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Desenvolvimento Econômico

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QUESTÃO 1
	Em princípio, existem duas principais contradições dentro do modelo capitalista. A primeira se perfaz com uma ideia de que dentro do capitalismo a competição por mercado é inevitável, logo, passaria a existir uma classe derrotada e outra vencedora dentro de uma “competição” por maiores fatias do mercado. Contudo, a parte vencedora seria uma pequena parcela da população, a classe burguesa, tornando a riqueza concentrada dentro de uma pequena parcela da sociedade, de forma a gerar futuros conflitos, bem como futuras revoluções do proletariado, em um momento citado como a “crise final” do capitalismo.
	Outra relevante contradição dentro do capitalismo esta diretamente relacionada ao modo de produção do mesmo. Marx afirmava que com uma divisão de renda totalmente desigual, e consequentemente, com a concentração da maior parte da renda em uma irrisória parcela da sociedade poderiam surgir crises cíclicas de superprodução, tudo isso devido ao fato de a mesma pequena parcela de pessoas de classe alta representar o mercado consumidor, ou seja, passaria a existir um excesso de oferta em relação à pequena demanda por parte do mercado consumidor, com isso, os efeitos sociais de tal instabilidade intensificariam lutas políticas das classes sociais e agilizar a revolução do proletariado.
QUESTÃO 2
Para Shumpeter o imperialismo é totalmente diferente de capitalismo e não estão vinculados. Para ele o imperialismo tinha como definição como a disposição das grandes nações de expandir, sem nenhum limite ou objetivo além de expandir a força. Schumpeter descreve a relação do imperialismo com a guerra como intimamente relacionados, ele defendia a ideia de que somente era possível que uma nação se tornasse imperialista depois que esta já tivesse estabelecido sua “máquina de guerra”. Para Schumpeter as relações de privilégios que o aparelho militar e as constantes guerras na Europa estabeleceram para os setores da burocracia, eram responsáveis por nutrir e legalizar o imperialismo. 
Eram claras as tensões e discordâncias entre os marxistas e Schumpeter, mais evidentes ainda ficavam quando seus pontos de vista sobre o capitalismo eram confrontados. Schumpeter considerava o capitalismo como pacífico e totalmente oposto ao imperialismo que tinha como aliado a guerra. Já Rosa Luxemburgo, uma das representantes do marxismo, assim como Lênin, Rudolf Hilferding e Nikolai Bukharin, afirmavam que o capitalismo levaria os países a “regressão social”, Rosa dizia que o capitalismo se alimentava de outras formas econômicas e que tinha necessidade de eliminar essas outras formas econômicas. Eles defendiam uma forma de “socialismo democrático”, uma ideia utópica segundo o autor do texto Eduardo Marutti, como única saída para uma sociedade independente. Rosa acreditava que as crises não eram apenas eventos exporáticos, mas que as crises eram parte integrante e inevitável do capitalismo e que o imperialismo era uma ação desesperada das grandes potências na tentativa de controlar as “zonas não-capitalistas”. Para eles o capitalismo estava inseparavelmente conectado ao imperialismo e formas econômicas que se assemelhantes. O capitalismo para os marxistas é tido como responsável por retardar os efeitos de crises, mas incapaz de evita-las.

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