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Princípios do Processo Penal

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princípios do processo penal
Princípio da Presunção de Inocência – Guilherme de Souza Nucci. Conhecido como princípio do estado de inocência ou da não culpabilidade, significa que todo acusado é presumido inocente, até que seja declarado culpado por sentença condenatória, com trânsito em julgado. / Está previsto no art. 5º, LVII, da CF/88. / Tem por objetivo garantir que o ônus da prova cabe à acusação e não à defesa. / Confirma a excepcionalidade e a necessidade das medidas cautelares de prisão; outras medidas constritivas aos direitos individuais devem ser excepcionais e indispensáveis, como ocorre com a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como com a violação de domicílio em virtude de mandado de busca. / Pelo in dubio pro reo, em caso de dúvida, deve sempre prevalecer o estado de inocência, absolvendo-se o acusado. Impede que as pessoas sejam obrigadas a se auto-acusar, consagrando o direito ao silêncio. (A 5ª Emenda da Constituição Americana de 1787). Como decorrente deste princípio existe o “princípio de que ninguém será obrigado a produzir prova contra si mesmo” (nemo tenetur se detegere), com o direito humano fundamental que permite ao réu manter-se calado. Fernando Capez. Vale lembrar a Súmula 9, do STJ, segundo a qual a prisão processual não viola o princípio do estado de inocência.
Princípio da Ampla Defesa – Guilherme de Souza Nucci. Ao réu é concedido o direito de se valer de amplos e extensos métodos para se defender da imputação feita pela acusação (Art. 5º, LV, CF/88). / Considerado, no processo, parte hipossuficiente por natureza, uma vez que o Estado é sempre mais forte, razão pela qual a ampla possibilidade de defesa se lhe afigura a compensação devida pela força estatal. / Ver a nova redação do art. 93, II, d, da CF/88, pela EC 45/2004. / A ampla defesa gera inúmeros direitos exclusivos do réu, como é o caso de ajuizamento de revisão criminal – o que é vedado à acusação. Fernando Capez. O Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, em seu art. 14, 3, d, assegura a toda pessoa acusada de infração penal o direito de se defender pessoalmente e por meio de um defensor constituído ou nomeado pela Justiça.
3) Princípio da Plenitude de Defesa – No Tribunal do Júri busca-se garantir ao réu não somente uma defesa ampla, mas plena, completa, o mais próximo possível do perfeito (art. 5º, XXXVIII, a, CF/88). / Enquanto aos réus em processos criminais comuns assegura-se a ampla defesa, aos acusados e julgados pelo Tribunal do Júri garante-se a plenitude de defesa. / No Tribunal do Júri, onde as decisões são tomadas pela íntima convicção dos jurados, sem qualquer fundamentação, onde prevalece a oralidade dos atos e a concentração da produção de provas, bem como a identidade física do juiz, torna-se indispensável que a defesa atue de modo completo e perfeito – logicamente dentro das limitações impostas pela natureza humana. / São vários os efeitos extraídos dessa diferença: a) o juiz, no júri, deve preocupar-se com a qualidade da defesa produzida em plenário e, se o acusado estiver indefeso, poderá dissolver o conselho e redesignar outra sessão; b) havendo possibilidade de tréplica, pode a defesa inovar nas suas teses, não representando tal ponto qualquer ofensa ao contraditório, princípio que deve ceder espaço à consagrada plenitude de defesa; c) caso a defesa necessite de maior tempo para expor sua tese poderá pedir dilação ao magistrado presidente, desde que haja real necessidade.
4) Princípio do favor rei ou do in dubio pro reo – Guilherme de Souza Nucci. Na relação processual, em caso de conflito entre a inocência do réu – e sua liberdade – e o direito-dever do Estado de punir, havendo dúvida razoável, deve o juiz decidir em favor do acusado. EX:- absolvição quando não existir prova suficiente da imputação formulada (art. 386, VI, CPP). Fernando Capez. Só a defesa possui certos recursos, como o protesto por novo júri e os embargos infringentes; só cabe ação rescisória penal em favor do réu (revisão criminal).
5) Princípio do Contraditório – Guilherme de Souza Nucci. Quer dizer que toda alegação fática feita no processo por uma das partes tem o adversário o direito de se manifestar, havendo um perfeito equilíbrio na relação estabelecida entre a pretensão punitiva do Estado e o direito à liberdade e à manutenção do estado de inocência do acusado (art. 5º, LV, CF/88). / Excepcionalmente, o contraditório deve ser exercitado quando houver alegação de direito. EX:- alegação de ter havido abolitio criminis, que deverá provocar a oitiva da parte contrária. / No mais, se uma parte invoca uma questão de direito, não há sempre necessidade de ouvir a parte contrária. Fernando Capez. O princípio é identificado na doutrina pelo binômio “ciência e participação”. Decorre do brocardo audiatur et altera pars. Em casos de urgência, admite-se a concessão de medidas judiciais inaudita altera parte, e que não configura exceção ao princípio, pois antes do provimento final o Juiz deverá abrir vista à outra parte para se manifestar sobre a medida.
6) Princípio do Juiz natural – Guilherme de Souza Nucci. O Estado, na persecução penal, deve assegurar às partes, a escolha de um juiz previamente designado por lei e de acordo com as normas constitucionais (art. 5º, LIII, CF/88). / A preocupação maior desse princípio é assegurar a imparcialidade do juiz. / Não se ofende o princípio do juiz natural se, ao criar uma Vara nova, especializada em determinada matéria, vários processos para ela são encaminhados. EX:- desaforamento no Tribunal do Júri. Fernando Capez. Juiz natural é aquele previamente conhecido, independente e imparcial. Desse princípio depreende-se a proibição de criação dos tribunais de exceção, mas não se confundem com as jurisdições especializadas, que são meras divisões de atividade jurisdicional.
7) Princípio da Publicidade – Guilherme de Souza Nucci. (art. 5º, LX e XXXIII, e art. 93, IX, CF/88). / Os atos processuais devem ser realizados publicamente, à vista de quem queira acompanha-los, sem segredos e sem sigilo. É justamente o que permite o controle social dos atos e decisões do Poder Judiciário. / A própria Constituição Federal ressalva a possibilidade de se restringir a publicidade; quando houver interesse social ou a intimidade o exigir, o Juiz pode limitar o acesso à prática dos atos processuais ou apenas às partes envolvidas. / A partir da EC 445/2004, modificou-se a redação do art. 93, IX, mencionando-se ser a publicidade a regra e o sigilo a exceção (acima de tudo estaria o direito à informação). Por outro lado, o art. 5º, LX, enaltece a publicidade, mas fixa como exceções a preservação da intimidade e a exigência do interesse social. / Pode o Juiz decretar sigilo por conta exclusiva do interesse social ??? Cremos que sim, pois o conflito entre o art. 5º, LX e o art. 93, IX é apenas aparente. Continua em vigor a garantia fundamental da publicidade, com as exceções do art. 5º, LX, que são a preservação da intimidade e o interesse da sociedade. Em segundo lugar, o art. 93, IX passa a referir-se expressamente à preservação da intimidade, ressalvado o interesse público à informação, sem, contudo, prejudicar o interesse da sociedade de acompanhar o que se passa no processo. Fernando Capez. No caso de inquérito policial, o Estatuto da OAB estabelece como direito do advogado o de examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
8) Princípio da Vedação das Provas Ilícitas – Guilherme de Souza Nucci. (Art. 5º, LVI, CF/88). O processo penal deve formar-se em torno da produção de provas legais e legítimas, inadmitindo-se qualquer prova obtida por meio ilícito. / Para Ada Pelegrini Grinover, as provas ilícitas são aquelas obtidas com infringência ao direito material, as provas ilegítimas são as obtidas com desrespeito ao direito processual. Assim, as provas ilegais seriam o gênero do qual as espécies são as provas ilícitas e as ilegítimas. / ParaNucci, o gênero é a ilicitude, pois foi o termo utilizado na CF/88, que envolve tanto o ilegal quanto o ilegítimo. O ilícito envolve o ilegalmente colhido (captação de prova ofendendo o direito material, EX:- escuta telefônica não autorizada) e o ilegitimamente produzido (fornecimento indevido de prova no processo, EX:- a prova da morte da vítima através de simples confissão do réu). / Teorias da aceitação da prova ilícita: a) prova ilícita por derivação (“frutos da árvore envenenada” ou “efeito à distância”) – Uma prova produzida por mecanismos ilícitos tal como a escuta telefônica ilegalmente realizada, não se pode aceitas as provas que daí advenham, EX:- graças à escuta ilegal efetivada, a polícia consegue obter dados para a localização da coisa furtada. De nada adianta a CF/88 proibir a prova obtida por meios ilícitos, uma vez que a prova secundária serviu para condenar o réu, ignorando-se que ela teve origem em prova imprestável; b) teoria da proporcionalidade (“teoria da razoabilidade” ou “teoria do interesse predominante”) – cuja finalidade é equilibrar os direitos individuais e os interesses da sociedade; é preciso ponderar os interesse em jogo. O processo penal ainda é imaturo para adotar tal teoria. Necessitamos manter o critério da proibição plena da prova ilícita, salvo nos casos em que o preceito constitucional se choca com outro de igual relevância. Dessa forma, se uma prova for obtida por mecanismo ilícito, destinando-se a absolver o acusado, é de ser admitida, tendo em vista que o erro judiciário precisa ser a todo custo evitado. Fernando Capez. A doutrina e a jurisprudência, em regra, tendem também a repelir as chamadas “provas ilícitas por derivação”, que são aquelas em si mesmas lícitas, mas produzidas a partir de outra ilegalmente obtida. EX:- confissão extorquida mediante tortura; interceptação telefônica clandestina. Depende da razoabilidade do caso concreto, ditada pelo senso comum, o Juiz poderá admitir uma prova ilícita ou sua derivação, para evitar um mal maior, como por exemplo, a condenação injusta de perigoso marginal. De fato, a tendência da doutrina pátria é a de acolher essa teoria, para favorecer o acusado, em face do princípio do favor rei, admitindo sejam utilizadas no processo penal provas ilicitamente colhidas, desde que em benefício da defesa (Súmula 50 das Mesas de Processo penal da USP). / Requisitos para a quebra do sigilo telefônico: a) indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal; b) não houver outro meio de produzir a mesma prova; c) o fato for punido com pena de reclusão (Vide alterações no CPP inseridas pelas Leis nºs 11.689/08 e 11.719/08).
9) Princípio da Economia Processual – Guilherme de Souza Nucci. É incumbência do Estado procurar desenvolver todos os atos do processo no menor tempo possível. Pela EC 45/2004 tornou o princípio explícito, dentre as garantias individuais, passando a figurar no art. 5º, LXXVIII (“razoável duração do processo”). EX:- uso da precatória itinerante, quando houver nulidade, por incompetência do juízo, somente os atos decisórios serão refeitos. Fernando Capez. EX:- reunião de processos conexos ou em relação de continência, a reconvenção, a ação declaratória incidental, o litisconsórcio, etc.
10) Princípio do Devido Processo Legal – Guilherme de Souza Nucci. Este princípio é o aglutinador dos princípios processuais penais (art. 5º, LIV, CF/88). / Constitui o horizonte a ser perseguido pelo Estado Democrático de Direito. / Sob o aspecto penal, ninguém deve ser processado senão por crime previamente previsto e definido em lei; sob o aspecto processual em dar ampla possibilidade de o réu produzir provas, apresentar alegações, etc. Fernando Capez. No âmbito processual garante ao acusado a plenitude de defesa, compreendendo o direito de ser ouvido, de ser informado dos atos processuais, acesso à defesa técnica, oportunidade de se manifestar depois da acusação, publicidade e motivação das decisões, duplo grau de jurisdição, revisão criminal e à imutabilidade das decisões favoráveis transitadas em julgado.
11) Princípio da Iniciativa das Partes (ne procedat judex ex officio) – Guilherme de Souza Nucci. Não pode o Juiz agir de ofício para dar início à ação penal. Cabe ao titular da ação penal, que é o MP, como regra, essa providência. / Deve o magistrado julgar o pedido nos estritos limites em que foi feito, não podendo ampliar a acusação, piorando a situação do réu, sem aditamento á denúncia, promovido por quem de direito (art. 384, par. Único, CPP). / Exceção:- a execução penal pode ter início por atuação de ofício do Juiz (art. 195, LEP).
12) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição – Guilherme de Souza Nucci. Tem a parte o direito de buscar o reexame da causa por órgão jurisdicional superior. O princípio é consagrado na própria Constituição quando se tem em mira a estrutura do Poder Judiciário em instâncias. / Este princípio é corolário natural da ampla defesa. / Há disposição expressa no Pacto de São José da Costa Rica. Fernando Capez. Exceção:- inexistência do duplo grau de jurisdição nas hipóteses legais de competência originária do STF (art. 102, I, CF/88).
13) Princípio do Juiz e do Promotor Imparcial – Guilherme de Souza Nucci. Não basta ao processo penal o Juiz natural. Demanda-se igualmente o juiz imparcial, motivo pelo qual o CPP coloca à disposição do interessado as exceções de suspeição e de impedimento, para buscar o afastamento do magistrado não isento. / Tal princípio ingressa através do art. 5º, § 2º, CF/88. / Pelo segundo princípio, o indivíduo deve ser acusado por órgão imparcial do Estado, previamente designado por lei, vedada a indicação de acusador para atuar em casos específicos.
14) Princípio da Busca da Verdade Real – Guilherme de Souza Nucci. Significa que o magistrado deve buscar a verdade material, aquela que mais se aproxima do que realmente aconteceu, não se contentando com o que lhe é apresentado, simplesmente. EX:- arts. 209, 234, 147, 407. / Contrariamente á verdade formal, inspiradora do Processo Civil, a verdade real vai além: quer que o Juiz seja co-autor na produção de provas. EX:- pode o Juiz permitir que a parte ouça mais testemunhas do que lhe permite a lei. / Sabemos que a doutrina vem tornando relativo o princípio da busca da verdade formal no Processo Civil. EX:- arts. 130, 342, 355 e 440 do CPC constituem providências que melhor se encaixam à estrutura do princípio da verdade material, principalmente pela previsão de diligências investigativas que podem ser ordenadas pelo Juiz ex officio. A lei confere ao julgador a faculdade de aplica-las em qualquer processo (tendência publicista do direito processual moderno). / na esfera cível, o Juiz tem menor preocupação em produzir provas de ofício, especialmente quando cuida de interesses patrimoniais; por outro lado, na esfera criminal, o Juiz determinará a produção de provas, havendo um cuidado maior para não levar ao cárcere um inocente, estando em jogo interesses indisponíveis. / A busca da verdade real (material) não quer dizer a ilimitada possibilidade de produção de provas, pois existem vedações legais que devem ser respeitadas, como escuta telefônica sem autorização legal. Fernando Capez. (vide art. 156 do CPP). O princípio da busca da verdade real comporta exceções: a) impossibilidade de juntada de documentos na fase do art. 406 do CPP; b) impossibilidade de exibir prova no plenário do júri, que não tenha sido comunicada à parte contrária com antecedência mínima de 3 dias (art. 475 do CPP); c) inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos; d) os limites para depor de pessoas que, em razão de função, ofício ou profissão, devam guardar segredo (art. 207 do CPP).
15) Princípio da Oralidade, da Concentração e da Identidade Física do Juiz – Guilherme de Souza Nucci. A palavra oral deve prevalecer, em algumas fases do processo, sobre a palavra escrita, buscando enaltecer os princípios da concentração e da identidade física do juiz. / Atualmente, o princípio somente está consolidadono julgamento em plenário do Tribunal do Júri. / Os princípios que decorrem da oralidade são: a) princípio da concentração – toda a colheita da prova e o julgamento devem dar-se em uma única audiência ou no menor número delas; b) princípio da identidade física do juiz – o magistrado que preside a instrução, colhendo as provas, deve ser o que julgará o feito, vinculando-se à causa. / Para René Ariel Dotti o princípio da identidade física do juiz assenta numa das magnas exigências do processo penal, estando acima das condições da ação e dos pressupostos processuais. Fernando Capez. Não vigora no processo penal, salvo no que diz respeito ao júri popular, no qual os mesmos jurados que presenciam a produção da prova testemunhal e assistem aos debates devem julgar os fatos. / Vide art. 132 e parágrafo único, do CPC.
16) Princípio do Impulso Oficial – Guilherme de Souza Nucci. Uma vez iniciada a ação penal, por iniciativa do MP ou do ofendido, deve o juiz movimenta-la até o final, conforme o procedimento previsto em lei, proferindo decisão. Impede-se a paralisação indevida da ação penal, incompatível com o Estado Democrático de Direito (vide art. 251 do CPP). / Também no caso de ação penal de iniciativa privada, regida pelo princípio da oportunidade, prevalece o impulso oficial, não se admitindo a paralisação do feito, sob pena de perempção, julgando extinta a punibilidade do acusado (art. 60 do CPP). Fernando Capez. Ligado ao impulso oficial está o fenômeno da preclusão, consistente na perda de uma faculdade processual por diversas causas.
17) Princípio da Persuasão Racional – Guilherme de Souza Nucci. Significa que o Juiz forma o seu convencimento de maneira livre, embora deva apresenta-lo de modo fundamentado ao tomar decisões no processo. Exceções:- os jurados no júri decidem a causa livremente, pois a votação é sigilosa; a inimputabilidade do agente depende necessariamente de exame pericial; os crimes que deixam vestígios demandam a realização de exame pericial; prova-se a morte do agente com a apresentação da certidão de óbito.

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