Slide da aula 3 de Administração de Produção e Logística

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22/02/2016
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Aula 3 Bacharel em Administração
Especialista em Administração Industrial
Especialista em Análise de Sistemas
Mestre em Administração
Mais de 20 anos de experiência profissional
Gestor de Finanças e Produção
Mais de 5 anos de experiência acadêmica
Conjunto de atividades que levam à transformação de um bem 
tangível em um outro com maior utilidade (MARTINS, 2006).
Produção: bens tangíveis;
Operações: inclusão dos serviços.
Objetivos da APO
Gestão eficaz das atividades que 
agregam valor ao produto/serviço;
Reduzir o desperdício (atividades 
que não agregam valor e são 
desnecessárias)
Pré-História: produção para o próprio consumo;
Produção organizada: surgimento dos artesãos;
Evolução da produção artesanal: contratação de 
ajudantes; 
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Revolução industrial (1740)
substituição da força humana pela força da máquina;
transformação de artesãos em operários;
padronização dos produtos e padronização dos processos 
de produção;
capacitação dos colaboradores;
criação de cargos gerenciais;
desenvolvimento de técnicas de 
planejamento e controle;
desenvolvimento das técnicas 
de vendas.
Administração científica (fim do século XIX)
Frederick Taylor e o conceito de produtividade (Output 
/ Input) – busca incessante por melhores métodos de 
produção com o menor custo possível.
Output: medida quantitativa 
da quantidade produzida ou 
do valor do que produzido;
Input: medida quantitativa 
dos insumos (matéria-prima; 
mão de obra; energia 
elétrica; capital; 
instalações...)
Produção em massa (1910)
Henry Ford cria a linha de montagem seriada
Grandes volumes de produtos padronizados
Surge a engenharia industrial – busca pela melhoria na 
produtividade 
(desenvolvimento de novas 
técnicas)
Principais conceitos: Linha de 
montagem; Posto de trabalho; 
Sindicatos; Estoques; Arranjo 
físico; Qualidade (uso de 
estatística); Fluxo de 
processos...
Produção enxuta (1960)
Just-in-time (JIT)
Engenharia simultânea
Consórcio modular;
Células de produção;
Produção customizada
Modernização da produção na qual 
cresce a importância dada ao 
consumidor;
Satisfação do consumidor  novas 
técnicas de produção e aumento da 
produtividade;
Flexibilidade no processo produtivo;
“retorno” ao artesanato, porém sem 
o artesão
Produção enxuta (1960)
Comakership;
Sistemas flexíveis de manufatura;
Manufatura integrada por 
computador;
Benchmarking.
Foco no cliente;
Utilização da produção enxuta;
Uso de indicadores de produtividade (comparação com 
concorrentes);
Aplicação do conceito de melhoria 
contínua;
Modelagem matemática para 
simular cenários (Pesquisa 
Operacional).
Adoção de práticas ecologicamente 
corretas;
Certificação ISO 14.000;
Uso de materiais recicláveis;
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Organização da produção: foco na alta produtividade;
Atividades que não agregam valor são eliminadas
Fazer as coisas certo desde a primeira vez
Retrabalhos não são admitidos
Adoção da prevenção de problemas
Adoção de baixos níveis de 
estoques (JIT)
Limpeza e organização
Capacitação dos colaboradores
Autoridade para os colaboradores 
manterem a conformidade
PCP realizado via software
Indicadores de desempenho 
discutidos e aceitos por todos
Porque é importante manter o foco no cliente? 
Diz respeito ao posicionamento físico dos recursos 
transformadores.
Determina a aparência da operação e a maneira 
como os recursos fluem pela operação.
Essas duas decisões determinam 
o padrão do fluxo de 
transformação dos recursos na 
operação.
O arranjo físico de uma operação ou processo é como 
seus recursos transformadores são posicionados uns 
em relação aos outros e como as várias tarefas da 
operação serão alocadas a esses recursos 
transformadores”. (SLACK; 
CHAMBERS; JOHNSTON, 2009)
Segurança: processos perigosos devem estar 
sinalizados; definição de áreas de acesso restrito.
Extensão do fluxo: otimização do fluxo de materiais, 
informações ou clientes.
Clareza de fluxo: sinalização 
clara de fluxo de materiais para 
colaboradores e clientes.
Conforto para os 
funcionários: ambiente de 
trabalho ventilado e iluminado.
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Coordenação gerencial: a localização de 
colaboradores e de dispositivos de comunicação deve 
ser facilitada;
Acessibilidade: máquinas e equipamentos devem 
apresentar bom nível de 
acessibilidade (limpeza e 
manutenção);
Uso do espaço: uso adequado 
do espaço disponível;
Flexibilidade de longo prazo: 
o arranjo físico deve permitir 
futuras expansões.
Para Corrêa e Corrêa (2010) um bom projeto de arranjo 
físico visa eliminar atividades que não agregam valor e a 
enfatizar atividades de agregam valor:
Manuseio e movimentação interna de materiais com 
custos mínimos
Uso eficiente do espaço físico 
e da mão-de-obra
Facilidade de comunicação
Redução dos tempos de ciclo 
garantindo fluxos mais lineares
Facilidade na movimentação de 
pessoas e materiais
Incorporação de medidas de 
qualidade e atendimento a 
legislação sobre segurança 
no trabalho
Fácil acesso e manutenção 
dos recursos
Arranjo físico por processo
Esse arranjo também é conhecido como funcional, uma 
vez que, o agrupamento dos recursos produtivos é 
realizado de acordo com a sua função.
Normalmente ele é utilizado em 
operações com grande variedade 
de produtos.
Sua principal característica é alta 
flexibilidade, o que pode levar a 
uma baixa eficiência e/ou o 
aumento do tempo de 
atravessamento.
Arranjo físico por produto
Também conhecido como arranjo em linha, é aplicado em 
operações com grande volume, com uma sequência de 
processos muito similar.
O foco aqui é a alta eficiência, mesmo que com uma baixa 
flexibilidade. 
Ou seja, é adequado para se 
produzir grandes volumes, 
com poucos produtos na linha. 
Arranjo físico celular
Trata-se de um arranjo híbrido, uma vez que, busca aumentar a 
eficiência sem perder a flexibilidade.
Adota-se o conceito de Tecnologia de Grupo, no qual, os recursos são 
agrupados de forma que consigam processar um grupo de itens 
similares.
Resultados
Mantém a flexibilidade com ganho 
de velocidade e de eficiência no 
fluxo;
Diminuição das distâncias 
percorridas;
Menor tempo de preparação dos 
equipamentos nas células;
Melhoria na qualidade.
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Arranjo físico posicional
Ocorre quando o material (ou pessoa) fica 
estacionado durante o processamento.
No arranjo físico posicional são os recursos que 
são deslocados.
Exemplos: Construção civil; 
Estaleiros (navios); Aviões de 
grande porte...
A eficiência é baixa, mas com um alto grau de 
customização (produtos únicos e em pequena 
quantidade).
Qual a importância de se utilizar um layout 
adequado à operação?
Trata-se da seleção do local para a implantação de 
uma empresa, fábrica ou depósito de produtos. É 
uma decisão ligada à estratégia empresarial. 
(Martins e Laugeni, 2006)
Como efeito da globalização 
as empresas atuam em um 
cenário no qual, 
ser competitivo, depende da 
sua localização.
As decisões sobre a instalação de uma empresa 
impactam em sua operação por um longo período de 
tempo, neste contexto, faz-se necessário um estudo 
da demanda futura deste empreendimento e da sua 
capacidade.
Projetar a demanda fornece 
estimativas sobre a 
necessidade ao longo do 
tempo (previsão de 
ampliações).
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A capacidade a ser instalada depende da demanda 
e da parcela de mercado que a empresa já possui,ou pretende conquistar.
Devem ser identificados fatores que influenciam 
na localização e elaborados 
diferentes modelos de 
avaliação para que se possa 
comparar as diversas 
alternativas de localização.
Um cluster é caracterizado pelo agrupamento natural 
de empresas similares em uma determinada região 
geográfica.
Essas empresas normalmente possuem 
características econômicas 
similares e buscam mais 
competitividade.
Empresas localizadas em um 
cluster são extremamente 
competitivas em nível global.
Vantagens de localizar a empresa em um cluster: 
existência de instituições de ensino e pesquisa; 
fornecedores qualificados; 
cultura local apta para a atividade;
cooperação entre as 
empresas; 
o processo de reciclagem 
fica mais fácil.
Caracteriza-se pela localização dos fornecedores dentro da 
planta industrial da empresa ou adjacente a ela (ex.: 
montadora). 
Normalmente produtos com alto custo de transporte ou fácil 
deterioração são fabricados em um condomínio industrial. 
Outra vantagem é a possibilidade de 
fornecimento just-in-time além da 
prestação de serviços técnicos pelo 
fornecedor.
É uma ampliação do condomínio industrial, uma vez que, o 
fornecedor está localizado dentro da planta industrial e 
assume diversas etapas do processo produtivo. 
Dentre as vantagens temos: redução de custos; menor 
investimento, uma vez que a 
montagem é responsabilidade do 
fornecedor; a empresa assume a 
engenharia e a administração.
Caracteriza-se por uma aliança entre empresas na qual as 
relações visam maior participação no mercado.
Na prática, essas empresas mantêm sua individualidade 
mas participam de ações combinadas de marketing, 
finanças e produção para obter 
maior poder competitivo, tanto 
local como internacional.
Para funcionar desta maneira, 
as empresas em um keiretsu
obtêm autorização 
governamental.
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Comuns na indústria agropecuária.
Trata-se da união de diversas empresas, geograficamente 
próximas, para um objetivo em comum. Seja para a aquisição 
de insumos ou a distribuição da produção.
As cooperativas também se responsabilizam por etapas de 
processamento com custo elevado, 
proporcionando valorização dos 
produtos no mercado.
Qual é o impacto de uma decisão equivocada de 
localização?