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Prévia do material em texto

Delegado da Polícia Civil do Distrito 
Federal 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
 
 
 
 
 
Prof. Guilherme Corrêa 
 
Aprova Concursos 
fev/2015 
 
 
 
 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
a) Autotutela: solução do litígio pela imposição 
da vontade de um dos interessados sobre a 
vontade do outro. Predomínio da força. Solução 
parcial e egoísta. 
 
Regra: proibição no ordenamento jurídico 
brasileiro, sendo tipificada como crime (art. 
345, do Código Penal) 
 
2 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
Exceções: em algumas situações o 
ordenamento jurídico autoriza o uso da 
autotutela: i) embargo extrajudicial de obra 
nova (art. 935, do CPC); ii) direito de retenção 
(art. 578, do CC – benfeitorias na locação; art.. 
644, do CC – depósito; art. 1.433, II, do CC – 
despesas do credor pignoratício); iii) desforço 
imediato para a defesa da posse (§1º, do art. 
1.210, do CC); autoexecutoriedade dos atos 
administrativos. 
3 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
b) Autocomposição: neste caso a solução 
ocorre pelos próprios conflitantes. Aqui não há 
imposição da vontade de um sobre o outro, 
mas sim a ideia de concessões mútuas. 
 
Somente será possível quando se tratar de 
direitos disponíveis. 
 
A autocomposição pode ser feita a partir de 
concessões unilaterais ou mútuas. 
 
4 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
As concessões podem ser mútuas ou 
unilaterais. Então fala-se em autocomposição 
mútua (bilateral) ou unilateral. Podem ocorrer 
até mesmo antes do processo. 
 
Mútua ou bilateral: 
 
i) Transação. Dentro do processo acarreta a 
extinção com resolução do mérito (art. 269, III, 
do CPC). 
5 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
Unilateral: 
 
i) renúncia ao direito. Dentro do processo 
acarreta a extinção com resolução do mérito 
(art. 269, V e art. 794, III, do CPC). 
 
ii) Submissão à pretensão do outro. Dentro do 
processo acarreta a extinção com resolução do 
mérito, é o chamado reconhecimento do pedido 
(art. 269, II, do CPC). 
6 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
c) Mediação: é técnica de estímulo à 
autocomposição. O mediador não decide nada, 
apenas expõe a situação e apresenta vários 
enfoques sobre a discussão. 
 
O objetivo é a autocomposição, mas por meios 
diferentes da simples conciliação. 
 
7 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
d) Arbitragem: consiste no julgamento por 
terceiro imparcial escolhido pelas partes, 
sendo, portanto, forma de heterocomposição. 
 
Somente pessoas capazes poderão se 
submeter à arbitragem. A arbitragem é admitida 
para a resolução de litígios decorrentes de 
direitos patrimoniais disponíveis. 
 
 
 
 8 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
A Lei 9.307/96 regula a arbitragem no Brasil, 
existindo também previsão no art. 24, da Lei 
9.099/95 (Juizados Especiais). 
 
A ideia é que a causa seja decidida por terceiro 
escolhido pelas partes. Qualquer pessoa física 
maior e capaz e que não tenha interesse no 
litígio poderá ser árbitro. É possível a escolha 
de instituição especializada. 
Árbitro no JEC = Escolhido dentre os juízes leigos 
 
 9 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
Lei 9.307/96 – Art. 3º: “As partes interessadas 
podem submeter a solução de seus litígios ao 
juízo arbitral mediante convenção de 
arbitragem, assim entendida a cláusula 
compromissória e o compromisso arbitral”. 
 
Cláusula compromissória: as partes convencionam 
que eventuais litígios decorrentes de negócio 
jurídico serão resolvidas pelo juízo arbitral. A 
deliberação é abstrata prévia, anterior ao litígio. 
 
 
10 
JURISDIÇÃO 
Equivalentes jurisdicionais 
Compromisso arbitral: trata-se de acordo 
posterior ao litígio submetendo a questão ao 
juízo arbitral. É o que ocorre nos Juizados 
Especiais. 
 
Características importantes: decisão 
irrecorrível; julgamento por equidade; título 
executivo judicial; controle do Judiciário 
apenas nos aspectos formais (90 dias). 
 
 
 
 
11 
DA COMPETÊNCIA 
Conceito 
Todos os magistrados são dotados de Poder 
Jurisdicional, mas por questão de organização 
e divisão de trabalhos, há que se limitar a 
atuação dos magistrados. 
 
Trata-se da demarcação dos limites em que 
cada juízo pode atuar. 
 
A competência é requisito (pressuposto) 
processual de validade. 
12 
DA COMPETÊNCIA 
Critérios de distribuição e espécies 
Valor da causa 
 
Território 
 
Matéria 
 
Pessoa 
 
Função 
13 
DA COMPETÊNCIA 
Identificação do foro competente 
1° passo: Justiça especial (Trabalho – art. 114, 
da CF/88; Eleitoral – art. 121, CF/88; Militar – 
arts. 124 e 125, da CF/88). 
 
2° passo: Justiça federal (art. 109, da CF/88). 
Verificar possibilidade dos Juizados Especiais 
Federais. 
 
3° passo: verificação do local, do foro. As 
regras estão basicamente previstas no CPC: 
 
 14 
DA COMPETÊNCIA 
Identificação do foro competente 
O CPC contempla várias regras a partir do art. 
94, destacando-se: 
 
a) A ação fundada em direito pessoal e a ação 
fundada em direito real sobre bens móveis 
serão propostas, em regra, no foro do domicílio 
do réu. 
 
b) Ação de divórcio ou anulação de casamento 
tramitará no foro do domicílio da mulher. 
 
15 
DA COMPETÊNCIA 
Identificação do foro competente 
c) Ação de alimentos tramitará no foro do 
alimentando. 
 
d) Ação de reparação de danos em razão de acidente 
de trânsito tramitará no local do fato ou no domicílio 
do autor. 
 
e) Ação envolvendo direitos reais sobre bens 
imóveis, no local do imóvel. 
 
16 
DA COMPETÊNCIA 
Identificação do foro competente 
f) Ação de Inventário sera proposta no domicílio do 
falecido; se não tinha domicílio no local dos bens; 
se tinha bens em vários locais, no local do 
falecimento. 
 
Outras regras importantes previstas em leis 
esparsas: 
 
Lei de locações, CDC, Ação Civil Pública, Estatuto 
do idoso. 
17 
DA COMPETÊNCIA 
Incompetência absoluta e relativa 
A incompetência do juízo pode se dar por 
critérios absolutos ou relativos. 
 
Os critérios absolutos são: matéria, função e 
em razão da pessoa. 
 
Os critérios relativos são: valor da causa 
(exceção Juizados Especiais Federais – Lei 
10.259/01 e Juizados Especiais da Fazenda 
Pública – Lei 12.153/09) e; 
 
18 
DA COMPETÊNCIA 
Incompetência absoluta e relativa 
Território (exceções: ações fundadas em direito 
real sobre bens imóveis (art. 95, do CPC); 
ações previstas no Estatuto do Idoso (art. 80, 
da Lei 10.741/03) e ação civil pública (art. 2°, da 
Lei 7.347/85). 
 
Existem algumas diferenças importantes sobre 
a incompetência relativa e absoluta: 
 
19 
DA COMPETÊNCIA 
Incompetência absoluta e relativa 
Incompetência absoluta: 
a) Pode ser alegada a qualquer tempo, 
independentemente de exceção, bem como 
conhecida de ofício pelo magistrado. 
b) Pode ser objeto de ação rescisória. 
c) Pode ser arguida por qualquer forma. 
d) Não se altera por vontade das partes, tampouco 
por conexão ou continência. 
e) Quando reconhecida, os autos devem ser 
remetidos ao juízo competente, com declaração de 
nulidade de todos os atos decisórios. 
20 
DA COMPETÊNCIA 
Incompetência absoluta e relativa 
Incompetência relativa: 
a) Somente o réu pode alegar, no prazo de 
resposta, não podendo o juiz conhecer de 
ofício. (exceção: nulidade decláusula de 
eleição de foro em contrato de adesão) 
 
b) Deve ser arguida por meio de exceção. 
(observação sobre a possibilidade de aceitação 
como preliminar na contestação) 
21 
DA COMPETÊNCIA 
Incompetência absoluta e relativa 
c) Não pode ser arguida pelo MP quando atua 
como fiscal da lei, salvo se for em benefício de 
incapaz. 
d) As regras de incompetência relativa podem 
ser alteradas pelas partes, bem como em razão 
da conexão/continência. 
e) Quando reconhecida, os autos devem ser 
remetidos ao juízo competente, sem nulidade 
de qualquer ato. 
22 
DA COMPETÊNCIA 
Perpetuação da competência 
A competência é fixada no momento da 
propositura da ação, sendo irrelevantes as 
modificações posteriores. 
 
A este fenômeno dá-se o nome de perpetuação 
da competência (“perpetuatio jurisdictionis”) 
 
Esta regras esta contemplada no art. 87, do 
CPC que contempla duas exceções: 
23 
DA COMPETÊNCIA 
Perpetuação da competência 
Art. 87. Determina-se a competência no 
momento em que a ação é proposta. São 
irrelevantes as modificações do estado de fato 
ou de direito ocorridas posteriormente, salvo 
quando suprimirem o órgão judiciário ou 
alterarem a competência em razão da matéria 
ou da hierarquia. 
 
As exceções abrangem qualquer regra a respeito 
de critério absoluto de fixação de competência. 
24 
DA COMPETÊNCIA 
Perpetuação da competência 
Destaca-se ainda que a modificação somente 
ocorrerá se não tiver sido proferida sentença. 
 
Se já houve a prolação da sentença os autos 
permanecem onde estão. 
25 
DA COMPETÊNCIA 
Modificação de competência 
Pode haver modificação de competência 
(relativa) pelos seguintes motivos: 
 
Art. 102. A competência, em razão do valor e do 
território, poderá modificar-se pela conexão ou 
continência, observado o disposto nos artigos 
seguintes. 
26 
DA COMPETÊNCIA 
Modificação de competência 
a) Conexão 
 
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais 
ações, quando Ihes for comum o objeto ou a 
causa de pedir. 
 
Onde serão reunidas as causas conexas? 
 
 
Prevenção nos tribunais e na ACP. 
 
27

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