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1 Legislação Ambiental 2 COMO VOCÊ VÊ A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL? ... O QUE É AQUILO? ... É UM PÁSSARO? ... É UM AVIÃO? ... É A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL? ... É A SALVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE? 2 3 É PRECISO CONSTRUIR A CIDADANIA! 4 A BOA LEGISLAÇÃO BROTA E SE DESENVOLV E DO SEIO DA SOCIEDADE 3 Ação Civil Pública Infrações Adm. Ambientais Agrotóxicos Fundo Nacional de Meio Ambiente Poluição Pesca Mineração Política Agrícola Crimes Ambientais Fauna Desapropriação Gerenciamento Costeiro Educação Ambiental Zoneamento industrial Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental Política Nacional de Meio Ambiente Florestas Detergentes Águas Unidades de Conservação – SNUC Temas Leis, Decretos, Resoluções... 4 Legislação Ambiental Leis? Decretos? Resoluções? Portarias? Legislação Ambiental - Hierarquia entre as leis: - Constituição - Leis - Decretos - Portarias/Resoluções NA AUSÊNCIA DE LEI AMBIENTAL ESPECÍFICA, NORMAS TÉCNICAS PODEM SUPRIR A LACUNA. 5 Normas Jurídicas • LEI: Preceito que deriva do poder legislativo • DECRETO: Determinação escrita emanada do chefe do estado, governo ou de outra autoridade superior. Ordenação com força de lei e não feita no parlamento • DECRETO-LEI: Decreto do chefe de governo instituindo uma lei que, em regime normal, só poderia ser emanada ou aprovada pelo parlamento • RESOLUÇÃO: Ato ou efeito de resolver. Deliberação, decisão • PORTARIA: Diploma ou julgamento oficial assinado por um ministro, em nome do chefe de estado. Princípios Gerais do Direito Ambiental • Princípio do direito à sadia qualidade de vida • Princípio do acesso eqüitativo aos recursos naturais • Princípios do usuário-pagador e poluidor-pagador • Princípio da precaução • Princípio da prevenção • Princípio da reparação • Princípio da participação • Princípio da obrigatoriedade da intervenção do poder público 6 Princípios Gerais do Direito Ambiental • Princípios usuário-pagador e poluidor-pagador: o uso dos recursos naturais pode ser gratuito ou pago. Obriga o poluidor a pagar a poluição que pode ser causada ou que já foi causada • Princípio da precaução: ação antecipada antes do risco ou perigo • Princípio da reparação: o dano realizado ao meio ambiente deve ser devidamente reparado Fonte: Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (DNIT) 7 Constituição Federal • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. • § 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; • § 2.º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. • § 3.º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Constituição Federal • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI – Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas VIII – preservar as florestas, a fauna e a flora • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção ao meio ambiente e controle da poluição • Art. 30. Compete aos Municípios: I – Legislar sobre assuntos de interesse local II – Suplementar a legislação federal no que couber 8 Constituição Federal Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) - 1981 Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) Conselho Nacional de Meio Ambiente (CNMA) Constituição Estadual Política Estadual de Meio Ambiente - 1981 Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras Conselho Proteção Ambiental (COPAM) Lei Orgânica Municipal Política Ambiental do Município - 2002 Sistema Municipal de Meio Ambiente Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) Lei de Crimes AmbientaisLei de Crimes Ambientais Política Nacional de Recursos HídricosPolítica Nacional de Recursos Hídricos Política Nacional de Meio Ambiente • Lei Federal 6938/81 – Estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) – Constitui o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) – Institui o Cadastro de Defesa Ambiental 9 Poluidor Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. O poluidor está sujeito às penalidades previstas na Lei. Política Nacional de Meio Ambiente • Instrumentos: – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; – o zoneamento ambiental; – a avaliação de impactos ambientais; – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; – a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal; – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; – as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 10 Fonte: Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (DNIT) O Sistema Nacional de Meio Ambiente ENTIDADES MUNICIPAIS Órgãos Locais ENTIDADES ESTADUAIS Órgãos Seccionais IBAMA Órgão Executor MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Órgão Central CONAMA Órgão Consultivo e Deliberativo CONSELHO DE GOVERNO Órgão Superior • Cada órgão tem sua função, como parte da estrutura geral! •SUDEMA •COPAM •SMMA + ICM 11 Órgão superior: Conselho de Governo - assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais. Órgão consultivo e deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente - assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência. Órgão central: Ministério do Meio Ambiente - formular, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais para o meio ambiente. Órgãos executores: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Instituto Chico Mendes - executar e fazer executar as políticas e diretrizes governamentais definidas para o meio ambiente. Órgãos seccionais: os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta ou indireta - proteção da qualidade ambiental ou as de disciplinamento do uso dos recursos ambientais. Órgãos locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições. • O CONAMA compõe-se de: • I - Plenário; • II - Câmara Especial Recursal; • III - Comitê de Integração de Políticas Ambientais; • IV - Câmaras Técnicas; • V - Grupos de Trabalho; • VI - Grupos Assessores. 12 Composição CONAMAComposição CONAMA � Governo Federal: � Governos Estaduais: � Governos Municipais: � Rep. Sociedade Civil: � Rep. Setor Empresarial: � Membro honorário: � Convidados: (sem direito a voto) � Presidente (Ministra) e Sec. Executivo • Integram o Plenário do Conama • I - o Ministro de Estado do Meio Ambiente, queo presidirá; • II - o Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente, que será o seu Secretário-Executivo • III - um representante do IBAMA e um do Instituto Chico Mendes • IV - um representante da Agência Nacional de Águas-ANA; • V - um representante de cada um dos Ministérios, das Secretarias da Presidência da República e dos Comandos Militares do Ministério da Defesa, indicados pelos respectivos titulares; • VI - um representante de cada um dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, indicados pelos respectivos governadores; • VII - oito representantes dos Governos Municipais que possuam órgão ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente com caráter deliberativo, sendo: • um representante de cada região geográfica do País; • um representante da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente- ANAMMA; • dois representantes de entidades municipalistas de âmbito nacional; • VIII - vinte e um representantes de entidades de trabalhadores e da sociedade civil, sendo: • a) dois representantes de entidades ambientalistas de cada uma das Regiões Geográficas do País; • b) um representante de entidade ambientalista de âmbito nacional; • c) três representantes de associações legalmente constituídas para a defesa dos recursos naturais e do combate à poluição, de livre escolha do Presidente da República; • d) um representante de entidades profissionais, de âmbito nacional, com atuação na área ambiental e de saneamento, indicado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-ABES; 13 • e) um representante de trabalhadores indicado pelas centrais sindicais e confederações de trabalhadores da área urbana (Central Única dos Trabalhadores- CUT, Força Sindical, Confederação Geral dos Trabalhadores-CGT, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria-CNTI e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio-CNTC), escolhido em processo coordenado pela CNTI e CNTC; • f) um representante de trabalhadores da área rural, indicado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura-CONTAG; • g) um representante de populações tradicionais, escolhido em processo coordenado pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais-CNPT/IBAMA; • h) um representante da comunidade indígena indicado pelo Conselho de Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil-CAPOIB; • i) um representante da comunidade científica, indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência-SBPC; • j) um representante do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares-CNCG; • l) um representante da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza- FBCN; • IX - oito representantes de entidades empresariais; e • X - um membro honorário indicado pelo Plenário. • § 1o Integram também o Plenário do CONAMA, na condição de Conselheiros Convidados, sem direito a voto: • I - um representante do Ministério Público Federal; • II - um representante dos Ministérios Públicos Estaduais, indicado pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça; e • III - um representante da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados. Câmaras Técnicas • CT Assuntos Internacionais • CT Assuntos Jurídicos • CT Atividades Minerárias, Energéticas e de Infra- estrutura • CT Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros • CT Controle e Qualidade Ambiental • CT Economia e Meio Ambiente • CT Educação Ambiental • CT Florestas e Atividades Agrossilvopastoris • CT Gestão Territorial e Biomas • CT Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos • CT Unidades de Conservação e demais Áreas Protegidas 14 Resoluções CONAMA • Resolução CONAMA Nº 001/1986 - "Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA" • Resolução CONAMA Nº 237/1997 - "Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental” • Resolução CONAMA Nº 396/2008 - "Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências." Resolução CONAMA 237/97 Licenciamento IBAMA: • empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional ÓRGÃO AMBIENTAL ESTADUAL: • localizados ou desenvolvidos em mais de um Município • cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios • delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio ÓRGÃO AMBIENTAL MUNICIPAL: • empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. 15 Resolução CONAMA 237/97 Licenciamento Licença Prévia - LP Licença Instalação - LI Licença Operação – LO �Cada etapa depende da aprovação da etapa anterior 16 Crimes Ambientais: Lei 6905/98 • Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências • São imputáveis criminalmente não só o responsável direto pelo dano, como também outros agentes que, sabendo da conduta criminosa, se omitiram ao impedir a sua prática mesmo estando ao seu alcance evitá-la (diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, advogado, etc.) 17 Crimes Ambientais: Lei 6905/98 Pessoas físicas: • penas privativas de liberdade – prisão ou reclusão • penas restritivas de direitos - prestação de serviços à comunidade, interdição temporária de direitos, suspensão parcial ou total de atividades, prestação pecuniária e recolhimento domiciliar. Pessoas jurídicas: • multa • restritivas de direitos - suspensão parcial ou total de atividades; interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; e proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. PENALIDADES PENALIDADES -- Lei 9605/98Lei 9605/98 Multa simples ou diária Pena de reclusão (três meses a 5 anos) Pena restritiva de direitos: Prestação de serviços à comunidade Interdição temporária de direitos Suspensão parcial ou total de atividades Prestação pecuniária Recolhimento domiciliar 18 CONDIÇÕES ATENUANTESCONDIÇÕES ATENUANTES Baixo grau de instrução ou escolaridade Arrependimento do infrator, manifestado pela reparação ou limitação do dano Comunicação prévia do perigo iminente de degradação ambiental Colaboração com os agentes da vigilância e do controle ambiental CONDIÇÕES AGRAVANTESCONDIÇÕES AGRAVANTES Reincidência nos crimes ambientais Ter o agente cometido a infração: para obter vantagem coagindo outrem para execução da infração afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente em domingos ou feriados; à noite; atingindo UC ou áreas urbanas... 19 Infrações �Contribuir para a degradação dos corpos d’águaPraticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais �Provocar incêndios em matas ou florestas �Pichar edificação ou monumento urbano �Dificultar a fiscalização do Poder Público... • Gerenciamento de resíduos sólidos Conjunto de ações exercidas, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos PNRS – Lei 12.305, de 5 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos 20 • Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos • Quem está sujeito? • Geradores de resíduos sólidos • Estabelecimentoscomerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que gerem resíduos não perigosos, mas que não sejam equiparados aos resíduos domiciliares • Empresas de construção civil • ... • Conteúdo: Descrição da atividade, diagnóstico dos RS, explicitação dos responsáveis, procedimentos operacionais, ações preventivas e corretivas, metas, etc. 21 Responsabilidade O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da PNRS. Existe uma responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. •Inclui: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos •Objetiva: promover o aproveitamento e reduzir a geração de RS, incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente, etc. Responsabilidade São obrigados a estruturar e montar um sistema de logística reversa, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de : •Agrotóxicos (resíduos e embalagens) •Pilhas e baterias •Óleos lubrificantes (resíduos e embalagens) •Lâmpadas fluorescentes •Produtos eletroeletrônicos e seus componentes Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso aos comerciantes ou distribuidores. E esses deverão efetuar a devolução dos produtos e embalagens aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens. 22 Política Nacional de Recursos Hídricos • Lei 9433/97 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos – Cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGERH) • Agência Nacional de Águas Lei 9433/97 • A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: • I - a água é um bem de domínio público; • II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; • III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; • IX - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; • IV - a bacia hidrográfica e a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; • VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. 23 • Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos: • I - os Planos de Recursos Hídricos; • II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, • III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; • IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; • V - a compensação a municípios; (vetado) • VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. • Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos tem os seguintes objetivos: • I - coordenar a gestão integrada das águas; • II - arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos; • III - implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos; • IV - planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos; • V - promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos. 24 SINGERH • Conselho Nacional de Recursos Hídricos • Agência Nacional de Águas • Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal • Comitês de Bacia Hidrográfica • Órgãos dos poderes públicos federal, estadual, do Distrito Federal e municípios cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos • O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto por: • I - representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos; • II - representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; • III - representantes dos usuários dos recursos hídricos; • IV - representantes das organizações civis de recursos hídricos. • Parágrafo único. O número de representantes do Poder Executivo Federal não poderá ceder à metade mais um do total dos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. 25 • Os Comitês de Bacia Hidrográfica são compostos por representantes: • I - da União; • II - dos Estados e do Distrito Federal cujos territórios se situem, ainda que parcialmente, em suas respectivas áreas de atuação; • III - dos Municípios situados, no todo ou em parte, em sua área de atuação; • IV - dos usuários das águas de sua área de atuação; • V - das entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia. Exercícios • Em que se baseia o princípio do poluidor-pagador? • O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) possui membros dos governos federal, estaduais e municipais, além de representantes da sociedade civil e do setor empresarial. Qual a importância dessa composição no que tange às resoluções elaboradas pelo CONAMA? • Por que a bacia hidrográfica foi escolhida como unidade territorial de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9433/97)? • De acordo com a PNRH, quais os objetivos da outorga de direito de uso da água e da cobrança pelo uso da água bruta?
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