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1363489201262_Direito_e_Moral

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Direito e Moral
Pontos de distinção.
Focos de Convergência.
São dois processos normativos, que se distinguem mas que não se separam.
Não se excluem, mas se completam e mutuamente se influenciam.
Moral
Se identifica, fundamentalmente, com a noção de bem, que constitui o seu valor. 
Para os Estóicos, o bem consistia no desprendimento, na resignação, em saber suportar serenamente o sofrimento, pois a virtude se revelava como a única fonte de felicidade.
Segundo Epicuro, bem era identificado com o prazer (não desordenado) concebido dentro de uma escala de importância.
Moral
Bem é tudo aquilo que promove o homem de forma integral e integrada. Integral siginifica a plena realização do homem e integrada o condicionamento a idêntico interesse do próximo.
Assim, tanto a resignação quanto o prazer podem se constituir em um bem. A fonte de conhecimento do bem deve ser a ordem natural das coisas, aquilo que a natureza revela e ensina aos homens e a via cognoscitiva deve ser a experiência combinada com a razão.
Moral Natural
Não resulta da convenção humana. Consiste na idéia de bem captada diretamente na fonte natureza, isto é, na ordem que envolve, a um só tempo, a vida humana e os objetos naturais. Considera o que há de permanente no gênero humano.
Deve servir de critério à Moral Positiva. 
Moral Positiva
Se revela dentro de uma dimensão histórica, como a interpretação que o homem, de um determinado lugar e época, faz em relação ao bem.
Possui três esferas distintas:
	a) Moral autônoma;
	b) Ética superior dos sistemas religiosos;
	c) Moral social.
Moral Positiva - Classificação
a) Moral autônoma – noção de bem particular de cada consciência. Cada um é o legislador de sua própria conduta – o dever-ser é escolhido com base simplesmente na experiência pessoal. Exige vontade livre, isenta de qualquer condicionamento.
b) Ética superior dos sistemas religiosos – elementos relacionados com o bem, transmitidos pelas seitas religiosas a seus seguidores. 
c) Moral social – conjunto predominantemente de princípios e de critérios que, em cada sociedade e em cada época, orienta a conduta dos indivíduos.
Visão Platônica de Justiça e aspectos práticos da visão romana
O ponto é relevante, pois Platão considerava a Justiça como virtude e, Aristóteles, apesar de atentar para o aspecto social da Justiça, considerou-a, dentro da mesma perspectiva, como o princípio de todas as virtudes.
 Para os romanos (Celso), o Direito seria a “arte do bom e do justo” – logo, houve confusão entre as duas esferas. Tal conclusão é reforçada pelo adágios latinos “honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuendi”(viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que é seu).
Importância de Cristiano Tomásio
Estabeleceu o primeiro critério diferenciador entre Moral e Direito, segundos os quais a área do Direito se limita ao foro externo das pessoas, negando ao poder social legitimidade para interferir nos assuntos ligados ao foro interno, reservado à Moral.
As escolhas internas, os motivos, o elemento subjetivo da conduta, a análise da consciência, o que, entretanto, deve ser visto com ressalvas, ante a percepção de que as questões internas também são importantes para o Direito, como ocorre com o elemento vontade, seja na celebração de negócios jurídicos ou seja para caracterizar a intenção do agente na prática de crime.
DISTINÇÕES FORMAIS
 DIREITO
 MORAL
Determinado.
Bilateral.
Exterioridade.
Heteronomia.
Coercibilidade.
Forma não concreta.
Unilateral.
Interioridade.
Autonomia.
Incoercibilidade.
Distinções quanto ao conteúdo
Significado de ordem do Direito.
Sentido de aperfeiçoamento da Moral.
Distinções quanto ao conteúdo
Teoria dos Círculos Concêntricos – Jeremy Bentham – Inglês – a ordem jurídica está totamente inserida no campo da Moral. O Direito estaria, assim, subordinado à Moral, pensamento seguido pelas correntes tomistas e neotomistas, que condicianam a validade das leis à sua adaptação aos valores morais.
 MORAL
Direito
Teoria dos Círculos Secantes
Du Pasquier, Direito e Moral possuem uma faixa de competência comum, e, ao mesmo tempo, uma área particular de interesse. Ex: Regras que impõem dever dos pais em relação aos filhos (Moral e Direito); Regras processuais (Direito).
Direito
Moral
Visão Kelseniana
Desvincula Direito da Moral. A validade do Direito independe de conteúdos morais. São duas esferas independentes.
Direito 
Moral
Teoria do Mínimo Ético -Jellinek
O Direito representa o mínimo de preceitos morais necessários ao bem-estar da coletividade.
Assim, toda sociedade converte em Direito os axiomas morais estritamente essenciais à garantia e à preservação de suas instituições.
Nader esclarece que devemos utilizar a expressão mínimo ético como elemento indispensável ao equilíbrio das forças sociais.

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