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hidatidose (Equinococose) Discente: Alexsandro, Carlos, Ivete e Jaqueline Universidade Federal do Vale Jequitinhonha e Mucuri Departamento de Ciências Biológicas da Saúde – DCBS Diamantina, 2016 Disciplina: Parasitologia OBSERVAÇÃO: Para mudar a imagem deste slide, selecione a imagem e exclua-a. Em seguida, clique no ícone Imagens do espaço reservado pra inserir sua própria imagem. Tópicos a Serem Abordados Classificação Distribuição da Doença Epidemiologia Hospedeiro Morfologia Patogenia e Sintomas Ciclo Biológico Diagnostico Profilaxia Classificação Filo Phaythelminthes Ordem Cyclophyllidea Classe Cestoda Familia Taeniidae Espécie Echinococcus Granulosus Relatos históricos Já era conhecida desde a antiguidade como “Vesículas Cheias de Agua” Primeiros relatos na América do Sul 1860 na Argentina,1870 no Uruguai No Brasil a doença não era obrigatoriamente notificada Já no Brasil os primeiros relatos foram no inicio do Sec. XX no Rio Grande do Sul 1998 a 2001 nessa mesma região a inspeção estadual detectou cisto hidático em 30% a 35% dos bovinos e 41% dos ovinos http://www.construcaocivil.info/mapa-do-brasil/ http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/foto/0,,11784918-EX,00.jpg Epidemiologia Esta diretamente relacionado ao hábitos da população rural Cerca de 3 milhões de pessoas contaminadas Endêmica no Rio Grande do Sul (73%) de casos de hidatidose ocorreram na faixa etária de 16 a 60 anos (Moro et al, 1999) Hospedeiros Definitivo http://s2.glbimg.com/MMVYAVKULhuJxVSfrrz7HHFPhdc=/620x290/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/11/25/caes.jpg Hospedeiros Intermediários Hospedeiros Acidental http://photos1.blogger.com/blogger/4047/2186/1600/menino_menina02.jpg Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(1):97-101, jan-fev, 2003 Morfologia O verme adulto de E. granulosus mede 3-6 mm de comprimento O escólex tem dupla fileira de acúleos e 4 ventosas, que fazem parte do aparelho de fixação do verme no intestino do cão Apresenta-se de forma arredondada, com dimensões variadas, dependendo da idade do cisto e do tecido onde este está localizado Cisto O parasita vive no intestino delgado do cão, e sobrevive de 6- 24 meses Habitat Já nos outros hospedeiros , ele vive no pulmão, fígado e outros órgãos Habitat O cão se alimenta da carne contaminada No duodeno ocorre a transformação em vermes adultos (2 meses) O parasita adulto produz ovos que são eliminados nas fezes Contaminação do ambiente(2 Anos) / Ovo ingerido Sofre ação do suco gástrico e bile Ao chegar no duodeno se transforma em oncosfera Atravessa o duodeno e alcança a circulação e os órgãos Forma quistos hidáticos Revisando o Ciclo No hospedeiro intermediário/acidental o parasita encontra-se na forma larvar formando os quistos hidáticos Com o passar do tempo o cisto hidático degenera e se torna inviável Como surgem as “vesículas cheias de agua”? A composição do fluido é uma mistura de moléculas derivadas do hospedeiro e do parasita Relembrando Forma de Contaminação Relembrando Forma de Contaminação Patogenia e Sintomas Desenvolvimento lento da doença Patogenia depende do órgão atingido Hidatidose Hepática Pulmonar Cerebral Óssea Hidatidose Hepática Patogenia: Órgão primário da infecção Sintomas: Distúrbio gástrico, Sensação de plenitude pos prandial, Congestão portal e estase biliar, Icterícia e Ascite Hidatidose pulmonar Patogenia: Segundo órgão afetado, pouca resistência ao cisto, comprimindo brônquios e alvéolos Sintomas: Cansaço ao esforço físico, dispneia e tosse Hidatidose cerebral Patogenia: Rara, apresenta pouca resistência e os cistos evoluem rápido. Sintomas: Neurológicos de acordo com a localização do cisto Hidatidose óssea Patogenia: Rara mas de longa duração, ficando ativo por vários anos (20 anos), porem com bom estado geral; só é descoberta quando acontece uma fratura no osso devido a fragilidade Observação Independentemente da localização do cisto podem ser observadas reações alérgicas de maneira intermitente, devido ao extravasamento de pequenas quantidades de líquido hidático para os tecidos No caso de ruptura do cisto a punção, cirurgia ou acidentes, o líquido hidático (rico em proteínas e altamente antigênico), ao cair na cavidade abdominal e/ou peritonial, pode desencadear choque anafilático, muitas vezes fatal Diagnóstico Quadro clinico não diagnosticado e assintomático; em regiões endêmicas como Rio Grande do Sul, pode ser palpável dependendo do avanço da doença Laboratorial: tanto diagnostico primário como no acompanhamento; imunodiagnóstico; ELISA No caso de suspeita de rompimento de cisto pulmonar, deve-se solicitar exame do material de expectoração, para pesquisa de protoescóleces Métodos de Imagem: a radiografia continua sendo utilizada como auxiliar no diagnóstico Atualmente, outras técnicas possibilitam a visualização mais detalhada dos cisto Exemplos: Ecografia, Ultrasonografia, Cintilografia, Tomografia Computadorizada e ressonância magnética Laparoscopia: Esta técnica cirúrgica é utilizada quando não se tem uma confirmação exata da abrangência e das condições em que se encontra o cisto hidático Diagnostico em animais Equinococose Realizado através do exame morfológico do parasito adulto, obtido através da expulsão do cestodeo adulto integro após a administração de Bromidrato de Arecolina Necropsia de cães e exame do raspado da mucosa intestinal Nos hospedeiros intermediários É obtido pela presença de cistos no momento do abate destes animais Estes dados, juntamente com os de equinococose são utilizados em áreas endêmicas para acompanhar a situação de risco da população Profilaxia Conscientizar a população rural Não alimentar cães com vísceras cruas Incinerar as vísceras parasitadas dos animais abatidos Tratar com anti-helmínticos os cães da propriedade Impedir o acesso de cães em hortas e reservatórios de água Lavar frutas e verduras com água corrente Evitar contato direto com cães não-tratados Inspecionar os animais abatidos nos abatedouros Impedir o acesso dos cães ao local de abate A profilaxia da hidatidose através de vacinas nos hospedeiros intermediários têm mostrado resultados animadores Tratamento Mebendazol criado em 1970 porém não era muito eficaz Então até o final dos anos 80 era utilizado cirurgias Posteriormente, iniciaram-se estudos com o Albendazol, que mostrou-se mais eficiente e seus metabólitos mantinham a atividade anti-helmíntica. A administração de fármacos é utilizada como primeira conduta no tratamento O tratamento da hidatidose vem utilizando a combinação do Praziquantel e Albendazol e tem mostrado bons resultados, devido ao aumento da concentração plasmática e maior tempo de ação destes medicamentos sobre o parasito Método mais utilizados como tratamento no Brasil Só recomendado em casos de localizações acessíveis e cistos volumosos Tratamento no cão O Praziquantel é utilizado com bons resultados sobre a forma adulta de E. granufosus em cães, tanto no tratamento como na profilaxia desta parasitose Após a administração do medicamento é recomendado prender os animais por 24 horas e todas as fezes eliminadas devem ser incineradas, para evitar a contaminação do ambiente com ovos deste parasito. Revisando Referências NEVES, D.P.; et al. Parasitologia Humana. 12ª ed. Atheneu, 2011. cap.26, p. 257-265. PASTORE, R.; et al. Hidatidose policística: Relato de dois casos procedentes de Sana Madureira, Acre, Amazônia brasileira. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Pag. 97-101, jan-fev, 2003. GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Orientações aos Profissionais da Saúde – elaboração Sabrina Vizeu, 05/2013 Obrigado!
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