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Programa de Alimentação x Frango corte

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Programas de Alimentação para Frangos de Corte 
 
Prof: Charles Bernardo Buteri 
Introdução 
 
O consumo mundial de carne de frango duplicou nos últimos 15 anos. Fatores como 
a elevada velocidade de crescimento, menor custo de produção em comparação com o de 
outras espécies, preço acessível e características como: ser carne branca, baixo teor de 
gordura e fácil digestão, permitem ao frango tornar-se o prato de eleição para qualquer 
regime dietético. 
A avicultura industrial caracteriza-se por evoluir de maneira contínua o que tem 
proporcionado grandes progressos no volume de produção, na eficiência de processamento 
e na qualidade final do produto. Nem um outro segmento da produção animal tem 
conseguido evoluir nesta velocidade. 
A evolução genética que vem ocorrendo nos frangos de corte (40 g a mais de peso; 
1% a menos no consumo de ração; redução de 0,4 dias na idade de abate; e melhoria do 
rendimento de carcaça de 0,2% a cada ano) trás como conseqüência, além da melhoria dos 
parâmetros zootécnicos, uma necessidade constante de ajustes nas exigências nutricionais 
afim de permitir a completa expressão do potencial genético da ave. 
O frango brasileiro ganha cerca de 2,5 g/hora, que o coloca entre os melhores do 
mundo. 
Ajustar a formulação no sentido de não só explorar o máximo potencial de 
produção da ave, mas também buscar a melhor relação custo/benefício é o desafio dos 
nutricionistas. 
Na avicultura, os gastos com alimentação representam 70% do custo total de 
produção. O preço da ração é função dos preços de seus ingredientes e do nível de inclusão 
destes para atender as exigências das aves. Em geral, os frangos recebem diferentes rações 
de acordo com a idade. Um conjunto de rações fornecido a um lote de frangos é conhecido 
como programa de alimentação. Dependendo das características nutricionais de cada uma 
das rações que compõem o programa, os frangos desenvolvem-se de modo diferenciado. 
Essas diferenças fazem com que, em função do preço da carne do frango, um programa 
alimentar específico se sobressaia como o mais vantajoso em termos econômicos. 
 
 
 2
Programas de Alimentação 
 
Os programas de alimentação para frangos de corte são de modo geral elaborados 
mediante a divisão do período total de criação em fases e para cada uma delas adota-se 
uma rações adequada às exigências das aves, sendo fornecida à vontade. No Brasil são 
utilizados principalmente os programas de 3 rações ( inicial, crescimento e terminação), de 
4 rações com a inclusão de uma ração pré-inicial e ainda o programa de 5 rações com uma 
pré-inicial e duas de crescimento. Entretanto no passado programas de 1 e 2 rações 
também foram adotadas. Atualmente já estão sendo avaliados os programas de 
arraçoamento múltiplos (“phase-feeding”), nos quais um grande número de dietas são 
fornecidas às aves durante sua criação (BUTERI, 2002). Os principais programas de 
alimentação utilizados estão demonstrados na Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Programas de alimentação utilizados com frangos de corte 
 
1 Ração Ração única (1-47 dias) 
2 Rações Inicial (1-28 dias) Final ou terminação (29-47) 
3 Rações Inicial 
1-21 dias 
Crescimento 
22-42 dias 
Terminação 
43-47 dias 
4 Rações Pré-inicial 
1-7 
Inicial 
8-21 
Crescimento 
22-42 
Terminação 
43-47 
5 Rações Pré-inicial 
1-7 
Inicial 
8-21 
Crescimento 1 
22-33 
Crescimento 2 
34-42 
Terminação 
43-47 
Múltiplo 
(semanal) 
Pré-
inicial 
Inicial 1 Inicial 2 Crec. 1 Cresc. 2 Cresc. 3 
Terminação 
43-47 
 
 
O programa de alimentação mais empregado para frangos de corte no Brasil, tem 
sido o que utiliza 3 dietas. 
As exigências nutricionais dos frangos têm sido tradicionalmente estabelecidas via 
experimentos, nos quais há a adição de um nutriente limitante na ração mantendo os 
demais em níveis adequados. O nível do nutriente estudado que maximiza o ganho de peso 
e/ou a eficiência alimentar é considerado a exigência para a fase estudada. 
Estes níveis estabelecidos, representam valor médio da exigência para a fase 
avaliada, isto significa que no princípio da fase as aves recebem dieta com nível subótimo 
do nutriente e no final o recebem em excesso. A divisão do período de criação em um 
número maior de fases, ou seja, o uso de maior número de dietas, ajusta melhor o exigido 
com o fornecido. 
 3
Diversos autores como, BERTECHINI (1987), LOUPE & EMMERT (2000), POPE 
& EMMERT (2001), POPE et al. (2002) demostraram que o aumento do número de rações 
(fases) não influenciou o desempenho e o rendimento de carcaça de frangos de corte, 
entretanto, este procedimento reduziu o custo de produção. 
 BERTECHINI (1987) estudou os efeitos de 4 programas de alimentação sobre o 
desempenho e composição de carcaça de frangos de corte, machos e fêmeas, no período de 
1 a 56 dias. Os programas avaliados foram: 1) Ração única (1-56 dias); 2) Duas rações (1-
28 e 29-56 dias); 3) Três rações (1-28; 29-42 e 43-56 dias); e 4) Quatro rações (1-14; 15-
28; 29-42 e 43-56 dias). Ao final do experimento o autor concluiu que os programas de 
alimentação não afetaram significativamente o ganho de peso, o consumo de ração, a 
conversão alimentar, o rendimento de carcaça e os teores de proteína e gordura corporal. 
Shiroma et al. (1996), citados ROSTAGNO et al. (2003), concluíram que frangos 
de corte alimentados com os programas de 4 e 5 rações apresentaram um custo/kg de peso 
vivo 2,7% menor que o programa de 3 fases (Tabela 2). 
 
Tabela 2 - Efeito do programa de alimentação sobre a produtividade de frangos de corte no 
período de 1 a 49 dias de idade 
 No de Rações 
 3 4 5 
Ganho de peso (g) 2.369 2.398 2.399 
Conversão alimentar 2,03 2,04 2,00 
Custo ração/kg peso (R$) 0,389b 0,378a 0,379a 
3 Rações = 1-21; 22-42 e 43-49 dias de idade; 4 Rações = 1-14; 15-21; 22-42 e 43-49 dias de idade; 5 Rações = 1-7; 8-
14; 15-21; 22-42 e 43-49 dias de idade; 
Fonte: Shiroma et al. (1996), citado ROSTAGNO et al. (2003). 
 
LANA et al. (2001) não observaram diferenças significativas no consumo de ração, 
ganho de peso, conversão alimentar e rendimento de carcaça, peito, coxas e sobrecoxas, 
em frangos de corte de 1 a 42 dias, submetidos a dois programas de alimentação (4 e 5 
rações). No entanto detectaram uma tendência matemática de maior rendimento de 
carcaça, peito, coxa e sobrecoxa para o grupo de aves que recebeu o programa de 
alimentação com 5 rações. 
BUTERI (2002) verificou que o aumento do número de rações de 3 para 5 
proporcionou maior ganho de peso e melhoria na conversão alimentar de frangos de corte 
machos e fêmeas nos diferentes períodos avaliados (Tabela 3). 
 
 4
Tabela 3 – Efeito de programas de alimentação de 3 e 5 rações sobre o ganho de peso e 
conversão alimentar de frangos de corte machos e fêmeas 
Programa 1-21 dias 1-35 dias 1-42 dias 1-49 dias 
 
Ganho de peso (g) 
3 rações 770 1.743 2.250 2.685 
5 rações 784 1.783 2.284 2.712 
 
Conversão alimentar 
3 rações 1,611 1,856 2,008 2,165 
5 rações 1,588 1,839 1,998 2,156 
3 Rações = 1-21; 22-42 e 43-56 dias de idade; 5 Rações = 1-7; 8-21; 22-33 e 34-42 e 43-56 dias de idade; 
Fonte: BUTERI (2002). 
 
Mas para garantir uma maior rentabilidade tem sido recomendado a utilização de 
programas diários de arraçoamento, o que ao nível da indústria avícola, ainda é inviável, 
mas no futuro novas tecnologias poderão ser criadas e os programas de arraçoamento 
múltiplos (“phase-feeding”) se tornariam realidade. 
Pesquisas neste sentido, utilizando programa de arraçoamento múltiplo, com troca 
da ração a cada dois ou sete dias, foram testados para frangos de corte em diferentes 
períodos. Os diversos autores concluem que estesprogramas não prejudicam o 
desempenho nem a qualidade de carcaça das aves, mas permitem redução significativa do 
custo com a alimentação (WARREN & EMMERT, 2000; POPE & EMMERT, 2001 e 
POPE et al., 2001). 
LOUPE & EMMERT (2000) avaliaram os efeitos de 3 programas de alimentação 
sobre o desempenho e qualidade de carcaça de frangos de corte machos no período 1 a 42 
dias. Foram utilizados o programa de 2 fases (inicial e crescimento) de acordo com as 
recomendações do NRC (1994), um programa de arraçoamento múltiplo semanal (“phase-
feeding”) baseado em equações desenvolvidas por Emmert & Baker (1997) e um programa 
misto onde até o 21º dia as aves receberam a ração para a fase inicial do programa NRC e a 
partir desta entraram no programa de arraçoamento múltiplo semanal. Ao final do 
experimento as aves submetidas ao arraçoamento múltiplo apresentaram um maior ganho 
de peso e consumo de ração, não houve diferença no rendimento de carcaça e gordura 
abdominal (Tabela 4). Os autores concluem que o programa de arraçoamento múltiplo 
permite um adequado crescimento das aves e resulta em substancial economia na produção 
avícola. Os autores alertam da dificuldade de adoção do programa de arraçamento múltiplo 
 5
pois aumentariam os custos de preparação das rações (6) associado aos custos maiores de 
transporte para as granjas e estocagem. 
 
Tabela 4 – Desempenho de frangos de corte submetidos aos programas de alimentação 
NRC; arraçoamento múltiplo (AM) e misto, no período de 1 a 42 dias 
Parâmetros NRC AM NRC/AM 
Ganho de peso (g) 1639b 1798a 1660b 
Consumo ração (g) 3054b 3302a 3081b 
Conversão alimentar 1,863 1,836 1,856 
Rend. carcaça (%) 64,4 64,4 65,6 
% gord. abdominal 1,22 1,27 1,14 
Fonte: LOUPE & EMMERT (2000). 
 
POPE et al. (2002), compararam o programa de arraçoamento múltiplo (1 ração a 
cada 2 dias) com o recomendado pelo NRC (1994) para frangos de corte no período de 42 
a 63 dias. Não houve diferença entre os tratamento em relação ao ganho de peso, consumo, 
conversão alimentar, rendimento de peito, asa, pernas e gordura abdominal. O uso do 
arraçoamento múltiplo reduziu o custo com a alimentação por ganho de peso e por carne 
de peito. 
 
 
Exigências Nutricionais 
 
As Tabelas 5 e 6 mostram os níveis dos principais nutrientes para frangos de corte 
machos utilizadas nos programas de alimentação com 3 e 5 fases, respectivamente. 
 
Tabela 5 - Níveis nutricionais recomendados para frangos de corte, machos, para o 
programa de alimentação de 3 fases 
 
Nutrientes(%) 
Idade (dias) 
1 – 21 dias 22 – 42 dias 43 – 49 dias 
EM (kcal/kg) 3000 3100 3200 
Proteína bruta 21,4 19,3 18,0 
Lisina 1,263 1,156 1,040 
Met+Cis 0,897 0,825 0,742 
Treonina 0,795 0,701 0,634 
Triptofano 0,207 0,202 0,182 
Lisina dig. 1,143 1,045 0,941 
Met+Cis dig. 0,807 0,741 0,669 
Treonina dig. 0,675 0,595 0,538 
Triptofano dig. 0,183 0,177 0,160 
Fonte: ROSTAGNO et al. (2000). 
 6
 
Tabela 6 - Níveis nutricionais recomendados para frangos de corte, machos, para o 
programa de alimentação de 5 fases 
Nutrientes( %) 
Idade, dias 
1-7 dias 8-21dias 22-33 dias 34-42 dias 43-49 dias 
EM (kcal/kg) 2950 3000 3075 3100 3200 
Proteína bruta 22,0 21,0 19,7 18,5 18,0 
Lisina 1,307 1,239 1,162 1,088 1,057 
Met+Cis 0,926 0,879 0,827 0,775 0,752 
Treonina 0,823 0,774 0,716 0,663 0,641 
Triptofano 0,212 0,207 0,200 0,192 0,191 
Lisina dig. 1,180 1,119 1,046 0,977 0,949 
Met+Cis dig. 0,832 0,792 0,744 0,698 0,679 
Treonina dig. 0,699 0,657 0,609 0,564 0,546 
Triptofano dig. 0,189 0,183 0,175 0,167 0,165 
Fonte: ROSTAGNO et al. (2000). 
 
Na formulação das dietas para os programas de arraçoamento múltiplos, os 
pesquisadores têm adotado modelos matemáticos desenvolvidos a partir das exigências 
estabelecidas via experimentos (EMMERT & BAKER, 1997 e ROSTAGNO et al., 2000) 
ou da curva de crescimento e deposição de proteína das aves (IVEY, 1999 e FISHER, 
2001). 
Os nutrientes de uma dieta tem uma grande inter-relação entre si. A alteração no 
nível de um, pode comprometer a utilização dos demais. Algumas considerações são feitas 
à seguir. 
O nível de energia da dieta é utilizado como base para o cálculo da concentração 
dos demais nutrientes, uma vez que as aves regulam a ingestão de alimentos pela 
concentração calórica da dieta (NRC, 1994). 
 Morris et al. (1992), concluíram que a proporção ótima de metionina na proteína da 
dieta é de aproximadamente 2,5% e segundo Huyghebaert & Pack (1994) o excesso de 
proteína nas dietas de frangos de corte provoca um aumento das necessidades do primeiro 
aminoácido limitante (ambos citados por PACK, 1995). 
 Quanto aos aminoácidos para frangos de corte em crescimento, além da adequada 
relação entre eles (proteína ideal), um grande número de fatores afetam as suas exigências, 
como: os níveis de energia metabolizável, de proteína bruta, o sexo, a idade, a genética e 
outros (PACK, 1995). 
 
 
 7
Níveis de Lisina 
 
 Com o aumento da demanda de produtos pós-processados, existe agora um 
interesse considerável na composição e qualidade da carcaça de frangos de corte. Ao 
mesmo tempo tem ocorrido preocupação em tentar reduzir o conteúdo de gordura da 
carcaça, o interesse principal está centrado no rendimento de carne magra (carne de peito). 
A medida que as aves envelhecem depositam mais gordura corporal, e este fato está 
relacionado com a maturidade relativa e ocorre com a maioria dos animais (LEESON, 
1995). 
 Dentre todos os aminoácidos, a lisina é o único que exerce uma função específica 
na composição corporal dos frangos, a síntese de proteínas, logo o nível adequado de lisina 
na ração é fundamental para aumentar o rendimento dos cortes nobres (peito e pernas). 
Enquanto níveis marginais de lisina podem proporcionar desuniformidade do lote pois 
afetam o crescimento das aves e principalmente reduzem o peso do peito (NASCIMENTO, 
2003). 
Diversos fatores podem alterar as exigências de lisina como: a EM da dieta, idade 
das aves, linhagem, sexo, temperatura, status sanitário, etc. 
O uso de equações lineares, como determinado por ROSTAGNO et al. (2000), Y = 
0,4102 – 0,0025X permitem estimar as exigência de lisina digestível (Y) em função da 
idade média (X) do frango por 1 Mcal EM/kg da ração . Esta forma de estimar a exigência, 
tem a vantagem de permitir o cálculo para diferentes níveis energéticos e diferentes 
programas de alimentação. 
 LEESON (1995) não observou que o aumento dos níveis de lisina na dieta tivessem 
efeito sobre o peso da carcaça, peso do peito, porcentagem de peito e de gordura 
abdominal (Tabela 6). 
 
Tabela 6 – Efeito dos níveis de lisina na qualidade da carcaça de frangos de corte na fase 
final 
Níveis de lisina 
(%) 
Peso carcaça 
(g) 
Peito desossado 
(g) 
Peito desossado 
(%) 
Gord abdominal 
(%) 
0,9 2.114 450 21,3 2,72 
1,0 2.103 456 21,6 2,39 
1,1 2.095 465 22,2 2,36 
1,2 2.136 461 21,6 2,68 
Fonte: LEESON (1995). 
 
 8
 
Proteína Ideal 
 
Existe um consenso geral entre pesquisadores de se reduzir ao atuais níveis de 
proteína bruta das dietas, permitindo eliminar o excesso de aminoácidos essenciais e não 
essenciais, e suplementar com aminoácidos sintéticos quando necessário, para evitar 
deficiências dentro do conceito de proteína ideal. 
A lisina foi escolhida como referência (padrão 100), pois sua análise é mais fácil do 
que a da metionina e da cistina, e pelo fato de que a lisina é utilizada quase exclusivamente 
para acréscimo de proteína corporal, são sendo empregada em diferentes rotas metabólicas 
como para a manutenção e plumagem (PACK, 1995). As exigências dos outros 
aminoácidos essenciais são expressas como porcentagemda exigência de lisina. 
Uma vez fixadas as proporções ideais de aminoácidos para as diferentes fases de 
desenvolvimento das aves, é de fundamental importância ajustar as especificações de lisina 
para cada uma das diferentes situações. O nível de lisina varia em função do nível 
energético, da proteína bruta, sexo, genética, condição ambiental e objetivo comercial 
(frango inteiro ou partes). Ainda devemos considerar as condições econômicas como: a 
variação dos preços da proteína, da energia, dos aminoácidos cristalinos e dos diversos 
alimentos (PACK, 1995). 
A principal vantagem do uso do perfil de proteína ideal é que pode ser adaptada 
facilmente a uma variedade de situações, já que as proporções ideais devem permanecer 
bastante estáveis, independente de alterações nos planos da nutrição de aminoácidos. 
As proporções entre aminoácidos devem ser expressas em termos digestíveis, pois 
assim permitem que sejam utilizados outros alimentos além de milho e soja. 
BAKER & HAN (1994) estabeleceram que para frangos de corte de 1 a 21 dias a 
relação ideal na base de aminoácidos digestíveis é: metionina + cistina 72%; treonina 67%; 
valina 77%, arginina 105%; histidina 32%; isoleucina 67%; triptofano 16%; leucina 109%; 
fenilalanina + tirosina 105%; glicina (ou serina) 65%; e prolina 44%, considerando-se 
lisina como padrão. Para aves a partir de 3 semanas os autores sugerem as seguintes 
correções: metionina 37%; cistina 38%; treonina 70%; e triptofano 17%. 
O perfil de proteína ideal recomendado por PACK (1995) é: para a fase de 1 a 14 
dias: lisina 100%; metionina 41%; metionina + cistina 74%; triptofano 16%; treonina 66%; 
arginina 105%; isoleucina 66%; valina 76%; leucina 107%, no período de 15 a 35 dias: 
lisina 100%; metionina 43%; metionina + cistina 78%; triptofano 17%; treonina 68%; 
 9
arginina 107%; isoleucina 67%; valina 77%; leucina 109% e para aves com mais de 35 
dias: lisina 100%; metionina 45%; metionina + cistina 82%; triptofano 18%; treonina 70%; 
arginina 109%; isoleucina 68%; valina 78%; leucina 111%. 
Parsons & Baker (1994), citados por TABAJARA (1997), recomendam a relação 
ideal entre aminoácidos no período de 1-21 dias: lisina 100%; metionina 36%; cistina 36; 
metionina + cistina 72%; triptofano 16%; treonina 67%; arginina 105%; isoleucina 67%; 
valina 77%; leucina 109%; histidina 32%; fenilalanina + tirosina 105%; no período de 22 a 
42 dias: lisina 100%; metionina 37%; cistina 38%; metionina + cistina 75%; triptofano 
17%; treonina 70%; arginina 105%; isoleucina 67%; valina 77%; leucina 109%; histidina 
32%; fenilalanina + tirosina 105%. 
ROSTAGNO et al. (2000), para a fase de 1 a 21 dias, recomendam: lisina 100%; 
metionina 39%; metionina + cistina 71%; triptofano 16%; treonina 59%; arginina 105%; 
isoleucina 65%; valina 77%; leucina 110%; histidina 32%; fenilalanina 65%; fenilalanina 
+ tirosina 115%, no período de 21 a 42 dias: lisina 100%; metionina 39%; metionina + 
cistina 71%; triptofano 17%; treonina 57%; arginina 108%; isoleucina 67%; valina 80%; 
leucina 110%; histidina 32%; fenilalanina 65%; fenilalanina + tirosina 115%. Já na fase 
final da criação (43 a 49 dias): lisina 100%; metionina 39%; metionina + cistina 71%; 
triptofano 17%; treonina 57%; arginina 109%; isoleucina 67%; valina 80%; leucina 110%; 
histidina 32%; fenilalanina 65%; fenilalanina + tirosina 115%. 
Em trabalho recente, ALBINO et al. (2002) trabalhando com pintos de corte 
machos, concluíram que a relação ideal de treonina:lisina é de 69% durante o período de 1 
a 20 dias. 
ROSTAGNO et al. (2002) demonstraram que pintos de corte na fase inicial (8 a 21 
dias) necessitam de 2,108% de glicina + serina total para que não haja comprometimento 
do desempenho. 
 
 
Ração Pré-inicial 
 
Com o avanço da genética, o frango de corte atual é abatido geralmente entre 42 e 
47 dias. A primeira semana das aves tornou-se muito importante pois representa entre 15 e 
17% do ciclo de vida do frango. A taxa de crescimento neste período é bastante acentuada, 
sendo que o peso do pintinho dobra nos primeiros 5 dias. Com isso, a fase inicial de 
 10
criação se tornou um ponto de extrema importância no ciclo produtivo, e uma melhora no 
desempenho das aves nesse período irá refletir em melhor desempenho ao abate. 
 Como é uma fase muito curta e o consumo não é tão grande, todo o investimento 
feito nesta fase reverter-se-á em aves mais uniformes e com maior peso ao abate. O uso da 
dieta pré-inicial melhora a performance das aves e reduz os custos de produção. 
 Na eclosão, o sistema digestivo (TGI) da ave está anatomicamente completo, mas 
sua capacidade funcional de digestão e absorção ainda está imatura se comparado a de aves 
adultas. As alterações do TGI após a eclosão proporcionam aumento no comprimento 
intestinal, na altura e densidade dos vilos, aumento dos enterócitos e consequentemente 
aumento da área de superfície de digestão e de absorção (PINTO & LECZNIESKI, 2003). 
 As principais alterações pelas quais passam o TGI das aves nas primeiras semanas 
são: o peso do proventrículo, do estômago mecânico e do intestino delgado aumentam mais 
rapidamente que o peso corporal; há um grande aumento das vilosidades no duodeno no 4º 
dia de vida e aos 10 dias no jejuno e íleo; há um aumento na profundidade de criptas e 
aumento no número de enterócitos que são observadas entre 10 e 12 dias; o pâncreas e o 
fígado aumentam 4 e 2 vezes, respectivamente, em relação ao peso corporal nos primeiros 
7 dias (PENZ Jr., 1998). 
 Esta é uma fase de transição de um metabolismo utilizando lipídeos e proteínas do 
saco vitelino para uma alimentação a base de carboidratos. 
O saco vitelino é uma reserva de nutrientes (água 46%, lipídeos 30% e proteína 
20%), que supre temporariamente as exigências dos pintos nas primeiras horas após a 
eclosão até que este venha a ingerir ração. 
Aves jovens digerem a gordura com menor eficiência que os adultos. Isto se deve a 
secreção deficiente de lipases e sais biliares e a ineficiência da circulação enterohepática, 
agravada pela microflora intestinal que cataboliza parcialmente estas secreções (Larbier & 
Leclercq, 1992 citado por MAIORKA et al., 1997 e PENZ Jr., 1998). A atividade da 
amilase é praticamente desprezível até o segundo dia de vida (PINTO & LECZNIESKI, 
2003). NASCIMENTO (2003) afirma que aves jovens são menos eficientes em depositar 
proteína dietética do que frangos mais velhos. 
 Logo após o nascimento os pintinhos tem dificuldade em consumir ração na forma 
farelada. Quanto à forma física, há evidências de que a ração pré-inicial extrusada, 
peletizada triturada e mini-peletizada permitem os melhores resultados, pois proporcionam 
um tamanho de partícula mais adequado para as aves (Junqueira, 2002, citado por 
AMBROZINI, 2002). A passagem dos alimentos pelo trato digestivo favorece o 
 11
desenvolvimento dos enterócitos das criptas, que são os responsáveis pela síntese de 
diferentes enzimas e boa parte delas são substrato dependente como a alfa-amilase (PENZ 
Jr., 1998). 
BIANCHI et al. (1995) observaram que o aumento da idade proporcionou um 
acréscimo na atividade das enzimas amilase, tripsina e lipase e que isto resultou em maior 
EMAn (energia metabolizável aparente corrigida), CDEEAp (coeficiente de digestibilidade 
aparente do extrato etéreo) dos nutrientes da soja, no período de 1 a 21 dias (Tabela 7). 
 
Tabela 7 – Valores médios de amilase, tripsina, lipase (u/mg de proteína), EMAn (kcal/kg) 
e CDEEAp (%), de acordo com a idade das aves 
 Idade das aves 
Parâmetros 1-7 dias 8-14 dias 15-21 dias 
Amilase 14,73 33,82 59,03 
Tripsina 1,70 5,56 16,14 
Lipase 42,24 128,59 257,94 
EMAn 3.895 3.885 4.334 
CDEEAp 79,87 85,36 89,77Fonte: BIANCHI et al. (1995). 
 
 A ração pré-inicial deve ser confeccionada com os melhores ingredientes, pois a 
quantidade de ração consumida na fase (120 a 200 g/ave) representa apenas 3,5% a 4,0% 
do total consumido por um frango até idade de abate (AMBROZINI, 2002). 
Diversos autores tem demonstrado que a utilização de uma ração pré-inicial 
proporciona maior ganho de peso nos primeiros dias de vida e esta melhora persiste até o 
abate. TOLEDO (2002) comparou pintos de corte alimentados com uma ração inicial de 22 
% de proteína e pintos recebendo uma ração pré-inicial com níveis nutricionais mais 
elevados (25 % proteína). O autor verificou que a ração pré-inicial melhorou o peso das 
aves em média 57 g aos 40 dias de idade, (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ganho de peso (g) Conversão alimentar 
Ração Inicial Pré-inicial Inicial Pré-inicial 
2209 a 
2152 b 
1,705 
1,685 
Figura 1 – Efeito do uso da dieta pré-inicial sobre o desenpenho de frangos de corte no período 
de 1 a 40 dias (TOLEDO, 2002). 
 12
MAIORKA et al. (1997), observaram que o aumento do nível energético das dietas 
(2900, 3000 e 3100 kcal EM/kg) não exerceu influência sobre o consumo de ração, o 
ganho de peso e a conversão alimentar no período de 1-7 dias. Somente a partir do 8º dia 
(8-21dias) é que os maiores níveis de energia propiciaram uma redução no consumo, 
aumento no ganho e melhora na conversão alimentar. Os autores concluem que o nível 
energético da ração no período de 1 a 7 dias, não afeta o desempenho de pintos de corte 
(Tabela 8). 
 
Tabela 8 – Desempenho de pintos de corte submetidos a dietas com níveis crescentes de 
energia metabolizável 
 Nível de energia das dietas (Kcal EM/kg) 
 Idade (dias) 2900 3000 3100 
Cons. ração (g) 1-7 177 178 177 
 8-21 1124 1077 1065 
Ganho de peso (g) 1-7 140 138 140 
 8-21 751 763 780 
Conv. alimentar 1-7 1,43 1,34 1,30 
 8-21 1,50 1,41 1,37 
Fonte: MAIORKA et al. (1997). 
 
Do incubatório à granja os pintos demoram de cerca de 24-36 horas, necessárias às 
práticas de vacinação, sexagem e transporte propriamente dito. Neste período as aves 
perdem peso pela utilização dos nutrientes do saco vitelino, excreções e desidratação. Este 
atraso compromete o desenvolvimento da principais estruturas do aparelho digestivo. 
Logo, permitir o acesso imediato das aves a uma dieta de alta qualidade e que permita um 
grande consumo é fundamental para o posterior desempenho das aves. Uma das 
alternativas que atendem bem a este objetivo é o uso de soluções nutritivas, estas têm 
demostrado ser eficientes na melhoria da performance das aves de acordo com Noy & 
Pinchasov, 1993, citados por PENZ Jr. (1998), (Tabela 9). 
 
Tabela 9 – Efeitos da suplementação oral de solução nutritiva, para pintos após a eclosão, 
sobre o desempenho de frangos de corte aos 40 dias 
Parâmetros Suplementado Não suplementado Significância 
Peso inicial (g) 51,6 51,7 NS 
Ganho de peso (g) 2.032 1.915 0,005 
Consumo de ração (g) 4.112 3.809 0,050 
Conversão alimentar 2,02 1,98 NS 
Fonte: Noy & Pinchasov, 1993, citados por PENZ Jr. (1998). 
 13
 
 O sódio é um dos mais importantes elementos minerais dos fluidos extracelulares, 
sendo o principal cátion encontrado nos mesmos. Ele é essencial para inúmeras funções 
vitais, atuando principalmente na atividade elétrica das células nervosas, no equilíbrio 
ácido-básico, na pressão osmótica e na absorção de monossacarídeos e aminoácidos. 
Problemas de umidade na cama tem levado muitos nutricionista a reduzir o os seus níveis 
nas rações (BARROS et al., 1998). 
 Para garantir o maior consumo de ração na fase pré-inicial, têm-se proposto a 
utilização de níveis de sódio acima do recomendado. Britton (1992), citado por PENZ Jr. 
(1998) determinou que o uso de níveis de sódio em torno de 0,40% melhoram o ganho de 
peso, provavelmente em decorrência do maior consumo de ração influenciado pelo 
aumento do consumo de água estimulado pelo sódio (Tabela 10). 
 
Tabela 10 – Desempenho de pintos de corte submetidos à níveis crescentes de sódio, no 
período de 1 a 7 dias 
 Nível de sódio suplementado (%) 
Parâmetros 0,08 0,16 0,24 0,32 0,40 0,48 
Consumo de água (g) 217 257 281 310 321 356 
Consumo de ração (g) 112 123 126 132 128 136 
Ganho de peso (g) 126 143 151 162 161 167 
Conversão alimentar 0,89 0,86 0,83 0,81 0,80 0,81 
Fonte: Britton (1992), citado por PENZ Jr. (1998). 
 
 MAIORKA et al. (1998) demonstraram que a exigência de sódio na dieta pré-
inicial (1-7 dias) é de 0,40% e que o número de Mongin (balanço eletrolítico) mais 
adequado é 140 meq/kg. Estes níveis de sódio não alteraram a umidade da cama. 
 Em trabalho posterior, RONDÓN et al. (2000) determinaram que as exigências 
nutricionais de sódio e cloro para frangos de corte na fase pré-inicial é de 0,29% e 0,28%, 
respectivamente e o melhor balanço eletrolítico se encontra na faixa de 250 e 319 meq/kg. 
 No entanto, Hulan (1985) citado por GONZALES (1993), observou uma tendência 
de maior incidência da síndrome de morte súbita (SMS) entre frangos de corte, machos, 
aos 42 dias, quando alimentados com altos níveis de sal (NaCl) na dieta. 
 MAIORKA et al. (2002) concluíram que o uso de dietas com altos níveis de energia 
(2900 e 3200 kcal/kg EM) provenientes de lipídeos, na primeira semana de vida das aves, 
não melhora o desempenho destas. Este efeito não parece estar ligado a lipase, uma vez 
que a atividade desta aumentou com o uso da dieta de maior nível energético, outros 
 14
fatores (colipase, sais biliares e proteína ligadora de ácidos graxos) podem estar limitando 
o uso dos lipídeos. 
 ANDRADE et al. (2002ab) verificaram que a relação ideal lisina:metionina+cistina 
que proporcionou o maior ganho de peso em rações pré-iniciais para pintos de corte é 
100:76, com níveis de proteína bruta entre 22 e 24%. 
 TEIXEIRA et al. (2002) observaram que o aumento dos níveis energéticos na ração 
pré-inicial (2900, 2940, 2980 e 3020 kcal/kg EM) proporcionaram um maior ganho de 
peso e melhor conversão alimentar dos pintos de corte no 7º dia, mas este melhor 
desempenho inicial não se refletiu em maior ganho de peso, consumo de ração e melhor 
conversão aos 42 dias. Os autores não encontraram correlação entre peso no 7º dia e peso 
aos 42 dias. 
Schutte et al. (1997), citado por PENZ Jr. (1998), sugeriram que dietas para pintos à 
base de milho e farelo de soja, não deveriam ter menos que 21% de proteína bruta, pois os 
aminoácidos glicina + serina passariam a ser limitantes. A exigência estimada de glicina + 
serina para frangos jovens foi definida em 1,85%. No Brasil, ROSTAGNO et al. (2002) 
definiram a exigência de glicina + serina total em 2,108% para pintos na fase inicial . 
 
 
Programas de Alimentação para Sexos Separados 
 
 A partir de meados dos anos 60, com o desenvolvimento de linhagens 
autossexáveis, a separação de sexos tornou-se simples e de baixo custo e comprovou-se 
que as fêmeas apresentavam, quando criadas em iguais condições, pesos corporais 
significativamente inferiores aos machos (Tabela 11). 
 
Tabela 11 – Efeito do sexo sobre o desempenho semanal de frangos de corte 
 Machos Fêmeas 
Semana Peso (g) Ganho peso 
(sem) 
Peso (g) Ganho peso 
(sem) 
0 40 ---- 40 ---- 
1 170 130 160 120 
2 410 240 385 225 
3 800 390 740 355 
4 1255 455 1140 400 
5 1770 515 1590 450 
6 2350 580 1960 370 
Fonte: Costa & Kloeckner (1996), citado por TABAJARA (1997). 
 15
 
 Se machos e fêmeas apresentam diferentes taxas de crescimento e conversão 
alimentar, torna-se fácil deduzir que existam diferenças quanto às exigências nutricionais 
entre sexos. Han &Baker (1993), citados por TABAJARA (1997) observaram que os 
machos requerem mais altos níveis de lisina do que as fêmeas, tanto para ganho de peso 
quanto para conversão alimentar. BENICIO (1995), observou que a redução de 8% nos 
níveis de metionina + cistina, lisina e fósforo disponível na dieta de fêmeas não prejudicou 
o seu desempenho quando comparado a um grupo que recebeu a ração dos machos, no 
período de 1-42 dias. ROSTAGNO et al. (2000) recomendam utilizar para fêmeas 95% da 
exigência estabelecida para frangos de corte machos. 
Uma série de vantagens pode ser obtida com a criação de frangos separados por 
sexo, como a maior uniformidade dos lotes, idade de abate diferenciadas para obter melhor 
eficiência alimentar, maior eficiência na produção de carne (maior densidade na criação de 
fêmeas), manejo diferenciado pois os machos tem o empenamento mais tardio, maior 
racionalidade no manejo dos equipamentos (altura uniforme das aves), uso de níveis 
nutricionais adequados ao sexo ou programas de alimentação diferenciados tornando mais 
econômica a produção. Com o avanço na automatização da linhas de abate e 
processamento nos abatedouros (uso dos equipamentos automáticos de processamento, 
evisceração e cortes), a uniformidade não é apenas uma vantagem, cada vez mais torma-se 
uma necessidade (VIEIRA & KESSLER, 1993). A uniformidade de um lote sexado 
apresenta uma variação de 10%, enquanto lotes mistos cerca de 30% (TABAJARA, 1997). 
 Uma das primeiras opções de programa alimentar empregado para as fêmeas foi o 
de antecipar em 1 semana a troca das rações comumente empregadas na criação de lotes 
mistos. 
 O nutriente que tem maior potencial de gerar redução de custos na fabricação de 
rações é a proteína (aminoácidos). As fêmeas necessitam de menores quantidades de 
nutrientes (aminoácidos, cálcio, fósforo e etc) que os machos em todas as fases da criação. 
 LIMA (1996) demonstrou que a implantação de rações específicas para machos e 
fêmeas resulta em uma redução de 3,01% no custo de produção, associado às vantagens da 
uniformidade (Tabela 12). 
 
 
 
 
 16
Tabela 12 –Custo por tonelada rações específicas para machos e fêmeas 
 Custo das rações (US$/tonelada) 
Fases Machos Fêmeas % Fornecimento 
Inicial 215,00 210,00 20% 
Crescimento 211,00 204,10 60% 
Final 199,50 195,70 20% 
Fonte: LIMA (1996). 
 
 
Forma Física da Ração (Peletização) 
 
A peletização consiste em transformar uma ração já pronta e farelada em grânulos 
de tamanho pré-definido, utilizando vapor e compressão. A temperatura durante o processo 
atinge 85 a 90ºC. 
A peletização aumenta a digestibilidade dos nutrientes pela ação mecânica e pela 
temperatura do processo. Nos carboidratos, a temperatura desagrega os grânulos de 
amilose e amilopectina, facilitando a ação das enzimas digestivas. A proteína sofre uma 
alteração na sua estrutura terciária aumentando sua exposição à lise enzimática. 
 A peletização diminui o tempo de consumo quando comparado com aves que 
receberam ração farelada, o que favorece a utilização da energia da para fins de produção 
(ganho de peso). 
Outras vantagens da peletização são: evita que as aves selecionem ingredientes da 
dieta; reduz desperdício de ração nos comedouros; evita a segregação dos ingredientes 
durante o transporte da fábrica às granjas. 
Segundo Nir et al. (1995) há alguns riscos envolvidos durante o processo de 
peletização: o tratamento térmico excesivo durante o processo pode reduzir a digestilidade 
da lisina (reação de Mailard) e de algumas vitaminas como a A e E. Uma das grandes 
desvantagens atribuídas à peletização é o aumento da mortalidade por ascite 
principalmente nos machos (citados por PENZ Jr., 1997). 
 JORGE NETO (2002) afirma que em média o uso de rações peletizadas melhoram 
o ganho de peso de frangos de corte entre 2,5 a 3 g por dia e uma melhoria da conversão 
alimentar entre 4 a 5%. Vários autores afirmam que o benefício em termos de energia 
metabolizável gira em torno de 100 kcal/kg. 
O uso de ração triturada na fase inicial seguinda por peletizada nas fase de 
crescimento e final, melhorou o desempenho e o rendimento de carcaça quando comparado 
 17
com o uso de farelada em todas as fases (AVILA et al., 1997). Entretanto a taxa de 
mortalidade do primeiro foi muito superior ao segundo (Tabela 13). 
 
Tabela 13 – Desempenho, peso da carcaça e índice de eficiência produtiva de frangos de 
corte de 1 a 46 dias, submetidos a diferentes formas físicas de ração 
Ração C. ração (g) G. peso (g) Conv. alim. P. carc. (g) Mort. (%) I.E.P 
Far/Farelada 4.863b 2.436b 1,996b 1.884b 4,0a 254,7 
Trit/Peletizada 5.197a 2.751a 1,889a 2180a 17,5b 261,2 
Fonte: AVILA et al. (1997). 
 
 Penz Jr. et al. (1995), citados por PENZ Jr. (1997), estudaram o efeito da forma 
física da dieta (peletizada ou farelada) sobre o metabolismo energético de frangos de corte 
de 21 a 42 dias. Verificaram que a peletização favorece o consumo, a retenção e a 
eficiência de energia metabolizável e aumenta significativamente a retenção de gordura 
total (Tabela 14). 
 
Tabela 14 – Efeito da forma física da ração sobre o metabolismo energético de frangos no 
período de 21 a 42 dias 
Parâmetros Peletizada Farelada Significância 
Consumo EMAp (kcal/kg0,75/d) 355,2 323,5 0,05 
Retenção EB (kcal/kg0,75/d) 144,0 109,0 0,05 
Efic. retenção EMAp (kcal/kcal) 0,405 0,336 0,05 
Retenção de gordura (kcal/kg0,75/d) 9,3 5,3 0,05 
EB retida como gordura (%) 60,1 44,1 0,05 
Fonte: Penz Jr. et al. (1995), citados por PENZ Jr. (1997). 
 
Lecznieski (1996), citado por PENZ Jr. (1997), verificou que aves de 21 a 42 dias 
recebendo dieta peletizada tiveram melhor ganho de peso e conversão alimentar do que 
aquelas que consumiram ração peletizada. Entretanto esta proporcionou maior acúmulo de 
gordura abdominal. 
 BARBOSA & CAMPOS (1993) demonstraram que o uso de ração peletizada para 
frangos de corte promoveu um melhor desempenho (consumo e peso final) das aves 
criadas até o 42º dia de vida, mas proporcionou uma maior taxa de mortalidade total e por 
ascite (12,05 e 6,24%) quando comparado com o grupo que recebeu ração farelada (7,25 e 
2,92%). 
 Mas segundo JORGE NETO (2002), nos últimos anos, depois que as empresas de 
melhoramento genético diminuíram muito as famílias de frangos mais susceptíveis a 
 18
distúrbios metabólicos (ascite), o custo/benefício do processo de peletização tornou-se 
favorável ao criadores. 
 
 
Programas de Restrição Alimentar 
 
 Os frangos de corte machos apresentam uma taxa de mortalidade superior a das 
fêmeas. No período final de criação há um significativo aumento das mortes, sendo 
atribuído principalmente às desordens metabólicas como a ascite e a síndrome da morte 
súbita (SMS). O principal fator determinante da SMS é o genético, entretanto outros 
fatores podem também iniciar ou exacerbar a doença, como: alta densidade nutricional, 
alto nível energético, programas de arraçoamento ad libitum e o uso de rações peletizadas 
(GONZALES, 1993). 
O controle do ganho de peso através de programas de restrição alimentar tem como 
objetivos, a redução da mortalidade por ascite e SMS, e a redução da gordura abdominal. A 
restrição alimentar moderada, o uso de rações fareladas em substituição a peletizada e o 
fornecimento de dietas de menor densidade nutricional entre a 1ª e a 3ª semana, são 
métodos bastante eficientes para reduzir problemas patológicos associados ao rápido 
crescimento (PINTO & LECZNIESKI, 2003). 
Teeter (1994), citado por TABAJARA (1997), empregando 3 níveis energético 
(3574, 3200 e 2846 kcal EM/kg) na dieta de frangos de corte machos, criados em ambiente 
de calor (32ºC), de 4 a 7 semanas, observouque a taxa de viabilidade melhorou de 80,4; 
86; e 92 %, com a redução dos níveis de EM. 
 PALO et al. (1995) demonstraram que a restrição energética aplicada a frangos no 
período de 7 a 14 dias, prejudicou o peso final, o consumo de ração, a conversão alimentar 
e não alterou a quantidade de gordura abdominal das aves quando comparado ao controle 
(alimentação ad libitum) aos 49 dias. As aves restritas ainda apresentaram um menor peso 
de carcaça e peito. 
 GONZALES et al. (1998) concluíram que a restrição alimentar quantitativa de 30 a 
40%, aplicada durante 7 dias na segunda semana de vida de frangos machos criados até o 
49º dia, reduziu a mortalidade total e por síndrome da morte súbita, aumentou o índice de 
eficiência produtiva e o retorno econômico apesar de terem proporcionado menor peso e 
ganho final quando comparado ao controle (ração ad libitum). 
 19
 LEONI et al. (2001) testaram o efeito da restrição alimentar qualitativa (proteína ou 
energia) no período de 8 a 14 dias, sobre o desempenho de frangos de corte machos criados 
até o 42º dia. As restrições energética e protéica não influenciaram o peso final das aves 
aos 42 dias e não reduziram o teor de gordura das carcaças quando comparado aos animais 
do grupo controle. 
 FURLAN et al. (2001), submeteram frangos de corte a programa alimentar ad 
libitum e restrição quantitativa (40%) no período de 7 a 14 dias. Não foi observado 
diferenças no peso vivo, ganho de peso e consumo de ração aos 42 dias de idade, 
demonstrando ganho compensatório durante o período de realimentação. 
 
 
Programas de Alimentação para o Calor 
 
 As recomendações sobre nutrição e alimentação de frangos de corte são realizadas 
para uma temperatura ambiente de 20 a 22ºC, temperatura considerada ideal para o 
crescimento das aves. 
 A temperatura ambiente pode ser considerada como o fator físico de maior efeito 
sobre o desenvolvimento de frangos de corte, já que influencia o consumo de ração. Na 
realidade o aumento de temperatura (até +/- 27ºC) provoca uma redução da exigência de 
energia da ave, o que resulta na diminuição do consumo de ração. 
 Bertechini et al. (1991), citados por ROSTAGNO (1995), obtiveram redução linear 
do consumo de ração, quando frangos de corte foram submetidos a um aumento de 
temperatura de 17,1 para 27,9ºC. O menor consumo de ração resultou numa redução do 
ganho de peso (Tabela 15) 
 
Tabela 15 – Efeito da temperatura sobre a performance de frangos de corte de 29 a 49 dias 
 Temperatura (ºC) 
 17,1 (frio) 22,2 (termoneutro) 27,9 (quente) 
Consumo de ração (g) 2.711 2.547 2.272 
Ganho de peso (g) 1.139 1.100 990 
Conversão alimentar 2,380 2,315 2,295 
Fonte: Bertechini et al. (1991) citados por ROSTAGNO (1995). 
 
 20
 A fim de superar o menor consumo observado em condições de estresse por calor, 
ROSTAGNO et al. (2000) recomendam o aumento dos níveis nutricionais de 0,83% no 
período de 21 a 42 dias e 1,09% no período de 43 a 49 dias, para cada 1ºC acima de 21ºC. 
 O incremento calórico da digestão e metabolismo de proteína é muito elevado e 
consequentemente um excesso desta aumenta a carga de calor já existente sob condições 
de estresse térmico. Têm-se proposto a redução dos níveis protéicos com adequada 
suplementação com aminoácidos sintéticos, as dietas de aves criadas em condições de alta 
temperatura. Os resultados experimentais de Waldroup (1979), citado por ROSTAGNO 
(1995), confirmam a eficiência desta prática em minimizar os efeitos deletérios da alta 
temperatura (Tabela 16). 
 
Tabela 16 – Efeitos dos níveis de proteína e aminoácidos no desempenho de frangos 
submetidos a estresse por calor 
Tipo de ração Ganho de peso (g) Consumo ração (g) Conv. alimentar 
Normal 1476 3472,9 2,353 
Normal + 10% aas1 1512 3483,9 2,304 
Baixa proteína + met + lis 1535 3457,2 2,252 
1 aas: aminoácidos; 
Fonte: Waldroup (1979), citado por ROSTAGNO (1995). 
 
 As gorduras possuem menor incremento calórico do que os carboidratos, o que 
resulta em melhor eficiência energética para ganho de peso. O uso de níveis elevados de 
óleo em dietas para frangos submetidos ao estresse por calor tem permitido uma melhoria 
no desempenho das aves (Tabela 17). 
 
Tabela 17 – Efeito da temperatura e níveis energéticos sobre o ganho de peso de frangos de 
corte no período de 29 a 56 dias 
 Temperatura (ºC) 
 17,1 22,2 27,9 
2800 kcal EM/kg 
Ganho de peso (g) 1051 1035 872 
Ganho relativo1 (%) 101,55 100 84,25 
3000 kcal EM/kg 
Ganho de peso (g) 1122 1086 951 
Ganho relativo1 (%) 103,31 100 87,57 
3200 kcal EM/kg 
Ganho de peso (g) 1252 1151 1058 
Ganho relativo1 (%) 108,77 100 91,92 
 Fonte: Bertechini et al. (1991), citado por ROSTAGNO (1995). 
 
 21
Referências Bibliográficas 
 
ALBINO, L.F.T.; ROSTAGNO, H.S.; TEJEDOR, A.A. et al. Variação da treonima em 
relação à lisina em dietas para pintos de corte. In: Conferência APINCO 2002 de 
Ciência e Tecnologia Avícolas, 2002, Campinas. Anais... Campinas: FACTA, 2002. 
p.58. 
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