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Fortificações em Mato Grosso do Sul - MUNIR S. C. IBRAHIM / KAMILLA MACENA

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Localizado na margem esquerda do rio
	Paraguai, a cerca de 100km de Corumbá
	Mato Grosso do Sul - Brasil.
	1791 - Até os dias de hoje.
Forte Novo de Coimbra
A partir de 1791, dado o precário estado de conservação do Forte de Nossa Senhora do Carmo, foram iniciadas obras para reconstrução da estrutura do Forte Novo de Coimbra, também referido como Forte de Nova Coimbra, Forte de Coimbra e Forte Portocarrero, em alvenaria de pedra e cal.
A partir de 1796, as obras do Forte Novo de Coimbra ficaram a cargo do Tenente-coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, engenheiro e geógrafo, autor da planta do novo Forte de Coimbra, prossegue com as obras de reconstrução (03/nov/1797) na qualidade de comandante do forte.
A planta de sua autoria mostra a primitiva estacada ao lado da qual é erguida uma fortificação orgânica, adaptada ao terreno, com o traçado de um polígono estrelado irregular.
As muralhas, de cortinas asseteiradas, envolviam toda a fortificação, acompanhando o declive da encosta. Comportava duas baterias em plano horizontal, cruzando fogos sobre o rio, com oito canhoneiras pelo lado do rio e mais oito pelo lado de terra.
“Na ponta do morro, onde fazem um grande ângulo obtuzo dois compridos estirões do [rio] Paraguai, que ficarão flanqueados pelo novo forte, o que não faria a antiga estacada.”
 (SERRA, Ricardo Franco de Almeida. Diário. 1796. apud SOUZA, 1885:134)
A sudoeste, um fosso protegia a fortificação de um assalto pelo lado de terra. Completavam o conjunto edificações para a Capela, a Casa de Pólvora e Quartéis para a tropa.
O Forte, que constitui todo um conjunto de construções, como elucidado na imagem de ilustração da página um deste trabalho, passou por diversas reformas e restaurações no decorrer dos tempos, em função dos desgastes sofridos nas batalhas. Novos quartéis foram construídos em 1930.
Pelo decreto-lei nr. 4.027, de 16/jan/1942, recebeu a denominação de Forte Porto Carrero, em homenagem ao herói da Guerra do Paraguai. De propriedade da União, o conjunto foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1974. Em 1983 concebeu-se a implantação do Projeto Parque Histórico-Turístico Forte de Coimbra.
	Quando existiu, localizava-se próximo à Foz do rio das Bagas, margem esquerda do rio Iguatemi, a cerca de 12km acima da confluência com o rio Paraná.
	Mundo Novo - Mato Grosso do Sul - Brasil.
1765 ~ 1777.
Forte de Nossa Senhora dos Prazeres do Iguatemi
Foi a primeira forticação levantada no sul da capitania de Mato Grosso, construção que pode ser considerada um marco na história fronteiriça da disputa entre Portugal e Espanha e, que hoje, em ruínas, é considerado como sítio arqueológico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), dentro de área indígena. Abriu caminho para que novas fortificações fossem instaladas na região, como é o caso do Forte de Coimbra e das Fortificações de Ladário.
Em formato heptagonal, tinha sete lados, três tenalhas regulares e quatro irregulares, porém esta obra estava principiava-se só com terra e faxinas, uma espécia de demarcação feita com varas, o que não garantia defesa, porque se penetrava de dentro para fora, e de fora para dentro quase por toda a parte, já que não haviam condições para se continuar a obra, em função da falta de ferramentas e de artífices, incluindo as precárias condições de trabalho, que não propiciavam nem ao menos o sustento e o vestuário dos homens. No local também seria instalada uma igreja com aproximadamente nove metros de comprimento e três de altura, fabricada de taipa de mão seu telhado era de cascas de um palmito, o Jarauba, sem ornamento, as casas eram poucas e fabricadas também de taipa de mão e, os tetos de capim, contava com duas fontes naturais com boa água, porém havia uma grande escassez de pedra em todo continente. Sintetizando uma guarnição carente, num lugar totalmente isolado, vulnerável aos constantes ataques inimigos que impediam os avanços da obra e que a levariam à ruína.“Túmulo de milhares de brasileiros, violentamente arrancados aos seus lares pelo despotismo colonial, e encaminhados como para matadouro certo, foi o 'Iguatemi' a causa do terror dos humildes e dos desvalidos da Capitania de São Paulo, durante lustros a fio, a causa do despovoamento intenso do território paulista, a quem arrebatou milhares de almas pelo êxodo e o refúgio nos sertões brutos. E ao mesmo tempo, quanto motivo de sofrimento para os militares e funcionários encarregados de sua localização, da sua guarda e manutenção. Desde os primeiros dias até aos últimos!”
 [apud Souza (org.), 1999. pp. 11-12]
	Na margem direita do rio Paraguai,
	região oriental de Corumbá.
	Mato Grosso do Sul - Brasil.
	1871 - Até os dias de hoje.
Forte Junqueira
O Forte Junqueira, antes denominado Forte da Pólvora, leva esse nome em reverência ao Dr. João José de Oliveira Junqueira, Ministro da Guerra, em meados de 1870, responsável pela solicitação desta obra.
O projeto desta fortificação foi do então Major Júlio Anacleto Falcão da Frota, e, sua estrutura é de pedra rejuntada e argamassada sobre escarpada formação calcária (rochosa), em forma de polígono de oito lados em que dois ângulos externos são reentrantes e, assemelha-se a um quadrado ligado ao lado maior de um retângulo.
A obra, em ótimo estado de conservação, considerando-se so período de sua construção e finalidade, hoje constitui o 17º Batalhão de Fronteira, OM responsável pela adminstração e conservação e, em 11 de setembro de 2014, foi aprovado o tombamento do Forte Junqueira como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instito Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).“Embora não se destaquem por sua arquitetura (Forte Junqueira e Forte Ladário)[...] têm importância histórica por constituírem testemunhos do processo que envolveu a Guerra do Paraguai.”
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
Com informações do Iphan
Levou-se em consideração, para aprovação do tombamento pelo IPHAN, o fato de que a obra, do século XIX, tinha por função manter base militar na fronteira com o Paraguai e, impedir novos ataques, além de garantir o território brasileiro frente à requisição pela Argentina de território paraguaio junto ao atual Mato Grosso do Sul.
	Localizava-se à margem direita do rio
	M’boteteí (atual rio Miranda), afluente
	da margem esquerda do rio Paraguai,
	Miranda - Mato Grosso do Sul - Brasil.
	1797 ~ 1826.
Forte da Vila de Miranda
O Forte remonta a um presídio (colônia militar) fundado em 1797 pelo governador e capitão-general da capitania de Mato Grosso, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, num local povoado com indígenas de várias etnias, dentre elas a maior concentração era de índios Terenos. Para a sua defesa, foi erguido um reduto de planta poligonal quadrangular, com um redente ao centro de cada face.
O seu plano mostra os edifícios de serviço distribuídos no interior terrapleno, ao abrigo das muralhas, erguidas com estacas de madeira e terra apiloada, com um fosso defendendo o perímetro externo. Neste Presídio funcionou, de fevereiro de 1799 a fevereiro de 1801 pelo menos, um Armazém Real (Armazém Real do Presídio de Miranda), um depósito de armas, munições, fardamentos, ferramentas, alimentos, equipamentos náuticos e tudo o mais necessário ao uso das forças militares da Coroa Portuguesa ou mesmo das suas repartições civis.
No projeto do Sargento Mór e Engenheiro correspondente do Real Arquivo Militar José Antonio Teixeira Cabral, imagem acima, com dimensão original de 41,5 x 77,4 cm, há também um projeto para aumentar a defesa do forte na então época em que existiu. SOUZA (1895), menciona que a exploração do Major Luiz d'Allincourt em 1826 encontrou essa fortificação aberta e arruinada (Op. cit., p. 139).
Dentre as fortificações apresentadas anteriormente, muitas outras foram construídas na região do centro-oeste e, hoje estão desaparecidas, como é o caso do Forte de Mirando e do Forte de Nossa Senhora dos Prazeresdo Iguatemi, pelos mais diversos motivos, dentre os principais, ataques indígenas, ataques paraguaios, incêndios e epidemias que impediram seus progressos.
Abaixo estão outros exemplos de fortificações que não existem mais, as quais podemos encontrar informações em registros e obras bibliográficas.
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Fortim Major Gama de Corumbá
Fortim Duque de Caxias de Corumbá
Fortim de Santo Antônio de Corumbá
Fortim Conde D´Eu de Corumbá
Forte de São Francisco de Corumbá
Forte de Nossa Senhora do Carmo
Fortificações de Melgaço
Um outro caso é o das Fortificações de Ladário, localizada a cerca de onze quilômetros ao sul da cidade de Corumbá, atual cidade de Ladário, que no término da Guerra do Paraguai (1864 - 70) tornou-se a primeira base da Marinha nesta região, então estado de Mato Grosso do Sul.
Fontes Bibliográficas
http://www.ybytucatu.net.br/historia/sertao.html - Acesso em 06 de março de 2015.
http://www.funceb.org.br/images/revista/_4y1k.pdf - Acesso em 06 de março de 2015.
http://fortalezas.org - Acesso em 06 de março de 2015.
http://www.17bfron.eb.mil.br/fortejunqueira.php - Acesso em 06 de março de 2015.
http://diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=71319 - Acesso em 06 de março de 2015.
http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/id/1213174 - Acesso em 06 de março de 2015.

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