Buscar

Conceito de política - Perguntas e Respostas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 11 – 06/05/2013 O CONCEITO DE POLÍTICA
EXERCÍCIO PRÁTICO:
Fronteiras do Estado
O que são fronteiras de um Estado?
R: As fronteiras de um Estado são limites que separam territórios distintos, e por meio dessas fronteiras e limites, o Estado pode exercer sua soberania dentro do que está definido como seu espaço. De acordo com Camille Vallaux, trata-se de linhas mais ou menos arbitrárias, fruto dos azares de guerra e diplomacia. 
O que realmente forma a fronteira dos Estados?
R: De acordo com o livro de Azambuja, o que realmente forma a fronteira dos Estados não são as linhas naturais ou artificiais, mas sim as zonas que de um lado e de outro as acompanham. 
Como se processa a divisão clássica das fronteiras?
R: A divisão clássica é aquela que distingue as fronteiras artificiais e naturais, estas significando respectivamente, pontos de referência e rios, lagos ou outros acidentes geográficos.
O que significa fronteiras esboçadas, fronteiras vivas e fronteiras mortas?
R: As fronteiras esboçadas são aquelas pouco civilizadas, que pertencem às terras novas ainda não constituídas em Estado. As fronteiras vivas são zonas aonde o contato entre povos é intenso, ocorrendo troca de interesses e até conflitos entre ambos. E a última, as fronteiras mortas, são limites antigos, aonde não se geram mais conflitos ou interesses. 
Você acredita que os choques de civilizações são a maior ameaça à paz mundial?
R: Não, pois alguns choques podem gerar fusão de culturas, promovendo uma nova identidade cultural que tenha características dessas civilizações, podendo dizer que essa nova cultura é rica e contém elementos que devido a junção, a faz ser única.
É possível uma ordem mundial baseada na cooperação entre as sociedades? Como isso seria delineado?
R: É possível, porém difícil de manter. As nações, os Estados e as sociedades teriam que abandonar sua soberania para poder lutar pela coletividade e mostrar que todos são iguais e devem se ajudar, cooperando entre si, crescendo juntos.
Quais são as causas das pretensões universalistas do Ocidente? Quais são os países mais visados? Por quê? Exemplifique.
R: A principal fonte das pretensões universalistas se dá na esfera cultural, e não na ideológica ou econômica, como muitos pensam. As pretensões universalistas do Ocidente o levam cada vez mais para o confronto com outras civilizações, em especial, com o Islã e a China, pois são povos pertencentes a diferentes entidades culturais e possuem grandes ideologias que para os países do ocidente, podem acarretar conflitos diplomáticos.
Explique porque as organizações internacionais baseadas em Estados com aspectos culturais em comum têm muito mais êxito do que aquelas que tentam transcender as culturas?
R: Porque se sentem identificadas com aqueles que têm traços em comum. Seria uma autoafirmação sobre outro Estado, já que as opiniões, devido a proximidade de relações, sejam parecidas.
A partir da percepção de um novo quadro da política mundial do mundo pós-Guerra Fria, Samuel Huntington, em seu livro “Choque de Civilizações”, discorre sobre os fatores culturais, as interações entre Estados e grupos de civilizações diferentes. Pense num novo mapa mundial e novos paradigmas. Como atuaremos neste mundo de forma eficaz? Um mundo imerso numa teoria realista?
R: Se o mundo vivesse imerso na teoria realista e se baseasse na maximização do poder, visando o único pressuposto de que o poder é tudo para se compreender e definir interesses acerca do comportamento do Estado caracterizar-se-ia a atuação como algo não muito valioso às potências existentes, pois pelo choque ininterrupto de soberanias, existiria entre as nações um relacionamento contencioso que deixaria de lado os valores, a cultura e as instituições que influenciam de forma ampla e profunda o modo pelo qual os Estados definem os seus interesses.

Outros materiais