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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA - IQB Relatório de Laboratório 3 Maceió-AL, 23 de outubro de 2015. Bruna Layz Barbosa Santos Carolynne Morgana Leite Ferro Felipe Teles de Menezes José Felipe Alcoforado Ramón Willian de Oliveira RELATÓRIO EXPERIMENTAL III Destilação Relatório do experimento acima citado realizado no laboratório de química experimental, sob orientação do professor Ângladis , como requisit o para obtenção de nota parcial da disciplina de Química Experimental. Orientador: Prof.º Ângladis Vieira Maceió-AL, 23 de outubro de 2015. SUMÁRIO Introdução 04 Objetivos 05 Material Utilizado 06 Procedimentos Experimentais 09 Resultados e Discussões 10 Conclusão 11 Referências 12 Anexos 13 INTRODUÇÃO A destilação é um dos métodos mais importantes e mais utilizados para a separação de mistura líquida e homogênea. Seus resultados são satisfatórios desde que essas substâncias tenham pontos de ebulição bem distintos. É possível também fazer a separação de um líquido volátil com um sólido não volátil. Existem quatro processos fundamentais de destilação: destilação simples, destilação fracionada, destilação a vácuo (pressão reduzida) e destilação por arraste a vapor. Dentre estes quatro processos, somente a destilação simples será abordada neste relatório. Um exemplo de destilação que remonta à antiguidade é a destilação de bebidas alcoólicas. A bebida é feita pela condensação dos vapores de álcool que escampam mediante o aquecimento de um mosto fermentado. Como o ponto de ebulição do álcool é menor que o da água presente no mosto, o álcool evapora. A figura 1 mostra o equipamento utilizado nesse processo. Figura 1 - Alambique usado na destilação de bebidas alcoólicas. A Destilação Simples é um processo que permite a separação de um líquido de uma substância não volátil (tal como um sólido), ou de outro líquido que possui uma diferença no ponto de ebulição maior que 80ºC. É uma técnica rápida, fácil e, se respeitado seus limites, eficaz. A mistura é colocada em um balão de destilação, feito de vidro com fundo redondo, que é esquentado por um aparelho chamado mata de aquecimento. A boca do balão é tampada com uma rolha, junto com um termômetro. O balão possui uma saída lateral, inclinada para baixo, na sua parte superior. Nessa saída é acoplado o condensador. Quando o termômetro atinge a temperatura de ebulição do líquido menos volátil, este começa a evaporar. Como o vapor do líquido é menos denso, sairá pela parte superior do balão de destilação chegando ao condensador, que é refrigerado com água, entra em contato com as paredes frias, se condensa, voltando novamente ao estado líquido. Em seguida, é recolhido em um recipiente adequado, e o sólido (ou o outro líquido) permanece no balão de destilação. A figura 2 mostra o esquema utilizado no laboratório. Figura 1 – Montagem para realização de uma destilação simples. OBJETIVO GERAL Destilar uma mistura de NaCl para obtenção de água destilada. OBJETIVO ESPECÍFICO Aprender a manipular as vidrarias encontradas no laboratório. Verificar o sucesso da destilação. 3. MATERIAL ULTILIZADO MATERIAIS UTILIZADOS QUANTIDADE Funil de vidro de haste longa; 01 Tubo de ensaio; 02 Béquer 50 mL; 02 Proveta graduada. 01 Suporte universal; 01 Garra metálica; 02 Nitrato de prata (AgNO3) – 0,1 mol/L; 01 Termômetro; 01 Balão de destilação de fundo redondo; 01 Pedra de ebulição; 03 NaCl – 1 mol/L; 01 Adaptador de balão para condensador; 01 Condensador; 01 Aquecedor; 01 Suporte; PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 4.1 Procedimento I Adicionamos ao balão de fundo redondo três pedras de ebulição (cerâmica); Coletamos, com o auxílio de uma proveta graduada, 50 ml de uma solução de NaCl; Transferimos os 50 ml de NaCl da proveta para o balão de fundo redondo com o auxílio de um funil de vidro de haste longa; Montamos um sistema de destilação simples usando um aquecedor, um balaoi de fundo redondo, um adaptador de balão para condensador, um termômetro, garras metálicas, um suporte universal, um condensador, um Becker e um suporte; Iniciamos o aquecimento do balão de fundo redondo; Observamos o sistema enquanto ocorre o aquecimento e a temperatura até o início da destilação, visualizando o que ocorre com a amostra; Descartamos os primeiros 5% (aproximadamente 2,5 ml) do destilado por ainda conter impurezas e trocamos o Becker por um limpo; Prosseguimos com a destilação até obter entre 15 a 20 ml do destilado; 4.2 Procedimento II Separamos dois tubos de ensaio e os numeramos como tubo 1 e tubo 2; Adicionamos 2 ml de solução de NaCl restante do balão de fundo redondo ao tubo 1 e adicionamos 2 ml do destilado ao tubo 2 com o auxílio de uma proveta graduada; Acrescentamos algumas gotas de solução de AgNO3 e observamos as reações; 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6. CONCLUSÃO Observou-se que a técnica de destilação simples é um método eficaz para a separação de misturas homogêneas – sólido-líquido - , desde que essas tenham pontos de ebulição distintos. Nota-se que esse processo de separação de misturas é bastante viável quando se tem interesse nas duas fases do composto. Apesar de consistir em um processo bem simples, é de grande importância quimicamente, já que permite, por exemplo, separar o sal da água do mar. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) J.B. Russel, "Química Geral", Trad. Geraldo Vicentini et alii, São Paulo, McGraw Hill, 1982. 2) R.R. da Silva, N. Bocchi & R.C. Rocha Filho, “Introdução à Química Experimental", McGraw Hill, 1990. 3) “MÓDULO: DESTILAÇÃO”, roteiro da disciplina de “Laboratório de Engenharia Química II”, DEQ/CTC/UEM. – Diagramas de composição e entalpia para a mistura hidroalcoólica, 2012. 4) McCabe, W. L; Smith, J. C; Harriott, P. Unit Operations of chemical Engineering. Seventh Edition, Mc Graw Hill – Higher Education, 2005. Section II – Chapter 3 – Fluid Flow Phenomena, Distillation, págs. 663 – 730. 8. ANEXOS FIGURA 1
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