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Anatomia I Sistema Articular Pág. 75 a108 Slides são para o Professor dar Aula Não Utilize como único Material Didático Denomina-se articulação a união entre dois ou mais ossos. As possibilidades de união entre os ossos são muito amplas e algumas são dotadas de ampla mobilidade, enquanto outras são totalmente imóveis. Conforme o grau de movimento que permitem, podem ser classificadas em sinartroses, anfiartroses e diartroses. Estruturas responsáveis pela junção dos ossos recebem o nome de articulações ou junturas e têm a função de colocá-los em contato e permitir a mobilidade quando necessário. Tal união não é feita da mesma forma para todos os ossos, variando, portanto com maior ou menor possibilidade de movimento e tipo de tecido interposto aos ossos. Articulações Esquema de articulações : Elementos de uma articulação móvel : CLASSIFICAÇÃO De acordo com sua estrutura e mobilidade; as articulações ou junturas são divididas: 1 - Fibrosa (sinartroses) ou imóveis: Composta por tecido conjuntivo fibroso. A grande maioria é encontrada no crânio. Sua mobilidade é extremamente reduzida, embora o tecido fibroso conceda certa elasticidade ao crânio (antes da maturação óssea). Há três variedades de junturas fibrosas: Nas sinartroses ou nas articulações fibrosas, as superfícies articulares encaixam intimamente entre si. Entre ambas as superfícies pode haver diferente material, fazendo com que a elasticidade da união também seja diferente (figura 2.16). Há três variedades de junturas fibrosas: a) Sindesmoses: O tecido interposto é fibroso, mas não ocorre entre os ossos do crânio. Exemplo: sindesmose tíbio-fibular (extremidade distal da tíbia e da fíbula). a) Sindesmose É a sinartrose na qual a união se realiza por meio de fibras de tecido conjuntivo denso. Um exemplo é a articulação entre os extremos distais da ulna e do rádio. b) Suturas Encontradas nos ossos do crânio. Dependendo da maneira como as bordas se encontram, podem ser classificadas: ✓ planas (retilíneas); ✓ escamosas (bisel); ✓ serreadas (linha dentada); ✓ esquindilese (encaixe). No feto, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos do crânio é bastante acentuada. Isto permite, no momento do parto, uma redução bastante significativa do volume e do tamanho do crânio, através do “cavalgamento” destes ossos. Estas suturas permitem o crescimento do crânio que é estimulado pelo crescimento cerebral. Se a calota craniana fosse composta por um único osso, o crescimento cerebral e suas funções estariam comprometidas. b) Suturas Os ossos se unem apresentando uma série de linhas denteadas, com apenas uma fina camada fibrosa entre elas. Encontram-se apenas no crânio. c) Gonfose É aquela por inserção de um processo cônico em sua cavidade. É observada nas articulações das raízes dos dentes com os alvéolos da mandíbula e maxila. c) Gonfose Articulações entre as raízes dos dentes e o maxilar superior ou inferior. 2 -Cartilaginosas (anfiartroses) ou com movimentos limitados São as que possuem a junção dos ossos feita por tecido cartilaginoso. Há duas variedades: As anfiartroses ou articulações cartilaginosas são aquelas em que os ossos se mantêm unidos por cartilagem. Permitem um movimento limitado (figura 2.17). Sincondrose É uma forma temporária de articulação, na qual a cartilagem é convertida em osso antes da idade adulta. São encontradas entre as epífises e os corpos dos ossos longos, entre occipital e o esfenóide na época do nascimento e por alguns anos depois, e entre a parte pedrosa do temporal e o processo jugular occipital. a) Sincondrose Entre os ossos, encontra-se cartilagem hialina. Um exemplo é a articulação entre o esterno e a primeira costela ou a placa de cartilagem existente entre a diáfise e as epífises dos ossos longos em crescimento. Sínfise Onde as superfícies ósseas são unidas por discos fibrocartilagíneos, achatados, como nas articulações entre os corpos das vértebras ou entre os ossos púbicos. b) Sínfise Entre os dois ossos se encontra um disco fibrocartilaginoso. É o caso da articulação entre os corpos vertebrais ou a sínfise do púbis. 3- Sinoviais (diartroses) ou junturas de movimentos amplos: Representam a maioria das junturas do corpo. Nestas junturas, as superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. Possuem ampla mobilidade e o elemento que se interpõe às estruturas ósseas é a sinóvia ou líquido sinovial. Logo, a cápsula articular é a principal estrutura ou característica para o contato entre as superfícies articulares. Esta cápsula é uma espécie de manguito que envolve a articulação, fixando-se nos ossos que se articulam. A cavidade articular é o espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial, responsável pela lubrificação que reduz o atrito entre as estruturas, permitindo o deslizamento com o menor desgaste possível. As superfícies articulares nesses tipos de juntura são em geral revestidas por cartilagem hialina, com superfície extremamente polida e de cor esbranquiçada. São superfícies de movimento e suas funções estão condicionadas a ele. A perda ou diminuição dessa função pode levar à fibrose da cartilagem articular e consequentemente anquilose da juntura (fixação ou perda da mobilidade). A cartilagem articular é avascular e não-inervada. Sua nutrição nas áreas mais centrais é precária, dificultando sua recuperação no caso de lesões. Estruturas componentes das junturas móveis Ligamentos Compostos basicamente de fibras colágenas dispostas paralelamente e entrelaçadas umas às outras, com aspecto branco prateado. São maleáveis e flexíveis para permitir o movimento livre, mas também são fortes, resistentes e inextensíveis para não ceder facilmente à ação de forças. Alguns ligamentos são compostos inteiramente por tecido elástico amarelo, como o que reúne as lâminas das vértebras adjacentes. Cápsula Articular Forma um envoltório completo nas junturas de movimentos amplos. Apresenta dois estratos (camadas): um externo (estrato fibroso), constituído por tecido fibroso branco, sendo portanto mais resistente; e um interno (estrato sinovial), que é uma camada geralmente descrita como membrana sinovial. A cápsula fibrosa é fixada em toda a circunferência da extremidade articular de cada osso que participa da juntura, envolvendo a articulação. Já a membrana sinovial recobre a face interna da cápsula fibrosa e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial ou articular. Sua composição é de tecido articular frouxo, celular em alguns pontos e fibroso em outros. Ela é responsável pela secreção de um líquido espesso, viscoso, semelhante à clara de ovo, que recebe o nome de sinóvia ou líquido sinovial. Esta mesma membrana reveste os tendões que atravessam a juntura. A cavidade sinovial de uma juntura normal e saudável possui somente líquido sinovial suficiente para umedecer e lubrificar a superfície sinovial, ao passo que em condições patológicas o líquido pode se acumular em quantidade capaz de provocar dor. Semelhante às cavidades sinoviais são as bainhas sinoviais dos tendões e as bolsas sinoviais, que possuem igual revestimento interno e são lubrificadas por um líquido muito parecido com o líquido sinovial. Bainha Sinovial dos Tendões Tem como função primordial facilitar o deslizamento dos tendões musculares por meio de túneis fibrosas ou ósseos. São sacos fechados, com uma camada de membrana sinovial revestindo o túnel e uma outra sobre a superfície do tendão. Bolsas Sinoviais São fendas no tecido conjuntivo entre músculos, tendões, ligamentos e ossos. Com uma posição semelhante às bainhas sinoviais, facilitam o deslizamento de músculos ou tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentos, sendo chamadas, de acordo com sua localização de subcutânea, submuscular e subtendínea. Discos e meniscos Em várias junturas sinoviais, interpostas às superfíciesarticulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos. Aparentemente suas principais funções seriam de melhor adaptação das superfícies e absorção dos impactos violentos. Os meniscos, com seu formato de meia-lua, são encontrados na articulação do joelho. Já os discos intra-articulares são encontrados na articulação esternoclavicular e na têmporomandilbular. Os meniscos são comumente danificados e podem ser retirados, principalmente em jogadores de futebol. Muitas vezes, se formam novos meniscos no local, mas com uma composição não mais fibrocartilagem, e sim de tecido conjuntivo fibroso, bem menos resistente. A maior parte das articulações do corpo é formada pelas articulações dotadas de grande mobilidade, pelas articulações sinoviais ou pela diartrose (figura 2.18). Todas elas apresentam uma série de elementos: - Cápsula articular. Situada entre os extremos dos ossos adjacentes. - Membrana sinovial. Recobre a superfície interna da cápsula e se une às bordas da cartilagem articular. Secreta um líquido lubrificante (líquido sinovial). - Cartilagem articular. Fina camada de cartilagem que recobre as superfícies articulares. - Cavidade articular. É um pequeno espaço entre as partes articulares dos dois ossos. - Meniscos (discos articulares). Revestimentos fibrocartilaginosos entre os extremos articulares em algumas diartroses. Por exemplo, a articulação do joelho contém dois meniscos. - Ligamentos. Dirigem-se de osso a osso e reforçam a cápsula. - Bolsas. Algumas articulações sinoviais contêm bolsas fechadas com líquido sinovial, que exercem funções de amortecimento e facilitam o movimento dos tendões. Principais Movimentos Articulares Sobre o eixo de movimentos são realizados os vários movimentos de uma articulação, quais sejam: Movimentos Angulares Quando há uma diminuição ou aumento do ângulo entre o segmento que se desloca e o que permanece fixo. Quando diminui há a flexão quando aumenta há a extensão. No caso específico do pé, não utilizamos os termos flexão ou extensão, e sim, dorsiflexão ou plantiflexão (flexão plantar). Adução e Abdução Movimento no qual o segmento é deslocado em direção ao plano mediano (adução) ou opostamente (abdução). Rotação Quando o segmento gira em torno de um eixo longitudinal. Pode se diferenciar rotação medial e lateral, lembrando que sempre considera-se a posição anatômica como ponto de partida, levando em conta a região ventral do segmento. Cincundução Movimento que combina a adução, abdução, extensão e flexão. Consiste em transcrever um cone imaginário. Em geral, as articulações esferóides são as únicas capazes de realizar este movimento. Classificação Funcional das Junturas Sinoviais O movimento das articulações depende essencialmente das estruturas de superfície da mesma, podem ou não limitar determinados movimentos. Considera se os diferentes planos possíveis de movimentos, variando de um a três eixos distintos. Considera-se assim, mono-axiais, aqueles que executam só um dos movimentos, biaxiais, aqueles que executam dois e tri-axiais aqueles que executam três. Quanto maior o número de eixos, maior o número de movimentos. Classificação Morfológica das Junturas Sinoviais (Gêneros) 1) Plana As superfícies articuladas são planas ou ligeiramente curvas, permitindo um suave deslizamento entre elas. Um exemplo característico é a articulação sacro-íliaca. Outros exemplos são as articulações dos ossos do carpo e tarso, que em conjunto, permitem uma mobilidade considerável. 2) Gínglimo (dobradiça) Movimento mono-axial de flexão e extensão observado no cotovelo . 3) Trocóide (bi-axial) Movimento onde uma das superfícies articulares é cilíndrica, permitindo a rotação em um eixo único de movimento longitudinal ou vertical. Um exemplo clássico é a articulação rádio-ulnar proximal, responsável pelo movimento de pronação e supinação do antebraço. 4) Condilar Movimento bi-axial onde uma das superfícies articulares é elíptica; estas estruturas permitem flexão, extensão, adução, abdução, mas não a rotação. Um exemplo é a articulação rádio-cárpica 5) Selar Movimento em que a estrutura da superfície articular apresenta uma concavidade num sentido e convexidade em outro. A articulação carpo-metacárpica do primeiro dedo é um exemplo É considerada bi-axial pois apesar de realizar a circundução, não realiza a rotação isoladamente. 6) Esferóide (forma arredondada nas extremidades) Movimento que apresenta segmentos esferóides que se encaixem em receptáculos ocos. Este tipo de articulação permite os movimentos tri-axiais e, portanto, os de maior variação. O ombro e o quadril permitem movimentos de rotação, circundução, flexão, extensão, adução e abdução. Tipos de diartrose As articulações sinoviais são classificadas conforme o tipo de movimento em (figura 2.19): - Articulações tipo dobradiça ou gínglimo. Têm uma superfície articular côncava e uma convexa. O movimento pode ser realizado em apenas um plano. Um exemplo é a articulação entre o úmero e a ulna, no cotovelo. - Articulação em pivô. Move-se apenas no plano vertical, de forma similar ao giro de uma chave em uma fechadura. Por exemplo, a articulação entre a cabeça do rádio e a ulna ou entre a primeira vértebra cervical (atlas) e a apófise odontoide da segunda vértebra cervical (áxis). - Articulação plana ou artródia. Superfície plana ou pouco curva que permite deslizamentos em todas as direções. As articulações entre os ossos do carpo ou das apófises articulares entre as vértebras no pulso são desse tipo. - Articulação esferoide ou enartrose. É a de maior mobilidade. A cabeça em forma esférica de um osso se aloja na cavidade de outro. Por exemplo, a articulação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do osso do quadril ou a articulação entre o úmero e a escápula. - Articulação condilar ou elipsoide. Um côndilo encaixa em um receptáculo elíptico. São encontradas entre os metacarpianos e as primeiras falanges dos dedos ou entre a primeira vértebra cervical (atlas) e o occipital. - Articulação selar. Os extremos articulares dos ossos são semelhantes a uma sela de montaria. São encontradas apenas entre o metacarpiano do polegar e um osso do carpo denominado trapézio. Para fixar bem uma articulação é importante que se fortaleça a musculatura. DICAS DE REVISÃO/ ROTEIRO PRÁTICO: Análise dos ligamentos Do cotovelo Articulações do Quadril Ligamento- - unem os osso e são ricos em colágeno. • Tendões -: unem os ossos aos músculos com constituição parecida com os ligamentos Têm por base o colágeno e não se adaptam nem se modificam com facilidade. • A amplitude dos movimentos são consideradas fisiológicas. • Os ligamentos protegem e limitam de certa forma os movimentos. • Com a ruptura do tendão Calcâneo o movimento de plantiflexão é limitado. • Dorsi-flexão: movimento do pé em direção ao dorso (peito do pé). • Hipertrofia e hipotrofia são processos dinâmicos que correspondem ao aumento e a diminuição do volume das fibras.. • Hiperplasia (crescimento exagerado de um órgão por proliferação exagerada das células, hipertrofia numérica. • O alongamento dos tendões possibilita o não encurtamento de movimentos. • O encurtamento predispõe à ruptura de tendões e ligamentos. • Alongamento em excesso também é ruim. Pode deixar as articulações instáveis e frouxas. • Movimentos elípticos são importantes para que não causem maiores impactos nas articulações Isto ressalta a importância de se regular a altura do assento ao se fazer bicicleta. Logo, superfícies não bem ajustadas podem trazer inicialmente, patologias iniciais como a artrite que pode se desenvolver, futuramente, em artrose • *Um Indivíduo com escoliose, possui uma protensão do lado esquerdo e um estiramento do lado direito. Tratamentos como RPG podem reeducar a postura e melhorar a escoliose. • Hipertrofia é o aumento do volume e do diâmetro das fibras musculares. • Hipotrofiaou abiotrofia é a insuficiência nutricional, diminuição da vitalidade com perda de resistência específica. • Sinóvia é um líquido que possui uma viscosidade muito próxima ao óleo da máquina de costura. PUNÇÃO X INFILTRAÇÃO A infiltração é uma técnica de tratamento que consiste na injeção de antiinflamatório a base de corticóides no interior da cápsula articular. A utilização frequente deste procedimento tende a diminuir a eficácia e por não combater o agente causador tende a tornar crônica a patologia. Já a punção é a perfuração da cápsula articular com a retirada do líquido e material purulento. ARTROSE X ARTRITE A artrose é mais comum em pessoas mais idosas; que é uma afecção não inflamatória, degenerativa de uma articulação. Já a artrite é uma inflamação nas articulações, muitas vezes decorrente do tipo de vida e alimentação do indivíduo. ENTORSE X LUXAÇÃO Quando se ultrapassa o limite fisiológico, pode ocorrer o desencaixe de uma articulação com a outra. Quando a perda dos contatos articulares é momentânea é dito que houve uma entorse. Já na luxação esta perda de contatos não se faz apenas momentaneamente e pode também vir a ocorrer a ruptura da cápsula articular com aperda da sinóvia. FIBROSE X OSSIFICAÇÃO (ANQUILOSE) A fibrose é uma patologia em que há formação de tecido fibroso; degeneração fibróide. Por não permitir a mobilidade entre os ossos, a solução é colocar gesso no indivíduo para que se evite que ocorra a ossificação. A ossificação também chamada de anquilose ocorre quando há a junção de dois ossos. • Ventre: possui fibras musculares (é a parte carnosa do músculo). • Tendão: fixa o ventre muscular ao osso. É rico em colágeno. • É importante para um indivíduo que tenha sofrido um entorse ou uma luxação, que permaneça em tratamento mesmo após a fase aguda, este procedimento deverá ser sempre a médio ou longo prazo, uma vez que, o colágeno se altera devagar. Tendão: seu movimento é o de deslizamento, proporcionando assim, o aumento do tamanho do músculo. A Bainha Sinovial: encapa o tendão, possuindo uma composição parecida com a cápsula articular. A Membrana Sinovial: produz o líquido sinovial, este diminui o atrito ao lubrificar os tendões musculares facilitando o deslizamento. • Movimentos Repetitivos, excesso de carga e má postura provocam maior atrito. • A LER hoje,é chamada de DORT e um exemplo é a tendinite em músculos flexores de um digitador. Bolsas Sinoviais: É um amortecedor entre o osso e o músculo. Como antes era chamada de BURSAS originou o nome BURSITE para a inflamação. Movimentos repetitivos aumentam o atrito, gerando a bursite, e qualquer movimento passa a gerar dor podendo fibrosar ou até mesmo aniquilosar. A Bursite pode se tornar crônica quando se faz punção com corticóides. DISCOS E MENISCOS Um exemplo de discos é a articulação claviculo-esternal. Meniscos são encontrados apenas na articulação do joelho. Tendo a função de fortalecer a articulação encaixada. É um receptáculo de encaixe do fêmur que fortalece a articulação encaixada. Sob o platô-tibial temos dois meniscos, um lateral e outro medial. O joelho é uma articulação sinovial do tipo gínglimo. Disco Intervertebral tem a função de afastar os corpos intervertebrais e absorver os impactos. Os forames vertebrais de cada vértebra, formam um canal por onde passa a medula espinhal. Entre cada forame vertebral emerge uma raiz nervosa . Estas raízes se distribuem pelo corpo, levando e trazendo informação ao cérebro. Líquor Também conhecido como liquor cérebro espinhal. Trata-se de um líquido cefalorraquidiano que existe nos quatro ventrículos encefálicos, espaço subaracnóide e canal medular central.. O líquor é produzido e circula o tempo todo no sistema nervoso, sobretudo mais no espaço subaracnóide. Articulações Sinoviais Existem duas estruturas • Cápsula Articular que possui duas camadas, a fibrosa (mais externa) e a membrana sinovial (mais interna). Líquido Sinovial Suas características são • é fino e fluido; • um pouco mais denso que a água; • tem como função diminuir o atrito, aumentando a longevidade da articulação. • composição: Ácido Hialurônico. Junturas ou articulações são estruturas que servem para unir dois ou mais ossos. Elas também permitem a realização de movimentos. Junturas Junturas fixas ou suturas x junturas móveis X Lesões (graves) em atletas, normalmente envolvem junturas ou articulações. Junturas (detalhe) SINARTROSE Fibrosa Imóvel Sindesmose Suturas Gonfose - Crânio - Dentes – Maxilar - Mandíbula Ulna - Rádio Tíbia - Fibular Planas ( retilíneas ) Escamosas ( Bisel) Serreadas ( Linha dentada) Esquindilese ( encaixes) ANFIARTORSE Cartilaginosas Movimentos Limitados Sincondrose Sínfise - Corpos Vertebrais e Sínfise do púbis cartilagem hialina Esterno e a primeira costela ou a placa de cartilagem existente entre a diáfise e as epífises dos ossos longos em crescimento. DIARTROSE Sinovial Movimentos ilimitados Móveis Estruturas Componentes Classificação Morfológica Plana Selar Ginglimo – dobradiça Esferoíde Trocoíde - Biaxial Condilar Ligamentos Capsulas Articulares Bainha Sinoviais dos Tendões Bolsas Sinoviais Discos e Meniscos Principais Movimentos Articulares Movimentos Angulares Adução – Abdução Rotação Cincundação Doenças das articulações : PUNÇÃO X INFILTRAÇÃO A infiltração é uma técnica de tratamento que consiste na injeção de antiinflamatório a base de corticóides no interior da cápsula articular. A utilização frequente deste procedimento tende a diminuir a eficácia e por não combater o agente causador tende a tornar crônica a patologia. Já a punção é a perfuração da cápsula articular com a retirada do líquido e material purulento. ARTROSE X ARTRITE A artrose é mais comum em pessoas mais idosas; que é uma afecção não inflamatória, degenerativa de uma articulação. Já a artrite é uma inflamação nas articulações, muitas vezes decorrente do tipo de vida e alimentação do indivíduo. ENTORSE X LUXAÇÃO Quando se ultrapassa o limite fisiológico, pode ocorrer o desencaixe de uma articulação com a outra. Quando a perda dos contatos articulares é momentânea é dito que houve uma entorse. Já na luxação esta perda de contatos não se faz apenas momentaneamente e pode também vir a ocorrer a ruptura da cápsula articular com aperda da sinóvia. FIBROSE X OSSIFICAÇÃO (ANQUILOSE) A fibrose é uma patologia em que há formação de tecido fibroso; degeneração fibróide. Por não permitir a mobilidade entre os ossos, a solução é colocar gesso no indivíduo para que se evite que ocorra a ossificação. A ossificação também chamada de anquilose ocorre quando há a junção de dois ossos. Doenças das articulações : • Artrite : inflamação das articulações ; • Artrose : degeneração da cartilagem ; Lesões nos ossos e nos músculos : • Entorse : estiramento dos ligamentos da articulação, mas sem que o osso saia do lugar ; • Luxação : deslocamento da articulação. Nesse caso, o osso sai do lugar ; • Fratura : quebra do osso : Lesões nos músculos : • Distensão : ocorre quando o músculo é muito esticado por movimentos bruscos, sem aquecimento prévio ; • Tendinite : é a inflamação nos tendões ; bursite inflamação de uma bolsa do organismo, por vezes acompanhada de calcificação no tendão subjacente. A bursa é uma bolsa cheia de fluido que amortece uma área de fricção entre os tecidos, como o tendão e o osso. As bursas reduzem o atrito entre as partes móveis do corpo, como as que ficam em torno das articulações do ombro, cotovelo, quadril, joelho, e região adjacente ao tendão de Aquiles no calcanhar 160 bursas em todo o corpo. Elas são revestidas com células especiais, chamadas células sinoviais, que secretam um fluido rico em colágeno e proteínas. Este fluido sinovial atua como lubrificante quando o corpo se move. A inflamação de uma bursa é chamada de bursite. https://www.hong.com.br/dor-no-quadril-bursite-trocanterica/Contratura muscular é quando um pequeno grupo de fibras musculares se contraem excessivamente de forma não voluntária (espasmo). Ao contrário do estiramento e da distensão, a contratura não gera lesão na fibra muscular. Estiramento muscular: a lesão ocorre nas fibras musculares vermelhas, que estão localizadas no meio do músculo. Distensão muscular: a lesão ocorre no tendão ou envolve a junção músculo- tendínea, que é exatamente o local onde há a união entre o tendão e o músculo, próximo da articulação. 10 principais causas para a dor nas pernas 1. Cãibras Inegavelmente, uma das principais causas da dor nas pernas é a cãibra muscular ou o espasmo que geralmente desencadeia dor súbita e aguda à medida que os músculos das pernas se contraem e, portanto, podem formar um nódulo visível e duro sob a pele. Pode haver vermelhidão e inchaço na área circundante. “A fadiga e a desidratação muscular podem levar a cãibras nas pernas, bem como certos medicamentos, incluindo diuréticos e estatinas”, 2. Lesões A dor nas pernas também é, igualmente, um sinal de lesão, que pode ser não só uma tensão muscular como também uma lesão comum que acontece quando as fibras musculares se rompem como resultado do excesso de exercício. Nesse sentido, outra lesão comum é a inflamação de um tendão, tendinite. Assim, quando se inflama, pode ser difícil mover a articulação afetada. Também pode ocorrer a bursite do joelho, quando há uma inflamação no joelho. Tendão de Aquiles é um forte cordão fibroso que liga os músculos na parte de do osso do calcanhar. Assim, ele pode se romper completamente ou apenas parcialmente, causando, por consequência, uma dor aguda que afetará a habilidade de caminhar. 3. Flebite Pernas inchadas, doloridas, avermelhadas e aquecidas podem ser sinal de flebite (ou também conhecida como tromboflebite), inflamação na parede das veias, que ficam endurecidas devido à coagulação do sangue. É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e, eventualmente, mudanças na composição do sangue. 4. Tendão de Aquiles Se o tendão de Aquiles se rompe, pode-se sentir não só um estalido, como também uma pressão, seguido de uma dor aguda imediata na parte traseira do tornozelo e da perna. Como consequência, a habilidade de caminhar corretamente pode ser afetada. “A cirurgia geralmente é a melhor opção para reparar uma ruptura do tendão de Aquiles, mas para muitas pessoas, contudo, o tratamento não cirúrgico funciona tão bem”, pondera a cirurgiã. 5. Dor ciática Uma das dores mais comuns é ciática, a dor que irradia ao longo do caminho do nervo ciático, que, por conseguinte, se ramifica da parte inferior das costas através dos quadris e nádegas e para baixo em cada perna. Normalmente, a ciática afeta apenas um lado do corpo. Ocorre com mais frequência quando há uma hérnia de disco, esporão ósseo na coluna vertebral ou estreitamento da coluna vertebral (estenose espinhal), o que, como consequência, comprime parte do nervo. Portanto, leva-se à inflamação, dor e, muitas vezes, algum entorpecimento na perna afetada. Nesse sentido, embora a dor associada à ciática possa ser grave, a maioria dos casos resolve com tratamentos não-operatórios em algumas semanas. As pessoas que têm ciática severa associada a fraqueza significativa não só da perna, como também alterações no intestino ou na bexiga podem ser candidatas a cirurgia. 6. Veias varicosas As veias alargadas e nodosas, chamadas de varicosas, também podem causar muita dor. Para muitas pessoas, pequenas varizes são simplesmente uma preocupação cosmética. Contudo, para outras pessoas, as varizes podem causar dor e desconforto. As varizes, igualmente, podem indicar um maior risco de outros problemas circulatórios. O tratamento pode, assim, envolver medidas ou procedimentos médicos para fechar ou remover veias. 7. Aterosclerose Certas condições médicas geralmente levam a dor nas pernas, como a aterosclerose e estreitamento. Além disso, pode-se culminar no endurecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura e colesterol. “Se os tecidos na perna não recebem oxigênio suficiente, isso pode resultar em dor nas pernas, particularmente nas panturrilhas”, esclarece a médica. 8. Trombose Venosa Profunda (TVP) Esta é outra condição que, igualmente, que pode causar dor e ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia. As TVPs geralmente se formam na perna após longos períodos de repouso na cama, causando, aci dor de inchaço e cãibras. 9. Artrite O que causa muita dor também é a artrite, que pode gerar inchaço, dor e vermelhidão, em função da inflamação das articulações. “A gota é uma forma de artrite que pode ocorrer quando muito ácido úrico se acumula no corpo” 10. Hérnia de disco A hérnia de disco pode doer muito pois pode comprimir nervos na coluna vertebral, o que pode desencadear a dor que viaja de sua coluna para os braços e pernas. Formas de prevenção para a dor nas pernas Alongamento: o acometido deve procurar se alongar antes dos exercícios físicos, para evitar dor nas pernas devido à atividade física. Alimentação: também é útil comer alimentos ricos em potássio, como banana e frango, para ajudar a prevenir lesões nos músculos das pernas e nos tendões. Atividade física: a recomendação é que se faça, pelo menos, 30 minutos de exercícios por dia, cinco dias por semana. Peso: manter o peso corporal saudável. Tabagismo: evitar fumar. Acompanhar a saúde: monitorar o colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial. Igualmente, tomar medidas para mantê-los sob controle, e consultar, sempre, um médico. Fonte: cirurgiã vascular, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Dra. Aline Lamaita Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: Esquema de articulações : Slide 6 Slide 7: Elementos de uma articulação móvel : Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57: Doenças das articulações : Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61: Doenças das articulações : Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65: Lesões nos ossos e nos músculos : Slide 66 Slide 67 Slide 68: Lesões nos músculos : Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77