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Resenha do professor Guilherme

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Tema: Do estado liberal ao estado social, um clássico da ciência política.
Objetivo: a explanação sobre a evolução e a dinâmica da vida social e política, e sobre a organização estatal e sua pertinência com a ideologia e os modelos orgânicos do chamado Estado liberal.
Problema: elucidar nossa compreensão desse clássico do direito público brasileiro, estabelecendo paralelos com o posicionamento de outros escritores e com ideias que serviram de esteio a esse filósofo e cientista político de renome. 
 	De acordo com Dimas Macedo É um livro singular de Paulo Bonavides que discorre uma brilhante explanação sobre a evolução e a dinamica da vida social e política, a organização estatal, a ideologia e o modelo do Estado liberal. Trata da questão das ciências políticas, as fundações da economia de mercado e a economia política e os elementos do Estado em sua estrutura orgânica. 
O filósofo e cientista político do terceiro mundo exalta a importância e o papel da ordem social e organização do Estado.
O autor mostra que o capitalismo com os seus modos de produção, defende a tese de que a ordem econômica baliza a questão da propriedade e da ordem jurídica. A economia política nos tempos atuais e sua dinâmica estrutural frente ao desenvolvimento do neoliberalismo em tempos globalizados. 
O neoliberalismo não tem como natureza uma forma política ou regra de poder é um movimento que defende o direito à democracia e a solidariedade, ambas são os pilares do Estado Social.
A sociedade passou por transformações quando a monarquia sucumbiu a classe burguesa e recorte político ideológico que nos apresenta o capitalismo.
A Revolução Francesa foi a “pedra filosofal” para a constituição da sociedade moderna com sua tríade “liberdade, igualdade e fraternidade” que deu origem ao Estado Liberal e visava proteger a sociedade contra os rigores do absolutismo.
As Revoluções tecnológicas dos modos de produção capitalista determinam as revoluções do capitalismo mercantilista e capitalismo industrial.
Karl Max teorizou sobre o valor do trabalho humano sobre a apropriação de riqueza e “mais –valia”
Os conflitos sociais entre capitalistas e trabalhadores do capitalismo industrial trouxeram como resultado utopias socialistas de orientação marxista provocaram mudanças no Estado Liberal que desaguam no Estado Social Contemporâneos que almejava garantir o direito a igualdade com o mínimo possível de sacrifícios das franquias liberais.
O Estado formou-se assim debelando crises e recessões de ordem capitalista, porém fiel ao sistema político aberto, voltado para o mercado, debaixo da tutela estatal determinante da ordem econômica. 
Atualmente o estado social sofre com a globalização neoliberal onde o capital especulativo, volátil e sem nacionalidade fragiliza a economia e a estrutura política está no contrassenso dos preceitos da liberdade social e é notório o cerceamento dos direitos fundamentais com as políticas públicas do terceiro mundo.
O ordenamento macroeconômico dita as regras do jogo aqui no Brasil e mesmo na atualidade nos leva de volta a um passado distante, logo após a revolução Burguesa, no regime absolutista.
O lastro que o separou e dividiu os poderes cedem lugar a soberania entre as esferas políticas e os três poderes e executivo, legislativo e o judiciário segundo o autor Paulo Bonavides são as raízes da sociedade moderna e as suas formas de organização e de apresentação do Estado.
Enquanto no estado Liberal o poder estava na mão do clero e da monarquia no Estado Socialista sobre a utopia da propriedade Estatal e da representação política totalitária que buscava acabar com s efeitos das mazelas sociais, ostentar a bandeira da democracia e da liberdade.
Na prática o Estado Social aparece com fonte da superação ideológica do liberalismo. O mesmo perde sua eficácia face ao mundo fantasioso que retrata pois separa o mundo jurídico da realidade, cuja utopia alegue de abundância, sistematicamente desmoralizada pela economia.
A construção doutrinaria de Paulo Bonavides apresenta o quadro da realidade jurídica que seria fruto das previsões de ordem capital, deturpada pelo neoliberalismo provoca no comportamento ético. Aristóteles nos diz que a ética é estética da conduta, onde impera a rentabilidade do capital. A ética funciona quando a sua falta pode causar prejuízo.
Conclusão:
Ao ler este texto posso compreender o que o autor deseja, ele quer que o ser humano abra a mente, que consiga apresentar na prática o que ele visualizou na teoria do Estado social, que não basta ter sonhos e andar nas nuvens, é preciso sonhar e transformar a realidade, mas é necessário está sempre com o pé no chão, não podemos viver de utopias é preciso transformar nossa realidade e forma ética é preciso aplicar a política essencialmente ética e comprometida com os valores sociais.
A bandeira defendida na Tríade da Revolução Francesa precisa ser hasteada e sustentada aqui nos dias atuais. Ainda precisamos aplicar o lema de igualdade, liberdade e fraternidade, por isso não são palavras soltas, isto é um grito que ainda retumba em nossos ouvidos pois em nosso meio social muitos dos nossos anseios ainda não foram satisfeitos, as questões sociais e a falta de ética ainda imperam em nosso País.

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