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• “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.” • Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual- motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.” Lei 10.436 de 24 de abril de 2002 Na maioria das vezes a Libras é usada por pessoas com perda auditiva de grau severo ou profundo, pré-lingual, ou seja, adquirida antes do desenvolvimento da linguagem oral. Por isso é preciso saber que nem todo surdo usa Libras. E, mesmo no caso daqueles que usam a língua de sinais, vale a pena conversar com o fonoaudiólogo e com o professor da sala de apoio sobre qual é o real domínio de libras que o aluno possui. A Libras é composta por sinais que correspondem às palavras, por uma estrutura própria que segue a ordem do pensamento surdo. É um erro acreditar que a Libras é universal e que é composta pelo alfabeto digital. O alfabeto serve de base para os outros sinais e para digitar o nome ou outras palavras que não possuem sinal próprio. É simbólica, com estrutura particular, com gramática própria, como qualquer língua. De natureza: visomotora A lacuna comunicativa do surdo deve ser corrigida o mais rápido possível, com a adoção paralela de outras modalidades comunicativas: a Libras e a língua escrita. (CAPOVILLA; RAPHAEL, 2001) Primários: configuração de mão, ponto de articulação, orientação e movimento. Configuração de mão: Mão direita em “A” Orientação: palma para frente, mudar a mão direita para a letra “Z” e, em seguida, para a letra “L” Ponto de articulação: na frente do corpo na altura da cabeça Movimento: de cima para baixo Secundários: expressão facial e movimentos do corpo Acessobrasil.org.br preocupado calor triste A Ordem do sinal indica o grau de importância do que se deseja comunicar O mais importante foi... • A queda O mais importante foi... • O choro Construção da Linguagem Expressar e compreender com facilidade "O drama dos surdos é menos ligado à sua enfermidade do que às razões psicológicas que rapidamente se transformam em efeitos patológicos. A causa profunda desse drama encontra-se ligada à incompreensão da sociedade que não o vê como diferente e sim, como deficiente". (ALMEIDA, 2000, p.3) É um elemento identificatório Torna o processo comunicativo eficaz e eficiente Contribui para a construção de uma comunidade linguística diferente, e não para que sejam vistos como um desvio da normalidade. (SKLIAR, 1997, p. 141): Pelo contato com a língua Instrução: pais, família, educadores, profissionais da educação e comunidade, ou seja, pelo uso social. apoiar o uso e difusão da Libras como meio de comunicação; atendimento e tratamento adequado às pessoas com deficiência auditiva na saúde; a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério; que a Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. • Ela é a segunda língua para pessoas surdas, por isso o professor deve ter cuidado com a correção e com o tipo de exigência. • O aluno surdo aprende a escrita de forma diferente do ouvinte. "É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais.“ J. Schuyler Long http://www.dicionariolibras.com.br/website/ http://www.acessobrasil.org.br/libras/ http://www.vezdavoz.com.br/site/index.php ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de Almeida. Leitura e Surdez: um estudo com adultos não oralizados. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. BOTELHO, Paula. Linguagem e Letramento na Educação dos Surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte (Ed). Dicionário encidopédico ilustrado trilingiie da lingua de sinais brasileira. 2. ed. Ilustrações de Silvana Marques. São Paulo: USP/Imprensa Oficial do Estado, 2001.v. I: sinais de A a L e v. 11: sinais de M a Z. GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas,SP: Autores Associados, 1996. GOLDFELD, Márcia. A criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2a ed. São Paulo: Plexus Editora. 2002. SASSAKI, Romeu. Inclusão. Inclusão no Lazer e no trabalho. São Paulo: Aurea.2003. SKLIAR, Carlos (org.). Educação & Exclusão: abordagens sócio-antropológica em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. _________________. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Obrigada!
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