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Reino Protista Sub-reino Protozoa filo Ciliophora Aplicomplexa Sarcomastighofora Subfilo Mastigophora Classe Zoomastigophorea Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Trypanosoma Gênero Leishmania Classe Zoomastigophorea; Ordem Kinetoplastida Honigberg, 1963; Família Trypanosomatidae Grobben, 1905; Gênero Trypanosoma Gruby, 1843; Gênero Leishmania Ross, 1903. Subfilo Mastigophora Diesing, 1866 Cinetoplasto presente; Um ou dois flagelos livres; Membrana ondulante presente ou ausente. Ordem Kinetoplastida Flagelo único com origem no blefaroplasto; Flagelo livre e membrana ondulante presentes ou não. Família Trypanosomatidae (Doflein,1901) Grobben,1905 O estádio evolutivo típico é o tripomastigota. Algumas espécies desenvolvem também em seu ciclo evolutivo os estádios de amastigota, e epimastigota; A maioria das espécies é transmitida por insetos hematófagos. Gênero Trypanosoma Gruby,1843 FORMAS- T. cruzi FORMA Transmissão por inoculação; Multiplica-se nos estádios tripomastigota ou epimastigota, no tubo digestivo, probóscida e glândulas salivares do hospedeiro invertebrado; No vertebrado a multiplicação ocorre no estádio tripomastigota. SEÇÃO SALIVARIA HOSPEDEIROS SEÇÃO SALIVARIA: T. evansi Eqüinos Capivara e morcegos hematófagos são reservatórios. T. equiperdum Eqüinos Asininos são reservatórios T. vivax Ruminantes (bovinos e bubalinos) Cães e suínos são refratários. Transmissão por contaminação; Multiplica-se no tubo digestivo do hospedeiro invertebrado no estádio epimastigota; No vertebrado a multiplicação ocorre nos estádios amastigota, epimastigota ou tripomastigota. SEÇÃO STERCORARIA HOSPEDEIROS SEÇÃO STERCORARIA: T. cruzi H. Vertebrados- mamíferos H. invertebrados- hemípteros (família Reduviidae) Cinetoplasto pequeno, subterminal ou não visível à microscopia ótica; Forma delgada com flagelo livre desenvolvido; Forma intermediária e curta com flagelo livre reduzido; Membrana ondulante desenvolvida. Trypanosoma (Trypanozoon) evansi (Steel,1885) Balbiani,1888 A tripanosomose equina, causada pelo protozoário Trypanosoma evansi é uma doença secularmente conhecida como Mal de Cadeiras no Pantanal Matogrossense e outras áreas inundáveis do Brasil e América Latina. T. evansi = T. equinum Causa: surra, derrengadera, “mal das cadeiras” ou “peste quebra-bunda” Brasil: afeta principalmente eqüinos e a prevalência da infecção varia de região para região. Doença é enzoótica em eqüinos do Pantanal mato-grossense, onde assume importância econômica devido à grande população de eqüinos (49.000) da região. Descrita: cães, capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris), quatis (Nasua nasua), bovinos,búfalos, pequenos marsupiais (Monodelphis spp) e tatus (Dasypus spp). Segundo relatos de pecuaristas pantaneiros, a tripanossomíase em eqüinos geralmente é precedida por surtos da doença em capivaras. TRANSMISSÃO T. evansi: Transmissão é mecânica e as formas sangüíneas são transferidas diretamente de um mamífero, para outro, por insetos hematófagos (Tabanidae e Stomoxydae) Artificialmente por agulhas contaminadas com sangue infectado. Morcegos hematófagos atuam tanto como vetores como reservatórios (Hoare, 1972; Urquhart et al., 1996). Segundo Dávila, A. M. R. et al. (1999) a prevalência do T. evansi na região norte do Pantanal em cavalos (9,6%), bovinos (4,2%), cães (18,6%) e capivaras (14%) T. equiperdum A transmissão natural ocorre pela deposição do parasita nas membranas mucosas da genitália durante o coito. Pode ocorrer do garanhão para a égua ou vice-versa. Por mosca hematófaga não ocorre. Pode através da transfusão de grandes volumes de sangue de um animal infectado para outro susceptível (Luckins et al., 2004). Extremidade posterior do corpo arredondada; Cinetoplasto grande e geralmente subterminal, às vezes marginal; Membrana ondulante reduzida; Flagelo livre presente. Trypanosoma (Duttonella) vivax Ziemann,1905 T. vivax Parasito sanguíneo de ruminantes (Transmissão cíclica pela mosca Glossina palpalis (tse-tse) na África) A adaptação à transmissão mecânica por insetos hematófagos tais como tabanídeos e Stomoxys spp., permitiu a expansão do T. vivax para a América Central e Caribe No Brasil foi descrito em búfalos na década de 70 próximo a Belém , posteriormente em bovinos e ovinos, mais tarde foram descritos no Amapá, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O T. vivax infecta um grande número de espécies de ungulados selvagens e domésticos; Na África é o responsável pela tripanossomose em eqüinos, bovinos e outros ruminantes; Os camelos são também susceptíveis; Os cães e suínos são refratários; Os cervídeos podem servir de reservatórios. No Brasil, estudo realizado por Silva, A. S. et al. (2007) em bovídeos no Pantanal, através do método de PCR, demonstrou uma prevalência de 44,70% de T. vivax e 8,10% de T. evansi naquela região. T. vivax www.cpap.embrapa.br Em laboratório a viabilidade dos parasitos é mantida por passagens (infecções) realizadas por via intraperitoneal; Roedores de laboratório (coelhos, cobaias, ratos e camundongos) têm se mostrado sensíveis nas infecções experimentais com T. evansi. Mais difícil a manutenção de T. vivax em animais de laboratório. Estádio tripomastigota de pequeno porte, em forma de C; Cinetoplasto grande e subterminal; Extremidade posterior pontiaguda. Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi Chagas,1909 . Ninho leishmanióide em corte de músculo cardíaco; O estádio amastigota caracteriza-se pela forma circular ou ovóide, com núcleo excêntrico, desprovida de flagelo livre. Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi Chagas,1909 T. cruzi FORMA VETOR - Reduviidae www.fiocruz.br/chagas/media/Figura%201%20text... VETORES Posição do tubérculo antenífero. A – Panstrongylus, B – Triatoma, C – Rhodnius. Fonte : Rey, 1991. www.oquintopoder.com.br/.../jpg/barbeiro_01.jpg CICLO BIOLÓGICO Metacíclicos: normalmente aplicado para formas infectivas de tripanossomas as quais aparecem no final do ciclo de desenvolvimento no vetor. CHAGOMA DE INOCULAÇÃO TRANSMISSÃO www.ipec.fiocruz.br/img/dc51.gif Reino Protista Sub-reino Protozoa filo Ciliophora Aplicomplexa Sarcomastighofora Subfilo Mastigophora Classe Zoomastigophorea Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Trypanosoma Gênero Leishmania Gênero Leishmania Membros do gênero Leishmania ocorrem principalmente em mamíferos, causando doenças em cães, roedores e no homem. É uma zoonose onde por exemplo, roedores, cães e gambás podem atuar como reservatórios. O estádio evolutivo típico é o amastigota; Possui também em seu ciclo evolutivo o estádio de promastigota. Gênero Leishmania Ross,1903 Estádio amastigota na forma circular ou ovóide; Flagelo livre ausente; Núcleo excêntrico; Cinetoplasto próximo ao núcleo. Gênero Leishmania Ross,1903 FORMAS www.dbbm.fiocruz.br/tropical/.../morfologia.htm AMASTIGOTA PROMASTIGOTA FORMAS FORMA AMASTIGOTA flagelo bolsa flagelar cinetoplasto núcleo mitocôndria corpo basal FORMAS EVOLUTIVAS Amastigota: Forma esférica ou oval, tem um flagelo rudimentar. Somente o núcleo e o cinetoplasto são visíveis à microscopia óptica. Dimensões: 2,5 – 5,0 x 1,5 – 2,0 μm. Multiplica-se porfissão binária. Geralmente encontrados em grupos no interior de macrófagos ou livres após rompimento destas células. Também observados em células do sistema fagocítico mononuclear que estão presentes na pele, baço, fígado, medula óssea, linfonodos, mucosa Amastigota FORMA PROMASTIGOTA Formas extracelulares encontradas no intestino dos insetos Dimensões variadas: 14,0 – 20,0 x 1,5 – 3,5 μm Apresenta flagelo longo sem membrana ondulante (porção anterior do parasita) Núcleo arredondado ou oval, situando-se na região mediana ou anterior do parasita Durante a passagem pelo inseto sofrem um processo de diferenciação celular, denominado metaciclogênese Promastigota Promastigota- intestino de flebotomo- AG-ICB-USP Leishmania Agentes de zoonoses - doenças do sistema fagocitário mononuclear com características clínicas e epidemiológicas diversas - reunidas em 4 grupos: Formas que produzem exclusivamente lesões cutâneas - leishmaníase cutânea Formas com lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe - Leishmaníase mucocutânea ou cutâneo-mucosa. Formas disseminadas cutâneas - Leismaníase cutânea difusa Formas viscerais (SFM do baço, figado, medula óssea, tecidos linfóides- Leishmaníase visceral ou calazar Estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas estejam infectadas. Aparecimento de 500.000 casos novos e 59.000 mortes por ano. Leishmaniose cutânea difusa Leishmaniose cutânea difusa -AG-ICB-USP Doença de distribuição mundial. Cães: forma cutânea e visceral. Cães mais jovens e idosos são mais susceptíveis. Promastigota penetrando um macrófago DISTRIBUIÇÃO • Brasil: mais importantes: L. amazonensis, L. braziliensis, L. chagasi (L. infantum) Complexo Leishmania braziliensis Amastigotas localizam-se preferencialmente na células do SFM da pele e mucosa; Agente etiológico da leishmaniose americana, tegumentar ou cutânea e muco-cutâneo no homem. VETOR VETOR Lutzomyia mosquito palha ou birigui, inseto pequeno com 2 a 3 mm de comprimento Fonte: http://www.ufrgs.br/para-site/Imagensatlas/Athropoda/Lutzomyia.htm CICLO DE VIDA Heteroxeno Transmitido por flebotomíneos hematófagos - Lutzomyia (América Central e do Sul) espécie L. longipalpis e Phlebotomus spp. (Europa, Ásia e norte da África), também denominado de mosquito palha. São pequenos, vivem em solo úmido em áreas de matas ou florestas. Fêmea se alimenta de sangue de animais e de humanos. Saliva do inseto- componentes que tem atividade anti- inflamatória, anti-coagulante, vasodilatadora e imunossupressora (interfere com a atividade microbicida dos macrófagos- auxilia na disseminação do parasita). CICLO BIOLÓGICO 1. Mamíferos são infectados com Promastigotas metacíclicos quando são picados pelo vetor (flebotomíneos) 2. Promastigotas fagocitados por macrófagos - amastigotas. 3. Amastigotas - repetidos ciclos de fissão binária dentro do macrófago. 4. Amastigotas liberados - novo ciclo replicativo em outros macrófagos 5. Quando transferidos para o inseto - promastigotas - promastigotas prociclicos - fissão binária - metaciclogênese - promastigotas metacíclicos 6. Promastigotas metacíclicos - aderem ao epitélio intestinal do inseto, para não serem excretados - fissão binária. Migram então para o esôfago e faringe do inseto.
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