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DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS GEOTÉCNICOS GNE 147 PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA Prof. DSc. André G. C. Ribeiro ESCOLHIDA A ÁREA PARA CONSTRUÇÃO DO ATERRO Levantamento Planialtimétrico GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 2 2 Inicia-se uma bateria de investigações geológicas-geotécnicas, por meio de poços, sondagens a percussão e/ou rotativas, para caracterização do solo pertencente a área selecionada, bem como para determinação da profundidade do lençol freático. Levantamento Planialtimétrico GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 3 ESCOLHIDA A ÁREA PARA CONSTRUÇÃO DO ATERRO Levantamento Planialtimétrico GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 4 SPT 1 SPT 4 SPT 5 SPT 2 SPT 6 SPT 3 SPT 7 SPT 8 SPT 9 4 MÉTODOS DIRETOS SONDAGENS NA SUPERFÍCIE OU EM POÇOS RETIRADAS DE AMOSTRAS DO(S) SOLO(S) INDEFORMADAS DEFORMADAS GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 5 Poços de investigação – coleta de amostras deformadas e indeformadas GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 6 SONDAGEM A TRADO Tipos de trado: A) cavadeira; B) torcido; C) helicoidal 1; D) helicoidal 2. Caracterização Geológica-Geotécnica GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 7 Esquema da sondagem a percussão Caracterização Geológica-Geotécnica SONDAGEM A PERCURSSÃO GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 8 Equipamento de sondagem rotativa Caracterização Geológica-Geotécnica SONDAGEM ROTATIVA GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 9 BOLETIM DE sondagem GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 10 Ensaios Geotécnicos Caracterização: Granulometria; Peso específico dos sólidos; Limites de consistência; Compactação Permeabilidade do(s) solo(s) Resistência (solo indeformado-cisalhamento direto) GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 11 GRANULOMETRIA Peneiramento GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 12 Curva granulométrica DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 13 Sedimentação Lei de Stokes GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 14 PESO ESPECÍFICO DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS P1 P2 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 15 Condutividade Hidráulica h J L Sendo a relação chamada de gradiente hidráulico, i. Solo GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 16 Lei de Darcy 16 Valore típicos de k k (cm/s) solo Alta > 10-1 Pedregulho/Areia grossa Média 10-1a 10-3 Areias Baixa 10-3a 10-5 Areia fina/Silte Muito baixa 10-5a 10-7 Siltes/Argila Quase impermeável < 10-7 Argilas muito plástica (montmorilonita,bentonita, etc.) RSU valores em torno de 10-2 a 10-3 cm/s GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 17 Obtenção do coeficiente de permeabilidade Ensaios de laboratório Fórmulas Empíricas Ensaios de campo No caso de projetos de aterros sanitário, deve-se realizar ensaios de laboratório GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 18 Solo Fino h0 J L Permeâmetro de Carga Variável No ensaio de permeabilidade à carga variável, medem-se os valores h obtidos para diversos valores de tempo decorrido desde o início do ensaio. São anotados os valores da temperatura quando da efetuação de cada medida. DETERMINAÇÃO DIRETA h1 O coeficiente de permeabilidade do solo é então calculado fazendo-se uso da lei da Darcy: Levando-se em conta que o volume de água passando pelo solo é igual ao volume de água saindo da bureta, a vazão pode ser expressa como: área da bureta a dh GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 19 19 Igualando-se as duas expressões de vazão tem-se: Para o caso em que o ensaio é realizado do tempo t0 ao tempo t1 a diferença de carga hidráulica varia de h0 à h1, logo: Resolvendo, tem-se Explicitando-se o valor de k: ou DETERMINAÇÃO DIRETA GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 20 20 Resistência ao cisalhamento (critérios de ruptura) T N tresist Critério de Mohr-Coulomb t = c + s tan f t s c - intercepto coesivo (F/L2) - ângulo de resistência ao cisalhamento GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 21 Ensaios de resistência ao cisalhamento dos solos Se após a aplicação de uma força normal N, a força horizontal F crescer continuamente, pode-se traçar uma curva de deformação horizontal versus tensão cisalhante, como mostrado acima. Cisalhamento Direto e F F N t DL L t tmáx solo GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 22 22 Fazendo-se três ensaios com valores diferentes de N, a saber: NA, NB e NC tem-se: Cisalhamento Direto e F F N t DL t tmáx A B C Ensaios de resistência ao cisalhamento dos solos solo GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 23 23 Cisalhamento Direto F F N DL Fazendo-se três ensaios com valores diferentes de N, a saber: NA, NB e NC tem-se: f Ensaios de resistência ao cisalhamento dos solos solo GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 24 24 VALORES TÍPICOS Obs.: Só uma ordem de grandeza!! GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 25 COMPACTAÇÃO DOS SOLOS Consiste em diminuir o índice de vazios (aproximar as partículas, diminuir os espaços entre partículas) do solo por meio de um ação mecânica. Com isso, o solo se torna mais rígido (menos deformável), mais resistente e menos permeável. Compactação é feita no laboratório para depois ser executada no campo. GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 26 COMPACTAÇÃO DOS SOLOS NO LABORATÓRIO GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 27 ENSAIO PROCTOR GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 28 Proctor Normal V 1000 cm3 Ng 26 M 2.5 Kg H 30.5 cm Nc 3 Ec 594.75 kJ/m3 Proctor Modificado V 1000 cm3 Ng 26 M 4.5 Kg H 45 cm Nc 5 Ec 2632.5 kJ/m3 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 29 Após a compactação o molde é removido da base para que o conjunto seja pesado e se possa determinar sua massa específica. Ensaio de Compactação Ensaio de compactação (NBR - 7182) GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 30 30 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 31 Ramo úmido Ramo seco Condutividade Hidraulica GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 32 Resistência Ramo úmido Ramo seco Ramo Seco Ramo Úmido GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 33 Para que se possa efetuar um bom controle de compactação do solo em campo, temos que atentar para os seguintes aspectos: - tipo de solo; - espessura da camada; - entrosamento entre as camadas; - número de passadas; - tipo de equipamento; - umidade do solo; - grau de compactação alcançado. Compactação em campo GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 34 34 4 a 6 km/h nossa velocidade normalmente andando COMPACTAÇÃO DOS SOLOS NO CAMPO GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 35 Compactadores de impacto ou de vibração Compactador de persussão (sapo) Placa vibratória Placa vibratória Equipamentos de compactação GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 36 36 Rolos estáticos, compreendendo os rolos lisos de rodas de aço, de pneumáticos e os rolos pé-de-carneiro Rolo pneumático Pressão de contato: 600 a 700 kN/m²) Rolo liso Pressão de contato: 310 a 380 kN/m²) Rolo pé de carneiro Pressão de contato: 1400 a 7000 kN/m²) Equipamentos de compactação GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 37 37 Rolos vibratórios Rolos combinados de tipos básicos, como por exemplo, rolo pé-de carneiro com dispositivo vibratório. Rolo vibratório de pé-de-carneiro Equipamentos de compactação GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 38 38 Escolha da área de empréstimo (problema técnico-econômico) → distância de transporte. Limpeza e regularização da área de trabalho; Lançamento e espalhamento do material; Regularização da camada →uso de motoniveladora para acerto da altura da camada. Espessura das camadas →< 30 cm de material fofo para se ter 18 a 20cm de solo compactado; Pulverização e homogeneização do material da camada →remoção ou desagregação de torrões secos, material aglomerado ou fragmentos de rocha alterada por uso de escarificadores ou arados de disco; Acerto da umidade →irrigação (caminhões pipa e irrigadoras) Compactação propriamente dita →uso de equipamentos escolhidos de acordo com o tipo de solo e de serviço. PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAÇÃO NO CAMPO GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 39 39 Para comprovar se a compactação está sendo feita devidamente, alguns cuidados devem ser tomados: A espessura da camada lançada não deve exceder a 30cm, sendo que a espessura da camada compactada deverá ser menor que 20cm. Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o mais próximo possível da umidade ótima. Para esse controle pode-se utilizar o speedy test, o método do álcool ou o método da frigideira. Para garantir o peso específico do solo, utiliza-se o processo de frasco de areia. Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. Controle de compactação GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 40 40 A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com utilização do aparelho “Speedy” tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado: O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de água existente no ambiente. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação do teor de umidade de amostras. Método - Speedy Test (umidade) GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 41 41 Conceitualmente semelhante ao processo da estufa, utiliza a mesma ficha de ensaio. É um processo usado no campo. A falta de controle da temperatura desaconselha seu uso com solos orgânicos. Método – Frigideira (umidade) GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 42 42 Método – Frasco de areia (gd) GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 43 43 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 44 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 45 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 46 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 47 Chama-se Grau de Compactação ao quociente resultante da divisão da massa específica obtida no campo, pela máxima específica máxima obtida no laboratório. Deve-se obter sempre valores de grau de compactação superiores a 95%. Não sendo atingida a compactação desejada, a qual não deverá ser inferior a determinado valor do grau de compactação (fixada pela especificação adotada), o material será revolvido e recompactado. Controle de compactação GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 48 48 COMPACTAÇÃO EM CAMPO GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 49 GNE 147 – PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 50
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