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Anatomia I
Sistema Articular
Pág. 75 a108
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Denomina-se articulação a união entre dois ou mais ossos.
As possibilidades de união entre os ossos são muito amplas e 
algumas são dotadas de ampla mobilidade, enquanto outras 
são totalmente imóveis. Conforme o grau de movimento que 
permitem, podem ser classificadas em sinartroses, 
anfiartroses e diartroses. 
Estruturas responsáveis pela junção dos ossos recebem o nome de 
articulações ou junturas e têm a função de colocá-los em contato e permitir a 
mobilidade quando necessário. Tal união não é feita da mesma forma para 
todos os ossos, variando, portanto com maior ou menor possibilidade de 
movimento e tipo de tecido interposto aos ossos.
Articulações
Esquema de articulações :
Elementos de uma articulação móvel :
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com sua estrutura e mobilidade; as articulações ou junturas são divididas:
1 - Fibrosa (sinartroses) ou imóveis:
Composta por tecido conjuntivo fibroso. A grande maioria é encontrada no crânio. Sua mobilidade é 
extremamente reduzida, embora o tecido fibroso conceda certa elasticidade ao crânio (antes da 
maturação óssea). Há três variedades de junturas fibrosas:
Nas sinartroses ou nas articulações fibrosas, as superfícies articulares encaixam 
intimamente entre si. Entre ambas as superfícies pode haver diferente material, 
fazendo com que a elasticidade da união também seja diferente (figura 2.16). Há 
três variedades de junturas fibrosas:
a) Sindesmoses:
O tecido interposto é fibroso, mas não ocorre entre os ossos do crânio.
Exemplo: sindesmose tíbio-fibular (extremidade distal da tíbia e da fíbula).
a) Sindesmose 
É a sinartrose na qual a união se realiza por meio de fibras de tecido conjuntivo denso. 
Um exemplo é a articulação entre os extremos distais da ulna e do rádio.
b) Suturas
Encontradas nos ossos do crânio. Dependendo da maneira como as bordas se encontram, podem ser classificadas:
✓ planas (retilíneas);
✓ escamosas (bisel);
✓ serreadas (linha dentada);
✓ esquindilese (encaixe).
No feto, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos do crânio é bastante acentuada. Isto permite, no 
momento do parto, uma redução bastante significativa do volume e do tamanho do crânio, através do 
“cavalgamento” destes ossos. Estas suturas permitem o crescimento do crânio que é estimulado pelo crescimento 
cerebral. Se a calota craniana fosse composta por um único osso, o crescimento cerebral e suas funções estariam 
comprometidas.
b) Suturas
Os ossos se unem apresentando uma série de linhas 
denteadas, com apenas uma fina camada fibrosa entre 
elas. Encontram-se apenas no crânio.
c) Gonfose
É aquela por inserção de um processo cônico em sua cavidade. É observada nas articulações das raízes dos 
dentes com os alvéolos da mandíbula e maxila.
c) Gonfose
Articulações entre as raízes dos dentes e o maxilar superior ou inferior.
2 -Cartilaginosas (anfiartroses) ou com movimentos limitados
São as que possuem a junção dos ossos feita por tecido cartilaginoso. Há duas 
variedades:
As anfiartroses ou articulações cartilaginosas são aquelas em que os ossos se 
mantêm unidos por cartilagem. Permitem um movimento limitado (figura 2.17). 
Sincondrose
É uma forma temporária de articulação, na qual a cartilagem é convertida em osso antes da idade 
adulta. São encontradas entre as epífises e os corpos dos ossos longos, entre occipital e o esfenóide na 
época do nascimento e por alguns anos depois, e entre a parte pedrosa do temporal e o processo 
jugular occipital.
a) Sincondrose 
Entre os ossos, encontra-se cartilagem hialina. Um exemplo é a articulação entre o 
esterno e a primeira costela ou a placa de cartilagem existente entre a diáfise e as 
epífises dos ossos longos em crescimento.
Sínfise
Onde as superfícies ósseas são unidas por discos fibrocartilagíneos, achatados, 
como nas articulações entre os corpos das vértebras ou entre os ossos púbicos.
b) Sínfise
Entre os dois ossos se encontra um disco fibrocartilaginoso. É o caso da 
articulação entre os corpos vertebrais ou a sínfise do púbis.
3- Sinoviais (diartroses) ou junturas de movimentos amplos:
Representam a maioria das junturas do corpo. Nestas junturas, as superfícies ósseas 
são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana 
sinovial. Possuem ampla mobilidade e o elemento que se interpõe às estruturas ósseas 
é a sinóvia ou líquido sinovial. Logo, a cápsula articular é a principal estrutura ou 
característica para o contato entre as superfícies articulares. Esta cápsula é uma espécie 
de manguito que envolve a articulação, fixando-se nos ossos que se articulam. A 
cavidade articular é o espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial, responsável 
pela lubrificação que reduz o atrito entre as estruturas, permitindo o deslizamento com o 
menor desgaste possível. As superfícies articulares nesses tipos de juntura são em geral 
revestidas por cartilagem hialina, com superfície extremamente polida e de cor 
esbranquiçada. São superfícies de movimento e suas funções estão condicionadas a 
ele. A perda ou diminuição dessa função pode levar à fibrose da cartilagem articular e 
consequentemente anquilose da juntura (fixação ou perda da mobilidade). A cartilagem 
articular é avascular e não-inervada. Sua nutrição nas áreas mais centrais é precária, 
dificultando sua recuperação no caso de lesões.
Estruturas componentes das junturas móveis
Ligamentos
Compostos basicamente de fibras colágenas dispostas paralelamente e entrelaçadas umas às 
outras, com aspecto branco prateado. São maleáveis e flexíveis para permitir o movimento livre, 
mas também são fortes, resistentes e inextensíveis para não ceder facilmente à ação de forças. 
Alguns ligamentos são compostos inteiramente por tecido elástico amarelo, como o que reúne as 
lâminas das vértebras adjacentes.
Cápsula Articular
Forma um envoltório completo nas junturas de movimentos amplos. Apresenta dois estratos (camadas): um externo (estrato 
fibroso), constituído por tecido fibroso branco, sendo portanto mais resistente; e um interno (estrato sinovial), que é uma 
camada geralmente descrita como membrana sinovial. A cápsula fibrosa é fixada em toda a circunferência da extremidade 
articular de cada osso que participa da juntura, envolvendo a articulação. Já a membrana sinovial recobre a face interna da 
cápsula fibrosa e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial ou articular. Sua composição é de tecido articular 
frouxo, celular em alguns pontos e fibroso em outros. Ela é responsável pela secreção de um líquido espesso, viscoso, 
semelhante à clara de ovo, que recebe o nome de sinóvia ou líquido sinovial. Esta mesma membrana reveste os tendões que 
atravessam a juntura. A cavidade sinovial de uma juntura normal e saudável possui somente líquido sinovial suficiente para 
umedecer e lubrificar a superfície sinovial, ao passo que em condições patológicas o líquido pode se acumular em quantidade 
capaz de provocar dor. Semelhante às cavidades sinoviais são as bainhas sinoviais dos tendões e as bolsas sinoviais, que 
possuem igual revestimento interno e são lubrificadas por um líquido muito parecido com o líquido sinovial.
Bainha Sinovial dos Tendões
Tem como função primordial facilitar o deslizamento dos tendões musculares por meio 
de túneis fibrosas ou ósseos. São sacos fechados, com uma camada de membrana 
sinovial revestindo o túnel e uma outra sobre a superfície do tendão.
Bolsas Sinoviais
São fendas no tecido conjuntivo entre músculos, tendões, ligamentos e ossos.
Com uma posição semelhante às bainhas sinoviais, facilitam o deslizamento de músculos ou tendões 
sobre proeminências ósseas ou ligamentos, sendo chamadas, de acordo com sua localização de 
subcutânea, submuscular e subtendínea.
Discos e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interpostas às superfíciesarticulares, encontram-se formações 
fibrocartilagíneas, os discos. Aparentemente suas principais funções seriam de melhor adaptação das 
superfícies e absorção dos impactos violentos. Os meniscos, com seu formato de meia-lua, são 
encontrados na articulação do joelho.
Já os discos intra-articulares são encontrados na articulação esternoclavicular e na 
têmporomandilbular. Os meniscos são comumente danificados e podem ser retirados, principalmente 
em jogadores de futebol. Muitas vezes, se formam novos meniscos no local, mas com uma 
composição não mais fibrocartilagem, e sim de tecido conjuntivo fibroso, bem menos resistente.
A maior parte das articulações do corpo é formada pelas articulações dotadas de 
grande mobilidade, pelas articulações sinoviais ou pela diartrose (figura 2.18). Todas 
elas apresentam uma série de elementos: 
- Cápsula articular. Situada entre os extremos dos ossos adjacentes. 
- Membrana sinovial. Recobre a superfície interna da cápsula e se une às bordas da 
cartilagem articular. Secreta um líquido lubrificante (líquido sinovial). 
- Cartilagem articular. Fina camada de cartilagem que recobre as superfícies 
articulares. 
- Cavidade articular. É um pequeno espaço entre as partes articulares dos dois ossos. 
- Meniscos (discos articulares). Revestimentos fibrocartilaginosos entre os extremos 
articulares em algumas diartroses. Por exemplo, a articulação do joelho contém dois 
meniscos. 
- Ligamentos. Dirigem-se de osso a osso e reforçam a cápsula. 
- Bolsas. Algumas articulações sinoviais contêm bolsas fechadas com líquido sinovial, 
que exercem funções de amortecimento e facilitam o movimento dos tendões.
Principais Movimentos Articulares
Sobre o eixo de movimentos são realizados os vários movimentos de uma articulação, quais sejam:
Movimentos Angulares
Quando há uma diminuição ou aumento do ângulo entre o segmento que se desloca e o que permanece fixo. 
Quando diminui há a flexão quando aumenta há a extensão. No caso específico do pé, não utilizamos os termos 
flexão ou extensão, e sim, dorsiflexão ou plantiflexão (flexão plantar).
Adução e Abdução
Movimento no qual o segmento é deslocado em direção ao plano mediano (adução) ou opostamente (abdução).
Rotação
Quando o segmento gira em torno de um eixo longitudinal. Pode se diferenciar rotação medial e lateral, 
lembrando que sempre considera-se a posição anatômica como ponto de partida, levando em conta a região 
ventral do segmento.
Cincundução
Movimento que combina a adução, abdução, extensão e flexão. 
Consiste em transcrever um cone imaginário. Em geral, as 
articulações esferóides são as únicas capazes de realizar este 
movimento.
Classificação Funcional das Junturas Sinoviais
O movimento das articulações depende essencialmente das estruturas de superfície da mesma, 
podem ou não limitar determinados movimentos. Considera se os diferentes planos possíveis de 
movimentos, variando de um a três eixos distintos. Considera-se assim, mono-axiais, aqueles que 
executam só um dos movimentos, biaxiais, aqueles que executam dois e tri-axiais aqueles que 
executam três. Quanto maior o número de eixos, maior o número de movimentos.
Classificação Morfológica das Junturas Sinoviais (Gêneros)
1) Plana
As superfícies articuladas são planas ou ligeiramente curvas, permitindo um suave deslizamento 
entre elas. Um exemplo característico é a articulação sacro-íliaca. Outros exemplos são as articulações 
dos ossos do carpo e tarso, que em conjunto, permitem uma mobilidade considerável.
2) Gínglimo (dobradiça)
Movimento mono-axial de flexão e extensão observado no cotovelo .
3) Trocóide (bi-axial)
Movimento onde uma das superfícies articulares é cilíndrica, permitindo a rotação em um eixo 
único de movimento longitudinal ou vertical. Um exemplo clássico é a articulação rádio-ulnar 
proximal, responsável pelo movimento de pronação e supinação do antebraço.
4) Condilar
Movimento bi-axial onde uma das superfícies articulares é elíptica; estas estruturas permitem 
flexão, extensão, adução, abdução, mas não a rotação. Um exemplo é a articulação rádio-cárpica
5) Selar
Movimento em que a estrutura da superfície articular apresenta uma concavidade num sentido e 
convexidade em outro. A articulação carpo-metacárpica do primeiro dedo é um exemplo É considerada 
bi-axial pois apesar de realizar a circundução, não realiza a rotação isoladamente.
6) Esferóide (forma arredondada nas extremidades)
Movimento que apresenta segmentos esferóides que se encaixem em receptáculos ocos. Este tipo de 
articulação permite os movimentos tri-axiais e, portanto, os de maior variação. O ombro e o quadril 
permitem movimentos de rotação, circundução, flexão, extensão, adução e abdução.
Tipos de diartrose 
As articulações sinoviais são classificadas conforme o tipo de movimento em (figura 2.19): 
- Articulações tipo dobradiça ou gínglimo. Têm uma superfície articular côncava e uma convexa. O 
movimento pode ser realizado em apenas um plano. Um exemplo é a articulação entre o úmero e a 
ulna, no cotovelo. 
- Articulação em pivô. Move-se apenas no plano vertical, de forma similar ao giro de uma chave em 
uma fechadura. Por exemplo, a articulação entre a cabeça do rádio e a ulna ou entre a primeira 
vértebra cervical (atlas) e a apófise odontoide da segunda vértebra cervical (áxis). 
- Articulação plana ou artródia. Superfície plana ou pouco curva que permite deslizamentos em todas as 
direções. As articulações entre os ossos do carpo ou das apófises articulares entre as vértebras no 
pulso são desse tipo. 
- Articulação esferoide ou enartrose. É a de maior mobilidade. A cabeça em forma esférica de um osso 
se aloja na cavidade de outro. Por exemplo, a articulação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do 
osso do quadril ou a articulação entre o úmero e a escápula. 
- Articulação condilar ou elipsoide. Um côndilo encaixa em um receptáculo elíptico. São encontradas 
entre os metacarpianos e as primeiras falanges dos dedos ou entre a primeira vértebra cervical (atlas) e 
o occipital. 
- Articulação selar. Os extremos articulares dos ossos são semelhantes a uma sela de montaria. São 
encontradas apenas entre o metacarpiano do polegar e um osso do carpo denominado trapézio. 
Para fixar bem uma articulação é importante que se fortaleça a musculatura.
DICAS DE REVISÃO/ ROTEIRO PRÁTICO:
Análise dos ligamentos
Do cotovelo
Articulações do Quadril
Ligamento- - unem os osso e são ricos em colágeno.
• Tendões -: unem os ossos aos músculos com constituição parecida com os 
ligamentos Têm por base o colágeno e não se adaptam nem se modificam com 
facilidade.
• A amplitude dos movimentos são consideradas fisiológicas.
• Os ligamentos protegem e limitam de certa forma os movimentos.
• Com a ruptura do tendão Calcâneo o movimento de plantiflexão é limitado.
• Dorsi-flexão: movimento do pé em direção ao dorso (peito do pé).
• Hipertrofia e hipotrofia são processos dinâmicos que correspondem ao 
aumento e a diminuição do volume das fibras..
• Hiperplasia (crescimento exagerado de um órgão por proliferação exagerada 
das células, hipertrofia numérica.
• O alongamento dos tendões possibilita o não encurtamento de movimentos.
• O encurtamento predispõe à ruptura de tendões e ligamentos.
• Alongamento em excesso também é ruim. Pode deixar as articulações 
instáveis
e frouxas.
• Movimentos elípticos são importantes para que não causem maiores impactos nas articulações Isto 
ressalta a importância de se regular a altura do assento ao se fazer bicicleta. Logo, superfícies não bem 
ajustadas podem trazer inicialmente, patologias iniciais como a artrite que pode se desenvolver, 
futuramente, em artrose
• *Um Indivíduo com escoliose, possui uma protensão do lado esquerdo e um estiramento 
do lado direito. Tratamentos como RPG podem reeducar a postura e melhorar a 
escoliose.
• Hipertrofia é o aumento do volume e do diâmetro das fibras musculares.
• Hipotrofiaou abiotrofia é a insuficiência nutricional, diminuição da vitalidade com perda 
de resistência específica.
• Sinóvia é um líquido que possui uma viscosidade muito próxima ao óleo da máquina de 
costura.
PUNÇÃO X INFILTRAÇÃO
A infiltração é uma técnica de tratamento que consiste na injeção de antiinflamatório a base de corticóides 
no interior da cápsula articular. A utilização frequente deste procedimento tende a diminuir a eficácia e por 
não combater o agente causador tende a tornar crônica a patologia. Já a punção é a perfuração da 
cápsula articular com a retirada do líquido e material purulento.
ARTROSE X ARTRITE
A artrose é mais comum em pessoas mais idosas; que é uma afecção não inflamatória, degenerativa de uma 
articulação. Já a artrite é uma inflamação nas articulações, muitas vezes decorrente do tipo de vida e 
alimentação do indivíduo.
ENTORSE X LUXAÇÃO
Quando se ultrapassa o limite fisiológico, pode ocorrer o desencaixe de uma articulação com a outra. Quando a 
perda dos contatos articulares é momentânea é dito que houve uma entorse. Já na luxação esta perda de 
contatos não se faz apenas momentaneamente e pode também vir a ocorrer a ruptura da cápsula articular com 
aperda da sinóvia.
FIBROSE X OSSIFICAÇÃO (ANQUILOSE)
A fibrose é uma patologia em que há formação de tecido fibroso; degeneração fibróide. Por não permitir a 
mobilidade entre os ossos, a solução é colocar gesso no indivíduo para que se evite que ocorra a ossificação. A 
ossificação também chamada de anquilose ocorre quando há a junção de dois ossos.
• Ventre: possui fibras musculares (é a parte carnosa do músculo).
• Tendão: fixa o ventre muscular ao osso. É rico em colágeno.
• É importante para um indivíduo que tenha sofrido um entorse ou uma luxação, que 
permaneça em tratamento mesmo após a fase aguda, este procedimento deverá ser 
sempre a médio ou longo prazo, uma vez que, o colágeno se altera devagar.
Tendão: seu movimento é o de deslizamento, proporcionando assim, o aumento do 
tamanho do músculo.
A Bainha Sinovial: encapa o tendão, possuindo uma composição parecida com a 
cápsula articular.
A Membrana Sinovial: produz o líquido sinovial, este diminui o atrito ao lubrificar
os tendões musculares facilitando o deslizamento.
• Movimentos Repetitivos, excesso de carga e má postura provocam maior atrito.
• A LER hoje,é chamada de DORT e um exemplo é a tendinite em músculos flexores 
de um digitador.
Bolsas Sinoviais: É um amortecedor entre o osso e o músculo. Como antes era 
chamada de BURSAS originou o nome BURSITE para a inflamação. Movimentos 
repetitivos aumentam o atrito, gerando a bursite, e qualquer movimento passa a 
gerar dor podendo fibrosar ou até mesmo aniquilosar. A Bursite pode se tornar 
crônica quando se faz punção com corticóides.
DISCOS E MENISCOS
Um exemplo de discos é a articulação claviculo-esternal.
Meniscos são encontrados apenas na articulação do joelho. Tendo a função de 
fortalecer a articulação encaixada. É um receptáculo de encaixe do fêmur que 
fortalece a articulação encaixada. Sob o platô-tibial temos dois meniscos, um lateral e 
outro medial. O joelho é uma articulação sinovial do tipo gínglimo.
Disco Intervertebral
tem a função de afastar os corpos intervertebrais e absorver os impactos. Os forames vertebrais de cada 
vértebra, formam um canal por onde passa a medula espinhal. Entre cada forame vertebral emerge uma 
raiz nervosa . Estas raízes se distribuem pelo corpo, levando e trazendo informação ao cérebro.
Líquor
Também conhecido como liquor cérebro espinhal. Trata-se de um líquido cefalorraquidiano que existe nos quatro 
ventrículos encefálicos, espaço subaracnóide e canal medular central.. O líquor é produzido e circula o tempo 
todo no sistema nervoso, sobretudo mais no espaço subaracnóide.
Articulações Sinoviais
Existem duas estruturas
• Cápsula Articular que possui duas camadas, a fibrosa (mais externa) e a membrana sinovial (mais 
interna).
Líquido Sinovial
Suas características são
• é fino e fluido;
• um pouco mais denso que a água;
• tem como função diminuir o atrito, aumentando a longevidade da articulação.
• composição: Ácido Hialurônico.
Junturas ou articulações 
são estruturas que servem 
para unir dois ou mais 
ossos.
 Elas também permitem a 
realização de movimentos.
Junturas
Junturas fixas ou suturas x junturas móveis
X
Lesões (graves) em 
atletas, normalmente 
envolvem junturas ou 
articulações.
Junturas (detalhe)
SINARTROSE
Fibrosa
Imóvel
Sindesmose
Suturas
Gonfose
- Crânio
- Dentes – Maxilar
- Mandíbula
Ulna - Rádio
Tíbia - Fibular
Planas ( retilíneas )
Escamosas ( Bisel)
Serreadas ( Linha dentada)
Esquindilese ( encaixes)
ANFIARTORSE
Cartilaginosas
Movimentos Limitados
Sincondrose
Sínfise - Corpos Vertebrais e Sínfise do púbis 
cartilagem hialina
Esterno e a primeira costela 
ou a placa de cartilagem 
existente entre a diáfise e as 
epífises dos ossos longos 
em crescimento.
DIARTROSE
Sinovial
Movimentos ilimitados
Móveis
Estruturas
Componentes
Classificação
Morfológica
Plana
Selar
Ginglimo – dobradiça
Esferoíde
Trocoíde - Biaxial
Condilar
Ligamentos
Capsulas Articulares
Bainha Sinoviais dos Tendões
Bolsas Sinoviais
Discos e Meniscos
Principais 
Movimentos
Articulares
Movimentos Angulares
Adução – Abdução
Rotação
Cincundação
Doenças das articulações :
PUNÇÃO X INFILTRAÇÃO
A infiltração é uma técnica de tratamento que consiste na injeção de antiinflamatório a base de corticóides 
no interior da cápsula articular. A utilização frequente deste procedimento tende a diminuir a eficácia e por 
não combater o agente causador tende a tornar crônica a patologia. Já a punção é a perfuração da 
cápsula articular com a retirada do líquido e material purulento.
ARTROSE X ARTRITE
A artrose é mais comum em pessoas mais idosas; que é uma afecção não inflamatória, degenerativa de uma 
articulação. Já a artrite é uma inflamação nas articulações, muitas vezes decorrente do tipo de vida e 
alimentação do indivíduo.
ENTORSE X LUXAÇÃO
Quando se ultrapassa o limite fisiológico, pode ocorrer o desencaixe de uma articulação com a outra. Quando a 
perda dos contatos articulares é momentânea é dito que houve uma entorse. Já na luxação esta perda de 
contatos não se faz apenas momentaneamente e pode também vir a ocorrer a ruptura da cápsula articular com 
aperda da sinóvia.
FIBROSE X OSSIFICAÇÃO (ANQUILOSE)
A fibrose é uma patologia em que há formação de tecido fibroso; degeneração fibróide. Por não permitir a 
mobilidade entre os ossos, a solução é colocar gesso no indivíduo para que se evite que ocorra a ossificação. A 
ossificação também chamada de anquilose ocorre quando há a junção de dois ossos.
Doenças das articulações :
• Artrite : inflamação das articulações ;
• Artrose : degeneração da cartilagem ;
Lesões nos ossos e nos músculos :
• Entorse : estiramento dos ligamentos da articulação, mas sem que o 
osso saia do lugar ;
• Luxação : deslocamento da articulação. Nesse caso, o osso sai do 
lugar ;
• Fratura : quebra do osso :
Lesões nos músculos :
• Distensão : ocorre quando o músculo é muito esticado por 
movimentos bruscos, sem aquecimento prévio ;
• Tendinite : é a inflamação nos tendões ;
bursite inflamação de uma bolsa do organismo, por 
vezes acompanhada de calcificação no tendão 
subjacente.
A bursa é uma bolsa cheia de fluido que amortece uma área de fricção entre os tecidos, como o tendão e o osso. As bursas 
reduzem o atrito entre as partes móveis do corpo, como as que ficam em torno das articulações do ombro, cotovelo, 
quadril, joelho, e região adjacente ao tendão de Aquiles no calcanhar
160 bursas em todo o corpo. Elas são revestidas com células especiais, chamadas células sinoviais, 
que secretam um fluido rico em colágeno e proteínas. Este fluido sinovial atua como lubrificante 
quando o corpo se move. A inflamação de uma bursa é chamada de bursite.
https://www.hong.com.br/dor-no-quadril-bursite-trocanterica/Contratura muscular é quando um pequeno grupo de fibras musculares se contraem excessivamente de 
forma não voluntária (espasmo). Ao contrário do estiramento e da distensão, a contratura não gera lesão na 
fibra muscular.
Estiramento muscular: a lesão ocorre nas fibras musculares vermelhas, que estão localizadas no 
meio do músculo. Distensão muscular: a lesão ocorre no tendão ou envolve a junção músculo-
tendínea, que é exatamente o local onde há a união entre o tendão e o músculo, próximo da 
articulação.
10 principais causas para a dor nas pernas
1. Cãibras
Inegavelmente, uma das principais causas da dor nas pernas é a cãibra muscular ou o espasmo que 
geralmente desencadeia dor súbita e aguda à medida que os músculos das pernas se contraem e, 
portanto, podem formar um nódulo visível e duro sob a pele. Pode haver vermelhidão e inchaço na área 
circundante. “A fadiga e a desidratação muscular podem levar a cãibras nas pernas, bem como certos 
medicamentos, incluindo diuréticos e estatinas”,
2. Lesões
A dor nas pernas também é, igualmente, um sinal de lesão, que pode ser não só uma tensão muscular como 
também uma lesão comum que acontece quando as fibras musculares se rompem como resultado do 
excesso de exercício. Nesse sentido, outra lesão comum é a inflamação de um tendão, tendinite. Assim, 
quando se inflama, pode ser difícil mover a articulação afetada. Também pode ocorrer a bursite do joelho, 
quando há uma inflamação no joelho. Tendão de Aquiles é um forte cordão fibroso que liga os músculos na 
parte de do osso do calcanhar. Assim, ele pode se romper completamente ou apenas parcialmente, causando, 
por consequência, uma dor aguda que afetará a habilidade de caminhar.
3. Flebite
Pernas inchadas, doloridas, avermelhadas e aquecidas podem ser sinal de flebite (ou também conhecida 
como tromboflebite), inflamação na parede das veias, que ficam endurecidas devido à coagulação do 
sangue. É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e, eventualmente, 
mudanças na composição do sangue.
4. Tendão de Aquiles
Se o tendão de Aquiles se rompe, pode-se sentir não só um estalido, como também uma pressão, seguido de 
uma dor aguda imediata na parte traseira do tornozelo e da perna. Como consequência, a habilidade de 
caminhar corretamente pode ser afetada. “A cirurgia geralmente é a melhor opção para reparar uma ruptura 
do tendão de Aquiles, mas para muitas pessoas, contudo, o tratamento não cirúrgico funciona tão bem”, 
pondera a cirurgiã.
5. Dor ciática
Uma das dores mais comuns é ciática, a dor que irradia ao longo do caminho do nervo ciático, que, por 
conseguinte, se ramifica da parte inferior das costas através dos quadris e nádegas e para baixo em cada 
perna. Normalmente, a ciática afeta apenas um lado do corpo. Ocorre com mais frequência quando há uma 
hérnia de disco, esporão ósseo na coluna vertebral ou estreitamento da coluna vertebral (estenose espinhal), 
o que, como consequência, comprime parte do nervo. Portanto, leva-se à inflamação, dor e, muitas vezes, 
algum entorpecimento na perna afetada. Nesse sentido, embora a dor associada à ciática possa ser grave, a 
maioria dos casos resolve com tratamentos não-operatórios em algumas semanas. As pessoas que têm 
ciática severa associada a fraqueza significativa não só da perna, como também alterações no intestino ou 
na bexiga podem ser candidatas a cirurgia.
6. Veias varicosas
As veias alargadas e nodosas, chamadas de varicosas, também podem causar muita dor. Para muitas 
pessoas, pequenas varizes são simplesmente uma preocupação cosmética. Contudo, para outras pessoas, 
as varizes podem causar dor e desconforto. As varizes, igualmente, podem indicar um maior risco de outros 
problemas circulatórios. O tratamento pode, assim, envolver medidas ou procedimentos médicos para fechar 
ou remover veias.
7. Aterosclerose
Certas condições médicas geralmente levam a dor nas pernas, como a aterosclerose e estreitamento. Além 
disso, pode-se culminar no endurecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura e colesterol. “Se os 
tecidos na perna não recebem oxigênio suficiente, isso pode resultar em dor nas pernas, particularmente nas 
panturrilhas”, esclarece a médica.
8. Trombose Venosa Profunda (TVP)
Esta é outra condição que, igualmente, que pode causar dor e ocorre quando um coágulo de sangue se forma 
em uma veia. As TVPs geralmente se formam na perna após longos períodos de repouso na cama, causando, 
aci dor de inchaço e cãibras.
9. Artrite
O que causa muita dor também é a artrite, que pode gerar inchaço, dor e vermelhidão, em função da 
inflamação das articulações. “A gota é uma forma de artrite que pode ocorrer quando muito ácido úrico 
se acumula no corpo”
10. Hérnia de disco
A hérnia de disco pode doer muito pois pode comprimir nervos na coluna vertebral, o que pode desencadear 
a dor que viaja de sua coluna para os braços e pernas.
Formas de prevenção para a dor nas pernas
Alongamento: o acometido deve procurar se alongar antes dos exercícios físicos, para evitar dor nas pernas 
devido à atividade física.
Alimentação: também é útil comer alimentos ricos em potássio, como banana e frango, para ajudar a prevenir 
lesões nos músculos das pernas e nos tendões.
Atividade física: a recomendação é que se faça, pelo menos, 30 minutos de exercícios por dia, cinco dias por 
semana.
Peso: manter o peso corporal saudável.
Tabagismo: evitar fumar.
Acompanhar a saúde: monitorar o colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial. Igualmente, tomar medidas 
para mantê-los sob controle, e consultar, sempre, um médico.
Fonte: cirurgiã vascular, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular 
(SBACV), Dra. Aline Lamaita
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	Slide 7: Elementos de uma articulação móvel :
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	Slide 65: Lesões nos ossos e nos músculos :
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