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Cartilha-Adoção

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1.INTRODUÇÃO
* O QUE É ADOÇÃO
 A adoção significa acolher mediante a ação legal e por vontade própria como filho legitimo, uma pessoa desamparada pelos pais biológicos, conferindo-lhe todos os direitos de um filho natural.
*COMO A ADOÇÃO SE INTRODUZIU NO BRASIL?
A adoção se introduziu no Brasil a partir das ordenações Filipinas e a primeira lei a tratar do assunto de forma não ordenada foi promulgada em 22 de setembro de 1828 com características do direito português na qual influenciou a adoção no Brasil. No Brasil, adotar já foi um processo mais longo, burocrático e estressante. Hoje, com apoio da legislação e o advento dos juizados da infância e da juventude, está mais fácil e rápido adotar um filho.
2. LEGISLAÇÃO
A história legal da adoção no Brasil nos remete ao início do século XX. O assunto é tratado pela primeira vez em 1916 no Co0digo Civil Brasileiro. Depois dessa iniciativa, tem-se ainda a aprovação em 1957, da Lei nº 3.133; em 11965, da Lei nº 4.655 e em 1979, da Lei nº 6.697, que estabelece o Código Brasileiro de Menores.
As alterações recentes trouxeram mudanças expressivas na adoção. Antes, somente casais casados (homem e mulher) podiam adotar uma criança. Hoje diversas decisões judiciais já asseguram aos casais homoafetiva o direito de acolher uma criança, e não precisa necessariamente ser casado par adoção.
A adoção é abordada na Constituição Federal em seu artigo 227 que estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar as crianças e adolescentes seus direitos básicos. O inciso 6° deste artigo além de proibir quaisquer designações discriminatórias relativas a filiação, em casos de adoção, estabelece a equiparação dos direitos dos filhos adotivos aos dos filhos biológicos.
3. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
Estatuto da Criança e do Adolescente –Lei 8069- 13 de julho de 1990.
Artigos 39 a 52- regulamentaram a adoção de menores de 18 anos, conforme mandou a constituição: proteção integral a família e adolescente.
4. QUEM PODE
QUEM PODE SER ADOTADO
a) Crianças ou adolescentes com, no máximo, 18 anos de idade à data do pedido de adoção e independentemente da situação jurídica;
b) Pessoa maior de 18 anos que já estivesse sob a guarda ou tutela dos adotantes;
c) Maiores de 18 anos, nos termos do Código Civil.
QUEM PODE ADOTAR
a) Homem ou mulher maior de idade, qualquer que seja o estado civil e desde que 16 anos mais velho do que o adotando;
b) Os cônjuges ou concubinos, em conjunto, desde que sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família;
f) Família estrangeira residente ou domiciliada fora do Brasil;
g) Todas as pessoas que tiverem sua habilitação deferida, e inscritas no Cadastro de Adoção.
NÃO PODEM ADOTAR
a) Avós ou irmãos do adotado;
b) Adotantes cuja diferença de idade seja inferior a 16 anos do adotando.
5. TIPOS DE ADOÇÃO
ADOÇÃO MONOPARENTAL: adoção por pais solteiros 
Cada vez mais constante e necessária nesta sociedade. Clama-se aqui pelo princípio da dignidade da pessoa humana. Excluindo preconceitos e tabus existentes, é uma função dos operadores do Direito. Formar família não pode ser privilégio daqueles que se espelham na tradicionalíssima estrutura familiar. Pessoas solteiras podem sim, formar uma família a partir de uma adoção monoparental. O afeto não pode deixar de ser prosperado por mero conceito pré-estabelecido.
ADOÇÃO TARDIA: adotar crianças a cima de 6 anos 
É um processo ainda raro de se ver. Genética “ruim”, traumas, lembranças insuperáveis da família biológica, dificuldade de adaptação, vícios incorrigíveis… São esses os medos que alimentam os futuros pais adotivos com relação às crianças já crescidas e os motivos que fazem com que elas permaneçam nos abrigos sem a expectativa de encontrar uma família. 
ADOÇÃO DE IRMÃOS: separar ou não separar os irmãos?
Crianças que são separadas dos irmãos nos abrigos, sofrem problemas psicológicos e chega até a tomar remédios durante um tempo, por se sentirem rejeitadas e solitárias. Os responsáveis pelos abrigos tentam de tudo para que não sejam separadas, mais as vezes não tem como evitar. E quando acontece eles pedem para que as famílias fiquem sempre em contato uma com a outra para que aja sempre um vínculo entre as crianças. 
ADOÇÃO ESPECIAL: crianças com deficiências ou doenças como HIV.
Como o nome já diz “especial”, que dizer que as crianças adotadas nesse modelo de adoção são portadoras de alguma deficiência ou alguma doença. Essas crianças sofrem muitos preconceitos e são muito difícil de serem adotadas. 
ADOÇÃO HOMOAFETIVA: adoção de casais gays
Processo envolve apresentação de documentos, entrevistas com psicólogos e assistentes sociais, visitas a abrigos e aprovação final de um juiz. Casais gays que desejam adotar filhos tiveram a vida facilitada com a regulamentação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A regulamentação do casamento homoafetiva pelo CNJ possibilita que os casais do mesmo sexo possam adotar em conjunto da mesma forma que os heterossexuais.
ADOÇÃO INTER-RACIAL: pais negros filhos brancos ou virse versa.
Acontece com pouca frequência também, principalmente com crianças negras. Os pais preferem crianças brancas, e deixam as negras em segundo caso, por prensar que aquela criança tem um pai drogado e uma mãe alcoólatra e imaginar que acriança vai ser do mesmo jeito. Os pois na fila de adoção tem que entender que as crianças não necessárias mentem ira ser igual a os seus pais, pois os pais adotivos então ali para dar amor, atenção, carinho e educação para que elas sigam outros caminhos. 
6. CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO (CNA)
Artigo 103-B da Constituição Federal, o CNJ desenvolveu um banco de dados, único e nacional, composto de informações sobre crianças e adolescentes aptos a serem adotados e pretendentes habilitados à adoção, denominado Cadastro Nacional de Adoção (CNA). 
O cadastro é preenchido pela Justiça de cada estado e os dados são unificados. Ou seja, com o cadastro, um casal de Rondônia consegue localizar uma criança disponível para adoção no Rio Grande do Sul.
COMO ENTRAR NO CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO?
É preciso procurar uma Vara de Infância e Juventude do município e apresentar uma documentação solicitada. É preciso ter mais de 18 anos, independentemente do estado civil. Deve ser respeitada a diferença de idade de 16 anos entre quem adota e o adotado
O QUE ACONTECE DEPOIS DE APRESENTADA A DOCUMENTAÇÃO?
Obrigatoriamente, o pretendente passa por preparação psicossocial e jurídica, que tem aulas semanais e dura 2 meses. O candidato passa por avaliação psicossocial e recebe visita domiciliar. Durante entrevista técnica, estabelece o perfil da criança desejada. O resultado da avaliação é avaliado pelo Ministério Público, que emite um parecer. O juiz da Vara de Infância decide se concede ou não o Certificado de Habilitação. Após a Habilitação você será cadastrado no CNA, até encontra uma criança compatível com seu cadastro. 
O CNA é uma ferramenta precisa e segura para auxiliar os juízes na condução dos procedimentos de adoção e atende aos anseios da sociedade no sentido de desburocratizar o processo, uma vez que:
• uniformiza todos os bancos de dados sobre crianças e adolescentes aptos a adoção no Brasil e pretendentes; 
• racionaliza os procedimentos de habilitação, pois o pretendente estará apto a adotar em qualquer Comarca ou Estado da Federação, com uma única inscrição feita na Comarca de sua residência; 
• respeita o disposto no artigo 31 do ECA, pois amplia as possibilidades de consulta aos pretendentes brasileiros cadastrados e garante que apenas quando esgotadas as chances de adoção nacional possam as crianças e adolescentes ser encaminhados para adoção internacional; 
• possibilita o controle adequado pelas respectivas Corregedores-gerais de Justiça; 
 • orienta o planejamento e formulação de políticas públicas voltadas para a população de crianças e adolescentes que esperam pela possibilidade de convivência familiar.7. A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE ADOÇÃO
Analisa a condição biopsicossocial de quem deseja adotar
Elabora laudo psicossocial conforme artigo 197 do ECA
O psicólogo assume papel fundamental
Compreensão do adotante e do adotado 
Nortear juízes e promotores sobre a realidade emocional dos futuros pais
Responsável por tentar minimizar e preparação para os momentos que antecedem a adoção. 
8. ADOÇÃO NO BRASIL
PERCENTUAL DE PRETENDENTES POR REGIÃO
PERCENTUAL COM RELAÇÃO A IDADE DA CRIANÇA
PERCENTUAL COM RELAÇÃO A ETNIA DA CRIANÇA
PERCENTUAL COM RELAÇÃO AO GENERO DA CRIANÇA
INTEGRANTES:
ADRIANNE GURGEL SANTIAGO
ANA CAROLINE SILVA BARBOSA
DÁLET DE OLIVEIRA ROCHA
F´BIO VICENTIN ALVARENGA
GLÓRIA CRISTINA GOIS DE OLIVEIRA
JOÃO KAIRO NOGUEIRA MATOS
JORGE FELIPE MENESES GURGEL
LUCAS DE GOIS MOTA DOS REIS
MICHELLY OLIVEIRA SOMBRA

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