Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS TURMA: AU8A13 ALUNOS: ADRIANA DE SOUZA SILVA RA: A4845B2 ANA CAROLINA M. ARRAIS RA:A518ID-6 ROBERTA RODRIGUES MORATORE RA:A3694C-0 CARTA DE ATENAS – 1931 / 1933 CARTA DE VENEZA - 1964 DEFINIÇÃO : CARTA DE ATENAS - 1931 Esta carta discute a racionalização de procedimentos em arquitetura, propondo normas e condutas em relação a preservação e conservação de edificações, para possuírem caráter internacional e garantirem a eternizar as características históricas e culturais nos monumentos a serem preservados. A carta recomenda a adoção de diretrizes de caráter indisciplinar e uma ampla divulgação dessas diretrizes. Primero documento que faz as recomendações e mostra os principios gerais da conservação dos documentos artísticos e históricos. ANTECEDENTES – Pensamentos de restauração do século XVIII CAUSAS E MOTIVOS – 1ª Guerra Mundial / 1ª Conferencia de Atenas; CONCLUSÕES GERAIS DA CONFERÊNCIA DE ATENAS - Principios e recomendações da conservação de monumentos históricos e artísticos; OUTROS DOCUMENTOS BASEADOS NA CARTA DE ATENAS – Carta de Veneza (1964). ANTECEDENTES No início da restauração como uma disciplina, foi dirigido principalmente para o resgate de monumentos arquitetônicos e, posteriormente, para a conservação de sítios arqueológicos. DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO E RESTAURAÇÃO DO SÉC. XVIII AO SÉC. XIX Durante o século XVIII, define claramente o presente ao passado através de uma análise crítica dos novos valores, para estar ciente da história e aumentar o interesse e a ideia de restaurar para preservar o passado. Em várias abordagens surgiram restaurantes S.SXIX incluindo: o Viallet le Duc (arquiteto francês), John Ruskin (Inglês filósofo). Camillo Boito (arquiteto italiano) Restaurar uma obra é refaze-la. Viallet le Duc RESTAURAÇÃO ESTILISTA John Ruskin Camilo Boito ANTI-RESTAURAÇÃO TERORIA DO RESTAURO MODERNO Era a favor da manutenção do monumento e contra o restauro. Defende a historicidade do monumento e recuperar sua antiga imagem Boito contribuiu com ideais orientadoras a intervir em uma conferência internacional em Atenas para a restauração, recomendando um trabalho constante de manutenção da paz e monumentos, os princípios e recomendações são mais pronunciados na Carta de Atenas (1931), um documento que serviu de base muitos documentos, como o menu italiano restaurado, que aprofunda a responsabilidade da nação em relação ao patrimônio. ANTECEDENTES CAUSAS E MOTIVOS Causa: O dano aos monumentos levantados na Primeira Guerra Mundial I. Motivo: salvaguarda das obras- primas que denotam identidade e aspectos históricos da civilização Conferencia internacional de atenas : no seu desenvolvimento levou a : CARTA DE ATENAS DE 1931 Realizado pela Comissão Internacional de Cooperação Intelectual da Organização das Nações Dependente. Livro apresenta princípios e recomendações gerais para a conservação de monumentos artísticos e históricos PONTOS IMPORTANTES DA CARTA DE ATENAS: Enriquecimento estético dos monumentos antigos - Devem respeitar o caráter e a fisionomia da cidade, com a proximidade de monumentos antigos existentes (recomendação) Restauração de monumentos - O uso de materiais modernos para a consolidação de monumentos antigos. É preciso levar em conta não alterar a aparência e o caráter do edifício a ser restaurado. (Recomendação) Deterioração de monumentos antigos - A colaboração em cada país dos curadores de monumentos e os arquitetos com os representantes das ciências físicas e químicas, naturais para se chegar a resultados que sempre garantem classificação mais elevada (recomendado) As técnicas de conservação - A conservação de ruínas encontradas em uma escavação é impossível, sendo aconselhado ao em vez de abandoná- los, enterrá-los novamente depois de ter realizado pesquisa. (PRINCÍPIO) DOCUMENTO BASEADO NA CARTA DE ATENAS CARTA DE VENEZA (1964) Carta de Veneza 1964 foi elaborado durante o II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos, e é perfeitamente perceptível a influência do trabalho de restauração que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, mais guiada pelo espiritual e cultural do que por critérios científicos defendidos na Carta de Atenas. A preocupação refletida neste documento continua a concentrar-se na arquitetura, mas amplia sua abrangência do edifício para a cidade inteira. As finalidades de conservação na Carta de Veneza é: • Conservação e restauração dos monumentos visando a salvaguarda da obra de arte e do testemunho histórico; • Conservação exige manutenção permanente; • Conservação favorecida para uma destinação a uma função útil a sociedade; • A história do monumento é testemunho do meio em que se situa; • As esculturas, pinturas e decoração não podem ser retiradas do monumento. A finalidade de restauração na Carta de Veneza é: • A restauração tem por objetivo conservar e relevar os valores estéticos e históricos do monumento, sendo acompanhada de um arqueológico e histórico; • As contribuições e mudanças válidas de todas as épocas devem ser respeitadas; • Os elementos que substituem as partes faltantes devem ser adicionadas harmoniosamente ao conjunto, distinguindo-se das partes originais. Em relação aos sítios ambientais devem ser cuidados visando o salvaguarda de sua integridade, saneamento, manutenção e valorização. Em relação as escavações, devem ser asseguradas manutenções das ruínas com medidas necessárias a conservação e proteção permanente dos elementos arquitetônicos e dos objetos encontrados. Em todos esses itens os trabalhos de conservação, restauração e escavação devem sempre ser acompanhadas pelo registro de uma documentação sob forma de relatório analisando, criticando e ilustrando com desenhos e fotos. A Carta de Atenas - 1933 é um manifesto urbano escrito no IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), realizada a bordo do Patris II em 1933 na rota Atenas-Marselha (Congresso havia sido realizada em Moscou por causa de problemas com organizadores Soviética) a ser publicado em 1942 por Le Corbusier. Os itens discutidos na Carta de Atenas – 1933 são: Soluções para os problemas da cidade; O núcleo urbano da cidade é a HABITAÇÃO; Problemas organizacionais; Problemas de planejamento urbano. DEFINIÇÃO : CARTA DE ATENAS - 1933 A CIDADE E SUA REGIÃO Em relação à cidade e sua região, se considera que a cidade não é compreensível senão como uma parte do conjunto geográfico, econômico, social e político e se defende que as limitações administrativas e as delimitações do planejamento devem se basear em critérios funcionais. HABITAÇÃO Sugere que no futuro os bairros residenciais devem ocupar as melhores áreas urbanas, deve- se evitar o adensamento exagerado e construir as moradias evitando o alinhamento em relação às vias, distanciando- as entre si e construindo edifícios de grande altura e sobre pilotis, para que o solo possa ser liberado em favor de grandes áreas verdes. TRABALHO Na Carta de Atenas ficam concretizadas na recomendaçãoda redução de distâncias entre o local de moradia e de trabalho. No centro das cidades, grandes arranha-céus servem às diversas atividades que se dão no espaço urbano - sobretudo residência e trabalho. Assim as grandes distâncias decorrentes da extensão do espaço urbano deixarão de existir. Substitui- se a circulação horizontal pela vertical e se libera o terreno, que se transformaria em um grande parque destinado ao lazer. Os setores industriais devem ficar em zonas diferentes das zonas residenciais, com boa acessibilidade e separados das moradias por áreas verdes. LAZER Na carta se propõe que todo bairro deva contar com uma área verde, para ser utilizada como área de jogos das crianças e atividades para adolescentes e adultos (jardins da infância, escolas, bibliotecas, centros culturais, etc.). Essas áreas serão complementadas com áreas destinadas ao lazer, nos fins de semana: parques, bosques, praias e outros lugares de grande atrativo natural, que devem conectar-se à cidade por meio de um sistema de transporte adequado. CIRCULAÇÃO Na Carta de Atenas o Le Corbusier propõe um sistema viário para as cidades: um sistema de hierarquização de sete tipos de vias: V.1: estrada nacional ou estadual que atravessa o país ou continente; V.2: via arterial, tipo de artéria essencial em uma aglomeração; V.3: vias reservadas aos transportes mecânicos, não têm calçadas e nenhuma porta de edifício abre- se para ela. As V.3 delimitam um setor; V.4: rua comercial de setor; V.5: penetrando no setor, ela conduz os veículos e os pedestres às portas das casas, com a ajuda das V.6; V.7: via que alimenta as zonas verdes, onde ficam as escolas e as áreas esportivas; V.8: são as ciclovias, sugeridas posteriormente. BIBLIOGRAFIA • https://www.google.com.br/ - BIBLIOGRAFIA DAS IMAGENS • http://arq-contemporanea-fm.blogspot.com.br/2011/06/cidade-e-sua-regiao.html - 15/09 • http://www.belasartes.br/chocolatedigital/wp- content/uploads/2010/05/Funcionalismo.pdf - 15/09 • http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.019/821 - 18/09 • http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTjgAC/cartas-patrimoniais - 18/09 • http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/07/28/ciam-o-movimento- moderno-na-academia/ - 27/09 • http://patrimoniocartasdeatenas.blogspot.com.br/ - 03/09
Compartilhar