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Silagem de milho para gado leiteiro

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Silagem de milho para gado leiteiro 
 
Luiz Ferraretto e Randy Shaver 
Department of Dairy Science 
University of Wisconsin – Madison 
University of Wisconsin - Extension 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Silagem de milho de alta qualidade contribui com o fornecimento de energia, amido e FDN 
proveniente da forragem necessários para vacas leiteiras de alta produção, reduzindo os custos de 
alimentação da compra de grãos e subprodutos. O objetivo deste trabalho é revisar recentes 
conceitos relacionados a silagem de planta inteira de milho (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS DE COLHEITA PARA SILAGEM DE MILHO 
 
Meta-Análise 
Ferraretto e Shaver (2012b) realizaram uma meta-análise para determinar o impacto do teor 
de matéria seca (MS), processamento de grãos (PROC) e comprimento teórico de corte 
(theoretical length of cut - TLOC) da silagem de milho sobre o consumo, a digestão e a 
produção de leite por vacas leiteiras. A base de dados foi composta de 106 tratamentos de 24 
artigos de periódicos publicados entre 2000 e 2011. Categorias para o teor de MS na remoção do 
silo e PROC e TLOC na colheita foram: ≤ 28% (MS<28),> 28% a 32% (MS28-32),> 32% a 
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36% (MS32-36),> 36% a 40% (MS36-40 ) e > 40% (MS>40) MS; 1 a 3 ou 4 a 8 mm de espaço 
entre os rolos ou não processado; 0,48-0,64, 0,93-1,11, 1,27-1,59, 1,90-1,95, 2,54-2,86 e ≥ 3,20 
centímetros de TLOC. Os dados foram analisados utilizando-se o Proc Mixed do SAS com 
tratamentos de WPCS como efeitos fixos e experimento como efeito aleatório. 
A produção de leite foi reduzida em 2 kg/vaca/d para MS>40. Produção de leite corrigido 
para gordura (LCG) diminuiu conforme o teor de MS aumentou. Digestibilidade de amido da 
dieta no trato total (TTSD) foi reduzida para MS>40 em comparação com MS36-40 e MS28-32. 
Processamento (1 a 3 mm) aumentou TTSD em comparação com 4 a 8 mm e silagem não 
processada. A produção de leite tendeu a ser 1,8 kg/vaca/d maior, em média, para PROC (1 a 3 
mm) e silagem não processada do que 4 a 8 mm PROC. O TLOC da silagem teve impacto 
mínimo nos parâmetros avaliados. A digestibilidade do amido e desempenho da lactação foram 
reduzidas para vacas leiteiras alimentadas com dietas contendo silagem de milho com> 40% de 
MS ou com o processamento do grão insuficiente. 
 
Foi observada interação entre teor de MS e processamento de grão para TTSD. 
Processamento de grãos aumentou TTSD para as dietas contendo silagem de milho com 32% a 
40% de MS. Além disso, foi observada interação entre TLOC e processamento de grãos para 
TTSD. Processamento de grãos aumentou TTSD da dieta quando TLOC foi 0,93-2,86 cm. 
Processamento da silagem para melhorar a digestibilidade do amido foi eficaz em ampla gama de 
teores de MS e TLOC, mas não superou os efeitos adversos do alto teor de MS na TTSD e foi 
ineficaz em TLOC longo. 
 
Processamento de grãos 
Cerca de metade do valor energético da silagem de milho é proveniente do seu teor de amido, 
o qual é fornecido pelos grãos. Digestibilidade do amido pode variar de cerca de 80% a quase 
100%, em vacas em lactação. Os principais fatores associadas a esta variação na digestibilidade 
do amido são o tamanho das partículas do grão como afetados pelo TLOC e PROC, o período de 
tempo que a silagem permanece no silo antes da alimentação e a maturidade do grão, teor de 
umidade ou endurecimento no tempo de colheita. 
Um escore de processamento dos grãos da silagem foi desenvolvido no U.S. Dairy Forage 
Research Center (Madison, WI; Ferreira e Mertens, 2005), o qual envolve o envio de uma 
amostra de silagem para um laboratório de testes de alimentos comercial, a qual é seca, 
peneirada através de uma série de peneiras de tamanhos variados, analisada para teor de amido, e 
determina-se a proporção de amido em que a amostra é retida, ou que passou através de uma 
peneira de 4,75 milímetros. O amido fino ou o amido que passa através desta peneira é mais 
digestível para as vacas. Os pesquisadores sugeriram as seguintes diretrizes: 
 
 
 
 
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 % de amido na silagem de milho 
 passando pela peneira de 4,75mm Escore de Processamento (KPS) 
 
 Mais de 70% Excelente 
 50% a 70% Adequado 
 Menos de 50% Ruim 
 
 
 
Para avaliar a qualidade do processamento da silagem na indústria, nós compilamos os dados 
de ensaios de pesquisa de campo e pesquisas com laboratórios comerciais. Estes resultados são 
apresentados na tabela a seguir. 
 
 
 
 Ensaio 
de 
Campo 
1 (MN) 
Ensaio 
de 
Campo 
2 (MN) 
Ensaio 
de 
Campo 
3 (WI) 
Questionário 
Laboratório 
1 
Ensaio 
de 
Campo 
4 (WI) 
Questionário 
Laboratório 2 
Laboratório Dairyland Rock River Cumberland Valley 
Ano 2005 - 2007 2011 2011 -2012 
2010 -
2012 2010 - 2011 
Número de 
amostras 
252 55 29 258 64 311 1,131 
KPS - - - - - - - - - % de amostras por escore de processamento- - - - - - - - - - - - 
 
Excelente 
 
10% 
 
8% 
 
10% 
 
17% 
 
17% 
 
16% 
 
7% 
 
Adequado 
 
48% 
 
76% 
 
55% 
 
68% 
 
61% 
 
62% 
 
51% 
 
Ruim 
 
42% 
 
16% 
 
35% 
 
15% 
 
22% 
 
22% 
 
42% 
 
Coletivamente, esses conjuntos de dados independentes mostram que devido a baixa 
proporção de amostras classificadas como excelente o processamento de grãos da silagem pode 
ser melhorado. Um experimento controlado de digestibilidade com vacas leiteiras mostrou 
aumento de seis unidade percentuais na TTSD quando o escore de processamento aumentou de 
adequado para excelente (Ferreira, 2002). Nossos cálculos indicam que esta diferença na 
digestibilidade do amido pode valer 1 kg/vaca/d de leite ou reduzir 1 kg/vaca/d na taxa de 
alimentação de milho em grão, sendo que ambos têm conseqüências econômicas significativas 
considerando os preços atuais de leite e milho. 
Observe o escore de processamento da sua silagem para ver que medidas podem ser tomadas 
para melhorá-lo durante a próxima safra. Concentre-se em TLOC da colheitadeira, configurações 
da distância entre rolos, e manutenção dos mesmos. Longo TLOC, especialmente se combinado 
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com espaçamento grande entre os rolos, vai reduzir o processamento de grãos. Pesquisas 
anteriores com processamento de silagem de milho indicaram que 1,9 centímetros de TLOC e 1 
milímetro de espaçamento entre os rolos obtiveram melhores resultados após considerar 
compactação e fermentação da silagem, processamento de grãos, digestibilidade e desempenho 
da lactação de vacas leiteiras. 
Devido o fornecimento de dietas com alta concentração de silagem de milho e aos preços 
elevados de feno e palha utilizados como fontes de fibra fisicamente efetiva nas dietas, existe o 
interesse em aumentar TLOC da silagem além dos 1,9 cm. No entanto, isso pode criar alguns 
desafios quanto ao processamento adequado dos grãos quando utilizando rolos do tipo 
convencional. 
 
Shredlage™ 
Ferraretto e Shaver (2012a) conduziram um experimento para determinar o efeito do 
fornecimento de silagem de milho colhida com processador Shredlage™ (SHRD) versus silagem 
colhida com processador convencional (KPCS) sobre o desempenho da lactação de vacas 
leiteiras. A KPCS foi colhida usando rolos convencionais (3 mm de espaçamento) e com TLOC 
de 1,9 cm. A SHRD foi colhida utilizando novos rolos com ranhuras (2,5 mm espaçamento) e 
com TLOC de 3,0 cm. 
Cento e doze vacas foram estratificadas por DEL, produção de leite, raça e paridade e foram 
divididos aleatoriamente em 14 lotes com 8 vacas. Lotes foram aleatoriamente designados para 
os dois tratamentos emprojeto inteiramente casualizado. Um período de covariância de 2 
semanas com vacas alimentadas com uma mistura das dietas dos dois tratamentos (50:50) foi 
seguido por um período de tratamento de 8 semanas com vacas alimentadas com as respectivas 
dietas. A TMR foi constituída por (% MS) KPCS ou SHRD (50%), silagem de alfafa (10%), 
concentrado (40%). Os dados foram analisados utilizando-se o Proc Mixed do SAS com 
covariância, tratamento, semana e interação tratamento x semana como efeitos fixos e lote dentro 
de tratamento como um efeito aleatório. Lote foi a unidade experimental. 
As vacas alimentadas com SHRD tenderam a consumir 0,7 kg/d mais MS. Produção e 
composição do leite foi semelhante entre os tratamentos. Produção de LCG tendeu a ser de 1 
kg/d maior para vacas alimentadas com SHRD. Interação entre tratamento e semana foi 
detectado para LCG; LCG foi semelhante durante a semana 2, tendeu a ser maior para SHRD 
durante as semana 4 e 6, e foi 2 kg/d maior para SHRD durante a semana 8. Digestibiidade 
ruminal in situ de amido foi maior para SHRD do que KPCS, mas não de FDN. Digestibilidade 
de amido e FDN da dieta no trato total foram maiores para SHRD comparado com KPCS. 
Mais pesquisas são necessárias sobre a digestibilidade da fibra em shredlage e sobre fibra 
fisicamente efetiva na SHRD em comparação com silagem de alfalfa, capim ou azevém, caroço 
de algodão e feno ou palha cortada, para permitir melhores decisões sobre como melhor utilizar 
SHRD em dietas para bovinos leiteiros. Colheita de silagem de milho usando processadores 
SHRD tem potencial para melhorar a digestibilidade do amido ainda mais quando a silagem é 
colhida mais seca do que o normal e para híbridos com grão de textura mais dura, porém 
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pesquisas ainda são necessárias. Além disso, dados de experimentos controlados sobre 
densidades de compactação em silos trincheira ainda estão faltando. 
 
Altura de corte 
Produção de MS da silagem de milho por hectare é reduzida quando a altura de corte é 
elevada de 15 para 45 cm. Porém, a estimativa de produção de leite por tonelada aumenta devido 
a maior parte da lignina e do FDN ser deixado no campo, resultando em silagem de milho com 
maior teor de amido e com maior digestibilidade in vitro de FDN (Neylon e Kung, 2003). 
Produção de leite foi aumentada em 1,5 kg/vaca/d quando vacas foram alimentadas com 
silagem de milho com altura de corte elevada e nenhuma diferença no CMS entre os tratamentos; 
a eficiência alimentar (kg de leite/kg CMS) foi 3% maior quando a altura de corte foi elevada. 
No entanto, tanto a digestibilidade in vitro de FDN como a produção de leite foram maiores para 
vacas alimentadas com silagem de milho de híbrido de nervura marrom com baixa altura de corte 
em comparação com vacas alimentadas com silagem de milho de híbrido convencional com 
altura de corte elevada (Kung et al., 2008). 
Variação da altura de corte da silagem de milho é uma opção visto que a estimativa de 
produção de leite por hectare é reduzida em apenas 1% a 3% quando eleva-se a altura de corte. 
Prioridades das fazendas para a máxima produção versus maior qualidade pode ser usada para 
determinar as diretrizes para altura de corte para cada propriedade, e isso pode variar de ano para 
ano dependendo do rendimento e qualidade da safra e dos estoques existentes nas propriedades. 
Nas fazendas com maior risco de erosão, pode-se ter o benefício de deixar no campo uma maior 
quantidade de resíduos da cultura do milho com a elevação da altura corte sem sacrificar a 
quantidade de leite produzida por hectare. Além disso, como nitratos tendem a concentrar-se na 
parte inferior do caule o aumento na altura de corte ajuda a minimizar as preocupações com 
nitrato em anos de seca. 
 
 
 
Fermentação da Silagem 
Hoffman et al. (2011) relataram que a ensilagem de grão úmido de milho (high moisture corn 
– HMC) durante 240 dias reduziu as subunidades de proteína zeína (prolamina) que circundam 
os grânulos de amido, e sugeriu que a matriz de amido-proteína foi degradada pela atividade 
proteolítica durante maior período de ensilagem. Isto poderia explicar os relatos de maior 
degradação ruminal in situ do amido para HMC com maiores teores de umidade e extensões de 
silagem de fermentação (Benton et al., 2005). 
O método turbidimétrico de Larson e Hoffman (2008) não detectou redução na concentração 
de proteína zeína sobre o período de ensilagem do HMC, como foi medido por cromatografia 
líquida de alto desempenho (Hoffman et al., 2011). Teor de nitrogênio amoniacal (N-amoniacal) 
foi aumentado, no entanto, conforme as subunidades de proteína zeína medidas via HPLC em 
HMC diminuiu (Hoffman et al., 2011), e N-amoniacal foi utilizado em combinação com o 
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tamanho médio de partícula para modelar os efeitos de maturação de milho, o conteúdo de 
humidade e grau de fermentação da silagem na digestibilidade de amido no rúmen e trato total 
para HMC na retirada do silo (Hoffman et al, 2012a;. Ferraretto et al, 2014). Com base no 
trabalho de Hoffman et al. (2012a), um sistema de avaliação de grãos de milho (v2.0) foi 
desenvolvido (Hoffman et al., 2012b). 
Newbold et al. (2006) relataram que degradabilidade ruminal in situ de amido e proteína 
bruta (PB) aumentaram em silagem de milho armazenada por período mais longo. Além disso, 
aumento da digestibilidade in vitro de amido em silagem de milho com maior duração de tempo 
de armazenamento foi relatado por Hallada et al. (2008) e Der Bedrosian et al. (2012). Young et 
al. (2012) relataram que a adição de enzimas protease e maior duração do tempo de 
armazenagem aumentou o teor de N-amoniacal e digestibilidade ruminal in vitro do amido de 
silagem de milho. 
A base de dados online do laboratório comerical DairyOne (Ithaca, NY; 
http://www.dairyone.com/) que em mais de 12.000 amostras de silagem de milho analisadas de 
maio de 2000 a abril de 2011, a concentração de N-amoniacal foi em média 7,1% do nitrogênio 
total com valores entre 3,0 e 11,1%. Em nossa análise de um conjunto de dados fornecido pelo 
Dairyland Labs (Arcadia, WI), com mais de 1.900 amostras de silagem de milho, N-amoniacal 
foi em média 5,7% do nitrogênio total, com valores normais entre 2,7% e 10,7%. Além disso, em 
nossa análise de dados fornecido pelo laboratório Cumberland Valley Analytical Services 
(Maugansville, MD), com cerca de 44.000 amostras de silagem de maio de 2007 a fevereiro de 
2012, N-amoniacal foi em média 9,6% do nitrogênio total, com intervalo normal 7,8-11,4%. 
Teor de MS da silagem de milho não explicou quase nada da variação de N-amoniacal em 
qualquer conjunto de dados, o que pode não ser muito surpreendente visto que o comprimento de 
fermentação da silagem antes da amostragem na exploração era desconhecido e poderia ter 
variação entre menos de algumas semanas a mais de um ano em armazenamento. 
No momento, estamos realizando pesquisas para determinar a eficácia das concentrações de 
amônia-N ou proteína solúvel em silagem de milho para predizer digestibilidade de amido 
usando sacos selados (mini-silos) com tipo de híbrido, teor de umidade, tamanho de partícula, 
aditivos e tempo de armazenamento como tratamentos. 
 
 
HÍBRIDOS PARA SILAGEM DE MILHO 
 
Ferraretto e Shaver (2013) conduziram uma meta-análise para avaliar os efeitos do tipo de 
híbrido da silagem de milho na digestão, fermentação ruminal e desempenho da lactação por 
vacas leiteiras utilizando uma base de dados de 145 tratamentos de 52 artigos de periódicos 
publicados entre 1990 e 2013. 
Categorias para híbridos com diferentes características no grão e colmo/folhas, 
respectivamente, foram: dentado convencional (CONG), nutridense (ND), alta concentração de 
óleo (OIL) e waxy (WAXY); convencional, duplo-propósito, adigestibilidade de fibra 
baixa/normal ou isogênico (CONS), nervura marrom (BMR), alta digestibilidade de fibra (DFH) 
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e com maior proporção de folhas acima da espiga (LFY). Híbridos geneticamente modificados 
(GM) foram comparados com suas contrapartes não-biotech geneticamente semelhantes (ISO). 
Os dados foram analisados utilizando-se Proc Mixed em SAS com híbrido como efeito fixo e 
experimento com aleatório. 
Composição de nutrientes da silagem foi semelhante, exceto para menor PB e extrato etéreo 
para CONG comparado com ND e OIL. Produção e teor de gordura e teor de proteína do leite 
foram mais baixos para OIL. Consumo, produção de leite e a digestibilidade total dos nutrientes 
no trato total não foram afetados pelo híbridos diferindo em tipos de grão. Exceto para menor 
lignina para BMR, e tendência para menor amido para HFD do que CONS, a composição 
nutricional da silagem foi semelhante entre híbridos de diferente tipos de colmo/folhas. 
Ingestão de matéria seca, produção de leite e proteína 1,0, 1,2, e 0,05 kg/vaca/d, 
respectivamente, maior para BMR comparado com CONS e LFY em média. Digestibilidade no 
trato total de FDN foi maior e de amido menor para BMR e HFD em comparação com CON ou 
LFY. Não foram observadas diferenças no desempenho da lactação para GM em relação a ISO. 
Pesquisas não sugerem qualquer motivo de preocupação sobre a alimentação se silagem de milho 
produzidas a partir de sementes de milho geneticamente modificado, quando os mesmos fizerem 
sentido agronômico e econômico ao produtor. 
Exceto para os efeitos negativos do OIL sobre a gordura do leite e porcentagens de proteína, 
as diferenças foram mínimas entre os híbridos de silagem de milho de diferentes tipos de grão. 
Exceto para os efeitos positivos da BMR no CMS e produção de leite e proteína, as diferenças 
foram mínimas entre os híbridos de silagem de milho de diferentes tipos de colmo/folhas. No 
entanto, a redução da digestibilidade ruminal e do trato total de amido para BMR merece mais 
estudos. 
 
 
REFERENCES 
 
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