HUUR�GH�FRQFRUGkQFLD�GR�DGMHWLYR�³KXPDQD´��$FRQWHFH�TXH��TXDQGR�
temos um adjetivo posposto a mais de um substantivo, temos a opção de 
concordar o adjetivo com o substantivo mais próximo (o que aconteceu com 
³KXPDQD´��RX�FRP�WRGRV�RV�VXEVWDQWLYRV� 
 
c) D�FRORFDomR�HUUDGD�GRV�WHUPRV�HP�³mais sutis maneiras´� 
Não há problema na colocação dos termos. OV�DGMHWLYRV�³VXWLV´�H�³QRYDV´�
IRUDP�HPSUHJDGRV�DQWHV�GR�VXEVWDQWLYR�³PDQHLUDV´��VHP�DOWHUDomR�GR�VHQWLGR�
GR�WH[WR��HTXLYDOHQGR�D�³PDQHLUDV�QRYDV�H�PDLV�VXWLV´� 
 
d) R�HUUR�GH�UHJrQFLD�HP�³influenciar os eleitores´� 
1mR�Ki� HUUR� GH� UHJrQFLD��2� YHUER� ³LQIOXHQFLDU´� p� WUDQVLWLYR� GLUHWR� H� QmR�
rege uso de preposição. 
 
e) D�SRVVLELOLGDGH�GH�DPELJXLGDGH�HP�³que usam...razão´�� 
Realmente há uma ambiguidade, ou seja, possibilidade de dupla 
LQWHUSUHWDomR�HP�³TXH�XVDP�PXLWR�PDLV�D�HPRomR�GR�TXH�D�UD]mR´��7UDWD-se 
de uma oração explicativa pela inserção de uma vírgula antes dela. Isso 
significa que todos os eleitores usam muito mais a emoção do que a razão. 
Sem a vírgula, teríamos uma oração restritiva, ou seja, as novas maneiras 
descobertas influenciariam apenas os eleitores que usam mais a emoção do 
que a razão, o que faria muito mais sentido de acordo com o contexto. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
Desenvolvimento Urbano 
 
As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se 
depara atualmente: aumentar a competitividade satisfazendo simultaneamente 
determinados requisitos de ordem social e ambiental. 
As cidades são os centros da atividade econômica da Europa, assim como 
da inovação e do emprego. Mas também elas se debatem com uma série de 
problemas, nomeadamente, a tendência para a suburbanização, a 
concentração da pobreza e do desemprego em zonas urbanas e os problemas 
resultantes de um crescente congestionamento. Problemas tão complexos 
como esses requerem imediatamente respostas integradas a nível dos 
transportes, da habitação, da formação e do emprego, bem como respostas 
adaptadas às necessidades locais. As políticas regional e de coesão europeias 
têm como objetivo fazer face a estes desafios. 
Foram afetados cerca de 21,1 mil milhões de euros ao desenvolvimento 
urbano para o período entre 2007 e 2013, o que representa 6,1% do 
orçamento total da política de coesão europeia. Desse montante, 3,4 mil 
milhões de euros destinamǦse à reabilitação de sítios industriais e terrenos 
contaminados, 9,8 mil milhões de euros a projetos de regeneração urbana e 
rural, 7 mil milhões de euros a transportes urbanos limpos e 917 milhões de 
euros à habitação. Outros investimentos em infraestrutura nos domínios da 
investigação e da inovação, dos transportes, do ambiente, da educação, da 
saúde e da cultura têm também um impacto significativo nas cidades. 
(Comissão Europeia) 
 
01. (TCE/BA ± 2014 - Agente Público - FGV) ³$V�SROtWLFDV�UHJLRQDO�H�
de FRHVmR�HXURSHLDV�WrP�FRPR�REMHWLYR�ID]HU�IDFH�D�HVWHV�GHVDILRV´� 
Assinale a alternativa que mostra um comentário inadequado sobre os 
componentes desse segmento do texto. 
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