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Universidade Federal de Sergipe Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Morfologia Histologia e Embriologia Especial Profa. Shirlei Octacílio da Silva 1 ORGANOGÊNESE 2 Fases do desenvolvimento embrionário Primeira fase Crescimento Envolve divisão celular e elaboração de produtos celulares Segunda fase Morfogênese Desenvolvimento da forma, do tamanho e outras características durante a formação dos órgãos Terceira fase Diferenciação Formação de órgãos capazes de executar funções especializadas 3 Vista lateral Secções sagitais Secções transversais Vista dorsal: começo da 4ª semana 22 dias 26 dias 28 dias Dobramentos do embrião lateral formato cilíndrico * Dobramentos acontecem concomitantemente cefálico e caudal Quarta semana 4 Crescimento rápido da medula espinhal e somitos dobramento lateral pregas laterais formato cilíndrico Dobramentos laterais Vista dorsal: começo da 4ª semana 22 dias 26 dias 28 dias Secções sagitais Secções transversais Membrana bucofaríngea Dobramento lateral parte da camada germinativa endodérmica intestino médio (primórdio do intestino delgado). Dobramento lateral redução da comunicação do intestino com o saco vitelino pedículo vitelino (primórdio do cordão umbilical). Cavidade amniótica expande âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical 5 Crescimento rápido da medula espinhal e somitos dobramento lateral pregas laterais formato cilíndrico Dobramento das extremidades cefálica e caudal do embrião 6 Dobramento da extremidade cefálica do embrião Deslocamento na superfície ventral do embrião Encéfalo projeta-se cefalicamente coloca-se acima do coração Dobramento longitudinal parte do endoderma do saco vitelino intestino anterior Intestino anterior entre encéfalo e coração. Membrana bucofaríngea separa intestino do estomodeu 7 Dobramento da extremidade caudal do embrião Dobramento caudal crescimento da parte distal do tubo neural primórdio da medula espinhal Eminência caudal (região da cauda) projeta sobre a membrana cloacal (futura região do ânus). Durante o dobramento parte da camada endodérmica intestino posterior (primórdio do cólon descendente). Porção terminal cloaca (primórdio da bexiga e reto) 8 9 QUARTA A OITAVA SEMANAS DO DESENVOLVIMENTO 10 Quarta semana 22 dias Disco embrionário achatado Sulco neural 5 pares de somitos Embrião levemente encurvado 8 pares de somitos Tubo neural formando-se ou já formado neuróporos rostral e caudal abertos 11 Quarta semana 24 dias 13 pares de somitos Pregas cefálica e caudal tornam embrião encurvado Neuróporo rostral fechando-se 1º e 2º arcos faríngeos 12 Quarta semana 26 dias 28 dias 27 pares de somitos Placóides ópticos e vesículas ópticas Neuróporo caudal fechando-se 3 pares de arcos faríngeos Fossetas óticas Proeminência cardíaca Embrião em forma de C Brotos dos membros superiores e inferiores Coração dividido em átrios e ventrículos primitivos 4 pares de arcos faríngeos Eminência caudal 13 Quarta semana 28 dias 14 Quarta semana 28 dias 15 Quinta semana 32 dias 3 pares de arcos faríngeos proeminências maxilar e mandibular (1º arco) delineadas Grande boca entre proeminências maxilares e mandibulares fundidas Membros superiores em forma de remo Fossetas nasais e do cristalino Cálices ópticos Seios cervicais 16 Sexta semana 42 dias Raios digitais das mãos Fossetas nasais Membros inferiores em forma de remo Placas dos pés Pigmento na retina / Pálpebra em formação Saliências auriculares Vesículas encefálicas proeminentes Embriões mostram movimentos espontâneos, como contrações musculares dos membros e do tronco Embriões apresentam respostas reflexas ao toque 17 Sétima semana 48 dias Tronco começa a de endireitar Raios digitais dos pés Mamilos visíveis Membros se estendem ventralmente Hérnia do intestino médio saliente Início da ossificação dos membros superiores 18 Oitava semana 52 dias Membros superiores mais compridos e encurvados no cotovelo Dedos nítidos, mas unidos por membranas Plexo vascular do couro cabeludo Dedos dos pés nítidos, mas unidos por membrana Início da ossificação dos membros posteriores 19 Oitava semana 56 dias Dedos das mãos e dos pés mais livres e compridos Pálpebras e aurículas mais desenvolvidas Cabeça mais arredondada, com características humanas Eminência caudal desapareceu Genitália externa tem aparência assexuada Região do pescoço já definida Movimentos voluntários dos membros 20 ANEXOS FETAIS 21 Placenta Cordão umbilical Âmnion Placa coriônica Espaço interviloso (sangue materno) Placa basal Cotilédone Vilo 22 Placenta Órgão maternofetal Porção fetal originada do saco coriônico Porção materna derivada do endométrio Funções: Proteção Nutrição Respiração Excreção Produção de hormônios 23 Placenta Excretas e dióxido de carbono Nutrientes e oxigênio 24 Decídua endométrio gravídico camada funcional do endométrio de uma mulher grávida basal: decídua mais distante do concepto; forma o componente materno da placenta capsular: parte superficial, que cobre o concepto parietal: parte restante da decídua Reação da decídua Células do estroma aumentam em reposta a níveis crescentes de progesterona acúmulo de glicogênio e lipídio mudanças celulares e vasculares no endométrio com a implantação do blastocisto células da decídua se degeneram junto com sangue materno e secreções do útero rica fonte de nutrição para o embrião Decídua e reação da decídua 25 Crescimento do saco coriônico vilosidades da decídua parietal degeneram formação de uma área relativamente avascular córion liso. Desaparecimento das vilosidades do córion liso aumento das vilosidades da decídua basal crescimento e ramificação córion viloso. Desenvolvimento da placenta decídua basal: porção materna. córion viloso: porção fetal. placenta 26 Células trofoblásticas maternas às quais as vilosidades coriônicas se prendem e ancoram o saco coriônico Sangue materno flui para espaços intervilosos em funil. Sangue arterial empurra sangue venoso para fora do espaço interviloso, para veias endometriais cotilédones Junção maternofetal artérias endometriais espiraladas lançam sangue rico em jatos através da capa trofoblástica 27 Saco amniótico cresce mais que saco coriônico âmnio e córion liso se fundem Membrana amniocoriônica *Se rompe durante o trabalho de parto *Ruptura antes de o feto ficar a termo parto prematuro *Rompimento fluido amniótico escapa pelo colo e vagina Membrana amniocoriônica 28 Sangue pouco oxigenado do feto vai para a placenta pelas artérias umbilicais ramificação na placa coriônica artérias coriônicas entram na vilosidade coriônica. Sangue fetal bem oxigenado nos capilares fetais passa para as veias até união do cordão com a placenta convergem para formar a veia umbilical sangue rico em O2 para o feto. artérias umbilicais artérias coriônicas capilares fetais veia umbilical Circulação maternofetal 29 Contato correto do sangue materno com as vilosidades importante para embrião e feto Redução da circulação uteroplacentária hipóxia fetal IUGR restrição do crescimento intra-uterino Circulação maternofetal 30 Placenta Secreção endócrina Gonadotrofina coriônica humana (hCG) Somatomamotrofina coriônica humana (hCS) Tireotrofina coriônica humana (hCT) Corticotrofina coriônica humana (hCACTH) Gases / Produtos de excreção Substâncias nutritivas Hormônios / Agentes infecciosos Eletrólitos / Drogas Anticorpos maternos Transferência placentária Difusão simples Difusão facilitada Transporte ativo Pinocitose Transporte placentário: Metabolismo Transporte de gases e nutrientes Secreção endócrina Funções da placenta: 31 Barreira placentária 32 Saco vitelino 10 semanas: saco vitelino ligado ao intestino pelo pedículo vitelino 3 semanas: saco vitelino grande 4 semanas: saco vitelino piriforme 20 semanas: saco vitelino pequeno Importância: Transferência de nutrientes na 2ª e 3ª semanas Formação de sangue ocorre primeiro no mesoderma que cobre o saco vitelino O endoderma do saco vitelino torna- se o intestino primitivo na 4ª semana Células germinativas primordiais no endoderma do saco vitelino (posteriormente migram para as glândulas sexuais 33 Alantóide 20 semanas: saco vitelino pequeno 3 semanas: pequeno divertículo 9 semanas: parte extra-embrionária degenera Importância: Seus vasos persistem como veia e artérias umbilicais Formação de sangue ocorre em sua parede da 3ª a 5ª semanas no feto: forma úraco, tubo que liga umbigo à bexiga no adulto: úraco transforma-se em ligamento umbilical mediano, do umbigo à bexiga 34
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