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Cultivo do abacate

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Cultivo do abacate
Persea americana
Educandos: Bruno dos Santos
	 Cleiton Santana
	 Tatiana Walçak
Histórico
 
É originário do México e da América central.
Espalhou-se até a América do sul e hoje pode ser encontrada por todas as regiões do globo.
Podendo ser encontrado em grande variedade de formatos, tamanhos, texturas e coloração.
O nome pelo qual o abacate ficou conhecido é de origem asteca “aoacatl”.
 
Classificação científica
 Reino: Plantae
 Classe: Magnoliopsida
 Ordem: Laurales
 Família: Lauraceae
 Gênero: Persea
 Espécie: P. americana
Taxonomia
 O abacateiro possui três principais grupos hortícolas (raças):
- Mexicana - Persea americana var. drymifolia
- Antilhana - Persea americana var. americana
- Guatemalense - Persea nubigena var. guatemalensis
Raça Mexicana (P. americana var. Drymifolia)
Origem: Clima temperado
Tolerância a geadas: Alta
Casca: Espessura fina
Teor de óleo: Alto
Maturação: Precoce
Cultivares: Duke, Ettinger
Raça Guatemalense (P. nubigena var. guatemalensis)
Origem: Clima subtropical
Tolerância a geadas: Média
Casca: Espessura alta, textura quebradiça
Teor de óleo: Médio
Maturação: Tardia
Cultivares: Hass, Prince, Linda
Raça Antilhana (P. americana var. americana)
Origem: Clima tropical
Tolerância a geadas: Baixa
Casca: Espessura média, textura coriácea
Teor de óleo: Baixo
Maturação: Precoce
Cultivares: Pollock, Simmonds, Fucks
Características da planta
	O abacateiro é uma árvore de porte médio a alto, geralmente com algo entre 12 a 25 metros quando de pé franco e de 6 a 12 metros se enxertada, de caule cilíndrico e lenhoso, com casca aromática, rugosa na vertical e de cor cinza escuro. A copa é simétrica podendo ser espalhada ou ampla. As folhas são sem estipulas, de pecíolo curto e alternadas e podem ter vários formatos como oblongas, oblongo-lanceoladas, elíptico-lanceoladas ou ovais. Quando novas possuem uma coloração bronzeada que vai desaparecendo com o amadurecimento.
	O plantio deve ser realizado no período das chuvas ou, fora dele, com irrigação. Evitar a quebra do torrão; proteger do sol o tronco da muda na região de enxertia. Irrigar a muda até o seu “pegamento”.
 
	O abacateiro é cultivado em quase todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, particularmente no México, Indonésia, Estados Unidos, Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Peru e Etiópia.
	
	Em 2004, o maior produtor mundial foi o México, ficando o Brasil em quarto lugar no ranking, com produção de 175 mil toneladas, atrás apenas do México, Indonésia e Colômbia, respectivamente.
	
 
	A produção brasileira está distribuída, nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, sendo o Estado de São Paulo o maior produtor brasileiro, com 4.560 ha com uma produção de 91.821 toneladas. O segundo maior produtor é o Paraná e Minas Gerais, seguidos do Espírito Santo e do Rio Grande do Sul.
	
	Os fatores determinantes para indução floral, na cultura do abacate, são principalmente, temperatura e fotoperíodo. Temperaturas em torno de 15°C e fotoperíodo próximo a 10h, são suficientes para induzir a gema vegetativa a florífera.
Clima e solo
	Devido à origem de suas espécies botânicas, o abacate tem ampla adaptação climática. A antilhana, a guatemalense e a mexicana são as raças mais adaptadas a clima mais quentes e mais frios, desenvolvendo-se desde regiões ao nível do mar até mais de 2.000m de altitude. Em regiões quentes, com a antecipação da colheita, o ciclo florescimento-maturação dos frutos é encurtado, e em regiões frias, este ciclo é mais dilatado, ocorrendo um atraso na colheita.
	A precipitação de 1.200mm anuais é um índice satisfatório para o bom desenvolvimento das plantas, desde que bem distribuída. Os solos devem ser profundos, bem drenados e sem camadas de impedimento, evitando-se aqueles sujeitos ao encharcamento.
	Períodos prolongados de seca podem provocar a queda de folhas enfraquecendo a planta em relação a produção futura. Ao contrário o excesso de chuvas no período de florescimento pode prejudicar a atividade dos polinizadores e a qualidade do pólen, afetando a frutificação.
 
	É de relevante importância o conhecimento do clima, distribuição pluviométrica, presença de deficiências hídricas ocasionais, ocorrência de geadas, entre outros fatores, que vão orientar o produtor na tomada de decisão para instalar um pomar.
	O abacateiro se adapta bem em condições tipicamente subtropicais e temperadas, isto devido principalmente a existência das diferentes raças e também de seus híbridos. Observa-se que variações de temperatura entre o dia e a noite, durante o período de floração podem causar problemas na frutificação reduzindo a produção.
Propagação
	As mudas podem ser formadas por enxertia, usualmente em porta-enxertos da raça antilhana. Para pomares instalados em regiões sujeitas a geadas, é recomendável a formação das mudas em porta-enxertos mexicanos ou guatemalenses. As sementes retiradas dos frutos colhidos da planta são postas a germinar em canteiros de areia grossa e logo após sua germinação os porta-enxertos são repicados para sacos plásticos e colocados em ripados à meia-sombra, onde são enxertados quando alcançarem o diâmetro de um lápis. Após a enxertia são mantidos por 30 dias no ripado, e depois, aclimatados ao sol para posterior plantio no campo. É imprescindível o tratamento do solo dos recipientes. 
Polinização
	As flores do abacateiro apresentam o fenômeno chamado dicogamia protogínica, que consiste na maturação do órgão feminino anteriormente à do masculino, em horas diferentes do dia.
	Portanto, para que ocorram a polinização e consequentemente a frutificação, há necessidade da presença de abacateiros diferentes quanto ao comportamento sexual. Recomenda-se o plantio intercalado de cultivares de grupos de espécies diferentes que floresçam na mesma época, para assegurar uma polinização mais eficiente das flores.
	A autofecundação pode ocorrer. Porém a participação dos insetos é fundamental, principalmente a das abelhas, sendo inclusive recomendada a instalação de colmeias nos pomares.
	O abacate é uma das culturas mais suscetível ao ataque de pragas, estas incluem principalmente os besouros, ácaros, coleobrocas, pulgões, lagartas, cochonilhas, formigas, entre outros.
Pragas
 
Praga: Besouro amarelo
Nome científico: Costalimaita ferrugínea.
Parte atacada: Folhas.
 
 
Praga: Ácaro das gemas florais
Nome científico: Tegolophus perseaflorae.
Parte atacada: Gemas florais.
 
 
Praga: Coleobroca
Nome científico: Apate terebrans.
Partes atacadas: Troncos, ramos e frutos.
 
 
Praga: Cochonilha
Nome científico: Aspidiotus desstructor.
Parte atacada: Folhas e frutos.
 
Doenças
	As doenças que afetam o desenvolvimento do abacateiro são normalmente de origem fúngica, sendo as mais comuns a VERRUGOSE, ANTRACNOSE, CERCOSPORIOSE, GOMOSE, OÍDIO, MURCHA DE VERTICILIUM.
 
Doença: Verrugose
Nome científico: Sphaceloma persea.
Partes afetadas: Folhas, frutos e eventualmente os ramos.
 
 
Doença: Antracnose
Nome científico: Colletotrichum gloesporioide.
Partes afetadas: Folhas, ramos, inflorescência e frutos.
 
 
Doença: Cercosporiose
Nome científico: Psedocercospora purpúrea.
Partes afetadas: Folhas, inflorescências e frutos.
 
 
Doença: Oídio
Nome científico: Oidium perseae.
Partes afetadas: Folhas e flores.
 
Referências 
http://www.hortifruti.com.br/setores/abacate/
http://www.hortibrasil.org.br/jnw/index.php?option=com_content&view=article&id=1107:o-abacateiro-e-suas-variedades&catid=50:comercializacao&Itemid=82
http://blogdamadame.com/curiosidades-e-beneficios-do-abacate/
www.almanaquedocampo.com.br/imagens/.../Abacate%20EMATER.pdf
www.atividaderural.com.br/artigos/4e884f16202cd.pdf
http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/abacate.html
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