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![Aula 01 - Compressibilidade dos solos.ppt [Modo de Compatibilidade]](https://files.passeidireto.com/Thumbnail/115a10c3-5cff-4d57-b155-ea53abd59554/210/1.jpg)
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI- ÁRIDO Departamento Ciências Ambientais e Tecnológica Disciplina – Mecânica dos Solos II. Professor: Francisco Alves da Silva JúniorProfessor: Francisco Alves da Silva Júnior Compressibilidade dos solos Mossoró, 01 de Agosto de 2011 PROGRAMAGERAL DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSOS QUE ATENDE DEPARTAMENTO ENGENHARIA CIVIL CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS DENOMINAÇÃO DA DISCIPLINA CÓDIGO POSIÇÃO NA INTEGRALIZAÇÃO. MECÂNICA DOS SOLOS II 7° PERÍODO LETIVO PROFESSOR FRANCISCO ALVES DA SILVA JÚNIOR CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA HORÁRIA TOTAL NO DE CRÉDITOSTEÓRICA PRÁTICA TEÓRICA-PRÁTICA TOTAL PROGRAMA DA DISCIPLINA: 4 - - 4 60 4 PRÉ-REQUISITO MECÂNICA DOS SOLOS I OBJETIVO CAPACITAR O ALUNO PARA O ENTENDIMENTO DAS CONDIÇÕES DOS SOLOS RELACIONADAS COM SUA CAPACIDADE DE SUPORTE DE CARGAS, DEFORMAÇÕES SOFRIDAS, RECALQUES ADMISSÍVEIS, RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E O PROCESSO DE RUPTURA, PARA SABER IDENTIFICAR AS CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE DE CONSTRUÇÕES, MACIÇOS E TALUDES, A FIM DE AVALIAR OBRAS DE TERRA, EMITIR LAUDOS, E/OU SUGESTÃO DE CORREÇÃO. ASSIM COMO, PROPICIAR AO ALUNO UMA BASE PRÁTICA DE REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS COMUMENTE REALIZADOS NA MECÂNICA DOS SOLOS. PROGRAMA DA DISCIPLINA: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS; 2. EMPUXO DE TERRA; 3. RESISTÊNCIAAO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA; 4. RESISTÊNCIA DAS AREIAS; 5. RESISTÊNCIA DAS ARGILAS E SOLOS ARGILOSOS;5. RESISTÊNCIA DAS ARGILAS E SOLOS ARGILOSOS; 6. RESISTÊNCIA NÃO DRENADA; 7. ESTABILIDADE DE TALUDES; 8. ENSAIOS DE LABORATÓRIO (Preparação da amostra para os ensaios de caracterização dos solos; Umidade (Speedy test e estufa); Massa específica real dos grãos do solo; Massa específica natural (laboratório e campo – frasco de areia); Análise granulométrica; Limites de plasticidade, liquidez e contração; Ensaios de Proctor; CBR (laboratório e campo); Cone de penetração; Permeabilidade (laboratório e campo); Compressão axial simples; Edométrico; Cisalhamento direto; Compressão Triaxial). PROGRAMA DA DISCIPLINA: Planejamento de Mecânica dos solos II - 2011.2 Etapa Dia CH CH acumulada Assunto I 8 Agosto 2 2 APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA; COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS I 10 Agosto 2 4 COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS I 15 Agosto 2 6 COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS I 17 Agosto 2 8 COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS I 22 Agosto 2 10 COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS II 24 Agosto 2 12 COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS II 29 Agosto 2 14 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA III 31 Agosto 2 16 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA III 5 Setembro 2 18 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA 7 Setembro 18 FERIADO III 12 Setembro 2 20 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA III 14 Setembro 2 22 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS E CRITÉRIOS DE RUPTURA Primeira 19 Setembro 2 24 PRIMEIRA AVALIAÇÃO IV 21 Setembro 2 26 RESISTÊNCIA DAS AREIAS V 26 Setembro 2 28 RESISTÊNCIA DAS ARGILAS E SOLOS ARGILOSOS V 28 Setembro 2 30 RESISTÊNCIA NÃO DRENADA 3 Outubro 30 FERIADO3 Outubro 30 FERIADO VI 5 Outubro 2 32 TEORIA DO EMPUXO DE TERRA VII 10 Outubro 2 34 TEORIA DO EMPUXO DE TERRA 12 Outubro 34 FERIADO VII 17 Outubro 2 36 ESTABILIDADE DE TALUDES VII 19 Outubro 2 38 ESTABILIDADE DE TALUDES VII 24 Outubro 2 40 ESTABILIDADE DE TALUDES VII 26 Outubro 2 42 ESTABILIDADE DE TALUDES Segunda 31 Outubro 2 44 SEGUNDA AVALIAÇÃO 2 Novembro 44 FERIADO VIII 7 Novembro 2 46 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 9 Novembro 2 48 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 14 Novembro 2 50 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 16 Novembro 2 52 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 21 Novembro 2 54 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 23 Novembro 2 56 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 28 Novembro 2 58 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 30 Novembro 2 60 ENSAIOS DE LABORATÓRIO VIII 5 Dezembro 2 62 ENTREGA DE RELATÓRIOS Terceira 7 Dezembro 2 64 TERCEIRA AVALIAÇÃO 12 Dezembro PROVA DE REPOSIÇÃO 16 Dezembro PROVA FINAL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR. Normas técnicas dos ensaios de mecânica dos solos; CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro. Editora LTC. 2010. V 1 e 2. Referências: PROGRAMA DA DISCIPLINA: DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 6 ed. Tradução All Tasks. São Paulo. Cengage Learning. 2011. PINTO, C. DE S. Curso básico de Mecânica dos solos em 16 aulas. Com exercícios resolvidos. 3 ed. São Paulo. Oficina de textos. 2006. Gomes, Carisia Carvalho. Universidade Federal do Ceará (UFC). Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental . Site: www.carisia.com.br COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS PRIMEIRA ETAPA - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS 1 Introdução As cargas de uma determinada estrutura são transmitidas ao solo gerando uma redistribuição dos estados de tensão em cada ponto do maciço (acréscimos de tensão), a qual irá provocar deformações em maior ou menor intensidade, em toda área nas proximidades do carregamento, que por sua vez, resultarão em recalques superficiais. É de grande interesse para a engenharia geotécnica o conhecimento das deformações do solo devido a carregamentos COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS verticais na superfície do terreno, constituindo os recalques. Define-se como compressão (diminuição) ou expansão (aumento) - o processo pelo qual uma massa de solo, sob a ação de cargas, varia de volume mantendo sua forma. Os processos de compressão podem ocorrer por compactação (redução de volume devido ao ar contido nos vazios do solo) e pelo adensamento (redução do volume de água contido nos vazios do solo de acordo com o tempo). 2 Compressibilidade dos solos Compressibilidade de um solo é a relação independente do tempo entre variação de volume e tensão efetiva. É a propriedade que os solos têm de serem suscetíveis à compressão quando lhes são aplicadas solicitações. Diferentemente de adensamento, que corresponde ao processo dependente do tempo de variação de volume do solo devido à drenagem da água dos poros. COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS O solo é um sistema particulado composto de partículas sólidas eO solo é um sistema particulado composto de partículas sólidas e espaços vazios, os quais podem estar parcialmente ou totalmente preenchidos com água. Os decréscimos de volume (as deformações) dos solos podem ser atribuídos, de maneira genérica, a três causas principais: • Compressão das partículas sólidas; • Compressão dos espaços vazios do solo, com a conseqüente expulsão da água (no caso de solo saturado); • Compressão da água (ou do fluido) existente nos vazios do solo. Todavia, para os níveis de tensões usuais aplicados na engenharia de solos, as deformações que ocorrem na água e grãos sólidos são desprezadas (pois, são considerados incompressíveis, perante a compressibilidade do solo). Calculam-se, portanto, as deformações volumétricas do solo a partir da variação do índice de vazios (função da variação das tensões efetivas). Esta variação somente ocorrerá por expulsão de água e/ou ar dos vazios (compressão) ou absorção de água para dentro dos vazios (expansão). Logo, para que o solo se COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS deforme é necessário que haja um processo de fluxo em seu interior. A compressibilidade de um solo irá depender do arranjo estrutural das partículas que o compõe e do grau em que estas são mantidas uma em contato com a outra. Ocorre variação de volume com a variação de tensões efetivas (princípio das tensões efetivas). 3 Expansibilidade dos solos Certos solos não saturados, quando submetidos à saturação, apresentam expansão. Esta expansão é devida à entrada de água nas interfaces