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ATPS Gestão do Sistema Único de Serviço Social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
  CURSO : SERVIÇO SOCIAL 
 DISCIPLINA: GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
   
INTEGRANTES:
 FLAVIANA RIBEIRO DA COSTA TESSI RA: 429864
 PATRÍCIA GANDOLFI RA: 429883
 PAULA FERNANDA MORAES MAZETTO RA: 7755668425
GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 DOCENTE: Ma. EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA
 TUTORA PRESENCIAL: ANDRÉIA MILENA PAULINO
	
PÓLO: TUPÃ/SP
2015
*
INTRODUÇÃO
Há presente atividade prática supervisionada tem como objetivo o conhecimento
da realidade do processo de implantação das SUAS no estado de São Paulo, a partir de uma perspectiva de Política Publica e de direito social, através de avanços decorrentes ao longo do processo da Política Nacional de assistência Social e Sistema Único, ate a promulgação da constituição Federal de 1988, onde a Assistência Social era considerada caridade e não direito Social.
DESENVOLVIMENTO  A trajetória do Serviço Social no Brasil surge a partir da eclosão da questão social, nas décadas de 1920 e 1930, com o processo de industrialização onde o estado utiliza estratégia de intervenção e regulação na questão social de via política social. Com as mudanças ocorridas no país principalmente as econômicas ,o processo de industrialização, que evoluiu rapidamente . Com a crise no café os operários do campo se voltam para as grandes cidades, isso tomou grandes proporções no crescimento desordenado das cidades, vivendo em condições precárias de higiene, saúde e habitação. 
Em 1929 outro fator vivenciado foi à quebra da bolsa de Nova York gerando uma crise econômica com proporções mundiais. 
De acordo com Yamamoto e Carvalho (2005) o processo de legitimação e institucionalização da prática profissional dos assistentes sociais no Brasil, deu-se com o privadas – na década de 1940, momento em que os conflitos sociais entre a classe burguesa e a classe operária se intensificaram e passaram a exigir outros meios de intervenção, pois, a filantropia e a repressão já não davam conta de tais conflitos. A luta pela igualdade, ou pelo menos o amparo e condições de vida melhor para a grande parte da sociedade brasileira que vive ás margens da miséria, sempre foi permeada de obstáculos e dificuldades o que não fez com que recuassem, em todos os processos de afirmação em busca da profissionalização, transformação das formas de execução do serviço de assistência social. 
*
Desde o período feudal, até que o Brasil se tornasse industrializado á necessidade de trazer esta sociedade para um novo conceito de erradicação da pobreza, estava ligado ao trabalho, e a contribuição .Com o Sistema de acumulação de capital, forma se ai o inicio do bem estar social (1940-1970) a exemplo de outros países. No Brasil nesta nova situação o Estado será o mantenedor ao que a assistência se faça necessária atuando, recrutando e profissionalizando pessoas para as indústrias, até a decadência, e crise que abrange todo território, às voltas com um regime militar, que mais uma vez distancia a assistência social do objetivo de se tornar uma política social independente, e ao mesmo tempo homogênea, na intenção de transformar, a ajuda em uma lei que possa resgatar os direitos de participação do cidadão, contribuinte ou não, nas decisões políticas sociais e de bens de serviço, mais o sistema burla ainda este direito, sendo o Estado o responsável pelo bem estar público. 
Em 1942 no período da segunda guerra mundial, surge a LBA, Legião Brasileira de Assistência fundada em 28 de agosto de 1942, por então primeira dama Darcy Vargas, com o objetivo de ajudar as famílias dos soldados enviados para a guerra, com o final da guerra tornou-se órgão de assistência ás famílias necessitadas em geral, assistencialismo, que não gerava direitos aos cidadãos. Atuou nos princípios da assistência em todos os âmbitos de gestão governamentais, e convênios com ONGs no atendimento á criança e ao adolescente.
 O papel do serviço social era adequar os operários a novas condições de vida, mas, não por uma solicitação da classe a ser assistida e sim por uma imposição da burguesia em conjunto com a Igreja Católica, com objetivo de neutralizar a classe trabalhadora que no momento lutava por melhores condições de trabalho e sobrevivência. Assim entendemos que o Serviço Social emergiu como um instrumento do capitalismo para a manutenção da ordem vigente.
O Brasil na década de 1980 passou por grandes e profundas transformações tanto no âmbito econômico – mudanças caracterizadas principalmente pela recessão econômica vívida no momento, ampliando a dívida externa ,e por todo contraste entre as demandas sociais que cresciam devido à crise vívida e as restrições financeiras do Estado para atender essa crescente demanda. 
*
Á partir da promulgação da Constituição Federal (1988). Havia a necessidade de parcerias e de leis que fizesse se tornar real, os direitos de cidadania que nela se descrevia.
Após vários debates surgem há LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) em 1993 que institui benefícios, serviços, programas e projetos destinados ao enfrentamento da exclusão social dos segmentos mais vulnerabilizados da população., estando então em ação e em parceria com a Enap a LBA (1993-1994) passa a desenvolver programas de capacitação de multiplicadores das Loas para atuarem em diversos estados. Em primeiro de janeiro de 1995 foi extinta, juntamente com o Ministério do bem estar social a barreira entre a dependência e a liberdade de cidadania começa a clarear aos olhos da sociedade, mas ainda havia muito a ser feito, em relação a tornar política pública os direitos á assistência social. 
Formação para o Curso de Serviço Social da Associação Brasileira de ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS/1996). Portanto, estes três documentos somados definem a atuação dos profissionais, traçando -lhes diretrizes gerais e orientação teórico metodológica, ético política e técnico-operativa, traduzindo-se no compromisso do profissional com o usuário. 
Para garantir a continuidade e os recursos financeiros e sua distribuição, surge o SUAS sistema único de assistência social (2004), na função de administrador dos fundos para a assistência do PNAS, e demais políticas de combate a fome e a desintegração social, respeitando situações dentro das condições oferecidas por cada região, utilizando recursos e provisões das três formas gestoras.
Constituição Federal em 1988 
A Constituição Federal garantia a universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade dos benefícios, introduzido ainda que teoricamente o referencial de universalização dos direitos sociais, além de um novo modelo para o Sistema de Seguridade Social – previdência, saúde e assistência social –, onde podemos ressaltar a integralidade da política de Seguridade Social, bem como os princípios próprios e os diferentes objetivos: a assistência social e a saúde independem de contribuição, e a previdência, pressupõe contribuição. 
*
Formação para o Curso de Serviço Social da Associação Brasileira de ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS/1996). Portanto, estes três documentos somados definem a atuação dos profissionais, traçando-lhes diretrizes gerais e orientação teórico metodológica, ético política e técnico operativa, traduzindo-se no compromisso do profissional com o usuário.  
Art.203- A assistência social será prestada a quem dela precisar, independente de contribuição á seguridade social e tem por objetivo.
1º- A proteção á família, á maternidade, a infância a adolescência e a velhice.2º- Amparo á criança e ao adolescente carente.
3º- A promoção á integração ao mercado de trabalho.
4º- A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e promoção de sua vida comunitária.
5º- Garantia de um salário mínimo de benefício mensal á pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Art.204- As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos e orçamentos da seguridade social previsto no artigo 195, além de outras fontes organizadas com bases nas seguintes diretrizes.
1º- A descentralização político administrativa cabendo a coordenação e as normas gerais á esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas nas esferas estadual e municipal, em como á entidades beneficentes e assistência social.
2º- Participação da população , por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.
Art.1º- A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado são política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos necessários realizados através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública, e da sociedade para garantir o atendimento ás necessidades básicas.
*
Benefícios Lei Orgânica da Assistência Social
Segundo a LOAS dentro dos direitos declarados na CF (1988) é a lei que faz com que esses direitos se façam cumprir, promovendo e assegurando a cidadania e o acesso bens, e benefícios de seguridade não contributiva, garantindo a manutenção de entidades que promovam atendimento á pessoas carentes e programas de reabilitação, e cursos para a reintegração ao mercado de trabalho. Entidades que promovam o crescimento pessoal e do sujeito no meio familiar e comunitário, apoio a criança e ao adolescente carente, e aos idosos. 
Preparação e formação de profissionais para atuarem nas áreas de pobreza extrema e de risco momentâneo ou definitivo quando uma situação atinja a integridade física ou moral.
Através dos CRAS ou CREAS, promovendo e divulgando os direitos de seguridade e igualdade.
Entidades que promovam o bem estar e a luta contra o preconceito e discriminação que pesa sobre os que vivem a margem da miséria, e fora do mercado de compra, dando-lhes apoio alimentício, e psicossocial, valorizando sua condição de cidadão brasileiro trabalhando sua auto estima, e trazendo-os para a vida ativa tanto na vida pessoal como participativo nas políticas do país.
Política Nacional de Assistência Social PNAS
Em 2004 foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) a Política Nacional de Assistência social (PNAS), para o cumprimento das demandas na área de assistência social como um direito de cidadania e de responsabilidade do Estado. 
Desmontando as idéias de paternalismo e beneficência, que permeou as ações de trabalho dos profissionais do serviço social.
O Sistema Único de Saúde (SUAS) aprovada em 2005 pela CNA, tornou possível estas ações nos níveis gestores, sendo assim a estrutura básica para a consolidação das SUAS, que organiza de forma descentralizada serviços de assistência social articulando recursos federais estaduais e municipais.
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Suas principais atuações são:
1) Proteção básica: atua na prevenção de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e o fortalecimento dos vínculos familiares.
2) Proteção especial: destinada a indivíduos em situação de risco, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.
3) Benefícios Assistenciais: atua de forma articulada ás demais garantias de assistência social, promovendo aos cidadãos acesso e inclusão nos serviços.
4) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil: promove ações para retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil com integração ao PETI e BOLSA FAMÌLIA.
5) Gestão do Trabalhador: busca o reconhecimento e valorização do trabalhador em todas suas dimensões, materializando a rede de promoção social.
CRAS e CREAS
O modelo utilizado pela AMAC em consonância com o SUAS tem como portas de acesso aos serviços de Assistência Social, os CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e divide o atendimento nos seguintes níveis de complexidade:
 Proteção Social Básica (PSB)
CRAS – Oferece serviços de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Tem por objetivo fortalecer os vínculos familiares e comunitários, buscando com suas ações priorizar a promoção da autonomia, das potencialidades e o fortalecimento das famílias e indivíduos.
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Proteção Social Especial (PSE) de Média e Alta Complexidade
CREAS – Unidade pólo de referência, coordenador e articulador da proteção social especial de média complexidade. Ele é responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados, direcionando o foco das ações para a família, na perspectiva de potencializar e fortalecer sua função protetiva.
ALTA COMPLEXIDADE – Compreende os serviços de acolhimento institucional, acolhimento em família e proteção em situações de calamidades públicas e de emergências.
CONCLUSÃO
 Ao concluirmos a ATPS Gestão de assistência Social tivemos oportunidade de conhecer a trajetória do Serviço Social no Brasil e os órgãos legisladores que relacionam as normas e tributos do Serviço Social acentuando-os na realidade contemporânea brasileira.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
COUTO, B. R.; YASBECK, C. Sistema Único de Assistência Social no Brasil: Uma realidade em Movimento. São Paulo: Cortez, 2011. PLT 511.
Constituição Federal - CF - 1988 / Título VIII; Da Ordem Social /Capítulo II / Da Seguridade Social / Seção IV/ Da Assistência Social. Disponível em: http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf203a204.htm. Acesso em 
25/05/2013. DAMASIO, Elisabete Baptista. Assistência Social - Avanços e retrocessos: reflexões sobre os limites da Política Nacional de Assistência Social no enfrentamento da Questão Social no Brasil. Disponível em: 
http://www.ess.ufrj.br/monografias/104133246.pdf. Acesso em: 
25/05/201325/052013. Legião Brasileira de Assistência. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0012.htm. Acesso em 25/05/2013. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Disponível em: . Acesso em 25/05/2013. MOTA, Luiza. A Trajetória da Assistência Social como Política de Seguridade e a Consolidação do SUAS. Disponível em: . Acesso em 25/05/2013.
Política Nacional De Assistência Social. Disponível em: 
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/fasc/usu_doc/pnas.pdf . Acesso em: 25/05/2013.
Política Nacional De Assistência Social Pnas/ 2004 Norma Operacional Básica Nob/Suas. Disponível em: 
Sistema Único de Assistência Social (Suas). Disponível em: 
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/suas. Acesso em: 25/05/2013.

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