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TÍTULOS DE CRÉDITO
1 – JOE STRUMMER ajuizou ação declaratória de nulidade de nota promissória c⁄c pedido de indenização por danos morais “Chore-Time Brock Ltda.” e o “Banco do Brasil S⁄A”, sob a alegação de que houve protesto indevido do título. “Chore-Time Brock Ltda.” constava como beneficiária do título, mas havia assinado no verso com a menção para cobrança e entregou o título ao Banco do Brasil S/A. Ambos os réus alegaram ilegitimidade passiva para a indenização. Considerando que o protesto foi indevido, na condição de juízes da causa, decidam fundamentadamente a alegação de ilegitimidade.
2 – JOHN BONHAM ajuizou embargos à execução que lhe move AUTO PEÇAS ITAQUI LTDA, alegando que não ter realizado qualquer negócio com a empresa embargada. Referiu que assinou o contrato exeqüendo de fls. 05/07 (único documento juntado) como testemunha, e não como avalista. A sentença de fls. 101/105 julgou parcialmente procedentes os embargos, determinando a exclusão do embargante do pólo passivo da execução em apenso. Em razões de recurso às fls. 108/112, a ré diz que a sentença deve ser reformada. Alega que o embargante é devedor solidário por aval, pois assinou o contrato de confissão de dívida no anverso assinando o contrato de confissão de dívida celebrado entre ROBERT PLANT e a credora, ora apelante. Não se discute a existência de eventual fiança. Julgue fundamentadamente o recurso.
3 – Trata-se de ação de execução de título extrajudicial, proposta por JOEY RAMONE em desfavor de SID VICIOUS. O título foi emitido por SID VICIOUS para a Associação do Servir à Pessoa Deficiente, a qual endossou todas as notas promissórias de que era titular, dentre as quais se encontravam algumas emitidas pela executada para o exeqüente. A promissória em questão encontrava-se vinculada a contrato particular de promessa de compra e venda, que não foi cumprido pela Associação do Servir à Pessoa Deficiente. SID VICIOUS embargou a execução alegando o não cumprimento do contrato. JOEY RAMONE afirmou que é terceiro de boa fé e que pela abstração não pode ser afetado pelo não cumprimento do contrato. Julgue fundamentadamente os embargos.
4 – Quando pode ocorrer o cancelamento de um protesto por falta de pagamento?
5 – Quais são os pressupostos da ação de locupletamento. 
6 – JOE STRUMMER ajuizou ação declaratória de nulidade de nota promissória c⁄c pedido de indenização por danos morais “Chore-Time Brock Ltda.” e o “Banco do Brasil S⁄A”, sob a alegação de que houve protesto indevido do título. “Chore-Time Brock Ltda.” constava como beneficiária do título, mas havia assinado no verso com a menção em garantia e entregou o título ao Banco do Brasil S/A. Ambos os réus alegaram ilegitimidade passiva para a indenização. Considerando que o protesto foi indevido, na condição de juízes da causa, decidam fundamentadamente a alegação de ilegitimidade.
7 – Trata-se de agravo de instrumento interposto por SALGACOURO COMÉRCIO DE COUROS LTDA (ENDOSSANTE)., na execução que lhe move BANCO BRADESCO S/A, da decisão que julgou improcedente a exceção de pré-executividade apresentada pela ora recorrente. Ressalta que não houve o protesto das notas promissórias que embasaram a execução. A inexistência do protesto é admitida pelo próprio exeqüente, que ressaltou a desnecessidade do procedimento no caso. Julgue o recurso fundamentadamente.
8 – Cuida-se de Ação de Execução ajuizada por COOPERFORTE - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL LTDA em desfavor de CHARLES WATTS e outros, pretendendo o recebimento de valores com base em nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito. A MMª Juíza de Direito titular da 7ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília, julgou extinto o processo sem julgamento de mérito, com fulcro nos artigos 267, item IV, alegando falta de liquidez do título. O Exeqüente interpôs recurso de apelação para reconhecer a promissória como título executivo e dar prosseguimento à execução, alegando a autonomia e abstração do título. Julgue o recurso fundamentadamente.
9 – Qual é a taxa dos juros moratórios incidentes sobre uma nota promissória? Justifique.
10 – Quais são os direitos de um avalista que paga o título? Em face de quem eles podem ser exercidos?
11 – ROMÁRIO FÁRIAS propôs ação indenizatória por danos materiais e morais em desfavor do BANCO SAFRA e de PARADISO ENTRETENIMENTOS LTDA., pleiteando a condenação dos Réus a indenizá-la pelos danos sofridos, de natureza moral e patrimonial, no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) em função de protesto indevido de notas promissórias emitidas por ele. Ocorre que a PARADISO ENTRETENIMENTOS LTDA havia endossado o título para o BANCO SAFRA com a expressão, valor em garantia, ao lado do endosso. Considerando que o protesto foi efetivamente indevido e que foi o BANCO SAFRA que apresentou o título no cartório, analise a legitimidade dos réus da presente ação. Justifique.
12 - Grande Hotel Blumenau S/A emitiu nota promissória em decorrência de prestação de serviço realizada pela empresa Blumetal Ar Condicionado Ltda., serviço este que não foi prestado a contento. A nota promissória foi endossada para a Auto Mecânica Alfredo Breitkopf Ltda, a qual ajuizou ação de execução contra Grande Hotel Blumenau S/A. Garantido o juízo, o executado opôs embargos a execução, alegando a má prestação dos serviços como motivo para não pagamento do título. Julgue fundamentadamente os embargos.
13 – Romário Farias, na condição de avalista de nota promissória emitida por Edmundo Lima em favor do Banco do Nordeste S/A, opôs embargos à execução movida por este, alegando que Edmundo já havia cumprido a obrigação que deu origem ao título. Respondendo os embargos, o Banco afirmou que a obrigação do avalista é autônoma e que não há como se discutir a causa que deu origem ao título. Considerando que Edmundo efetivamente já honrou a obrigação que deu origem ao título, julgue os embargos fundamentadamente, apreciando as alegações das partes.
14 – A ação de locupletamento pode ser ajuizada a partir de que momento? Justifique.
15 – Aponte duas diferenças entre o endosso e a cessão de crédito.
16 - ROMÁRIO FÁRIAS propôs ação indenizatória por danos materiais e morais em desfavor do BANCO SAFRA e de PARADISO ENTRETENIMENTOS LTDA., pleiteando a condenação dos Réus a indenizá-la pelos danos sofridos, de natureza moral e patrimonial, no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) em função de protesto indevido de notas promissórias emitidas por ele. Ocorre que a PARADISO ENTRETENIMENTOS LTDA havia endossado o título para o BANCO SAFRA com a expressão, para cobrança, ao lado do endosso. Considerando que o protesto foi efetivamente indevido e que foi o BANCO SAFRA que apresentou o título no cartório, analise fundamentadamente a legitimidade dos réus da presente ação.
17 – Romário ajuizou execução de nota promissória vencida em 21/08/2003 em desfavor do emitente as mesmas Edmundo. Este, por sua vez, garantiu o juízo e opôs embargos à execução, alegando que o título foi dado em pagamento de 49 cabeças de gado para Rivaldo, supostamente o proprietário, quando veio a descobrir que este havia adquirido as reses ilicitamente na cidade de Icaraíma (PR) e que por conta disso, respondia a inquérito policial estando inclusive foragido, diante do quê, não pagou o título. Rivaldo endossou a nota promissória para Romário no dia 21/09/2003. Considerando que os fatos são incontroversos, julgue os embargos. 
18 – Trata-se de embargos opostos por Maria Zanchet Sartori em face da execução deflagrada por Agroreal Comércio e Representações Ltda com vistas à obtenção de montante relativo a nota promissória avalizada em branco pela primeira. O título em questão venceu no dia 17/08/2001, sendo lavrado protesto no dia 17/10/2001, com a intimação apenas do emitente, o Sr. Ronaldo Nazário. A ação foi ajuizada apenas no dia 25/08/2004. Nos embargos, se alegou que o título já estaria prescrito e que o protestofoi feito fora do prazo, logo a embargante não poderia ser cobrada. Julgue os embargos, analisando os dois argumentos apresentados.
19 – Explique o princípio da cartularidade e indique uma exceção ao mesmo.
20 – Aponte duas diferenças entre o aval e a fiança.
21 – O senhor Fernando Henrique Serra emitiu uma nota promissória em favor do Senhor George W. Bin Laden no dia 01.02.98, com vencimento para o dia 01.06.98. No dia 05.06.98 o Senhor George W. Bin Laden a endossou ao Senhor Osama Blair, que a endossou no dia 08.06.98 ao Senhor Tony Bush. No dia 01.04.2001 foi ajuizada pelo Senhor Tony Bush uma ação de execução baseada na referida nota promissória em desfavor de Fernando Henrique Serra, George W Bin Laden, e Osama Blair, cobrando o valor do principal, acrescidos de juros de mora de 6% ao ano, e indenização pelos danos causados pelo não pagamento. Como juízes da causa, analisem a legitimidade passiva na referida ação, e o valor em cobrança. 
22 – A sociedade mercantil Soft Micros LTDA adquiriu uma série de mercadorias da Mega Hard S/A para pagamento no prazo de 30 dias. Emitida uma nota promissória pela Soft Micros, a mesma foi endossada pela Mega Hard ao Banco Linux S/A com a expressão para cobrança. O Banco Linux S/A, por sua vez, assinou no verso e entregou o título para o Banco Oracle S/A. Identifique a natureza e os efeitos de todas as assinaturas constantes do título.
23 – Explique a chamada literalidade indireta.
24 – É possível chamamento ao processo (art. 77, III do CPC) em ação cambial ? Justifique com argumentos ligados ao direito comercial e não ao direito processual. 
25 – O aval em favor do sacado de uma letra de câmbio produz efeitos? Quando? Justifique.
26 – O senhor Fernando Henrique Serra emitiu uma nota promissória em favor do Senhor George W. Bin Laden no dia 01.02.98, com vencimento para o dia 01.06.98, relativa ao cumprimento de um contrato de prestação de serviços de jardinagem. Chegado o vencimento, o mesmo não foi pago, em face do que foi ajuizada ação de execução pelo Senhor George W Bin Laden contra o Senhor Fernando Henrique Serra no dia 01.04.2001. Diante de tal execução, o senhor Fernando Henrique Serra opôs embargos à execução, alegando que o título estava prescrito, uma vez que decorridos mais de 3 anos da sua emissão, e que os serviços de jardinagem não foram realizados, não devendo por isso ser paga a nota promissória. Como juízes da causa, apreciem as alegações do Senhor Fernando Henrique, acolhendo ou rejeitando os embargos à execução.
27 – A sociedade mercantil Soft Micros LTDA adquiriu uma série de mercadorias da Mega Hard S/A para pagamento no prazo de 15 dias, as quais foram regularmente entregues. Emitida uma fatura de mercadorias pela Mega Hard, foi extraída a competente duplicata que foi endossada antes do vencimento ao Banco Linux S/A. Chegado o vencimento, a duplicata não foi paga. Procurados pelo Banco Linux S/A, quatro dias após o vencimento, indiquem quais medidas extrajudiciais ou judiciais devem ser tomadas para o recebimento do valor constante do título, esclarecendo a finalidade das medidas extrajudiciais e a legitimidade para as medidas judiciais, bem como a documentação necessária para todas as medidas.
28 – Romário emitiu um cheque em favor de Edmundo, tendo por sacado o Banco CBF (Companhia brasileira de falcatruas) no dia 11.05.00, para ser pago na mesma praça. No dia 21.05.2000, o Senhor Edmundo endossou o cheque ao Senhor Ronaldo que o apresentou para pagamento no dia 29.05.00, sendo o mesmo devolvido por insuficiência de fundos atestada pelo banco sacado. Ajuizada ação de enriquecimento sem causa, pelo rito da ação monitória, contra Romário no dia 25.11.01, alegando que pelo não pagamento do cheque houve um enriquecimento ilícito por parte de Romário. Este, por sua vez, apresentou embargos ao mandado monitório alegando que a inicial da ação monitória não indicava a causa da emissão do cheque, sendo inepta a inicial por falta de causa de pedir, e que o título estava prescrito não podendo mais embasar qualquer ação. Decida as preliminares levantadas por Romário.
29 – Quais são as finalidades primordiais do protesto?
30 – A apresentação de um cheque pré ou pós-datado antes da data nele assinalada é um óbice ao seu pagamento? Em caso negativo, a devolução do cheque por insuficiência de fundos gera alguma responsabilidade alheia ao título?
31 – JIM MORRISON ajuizou embargos à execução promovida por IAN GILLIAN, baseada em nota promissória. Afirmou que, em razão de jogo de azar (cartas), perdeu a quantia de R$ 45.000,00 e que, pressionado pelos credores, restou por firmar, uma nota promissória, título no valor de R$ 45.000,00, sendo objeto da ação de execução em apenso. Aponta a nulidade da cártula com origem em dívida de jogo. Sustenta que o exeqüente tinha ciência da origem ilícita da nota promissória, em razão de laços de parentesco com o endossante do título, não se constituindo terceiro de boa-fé. Em sua impugnação, IAN GILLIAN afirma ter recebido o título, por endosso, de ROGER DALTERY, seu primo, para pagamento de valores devidos, sem qualquer referência no sentido de que a nota promissória seria decorrente de dívida de jogo. De logo, é de ser destacado que a cártula acostada à fl. 06 ao feito executivo, em apenso, venceu em 30/12/1999, enquanto que o endosso ocorreu em 03/1/2000. Julgue fundamentadamente os embargos.
32 – TRANSPORTES RODOVIÁRIOS TRANSPESITOS LTDA opôs Embargos Monitórios à Ação de locupletamento pelo rito monitório de nº 247/2003, ajuizada por COTRASA - COMÉRCIO DE TRANSPORTES E VEÍCULOS LTDA., aduzindo, preliminarmente, prescrição do direito de ação, tendo em vista o decurso do prazo de 3 anos e 6 meses do vencimento da nota promissória que embasou a execução, na qual a TRANSPORTES RODOVIÁRIOS TRANSPESITOS LTDA figura como emitente. Julgue fundamentadamente a causa. 
33 – Cuida-se de Execução proposta por PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S/A em face de VIAÇÃO PLANETA LTDA e OUTROS, fundada em títulos executivos extrajudiciais, quais sejam, notas promissórias. Verifica-se que foram acostadas aos autos cópias autenticadas dos títulos que a Exeqüente pretende executar. A MMª. Juíza julgou extinto o processo, sem julgamento do mérito. Daí adveio recurso de apelação, no qual se alega a possibilidade de ajuizamento de ação cambial com base em cópias autenticadas. Julgue fundamentadamente o recurso.
34 – Cite duas diferenças entre aval e fiança.
35 – Como se prova o pagamento de uma letra de câmbio ? 
36 – Trata-se de EMBARGOS À EXECUÇÃO propostos por JOEY RAMONE, emitente de nota promissória, em decorrência de execução proposta por SID BARRET. Defende-se o embargante no sentido de que o não pagamento da nota promissória decorre de aquisição de uma central telefônica com defeito de uma terceira pessoa – JOE STRUMMER. O embargado, por sua vez, informa que apenas recebeu a promissória por endosso, como pagamento de uma dívida que tinha com JOE STRUMMER. Julgue os embargos fundamentadamente.
37 – Cuida-se de embargos à execução interpostos por A SEMANA EDITORA JORNALÍSTICA LTDA (emitente). em ação de execução de título extrajudicial (nota promissória) movida por JOHN BONHAM (beneficiário). Preliminarmente, argüiu ocorrência de prescrição da pretensão executiva. O título exeqüendo foi emitido em 20/12/2002, com vencimento em 10/01/2003. Em 05/09/2003 a nota promissória foi protestada para provar a inadimplência e o descumprimento da obrigação. a ação executiva foi ajuizada apenas em 28/02/2006. Julgue os embargos fundamentadamente.
38 – Cuida-se de apelação em face da sentença que, na ação monitória (locupletamento) promovida por Banco Bradesco S/A em desfavor de Traço Forte Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento Ltda (emitente) , Robert Plant e Jimmy Page (avalistas), julgou o autor carecedor de ação em relação aos dois últimos réus com fundamento no art. 267, VI, do CPC. Irresignado, apelou o autor, afirma que o avalista é responsávelpela obrigação da mesma forma que seu avalizado, conforme o art. 32 da LUG e que, conseqüentemente, embora prescrito o título, não fica o avalista exonerado da garantia. Julgue o recurso de apelação fundamentadamente.
39 – Cite duas diferenças entre endosso e cessão de crédito.
40 – Em que consiste a sustação de protesto? Qual a sua finalidade?
41 – Trata-se de recurso manejado pela Petrobrás em face de decisão que acolheu embargos a execução movidos por JIM MORRISON, para adequar o valor da execução ao somatório das notas promissórias. Alega a recorrente que em tal decisão foi excluído o critério de atualização da dívida contratualmente previsto, o que se aplicaria pela vinculação da nota promissória ao referido contrato. O recorrido alega que o recurso não deve ser acolhido, uma vez que os critérios de atualização não estão previstos no título, não podendo ser exigidos em função do princípio da literalidade. Julgue o recurso fundamentadamente.
42 – Trata-se de agravo de instrumento de decisão que, em ação de execução, indeferiu em parte a inicial, excluindo da demanda a agravada (endossante de nota promissória). Sustenta a agravante (empresa de factoring) que não há qualquer impedimento legal à aplicação do direito de regresso nas atividades de fomento mercantil. Alega que a lei uniforme de genebra prevê do a responsabilidade do endossante. Julgue o recurso fundamentadamente.
43 – Trata-se de apelação manejada em face da r. sentença que julgou improcedentes os Embargos à Execução opostos por JONH BONHAM à Execução de Título Extrajudicial n.º 623/97 que lhe move ROBERT PLANT. Considerando a desnecessidade da produção de prova oral e pericial, o julgador singular sentenciou às fs. 63/70 e assentou a impossibilidade de argüição pelo executado (JONH BONHAM), na qualidade de avalista, de matéria relacionada à "causa debendi" da nota promissória executada. O apelante concentrou a sua defesa na ilicitude da causa debendi da cártula, sustentando que ela tem origem na prática de agiotagem. Considerando que o título não circulou julgue o recurso fundamentadamente.
44 – O endossatário pignoratício de uma letra de câmbio novamente a endossa. Tal endosso é válido? A que título?
45 – O endossante tem legitimidade passiva para a ação de locupletamento de uma letra de câmbio? Justifique.
46 – Trata-se de EMBARGOS À EXECUÇÃO propostos por JOEY RAMONE, emitente de nota promissória, em decorrência de execução proposta por SID BARRET. Defende-se o embargante no sentido de que o não pagamento da nota promissória decorre de aquisição de uma central telefônica com defeito de uma terceira pessoa – JOE STRUMMER. O embargado, por sua vez, informa que apenas recebeu a promissória por endosso, como pagamento de uma dívida que tinha com JOE STRUMMER. Julgue os embargos fundamentadamente.
47 – Cuida-se de embargos à execução interpostos por A SEMANA EDITORA JORNALÍSTICA LTDA (emitente). em ação de execução de título extrajudicial (nota promissória) movida por JOHN BONHAM (beneficiário). Preliminarmente, argüiu ocorrência de prescrição da pretensão executiva. O título exeqüendo foi emitido em 20/12/2002, com vencimento em 10/01/2003. Em 05/09/2003 a nota promissória foi protestada para provar a inadimplência e o descumprimento da obrigação. a ação executiva foi ajuizada apenas em 28/02/2006. Julgue os embargos fundamentadamente.
48 – Cuida-se de apelação em face da sentença que, na ação monitória (locupletamento) promovida por Banco Bradesco S/A em desfavor de Traço Forte Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento Ltda (emitente) , Robert Plant e Jimmy Page (avalistas), julgou o autor carecedor de ação em relação aos dois últimos réus com fundamento no art. 267, VI, do CPC. Irresignado, apelou o autor, afirma que o avalista é responsável pela obrigação da mesma forma que seu avalizado, conforme o art. 32 da LUG e que, conseqüentemente, embora prescrito o título, não fica o avalista exonerado da garantia. Julgue o recurso de apelação fundamentadamente.
49 – Cite duas diferenças entre endosso e cessão de crédito.
50 – Em que consiste a sustação de protesto? Qual a sua finalidade?
51 – Cuida-se de Embargos à Execução opostos por John Bonham em desfavor de Robert Plant. Alega o embargante excesso de execução, aduzindo que sobre o valor executado foram cobrados encargos indevidos, eis que na nota promissória excutida não existe previsão dos referidos percentuais, mas tão-somente no contrato que originou a cártula. Restou incontroverso nos autos não ter havido a circulação da nota promissória executada, oriunda de contrato celebrado entre embargante e embargado, sendo este último o beneficiário original da cártula. O título estava expressamente vinculado ao contrato. Julgue os embargos, afirmando se os encargos previstos apenas no contrato podem ser exigidos na execução da nota promissória. Justifique.
R: É elemento fundamental para a configuração de um título a literalidade, que significa que o direito representado pelo título tem seu conteúdo e seus limites determinados nos precisos termos do título, vale dizer, somente o que está escrito no título deve ser levado em conta. Todavia, é possível falar-se numa literalidade indireta, sem perder a segurança, podendo essa literalidade decorrer de uma remissão do título ou do próprio regime jurídico. No caso, a cobrança dos encargos contratuais preenche a literalidade indireta, na medida em que decorre de uma remissão do título de crédito ao contrato, não se devendo falar em excesso de execução, pelo julgo improcedentes os embargos.
52 - PARANAVAÍ CARTÓRIO DO SEGUNDO OFÍCIO DE NOTAS (beneficiário) propôs ação de execução de título extrajudicial dizendo-se credor do executado da importância de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), representada pela letra de câmbio acostada à inicial, na qual Jimmy Page consta como sacado. O executado opôs EMBARGOS À EXECUÇÃO, aduzindo e sustentando que não seria devedor do título, porque não o teria assinado, sendo acolhidos os embargos com a extinção da execução. Irresignado, o exeqüente manejou o presente recurso de apelação, aduzindo sinteticamente, em suas razões recursais, que: a).o título de crédito objeto da execução teve origem na Escritura Pública de Confissão de Dívida firmada pelo executado, e que apresenta os requisitos necessários para sua execução; b) que procedeu ao protesto do título, na forma da legislação pertinente, suprindo a formalidade do aceite. Julgue o recurso fundamentadamente.
R: As letras de câmbio representam uma ordem de pagamento dada a terceiro, denominado sacado, vale dizer, o título nasce sem a assinatura desse terceiro, o qual só se torna devedor por meio do chamado aceite. A forma do aceite pode consistir numa declaração expressa de aceitação em qualquer lugar do título, ou na simples assinatura do sacado no anverso do mesmo. Sem tal declaração o sacado não é devedor do título e não pode ser executado. Outros documentos não suprem a ausência de aceite no título, nem mesmo uma escritura pública. Do mesmo modo, o protesto não supre o aceite que deve consistir em uma assinatura do sacado, o protesto apenas prova a recusa do aceite. Diante do exposto, nego provimento ao recurso, uma vez que o executado não é devedor da letra de câmbio.
53 - Cuida-se de embargos à execução opostos por GENE SIMMONS em face de FINANSERV FOMENTO MERCANTIL, por meio dos quais argüiu preliminar de carência de ação, por absoluta ilegitimidade passiva de parte,. No caso, a exeqüente, na condição de empresa afeita à atividade de factoring, adquiriu as promissórias que lastreiam a execução, por meio de contrato de factoring, tendo recebido os títulos por meio de endosso feito por Gene Simmons. Gene Simmons tem legitimidade para ser executado no caso concreto? Justifique.
R: No contrato de factoring a empresa de factoring (o faturizador ou factor), adquire créditos que a outra parte (o faturizado) tem com seus respectivos clientes, adiantando as importânciase encarregando-se das cobranças, assumindo o risco de possível insolvência dos respectivos devedores. Trata-se, portanto, de um contrato de risco, pelo qual a empresa de factoring recebe uma contraprestação, consistente no desconto de certa quantia do valor constante do título que lhe foi entregue, considerada a remuneração pelo negócio celebrado. E, por ser uma operação de risco, especulativa, portanto, e não uma operação de crédito, como são as operações bancárias, a empresa de factoring ao adquirir os créditos, mediante uma contraprestação, isenta o faturizado da responsabilidade pelo pagamento do título Logo, apesar do endossante em regra ser devedor indireto do título, no caso concreto o mesmo não tem legitimidade passiva, pelo que acolho os embargos os embargos, para extinguir o feito sem julgamento do mérito, nos termos do artigo 267, VI do CPC.
54 – O protesto é um meio especial de prova de certos fatos. Indique duas funções do protesto enquanto prova desses fatos?
R: O protesto é um ato solene que serve para provar a falta de pagamento, de aceite ou de devolução do título. Não se trata de uma forma de cobrança de quem quer que seja, apesar de se usar o protesto com tal conotação nos dias atuais. Como prova, o protesto pode servir para conservar os direitos do portador do título contra os devedores indiretos. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, o protesto serve também para interromper a prescrição da ação cambial (artigo 202, III). Por fim, o protesto pode servir para configurar a impontualidade injustificada para fins de pedidos de falência, nos termos do artigo 94, I da Lei 11.101/2005.
55 – Qual a finalidade da ação de anulação de títulos de crédito? Quando a mesma é cabível?
R: Quando houver perda furto ou extravio da letra a solução para evitar problemas é a ação de anulação da letra, que tem o objetivo de obter uma sentença que substitui o título anulado para o autor da ação, e extingue completamente os efeitos que o mesmo poderia produzir, permitindo ao autor da ação que exerça os direitos decorrentes do título com base na sentença.
56 -  Está-se diante de execução de nota promissória emitida por John Bonham em favor de Robert Plant e endossada para John Paul Jones com vencimento previsto para 15/02/2003. A execução foi proposta por Jonh Paul Jones contra Jonh Bonham no dia 15/03/2004, não tendo ocorrido o protesto do título. Opostos embargos a execução, os mesmos restaram rejeitados, advindo daí recurso de apelação interposto por John Bonham. Inconformado, alega nas suas razões recursais (fls. 96/105) preliminarmente, ilegitimidade passiva, em razão do endosso das notas promissórias, devendo a endossante responder pelo pagamento. Alega, ainda prescrição das notas promissórias, tendo em vista o prazo de um ano, bem como a inexigibilidade das mesmas, diante da rescisão contratual havida entre ele e Robert Plant, a qual tornou os referidos títulos "sem efeitos". Julgue o recurso.
R: Razão não assiste ao embargante. Em primeiro lugar, ele é o emitente da nota promissória e como tal, está prometendo o pagamento da mesma, assumindo a condição de devedor principal desse título e como devedor principal tem legitimidade para ser réu da ação cambial, sem prejuízo da eventual responsabilidade do endossante. Todos os devedores são devedores solidários nos termos do artigo 47 da Lei Uniforme de Genebra. A alegação de prescrição também não merece prosperar uma vez que o prazo prescricional da ação cambial contra o emitente é de 3 anos contados do vencimento nos termos do artigo 70 da Lei Uniforme de Genebra. Por fim a rescisão contratual operada entre John Bonham e Robert Plant não afeta os direitos do credor da presente execução, na medida em que ao ser endossado o título se desvinculou do contrato que lhe deu origem, tendo ampla aplicação o princípio da abstração, pelo qual os problemas na relação fundamental não podem afetar os terceiros de boa fé. Ante o exposto, julgo improcedentes os embargos.
57 - Trata-se de apelação interposta por PG DOIS AGRÍCOLA COMERCIAL LTDA. em face da sentença que acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva para julgar extinta, sem julgamento de mérito, forte na regra do art. 267, VI do CPC, a ação de locupletamento ajuizada em 01/03/2004 contra Roger Walters, avalista de nota promissória com vencimento em 01/01/2001. Em suas razões de recurso, a apelante referiu que as cártulas que embasam a ação estão firmadas pelo devedor principal e pelo avalista, sendo que este é filho e único herdeiro daquele. Sustentou ser portadora de boa-fé dos títulos e que em nenhum momento deixou transcorrer in albis o prazo para o exercício de seu direito de cobrança. Julgue o recurso fundamentadamente.
R: Prescrita a ação cambial, como no caso concreto, tendo em vista o decurso de três anos do vencimento da promissória, o credor pode ainda lançar mão de uma ação de enriquecimento sem causa expressamente prevista na legislação cambiária (art. 48 – Decreto 2.044/08). Tal ação dirige-se contra o emitente/sacador, ou contra o aceitante, nascendo quando não se pode mais ajuizar ação de execução. A causa de pedir nessa ação é enriquecimento sem causa do réu, sendo necessária a prova dos seguintes fatos: o enriquecimento sem causa do réu, o empobrecimento do autor e a relação de causalidade entre o enriquecimento e o empobrecimento.
No caso em tela, a execução foi dirigida contra o avalista e deveria ser provado enriquecimento sem causa desse avalista, para que o mesmo tivesse legitimidade passiva para a presente ação. Não havendo qualquer prova nesse sentido, o simples fato de ser filho e único herdeiro do devedor não demonstra esse pressuposto. Assim, o avalista não tem legitimidade passiva para ser réu de tal ação, devendo ser improvido o recurso.
Vale ressaltar que não há que se cogitar de prescrição de tal ação, uma vez que o prazo prescricional da ação de locupletamento só se inicia a partir do momento em que é possível o seu ajuizamento, ou seja a partir da prescrição da ação cambial, que no caso se deu em 01/01/2004, estendendo-se a possibilidade de ajuizamento da ação de locupletamento até 01/01/2007.
58 - Trata-se de embargos de devedor opostos por David Gilmour em face da ação de execução que lhe é movida por Sid Barret, baseada em uma nota promissória, no valor de R$ 3.150,00(três mil, cento e cinqüenta reais), vencida em 11.10.97. Ele alega que o título já teria sido pago por cheque emitido por um terceiro. Considerando que a promissória continua nas mãos do exeqüente e que as testemunhas não confirmaram se houve ou não pagamento da promissória, julgue os embargos fundamentadamente.
R: Pelo princípio da cartularidade, o título é o sinal imprescindível do direito, isto é, a posse do título é a condição mínima para o exercício do direito nele mencionado, só quem possui a cártula (o documento) pode exigir o cumprimento do direito documentado. O documento é pois, fundamental (necessário) para o exercício dos direitos nele mencionados. Ora, na hipótese em tela o credor tem o título em suas mãos, logo pode exercer os direitos decorrentes do mesmo.
Não há prova válida de pagamento do título, uma vez que competiria ao devedor exigir a entrega do próprio título pago. Ao não agir dessa maneira, ele deixou de ter a prova válida do pagamento, que não seria suprida por eventuais testemunhas.
Não havendo prova do pagamento e estando o credor com a posse legítima do título, ele pode exercer seus direitos, pelo que julgo improcedentes os embargos.
59 -O devedor de título de crédito, pago posteriormente ao protesto, tem direito de cancelá-lo? Por quê?
R: O protesto é o ato praticado pelo credor, perante o competente, cartório, para fins de incorporar ao título de crédito a prova de fato relevante para as relações cambiais. Uma vez pago o título, não há mais fato a provar que seja relevante para as relações cambiais, pelo que o devedor tem o direito de cancelar o protesto, nos termos do artigo26, da Lei 9.492/97, apresentando o título quitado ao cartório de protesto, ou ainda judicialmente.
60 - A emitiu nota promissória em favor de B, com cláusula expressa vedativa de endosso. O credor, no entanto, endossou-a para C. Vencida, C buscou o pagamento, recusado pelo devedor, sob alegação de que o endosso se mostrava inexistente e, assim, não poderia pagar. É válida alegação de A?
R: Nos termos do artigo 11 da Lei Uniforme de Genebra, havendo cláusula vedativa de endosso, o título só pode ser transferido pela forma e com os efeitos de uma cessão ordinária de créditos e não por endosso. A cessão de crédito por si só não afeta a validade do título e muito menos a obrigação do emitente (A), a cessão influirá na responsabilidade de B que não existirá e não autonomia do direito de C, que passará a receber um direito derivado. Assim, a alegação de A é inválida, uma vez que houve uma cessão de crédito e na cessão de crédito, sua obrigação não é afetada, porquanto o mesmo continua a ser o devedor principal do título de crédito.
61 – VELASKI E VELASKI LTDA. apresentou embargos do devedor à execução movida por AGRO-FACTORING COMERCIAL LTDA, argüindo, em preliminar, a nulidade da execução por inexistência de título, nos termos dos arts. 15 e 16 da Lei n.º 5.474/68 (Lei das Duplicatas), uma vez que nos autos há duplicatas sem aceite, nas quais a embargante consta como sacada, sendo títulos inábeis para embasar a execução. Em sede de impugnação aos embargos a embargada alegou que é endossatária de boa fé, que não é necessário o aceite, e afirmou que foram apresentados o protesto e o canhoto devidamente assinado pelo recebedor das mercadorias na execução. A luz dessa situação, julgue os embargos fundamentadamente.
62 – Indique uma exceção ao princípio da literalidade na duplicata.
63 – VELASKI E VELASKI LTDA. apresentou embargos do devedor à execução movida por AGRO-FACTORING COMERCIAL LTDA, argüindo, em preliminar, a nulidade da execução por inexistência de título, nos termos dos arts. 15 e 16 da Lei n.º 5.474/68 (Lei das Duplicatas), uma vez que nos autos há duplicatas sem aceite e sem comprovação de entrega e recebimento de mercadorias, nas quais a embargante consta como sacada, sendo títulos inábeis para embasar a execução. Em sede de impugnação aos embargos a embargada alegou que é endossatária de boa fé, e que por isso não estaria sujeita a problemas ligados ao contrato que deu origem a duplicata.
64 – Indique uma exceção ao princípio da cartularidade na duplicata.
65 – A duplicata é um título causal? Justifique. Ela pode se tornar um título abstrato?
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SEGUNDA PROVA
1 – VELASKI E VELASKI LTDA. apresentou embargos do devedor à execução movida por AGRO-FACTORING COMERCIAL LTDA, argüindo, em preliminar, a nulidade da execução por inexistência de título, nos termos dos arts. 15 e 16 da Lei n.º 5.474/68 (Lei das Duplicatas), uma vez que nos autos há duplicatas sem aceite, nas quais a embargante consta como sacada, sendo títulos inábeis para embasar a execução. Em sede de impugnação aos embargos a embargada alegou que é endossatária de boa fé, que não é necessário o aceite, e afirmou que foram apresentados o protesto e o canhoto devidamente assinado pelo recebedor das mercadorias na execução. A luz dessa situação, julgue os embargos fundamentadamente.
2 – Indique uma exceção ao princípio da literalidade na duplicata.
3 – Qual a finalidade do registro no cartório de imóveis de uma cédula de crédito rural hipotecária?
4 – Em junho de 2001 foi emitida Nota Promissória rural por Romário Farias, comerciante da cidade de Gramado, representando o crédito de Edmundo Silva, produtor rural, relativo a venda de leite feita pelo último ao emitente. O valor da nota promissória é de R$ 40.000,00, e o seu vencimento deu-se em 30 de outubro de 2001. Em agosto de 2001 o titulo foi endossado por Edmundo Silva para o Banrisul. A execução foi proposta em março de 2002, contra Edmundo e Romário pelo valor do título, com acréscimo de correção monetária e juros legais a contar do vencimento da NP. Ambos os executados embargaram a execução alegando a sua ilegitimidade. Analise a legitimidade dos executados fundamentadamente.
5 – A cédula de crédito industrial é um título abstrato? Justifique.
6 – VELASKI E VELASKI LTDA. apresentou embargos do devedor à execução movida por AGRO-FACTORING COMERCIAL LTDA, argüindo, em preliminar, a nulidade da execução por inexistência de título, nos termos dos arts. 15 e 16 da Lei n.º 5.474/68 (Lei das Duplicatas), uma vez que nos autos há duplicatas sem aceite e sem comprovação de entrega e recebimento de mercadorias, nas quais a embargante consta como sacada, sendo títulos inábeis para embasar a execução. Em sede de impugnação aos embargos a embargada alegou que é endossatária de boa fé, e que por isso não estaria sujeita a problemas ligados ao contrato que deu origem a duplicata.
7 – Indique uma exceção ao princípio da cartularidade na duplicata.
8 – Diferencie a nota de crédito comercial da cédula de crédito comercial?
9 – Diferencie debêntures e “commercial papers”.
10 - Banco Itaú S/A interpôs recurso de apelação irresignado com a sentença proferida nesta Execução nº 15/02, proposta contra Pinusserra - Indústria e Importação de Madeiras Ltda., que acolheu a exceção de pré-executividade, determinando a extinção da execução, por considerar o exeqüente carecedor de ação por falta de interesse processual, ante a falta de liquidez do título executado. Nas razões do recurso, o Banco Itaú S/A afirma que a Cédula de Crédito Bancário é título executivo, por força do disposto na Medida Provisória nº 2160 e requer o prosseguimento da execução. Julgue o recurso.
11 – Explique o mecanismo da duplicata virtual.
12 – A sociedade mercantil Soft Micros LTDA adquiriu uma série de mercadorias da Mega Hard S/A para pagamento no prazo de 15 dias, as quais foram regularmente entregues. Emitida uma fatura de mercadorias pela Mega Hard, foi extraída a competente duplicata que foi endossada antes do vencimento ao Banco Linux S/A. Chegado o vencimento, a duplicata não foi paga. Procurados pelo Banco Linux S/A, quatro dias após o vencimento, indiquem quais medidas extrajudiciais ou judiciais devem ser tomadas para o recebimento do valor constante do título, esclarecendo a finalidade das medidas extrajudiciais e a legitimidade para as medidas judiciais, bem como a documentação necessária para todas as medidas.
13 – Em que consiste a imunidade dos bens dados em garantia cedularmente numa cédula de crédito rural hipotecária ? Ela prevalece sobre eventuais créditos fiscais?
14 – Diferencie resgate e reembolso de ações.
15 – A duplicata é um título causal? Justifique. Ela pode se tornar um título abstrato?
16 – SAVEL ALIMENTOS FRIGORIFICADOS MIRAGUAÍ LTDA. ajuizou ação anulatória de títulos de crédito contra BANCO NOSSA CAIXA S.A., referindo que em 08/01/03 recebeu notificação referente a duas duplicatas mercantis, nos valores de R$ 9.890,00 e R$ 12.889,13, ambas com vencimento em 28/11/02, sem jamais ter celebrado qualquer transação negocial com o réu, desconhecendo a origem da emissão das cártulas, sem causa legal. Pretende a declaração de nulidade dos títulos, reconhecendo-se a ausência de débito de sua parte. Consta dos autos, instrumento de protesto lavrado em 15/12/2002 e o comprovante de entrega das mercadorias descritas na nota fiscal n.º 085532, figurando como destinatária a embargante. Julgue fundamentadamente a presente ação.
17 - Lourival Fomento Comercial Ltda. ajuizou a presente demanda monitória no dia 27.08.01 em face de Horst Harold Budag, objetivando perceber a quantia atualizada de R$ 558,20 (quinhentos e cinqüenta e oito reais vinte centavos), representada pelo cheque de n. 000219, no valor de R$ 480,00 (quatrocentos e oitenta reais), emitido em 08.02.01, e pós-datado para 26.04.01 (menção “bom para” no verso do cheque).  O Demandado opôs embargos ao mandado de pagamento, nos quais, em síntese,apresentou os seguintes argumentos: (a) a petição inicial é inepta porque o título mencionado encontra-se destituído de causa debendi; (b) o cheque em questão, com vencimento previsto para 26.04.01, é passível de execução. Julgue os embargos apreciando os argumentos deduzidos pelas partes.
18 – Diferencie fatura e duplicata.
19 – Apresente uma diferença entre resgate e reembolso de ações.
20 – A cédula de crédito bancário pode representar um crédito decorrente de uma operação de desconto bancário? Justifique.
21 -  Indústria de Confecções Jack Ltda. embargou a ação de execução de títulos extrajudiciais n. 004.00.003396-4, fulcrada nas duplicatas ns. 31455-1C, 314646-1C, 31743-1C, 899, 899-A, 899-B, 32655-1A, 32655-1B, 32655-1C, promovida por Indústrias Têxteis Renaux S/A. Afirma que não é possível o ajuizamento de ação de execução, uma vez que não foram juntados aos autos as duplicatas originais. Em sua impugnação a exeqüente afirmou que tal fato é desnecessário, porquanto foram juntados aos autos os comprovantes de entrega das mercadorias e o protesto por falta de devolução dos títulos, tirado por indicações do credor. Considerando que as afirmações são reais, julgue os embargos, fundamentdamente.
22 – Lourival Fomento Comercial Ltda. ajuizou a presente demanda monitória no dia 27.11.01 em face de Horst Harold Budag, objetivando perceber a quantia atualizada de R$ 558,20 (quinhentos e cinqüenta e oito reais vinte centavos), representada pelo cheque de n. 000219, no valor de R$ 480,00 (quatrocentos e oitenta reais), emitido em 08.02.01, e pós-datado para 26.04.01 (menção “bom para” no verso do cheque).  O Demandado opôs embargos ao mandado de pagamento, nos quais, em síntese, apresentou os seguintes argumentos: (a) a petição inicial é inepta porque o título mencionado encontra-se destituído de causa debendi; (b) o cheque em questão, com vencimento previsto para 26.04.01, é passível de execução. Julgue os embargos apreciando os argumentos deduzidos pelas partes.
23 – À luz do disposto no artigo 32 da Lei 7.357/85 que diz que “O cheque é pagável à vista. Considera-se não escrita qualquer menção em sentido contrário”, justifique a licitude do chamado “cheque pós – datado”.
24 – Diferencie cédula de crédito industrial e nota de crédito industrial.
25 – Aponte uma diferença entre a cédula de produto rural e a cédula de crédito rural.
26 – EDELMA – INDÚSTRIA, GRÁFICA E EDITORA LTDA. opôs embargos do devedor, tendo em vista ação de execução aforada por EDITORA DO BRASIL S/A. Alegou carência da ação de execução por ausência de título executivo extrajudicial, posto que não foram juntadas as duplicatas nas quais se baseia tal ação, o que violaria o princípio da cartularidade. Impugnou a embargada, alegando haver entregado a mercadoria conforme as especificações estabelecidas e que houve a retenção da duplicata por parte da embargante. Nos autos da execução, em apenso, a embargada juntou a nota fiscal-fatura que embasou a emissão da duplicata, bem como o comprovante de recebimento da mercadoria por parte da ora embargante e o instrumento do protesto tirado por indicações. Julgue fundamentadamente os embargos.
27 - Cuida-se de ação monitória ajuizada, em 15.03.2005, por Clínica de Diagnóstico Ecovida Ltda. em desfavor de Nunes Prestadora de Serviços Radiológicos Ltda. no intuito de obter o adimplemento de R$ 9.730,49 (nove mil, setecentos e trinta reais e quarenta e nove centavos), valor atualizado de montante consignado em cheque emitido para pagamento na mesma praça no dia 11./01/2004. A ação foi extinta sem julgamento do mérito, sob o fundamento de que a autora não logrou demonstrar a origem do débito, bem como o advento de qualquer vantagem patrimonial ao emitente do cheque que importe em seu enriquecimento indevido. Daí adveio recurso de apelação, com o objetivo de que a ação tivesse seu mérito apreciado. Julgue fundamentadamente o recurso.
28 – Trata-se de agravo regimental interposto pelo BANCO DE BRASÍLIA S⁄A - BRB - contra decisão monocrática limitativa dos juros remuneratórios em 12% ao ano, referente a débito representado por cédula de crédito comercial. Sustenta o agravante ser incabível a limitação, pois, conforme dispõe o art. 4º da Lei 4.595⁄64, compete ao Conselho Monetário Nacional fixar as taxas de juros. Julgue fundamentadamente o recurso.
29 – O que significa afirmar que todas as ações de uma sociedade anônima são nominativas? Explique a propriedade e a transferência dessas ações.
30 - O pagamento de uma duplicata atestado por um recibo passado pelo endossante do título extingue a obrigação? Justifique.
31 -  Trata-se de ação de Reparação por Danos Morais pelo procedimento sumário requerida por DELI FERREIRA MONTEIRO em face de MARYEL COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA ME. Aduz, em suma, que adquiriu perante a empresa-ré uma estante em mogno, sendo o valor dividido em 03 (três) parcelas de R$ 200,00 (duzentos reais), mediante a entrega de três cheques pré-datados, com datas de apresentação em 24/01, 24/02 e 24/03/2004. Afirma que o primeiro cheque foi enviado para compensação em 26/12/2003 e que, por existir saldo na conta corrente, foi compensado em detrimento de outros cheques que foram devolvidos. Diz que o descontrole bancário ocasionado pela compensação antecipada do cheque pré-datado acarretou em restrição cadastral, colocando a requerente em posição vexatória no meio social. Julgue fundamentadamente a ação.
32 – Trata-se de apelação cível interposta por SUPERMERCADO ZANCHET LTDA., irresignada com a sentença da lavra do MMº Juiz de Direito da 1ª Vara Cível da comarca de Frederico Westphalen, que acolheu exceção de pré-executividade oposta por SAUL SCHICHELERO, sacado de duplicatas, nos autos da ação de execução promovida pela apelante, extinguindo a demanda executiva, sob o fundamento de falta de aceite nos títulos. Nas razões de fls. 77/80, sustenta a apelante haver vendido material de construção ao executado apelado, passando a entregar a mercadoria, em local onde o devedor executava a construção de uma pocilga. Ainda, assevera que a compra venda está representada por duplicata mercantil protestada. No caso dos autos, a duplicata mercantil que embasa a execução forçada, não contém o aceite do sacado e não está acompanhada de documento hábil a comprovar que a mercadoria objeto de compra e venda foi efetivamente entregue ao comprador. Julgue o recurso fundamentadamente.
 
33 – Trata-se de execução aparelhada com cédula de crédito bancário, emitida em função de contrato de abertura de crédito em conta corrente, e memória de cálculos, ajuizada por BANCO BRADESCO S/A em face de COMSYSTEM LTDA e OUTROS. A sentença a julgou extinta ao fundamento de que o contrato de abertura de crédito em conta corrente não constitui título executivo e conseqüentemente a cédula não teria liquidez. Apelou o exeqüente (fls. 22/40). Sustenta, em síntese, que a cédula de crédito bancário, título executivo extrajudicial, contém a especificação do valor do crédito, a data de seu vencimento e a taxa de juros aplicada, atendendo aos requisitos exigidos pela L. 10.931/04. O valor da dívida é demonstrado por extratos bancários emitidos pelo apelante. Julgue o recurso concluindo pela exeqüibilidade ou não da cédula de crédito bancário.
34 – Que tipos de direitos são dados pelas debêntures? E pelos bônus de subscrição?
35 – Indique uma conseqüência da perda do prazo de apresentação do cheque.

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