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16 - Gerência de Requisitos

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ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 1
Gerência de Requisitos
Visão Geral
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 2
Objetivos da Gerência de Requisitos
• Estabelecer e manter um acordo com o cliente 
sobre os requisitos para um projeto de software
• Saber com que requisitos "estamos trabalhando"
• Garantir que "estamos trabalhando" com um 
conjunto de requisitos acordados e aprovados 
pelas várias partes
• Saber "como estão" os requisitos: quais estão 
aprovados, propostos, implementados, verificados, 
etc.
• Tratar as mudanças nos requisitos de forma 
adequada
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 3
A Gerência de Requisitos na Engenharia de 
Requisitos
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 4
Relação entre Desenvolvimento e 
Gerência de Requisitos
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 5
Âmbito da Gerência de Requisitos
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
fortemente ligado à
gerência de configurações
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 6
Atividades da Gerência de Requisitos
• Definir baselines de requisitos
• Revisar propostas de mudanças de requisitos e 
avaliar o impacto provável de cada mudança 
antes da sua aprovação.
• Incorporar as mudanças de requisitos 
aprovadas ao escopo do projeto de forma 
controlada.
• Adequar os planos do projeto aos requisitos 
correntes
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 7
Atividades da Gerência de Requisitos
• Renegociar compromissos e objetivos do 
projeto a partir da análise do impacto estimado 
das mudanças de requisitos.
• Acompanhar e controlar a situação dos 
requisitos e da sua evolução ao longo do 
projeto.
• Manter a rastreabilidade dos requisitos 
associando-os aos demais produtos de trabalho 
do projeto.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 8
Boas práticas de Gerência de Requisitos
• Controlar efetivamente as mudanças de requisitos:
– Definir um processo de controle de alterações
• para propor, analisar e resolver alterações
– Estabelecer um comitê de controle de alterações
• para receber alterações propostas, avaliá-las, decidir quais 
devem ser aceitas ou rejeitadas, e definir prioridades de 
implementação ou releases em que as alterações são 
incorporadas.
– Analisar o impacto das alterações
• Usar informação de rastreabilidade e dependências para 
determinar que partes terão de ser modificadas
• Identificar as tarefas necessárias
• Estimar o esforço necessário
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 9
Boas práticas de Gerência de Requisitos
• Estabelecer uma baseline e versões de controle 
(drafts) dos documentos de requisitos
– Baseline – requisitos acordados para uma determinada 
release
– Usar identificadores de versões únicos (baselines ou 
drafts)
– Solução mais robusta: colocar o documento de 
requisitos sob controle de versões usando ferramentas 
apropriadas de gerência de configurações
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 10
Boas práticas de Gerência de Requisitos
• Manter um histórico das alterações aos requisitos
– o quê, quando, por quem, porquê
• Seguir o estado de cada requisito
• Medir a volatilidade dos requisitos
– medir em cada semana (ou outro período de tempo) a 
taxa de alterações propostas e aprovadas em relação 
ao número total de requisitos numa baseline
– taxas elevados são mal sinal
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 11
Boas práticas de gerência de requisitos
• Criar uma matriz de rastreabilidade 
– forward: para elementos de design, implementação e 
teste
– backward: para requisitos de mais alto nível
– Importante para analisar impacto de alterações, 
verificar a implementação e o teste, etc.
• Usar uma ferramenta de gerência de requisitos
– para manter uma base de dados de requisitos, com 
vários atributos (estado, fonte, prioridade, etc.), 
seguir o estado dos requisitos, e definir ligações de 
rastreabilidade.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 12
Controle de alterações 
dos requisitos: 
Exemplo de ciclo de vida de 
um pedido de alteração
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 13
Acompanhamento do estado dos requisitos: 
definição dos estados possíveis
O código que implementa o requisito foi projetado, escrito 
e os testes de unidade foram feitos. O requisito foi 
associado aos artefatos de projeto e de código 
pertinentes
Implementado
O requisito foi analisado, seu impacto foi estimado, os 
stakeholders chave aprovaram o requisito e concordaram 
com sua incorporação ao escopo do projeto ou release
Aprovado
O requisito foi solicitado por uma fonte autorizadaProposto
DefiniçãoStatus
Status Sugeridos para os requisitos
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 14
Acompanhamento do estado dos requisitos: 
definição dos estados possíveis
O requisito foi proposto mas sua incorporação a uma 
nova release do produto não foi aprovada. O motivo de 
sua rejeição e o responsável pela decisão de rejeitá-lo 
foram registrados.
Rejeitado
O requisito anteriormente aprovado foi excluído da 
baseline. O motivo da sua exclusão e o responsável pela 
decisão de excluí-lo foram registrados.
Excluído
O correto funcionamento do requisito foi observado em 
teste de integração do produto. O requisito foi associado 
aos casos de teste pertinentes. O requisito é considerado 
atendido.
Verificado
DefiniçãoStatus
Status Sugeridos para os requisitos (continuação)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 15
Acompanhamento do estado dos requisitos: 
estatísticas
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 16
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
Rastreabilidade dos requisitos
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 17
• Exemplos
– Caliber RM – comercial – Borland
– DOORS – comercial - IBM Rational
– QSSrequireit – comercial – Quality Sistem & 
Software
– RequisitePro – comercial – IBM Rational
– OSRMT – open source
Ferramentas de gerência de requisitos: 
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 18
Ferramentas de gerência de requisitos: 
Integração com outras ferramentas
(fonte: Software Requirements, K.E.Wiegers)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 19
Gerência de Requisitos
Mudanças em Requisitos
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 20
Fatores de Mudança
• Erros, conflitos e inconsistências em requisitos
– A medida que os requisitos vão sendo analisados e 
implementados, erros e inconsistências vão sendo 
descobertos e precisam ser corrigidos.
– Os problemas podem ser descobertos durante as 
atividades de análise e validação ou durante o 
processo de desenvolvimento.
• Evolução do conhecimento do cliente ou usuário 
sobre o sistema
– A medida que os requisitos são desenvolvidos, 
clientes e usuários desenvolvem uma melhor 
compreensão do que eles realmente precisam de um 
sistema.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 21
Fatores de Mudança
• Problemas na implementação de requisitos
– Durante o processo de desenvolvimento pode-se 
chegara conclusão que a implementação de um 
requisito pode custar caro demais ou levar tempo 
demais. 
• Mudanças na prioridade dos requisitos por parte 
do cliente
– As prioridades dos clientes mudam durante o 
desenvolvimento do sistema como resultado das 
mudanças do ambiente de negócio, o aparecimento 
de novos competidores, mudanças de pessoal, etc
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 22
Fatores de Mudança
• Mudanças ambientais do sistema
– O ambiente em que o sistema deve ser instalado 
pode mudar forçando os requisitos a mudarem para 
manter a compatibilidade
• Mudanças organizacionais
– A organização para a qual o sistema é desenvolvido 
pode sofrer mudanças na sus estrutura ou nos seus 
processos resultando em mudanças de requisitos.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 23
Estabilidade de Requisitos
• Alguns requisitos são mais estáveis do que 
outros
– Requisitos relacionados com a essência do sistema e 
seu domínio de aplicação são mais estáveis do que 
requisitos relacionados com um tipo de instanciação 
particular do sistema para um cliente específico.
• Classificação de requisitos voláteis
– Requisitos mutáveis
– Requisitos emergentes
– Requisitos consequentes
– Requisitos de compatibilidade
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 24
Requisitos Voláteis
• Requisitos mutáveis
– São aqueles que mudam devido a mudanças no 
ambiente em que o sistema opera.
– Exemplo: requisitos de um sistema que calcula 
impostos de acordo com leis e normas que podem 
sofrer mudanças
• Requisitos emergentes
– Requisitos que não podem ser completamente 
definidos quando o sistema é especificado mas que 
aparecem à medida que o sistema vai sendo 
desenvolvido.
– Exemplo: requisitos de informação que aparecem á
medida que os clientes e usuários percebem o 
potencial do sistema.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 25
Requisitos Voláteis
• Requisitos consequentes
– São aqueles baseados em premissas sobre como o 
sistema será usado e que podem mudar quando se 
percebe que as premissas estavam erradas.
– Exemplo: perfil do usuário real diferente do perfil do 
usuário assumido gera mudanças em requisitos de 
usabilidade
• Requisitos de compatibilidade
– São aqueles que dependem de equipamentos ou 
processos específicos e que devem evoluir quando 
os equipamentos ou processos mudam.
– Exemplo: um sistema de controle em uma estação de 
energia pode ser modificado em função de um novo 
tipo de informação que deverá aparecer no console.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 26
Identificação de Requisitos
• Um pré-requisito para o gerenciamento de 
requisitos é a identificação única de cada 
requisito
• Possíveis métodos de identificação
– Numeração relacionada com a seção do 
documento de requisitos. 
– Numeração automática em um banco de 
dados de requisitos.
– Identificação simbólica baseada no tipo de 
requisito (uso de mnemônico)
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 27
“Armazenamento” de Requisitos
• Centrada em documento
– Requisitos são mantidos em um documento de 
requisitos
– Vantagens
• Todos os requisitos são colocados juntos no mesmo 
documento
• Acesso ao documento é relativamente fácil
• Produção de novas versões também é simples
– Desvantagens
• Dificuldade de manter rastreabilidade
• Facilidades para busca de informações é limitada pelas 
facilidades suportadas por um processador de texto
• Controle de mudanças limitado
• Limitações no armazenamento de múltiplas versões do 
mesmo requisito
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 28
“Armazenamento” de Requisitos
• Centrada em banco de dados
– Requisitos são mantidos em uma ferramenta de 
gerência de requisitos baseada em banco de dados. 
– Vantagens
• Flexibilidade e eficiência em consultas
• Ligações entre requisitos e outros componentes é facilitada
• Pode permitir controle de versões mais apropriado
– Desvantagem
• Ambiente mais complexo que exige melhor capacitação
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 29
Informações sobre Requisitos
• Os dados que idealmente devem constar em um 
banco de dados de requisitos são:
– Projeto vinculado e seus dados
– Identificador do requisito
– Descrição do requisito
– Situação do requisito
– Data de inclusão do requisito
– Modificações feitas no requisito
• Data da solicitação de modificação
• Descrição da modificação
• Responsável pela solicitação
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 30
Informações sobre Requisitos
• Os dados que idealmente devem constar em um 
banco de dados de requisitos são: (continuação)
– Modificações feitas no requisito (continuação)
• Data da análise da solicitação
• Resultado da análise
• Data da aprovação da modificação
• Responsável pela aprovação
– Fonte do requisito (origem)
– Requisitos relacionados
– Artefatos de projeto e implementação relacionados
– Comentários
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 31
Políticas para gerência 
de mudanças de requisitos
• Para assegurar uma abordagem consistente 
para a mudança de requisitos, as organizações 
devem definir um conjunto de políticas de 
gerenciamento de mudanças que cubram:
– Processo de requisição de mudanças e as 
informações exigidas para processar cada requisição.
– Processo usado para analisar o impacto e custos da 
mudança.
– Os elementos que formarão o grupo responsável por 
analisar as mudanças e aprová-las ou rejeitá-las 
(Change Control Board)
– O software que será usado para suportar o processo 
de mudança (caso algum seja adotado).
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 32
Processos de gerência de 
mudança de requisitos
• O processo de gerenciamento de mudanças de 
requisitos pode ser pensado como um processo 
de três estágios:
Análise do problema e
especificação da 
mudança solicitada
Análise da mudança e 
dos seus custos
Implementação 
da mudança
Problema
identificado
Requisitos
Revisados
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 33
Processo de análise de 
mudança de requisitos
• Seis atividades básicas:
1. A validade da mudança solicitada é checada.
2. Os requisitos que são diretamente afetados pela 
mudança são identificados.
3. As informações de rastreabilidade são usadas para 
encontrar requisitos dependentes ou artefatos do 
projeto que podem ser afetados pela mudança.
4. As modificações concretas que devem ser feitas nos 
requisitos são propostas e validadas com os 
solicitantes.
5. Os custos da mudança são estimados (tempo, 
esforço e recursos necessários).
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 34
Processo de análise de 
mudança de requisitos
6. Negociações são feitas com os clientes para 
verificar se os custos estimados da mudança são 
aceitáveis.
– Caso os clientes considerem os custos da mudança muito 
altos, pode ser necessário voltar ao passo 4 para propor 
mudanças alternativas.
– Pode acontecer também uma modificação da solicitação 
de mudança de modo que todo o processo tenha que ser 
repetido.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 35
• Uma solicitação de mudança pode ser 
rejeitada em três momentos no processo de 
gerência de mudanças de requisitos:
– Se a solicitação é considerada inválida;
• O grupo de controle de mudança considerou que o 
solicitante não entendeu um requisito e propôs uma 
mudança considerada desnecessária/irrelevante.– Se algum efeito colateral da implementação da 
mudança for considerado inaceitável pelo usuário.
– Se o custo da mudança propriamente dita for alto 
demais ou se a mudança levar tempo demais para 
ser feita.
Rejeição de mudanças
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 36
Atores no processo de mudança
• Vários atores podem participar do processo de 
mudança de requisitos em seus diferentes 
estágios.
• Um formulário de controle de mudanças muitas 
vezes é usado para ajudar a controlar a 
situação do processo e a sua documentação.
• Neste caso o formulário é preenchido 
gradativamente à medida que as diferentes 
atividades vão sendo executadas.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 37
Formato da Requisição de Mudança
• A organização, forma e conteúdo de uma 
requisição de mudança pode variar:
– de acordo com as características da empresa;
– de acordo com os processos adotados;
– de acordo com a características do projeto;
– de acordo com a tecnologia usada.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 38
Formato da Requisição de Mudança
• Alguns conteúdos são obrigatórios:
– Documentação de resultados de cada estágio 
da análise da mudança;
– Registro das datas em que cada atividade 
começa e termina;
– Registro dos responsáveis por cada atividade;
– Registro da situação corrente da requisição;
– Espaço para comentários relevantes.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 39
Formato da Requisição de Mudança
• Alguns conteúdos são obrigatórios:
– Documentação de resultados de cada estágio 
da análise da mudança;
– Registro das datas em que cada atividade 
começa e termina;
– Registro dos responsáveis por cada atividade;
– Registro da situação corrente da requisição;
– Espaço para comentários relevantes.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 40
Formato da Requisição de Mudança
• Alguns conteúdos são obrigatórios:
– Documentação de resultados de cada estágio 
da análise da mudança;
– Registro das datas em que cada atividade 
começa e termina;
– Registro dos responsáveis por cada atividade;
– Registro da situação corrente da requisição;
– Espaço para comentários relevantes.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 41
Ferramentas para gerência de mudanças
• Uso recomendado no caso de sistemas com 
escopo grande e/ou alta complexidade.
• É interessante que as ferramentas sejam 
baseadas em banco de dados.
• Alternativas de ferramentas:
– Ferramentas especializadas em gerenciamento 
de requisitos;
– Ferramentas CASE que suportam gerência de 
configuração.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 42
Ferramentas para gerência de mudanças
• Uso recomendado no caso de sistemas com 
escopo grande e/ou alta complexidade.
• É interessante que as ferramentas sejam 
baseadas em banco de dados.
• Alternativas de ferramentas:
– Ferramentas especializadas em gerenciamento 
de requisitos;
– Ferramentas CASE que suportam gerência de 
configuração.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 43
Ferramentas para gerência de mudanças
• Capacidades recomendadas:
– Formulários eletrônicos de requisição de 
mudanças que permitam uso compartilhado 
pelos diferentes atores no processo.
– Capacidade de armazenar e gerenciar estes 
formulários.
– Controle de fluxo de trabalho (workflow)
– Notificação eletrônica de atividades 
completadas aos interessados.
– Integração com base de dados dos requisitos, 
de preferência com controle de versões de 
requisitos associada às mudanças.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 44
Ferramentas para gerência de mudanças
• Problemas com ferramentas de requisitos:
– A maioria das ferramentas definem um modelo 
de processo de mudança rígido ao qual a 
organização precisa se adaptar.
– Ferramentas especializadas robustas em geral 
são caras e difíceis de integrar com outras 
ferramentas usadas.
– Ferramentas de uso geral como processadores 
de texto e gerenciadores de planilhas tem 
capacidade limitada para lidar com o 
gerenciamento de mudanças.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 45
Rastreabilidade
• Conceito relacionado com o estabelecimento dos 
impactos de uma mudança no sistema como um 
todos.
• Impacto de mudança de um requisito:
– durante os processos iniciais de elicitação, análise e 
negociação pode afetar outros requisitos.
– durante a implementação da solução técnica pode 
afetar outros requisitos, os produtos de trabalho do 
desenho da solução e de sua implementação.
– após o sistema estar em operação podem afetar além 
dos itens anteriores a forma como os stakeholders lidam 
com o sistema.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 46
Rastreabilidade
• Para estabelecer os requisitos são necessárias:
– Informações sobre as dependências entre requisitos
– Explicações sobre os requisitos: motivação, origem, 
responsável.
– Informações sobre o encaminhamento da solução que 
atende os requisitos (implementação dos requisitos).
• O conjunto dos itens anteriores é conhecido como 
informações de rastreabilidade, ou simplesmente 
rastreabilidade de requisitos.
• A rastreabilidade pode ser classificada em:
– Rastreabilidade backward-from
– Rastreabilidade forward-from
– Rastreabilidade backward-to
– Rastreabilidade forward-to
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 47
Rastreabilidade
• Rastreabilidade backward-from:
– Vínculos dos requisitos para suas fontes (origens) que 
podem ser pessoas, documentos, etc.
• Rastreabilidade forward-from:
– Vínculos dos requisitos para os componentes do 
desenho e implementação do software.
• Rastreabilidade backward-to:
– Vínculos dos componentes do desenho e 
implementação do software para os requisitos.
• Rastreabilidade forward-from:
– Vínculos de outros documentos (precedentes ao 
documento de requisitos) para os requisitos.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 48
Rastreabilidade
Plano de 
negócio
Documentos de 
Requisitos
Especificação de 
Desenho
Forward-to
Backward-from Backward-from
Forward-from
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 49
Rastreabilidade
• Nem sempre é possível coletar todas as 
informações de rastreabilidade:
– Políticas de rastreabilidade devem ser 
elaboradas para definir quais são as 
informações essenciais/prioritárias.
– Na prática, as informações que se mostram 
mais importantes são aquelas que vinculam 
requisitos com outros requisitos, casos de uso 
com requisitos e requisitos com artefatos de 
projeto e implementação. Contudo é desejável 
vincular os requisitos às suas fontes.
ERSS, Gestão de Requisitos, João Pascoal Faria, 5 de Janeiro de 2005 50
Rastreabilidade
• Matrizes de Rastreabilidade
Exemplo:
R2R4
R5, R6R2
R3, R4R1
Depende deRequisito

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