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RESUMO Ciência Política

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Ciência: atividade humana baseada em conceitos e princípios desenvolvidos racionalmente e na utilização de um método definido, por meio do qual se produzem, se testam e se comprovam conhecimentos considerados objetivos e de validade geral
Política: Arte e ciência da organização e administração de um Estado/sociedade/instituição que reúne um conjunto de fatos, processos, conceitos, instituições e demais entendimentos necessários que envolvem e regem a sociedade, o Estado e suas instituições, e o relacionamento entre eles;
Conjunto de ações relacionadas à sociedade pelo bem comum
O homem é um ser político e a sociedade é a realização plena do humano
Ciência Política: O estudo histórico, sociológico e antropológico das ações e processos individuais e sociais referentes ao exercício do poder nas sociedades: as suas instituições, os processos de transformação, a organização e o funcionamento do Estado, dentre outros
Estado – noção de força: capacidade de alguém impor obediência a outrem, com base na superioridade pessoal, tendo o poder como um requisito que se prende ao próprio exercício de todas as formas de controle social externo e, por isso, o Estado tem irresistibilidade, mas delineada pelo Direito
Estado – noção de ordem jurídica: complexo dos princípios e das normas de Direito que estabelecem direitos e deveres do cidadão e da sociedade, estabelece equilíbrio entre a obrigatoriedade da lei e a liberdade e igualdade dos indivíduos
Teoria naturalista: acreditam que a sociedade é um fato natural, na qual o homem busca a cooperação entre seus iguais com certos objetivos, que podem não ser os mesmos em sua totalidade
Aristóteles: “o homem é naturalmente um animal político”; “o homem é por natureza um animal social, e que é por natureza e não por mero acidente”
Cícero: espírito inato de todos os indivíduos; mesmo o mais saciado dos homens procura o apoio comum
S. Tomás de Aquino: “Excellentia naturae: quando se tratar de indivíduo notavelmente virtuoso, que vive em comunhão com a própria divindade, como ocorria com os santos eremitas;
Corruptio naturae: referente aos casos de anomalia mental;
Malafortuna: quando só por acidente, como no caso de naufrágio ou de alguém que se perdesse numa floresta, o indivíduo passa a viver em isolamento.”
Teoria contratualista: acreditam que a sociedade surgiu a partir de um acordo mútuo, consensuado e ratificado (mesmo que hipoteticamente) visando sua junção sob os mesmos objetivos
“[...] é a negativa do impulsivo associativo natural, com a afirmação de que só a vontade humana justifica a existência da sociedade, o que vem a ter influência fundamental nas considerações sobre a organização social, sobre o poder social e sobre o próprio relacionamento dos indivíduos com a sociedade.”
Para Thomas Hobbes, “o homem vive inicialmente em estado de natureza”. Este estado de natureza traria situações de desordem, caso não seja reprimido pela razão ou por instituições políticas eficientes, o que torna o homem – em estado de natureza – uma ameaça, acarretando uma permanente “guerra de todos contra todos”. Surge, assim, a celebração do contrato social, passando o homem a agir racionalmente.
O Estado é um grande monstro, como o Leviatã, servindo como proteção.
Platão: organização social construída racionalmente
Montesquieu: superar o temor e estabelecer o estado de confiança
John Locke: Deus dotou o homem de inclinação à sociedade e à bondade de seus atos. O Estado existe para garantir a propriedade privada
Rousseau: O homem, em seu estado natural, é bom e inocente. O surgimento da propriedade privada dá origem ao estado de sociedade, no qual prevalece a guerra de todos contra todos. A sociedade como causa do mal no espírito humano.
Teorias políticas que vêem a origem da sociedade e o fundamento do poder político num contrato, acordo que assinalaria o fim do estado natural e o início do estado social e político
Sociedade política
Ordem social: direito sagrado, não natural, mas sim convencional
A vontade, e não a natureza humana, é o argumento da sociedade humana
O contrato social corrigiria as deficiências causadas pelas desigualdades físicas e sociais, tornando os homens iguais por convenção e direito
Sociedade onde pessoas seguem certos valores e julgam as ações humanas dentro de um padrão somente seu.
PRÉ CONTRATO		CONTRATO SOCIAL (Razão)	 ESTADO DE DIREITO
Força (autonomia)	Poder (liberdade)		 Autoridade
Estado de Guerra	Pactuação			Justiça
Ameaça à vida		Segurança			Igualdade
Bem comum: conquista social expressa em algo positivo de que todos podem usufruir, ensejando as condições ideais ao equilíbrio, à mantença, o aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de um empreendimento coletivo
Formas de Governo
Formas puras (interesse do povo): Monarquia – aristocracia – democracia
Formas impuras (interesses particulares): Tirania – Oligarquia – Demagogia
Monarquia: sistema de que se centraliza estavelmente numa só pessoa investida de poderes
- Monarquia absoluta: ausência de limites
- Déspota esclarecido: governo totalitário que usaria o poder absoluto com discernimento, visando ao progresso e ao bem-estar geral
- Monarquia constitucional
Acesso ao poder: critério de cosanguinidade (hereditário)
Características: vitaliciedade, irresponsabilidade (monarca não deve explicações ao povo)
República: baseia-se na idéia de que o poder estatal não deve ser atribuído a uma só pessoa, mas ao coletivo de pessoas (povo)
Características: temporariedade (mandato com prazo de duração determinado), eletividade (chefe do Governo é eleito pelo povo) e responsabilidade (chefe do Governo é politicamente responsável, prestando contas de sua orientação política)
Sistemas de Governo
Parlamentarismo: Há distinção entre o Chefe do Estado e o Chefe do Governo, interdependência entre os poderes Executivos e Legislativos, além do mandato do Primeiro-Ministro ser por prazo indeterminado
Presidencialismo: O Presidente é o Chefe do Estado e do Governo, a chefia do Executivo é unipessoal e o mandato do Presidente tem prazo determinado

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