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gametogese feminina 1a semana

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OVOGÊNESE 
(Formação dos gametas femininos) 
Pedido aos alunos: 
 
Preenchimento do questionário online sobre a disciplina 
 
 
 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dC1wcVVWSl9XUHZuTTNxVG5tZkJtOHc6MQ 
A sua opinião é muito importante para nós! 
Obrigada! 
BMW014- Morfologia Básica 
Células Germinativas Primordiais (CGP’s) migram até às gonadas em formação 
♀ CGP migra até ao futuro ovário 
 
♂ CGP migra até ao futuro 
testículo 
1. A migração das CGP’s do saco vitelino até à parede do intestino em formação e 
de lá para o local das futuras gonadas ocorre entre 4ª e 6ª semanas do 
desenvolvimento embrionário. 
 
2. Durante a migração as CGPs se dividem por mitose. Ao chegarem às gonadas 
começa o processo de gametogênese (que envolve outro tipo de divisão celular, 
conhecido por meiose). 
Gonada indiferenciada 
(até à 7ª semana) 
♀ - córtex se diferencia em ovário, a medula regride. 
♂ - medula se diferencia em testículo e córtex regride. 
A chegada das CGPs: evento importante da diferenciação das gonadas 
No homem 
as CGPs permanecem dormentes da 6a. semana de vida fetal até à puberdade. 
Na puberdade, os túbulos seminíferos sofrem maturação e as CGP se diferenciam 
em espermatogônias. 
As espermatogônias sofrem sucessivas etapas de meiose, gerando 
espermatozóides maduros. 
Este processo ocorre continuamente no homem 
Na mulher 
ainda durante o desenvolvimento embrionário, as CGPs proliferam e se diferenciam 
em ovogônias. Por volta do quinto mês de desenvolvimento fetal, todas as 
ovogônias iniciam a meiose e passam a se chamar ovócitos primários. Nos 
estágios iniciais da meiose o processo pára e os ovócitos primários ficam em 
dormência até à puberdade. 
 
As etapas seguintes de diferenciação dos ovócitos primários em secundários 
ocorrem de modo cíclico, a partir da puberdade 
GAMETOGÊNESE: formação e maturação 
Linha temporal da espermatogênese e ovogênese 
ovogênese 
A população de CGPs femininas aumenta via mitose e só depois 
inicia o programa de diferenciação em ovogônias . 
 
Os ovócitos primários se formam nos primeiros 5 meses de vida 
fetal: por volta das 12 semanas de desenvolvimento, as ovogônias 
entram em meiose I, se transformam em ovócitos primários, 
protegidos por uma camada de células foliculares, originando o 
folículo primordial, e, depois disso, se tornam dormentes até à 
puberdade. 
 
O número de folículos primordiais é máximo durante o 
desenvolvimento fetal. 
Subsequentemente, uma parte substancial destes folículos sofre 
degeneração (o número de folículos é menor e determinado já à 
nascença). A partir da puberdade, um por mês irá sofrer maturação 
(ovulação). 
 
 
•O número total de ovócitos está determinado à nascença 
 
•A ovulação (meiose II) começa na puberdade 
 
•A capacidade reprodutora da mulher termina com a menopausa 
 
Na fase fetal, o número de ovócitos chega a 7 milhões. 
No momento do nascimento já só cerca de 1 milhão está viável e 
na puberdade, este número é reduzido para metade. Destes, 
apenas uns 500 vão chegar às etapas finais de maturação ao 
longo do período fértil da muher (12-50 anos). 
OVOGÊNESE (Aparelho Reprodutor Feminino) 
mitose 
ovogônia 
ovócito I 
crescimento 
ovócito I (em meiose I) 
ovócito I em 
meiose I 
in utero 
Cada mês 
Da puberdade à 
menopausa 
Completa-se a 
meiose I: ovócito II 
e 1o corpúsculo 
polar 
Meiose II inicia 
e pára 
ovulação 
Meiose II 
completada apenas 
com a fertilização 
OVOGÊNESE 
 
corpúsculos polares 
Ovócito maduro, 
fertilizado, zigoto 
Ovogênese: meiose DESIGUAL 
Os ovócitos primários estão 
dormentes até à puberdade 
 
o amadurecimento dos folículos 
primários dá-se por ação dos 
hormônios FSH e LH: 
 
(re)Começa a meiose, forma-se o 
ovócito secundário e o primeiro 
corpúsculo polar 
 
A meiose pára de novo- se completa 
apenas se houver fecundação. 
Nesse caso, forma-se o ovócito 
maduro e dois corpúsculos polares 
Estágios da vida em que ocorre a ovogênese 
 
As CGPs diferenciam-se em ovogônias ainda no ovário em formação; 
 
Durante o primeiro trimestre de vida fetal, a população de ovogônias aumenta via 
mitose e, durante o segundo trimestre, as ovogônias sofrem interfase, resultando 
nos ovócitos primários, encapsulados por células foliculares (folículo primordial) 
 
Os ovócitos primários entram em meiose I, mas a interrompem na prófase 
(diplóteno) devido ao inibidor da maturação do ovócito (oocyte maturation 
inhibitor–OMI), um peptídeo secretado pelas células foliculares vizinhas; 
 
Começando na puberdade, e durante toda a fase fértil da mulher, em cada ciclo 
menstrual, um ovócito primário completa a meiose I, originando o ovócito 
secundário e o primeiro corpúsculo polar; 
 
o ovócito secundário é liberado do ovário (ovulação) interrompendo a metáfase da 
meiose II; 
 
A entrada do espermatozoide no ovócito secundário (FECUNDAÇÃO) desencadeia a 
conclusão da meiose II, tendo-se finalmente o ovócito maduro. 
A MATURAÇÃO DOS OVÓCITOS E FOLÍCULOS 
(Como a meiose das células germinativas primordiais – ovogônias - 
leva à formação dos ovócitos maduros) 
O desenvolvimento do folículo ovariano é simultâneo ao do ovócito 
 
MATURAÇÃO DO FOLÍCULO OVARIANO 
As ovogônias crescem durante o desenvolvimento 
embrionário, formando os ovócitos primários. 
Células do estroma ovariano envolvem o ovócito primário 
recém formado (uma camada simples de células foliculares 
achatadas). 
As células foliculares derivam do epitélio germinativo do ovário 
ovócito primário + células foliculares FOLÍCULO 
PRIMORDIAL 
O ovócito primário cresce, as células foliculares em volta dele 
se tornam cúbicas (ao nascimento) e então cilíndricas (na 
puberdade), formam um FOLÍCULO PRIMÁRIO. 
Ovócitos 
Células 
foliculares 
- O ovócito primário é envolto por uma camada de material glicoproteico amorfo, a 
ZONA PELÚCIDA. 
- O tecido conjuntivo que envolve o folículo, se organiza e dá origem as TECAS 
FOLICULARES. 
-Teca interna em torno do folículo, suas células sintetizam ESTROGÊNIO. 
-Teca externa suas células se assemelham ao restante do estroma do ovário. 
 
O ovócito primário fica circundado 
por um acúmulo de células foliculares 
da membrana granulosa, o Cumulus 
oophorus. 
 
 
 
Um único folículo ganha 
predominância, e os restantes vão 
degenerar 
Entre as células foliculares se 
desenvolve o ANTRO FOLICULAR. 
Quando se desenvolve o 
antro, o folículo primário 
passa a ser denominado 
FOLÍCULO SECUNDÁRIO. 
 
 
Memb. granulosa 
Memb. basal 
Antro 
O folículo ovariano completamente maduro também é conhecido como 
FOLÍCULO DE GRAAF (ou terciário). 
Poucas horas antes da ovulação, a meiose I se completa 
(desaparecimento das junções comunicantes que unem ovócito e células 
foliculares) – o ovócito então é denominado OVÓCITO SECUNDÁRIO. 
 
Com a divisão desigual, 
forma-se o primeiro 
corpúsculo polar. 
OVULAÇÃO 
Na ovulação, é libertado o ovócito secundário (e a zona pelúcida) com 
algumas células foliculares que o rodeiam  CÉLULAS DA CORONA 
RADIATA. 
Esse conjunto é colhido pela extremidade dilatada da tuba uterina. 
CÉLULAS DA 
CORONA 
RADIATA 
OVULAÇÃO 
Na ovulação, é libertado o ovócito secundário (e a zona pelúcida) com 
algumas células foliculares que o rodeiam  CÉLULAS DA CORONA 
RADIATA. 
Esse conjunto é colhido pela extremidade dilatada da tuba uterina. 
•Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário começa a meiose II, mas segue 
somente até a metáfase, quando a divisão é de novo interrompida. 
•A meiose II só se completa se um espermatozóide penetrar no ovócito 
secundário e, novamente, a divisão é desigual, formando o SEGUNDO 
CORPÚSCULO POLAR e o OVÓCITO FERTILIZADO ou OVO MADURO. 
•A maturação final do ovócito é completada logo após a extrusão do segundo 
corpúsculo polar. 
 
Após a ovulação as células foliculares e as da tecainterna que permanecem no ovário, 
dão origem ao CORPO LÚTEO 
O corpo lúteo produz PROGESTERONA, que atua sobre a mucosa uterina, estimulando a 
secreção de suas glândulas, preparando para uma eventual gravidez 
 
Quando não ocorre a fecundação, o CL permanece por apenas 10 a 14 dias (segunda fase 
do ciclo menstrual). 
Se houver gravidez, o CL aumenta e só entra em regressão após o 5º ou 6º mês. 
CORPO LÚTEO 
 
As células do corpo lúteo gravídico (após o parto) ou do corpo 
lúteo menstrual, sofrem degeneração (atresia), desaparecem 
por autólise. O local é ocupado por uma cicatriz de tecido 
conjuntivo denso – CORPO ALBICANS. 
 
 
Quando ocorre a gravidez, a degeneração do corpo lúteo é 
impedida pela hCG, secretada pelo embrião. Isso garante a 
produção continuada de progesterona, impedindo a 
descamação do endométrio. 
CORPO LÚTEO 
O Ciclo menstrual 
Começa com a menstruação (dia 1) 
(descamação do endométrio uterino do ciclo anterior 
Concentração de GnRH aumenta o que vai levar a: 
a)Liberação de FSH (fase folicular) 
b)Liberação de LH (pico de concentração imediatamente anterior 
à ovulação) 
 
Ovulação (sensivelmente dia 14) 
-Liberação do ovócito do folículo após o pico de LH -período fértil 
(possibilidade de fecundação) 
-Meiose prossegue, ovócito liberado passa a ovócito secundário 
-Células do folículo formam o corpo lúteo 
 
Se não houver fecundação, 
-Corpo lúteo degenera 
-Baixam as concentrações de Prog e Estrog 
-Descamação do endométrio uterino: menstruação (dia 28) 
 
CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE 
FSH estimula o desenvolvimento dos 
folículos, que passam a secretar 
estrogênio, levando a grandes 
modificações da mucosa uterina. 
Estrogênio em alta concentração: 
-Inibe a liberação de FSH pela hipófise 
-Estimula a produção de inibina pelas 
células foliculares, que tb inibe a 
liberação de FSH pela hipófise. 
-Estimula a liberação de LH pela 
hipófise (estimulando o hipotálamo a 
liberar GNRH 
-Por volta do 14º dia, o LH atinge um 
pico suficiente para causar a ovulação. 
 
CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE 
O LH estimula a secreção de 
progesterona pelas células da 
granulosa. 
Progesterona em alta concentração: 
Inibe a liberação de LH pela hipófise. 
Estimula o desenvolvimento do 
endométrio 
LH em baixao corpo lúteo degenera 
 cai a produção de progesterona 
descamação do endométrio 
(menstruação). 
 
 Quando o corpo lúteo degenera, os 
níveis de esteróides diminuem na 
corrente sanguínea e se desfaz a 
inibição da hipófise, que volta a liberar 
gonadotrofinas, reiniciando o ciclo. 
 
Efeito do anticoncepcional 
Ciclo normal 
Ciclo com anticoncepcional 
FSH 
LH 
Prog 
Estrog 
Ovários policísticos: 
problema hormonal comum 
Geralmente ovário de tamanho maior, com pequenos quistos 
Ciclos menstruais não são regulares/muito longos (> 35 dias), 
podendo estar associado a obesidade (ganho de peso não 
explicado), acne. 
Ausência de ovulação 
Dificuldade em engravidar 
Pode ser hereditário 
Excesso de androgenos (associado a excesso de insulina)- 
possivelmente durante a gestação exposição a excesso de hormônios 
masculinos. 
Anticoncepcional ajuda a regularizar os ciclos. 
Possivelmente precisa de estímulo para ovular, caso queira 
engravidar. 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA DE HOJE 
(gametogênese feminina) 
Na mulher, as CGPs proliferam e se diferenciam em ovogônias durante a vida fetal. 
Estas iniciam a meiose e passam a se chamar ovócitos primários (5o. mês vida fetal). 
O processo de meiose I pára e os ovócitos primários ficam em dormência até à puberdade. 
 
As etapas seguintes de diferenciação dos ovócitos primários em secundários ocorrem de 
modo cíclico, apenas a partir da puberdade; 
 
Com a ovulação, o ovócito secundário avança para meiose II, mas pára de novo 
 
A etapa final de maturação do gameta feminino só se dá se ocorrer fecundação; 
 
A meiose do gameta feminino é DESIGUAL, formam-se os corpúsculos polares e um gameta 
apenas; 
 
Importância do corpo lúteo; 
 
A maturação do gameta feminino está relacionada ao desenvolvimento do seu revestimento 
celular (células foliculares): 
•conjunto do ovócito e das células foliculares forma o folículo ovariano, que é classificado 
segundo seu desenvolvimento em: folículo primordial, folículos em crescimento (antral), 
folículo maduro (de Graaf) e folículo atrésico. 
 
Controle hormonal do ciclo menstrual.

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