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1 ESTRUTURA E FUNÇÃO DO DNA B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 M a rl is e La d vo ca t M a rl is e La d vo ca t M a rl is e La d vo ca t M a rl is e La d vo ca t B a rt h o lo m ei B a rt h o lo m ei B a rt h o lo m ei B a rt h o lo m ei -- -- S a n to s Sa n to s Sa n to s Sa n to s 2 0 1 2 2 0 1 2 2 0 1 2 2 0 1 2 Células têm que armazenar, obter e traduzir as instruções genéticas necessárias para manter o organismo vivo A informação hereditária é passada de uma célula às suas células-filhas durante a divisão celular e de uma geração para outra 2 O que torna isso possível? Breve histórico da procura pela molécula da hereditariedade A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE • 1848 Wilhelm Hofmeister: durante a mitose o núcleo “se arruma” em estruturas em forma de bastão • 1869 Johan Friedrich Miescher: núcleo contém substância ácida - nucleína 3 • 1928 Frederick Griffith: • Pneumococcus cepa S (Smooth) = patogênica • Pneumococcus cepa R (Rough) = não-patogênica PRINCÍPIO TRANSFORMANTE A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE • 1944 Oswald Avery, Colin MacLeod e Maclyn McCarty: O PRINCÍPIO TRANSFORMANTE É DNA A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE 4 • 1952 Alfred Hershey e Martha Chase: DNA É O MATERIAL GENÉTICO A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE Rosalind Franklin (25/07/1920-16/04/1958): • Estudos de difração de Raios X da molécula de DNA juntamente com Wilkins • DNA = hélice • Esqueleto açucar-fosfato do lado externo • Seu trabalho foi essencial para a descrição correta da estrutura do DNA • Morreu aos 37 anos sem receber o devido reconhecimento pelo seu trabalho A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE 5 Maurice Wilkins (15/12/1916-05/10/2004): • Estudos de difração de Raios X da molécula de DNA • Em 1962 dividiu o Prêmio Nobel com Watson e Crick A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE A regra de Erwin Chargaff (1950): 1) Adenina está na mesma concentração molar de Timina e Citosina está na mesma concentração molar de Guanina na molécula de DNA 1) A quantidade molar de A/T e G/C varia de espécie para espécie A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE 6 James Watson e Francis Crick: • 25/04/1953 Publicação na Nature de artigo descrevendo a estrutura do DNA Crick (08/06/1916-28/07/2004) e Watson (06/04/1928-) A BUSCA PELA MOLÉCULA DA HEREDITARIEDADE ESTRUTURA DO B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 B io lo g ia M o le cu la r B LG 1 0 1 7 M a rl is e La d vo ca t B a rt h o lo m ei M a rl is e La d vo ca t B a rt h o lo m ei M a rl is e La d vo ca t B a rt h o lo m ei M a rl is e La d vo ca t B a rt h o lo m ei -- -- S a n to s2 0 1 2 Sa n to s2 0 1 2 Sa n to s2 0 1 2 Sa n to s2 0 1 2 7 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO • Unidade básica: NUCLEOTÍDEO Fosfato Base nitrogenada Açucar de 5 C (pentose) = desoxirribose DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO 8 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO • Polímero linear de nucleotídeos (DESOXIRRIBONUCLEOTÍDEOS) ligados entre si através de ligações fosfodiéster • Desoxirribonucleotídeo: Fosfato (PO4-), Açucar de 5 carbonos (desoxirribose), base nitrogenada • Dupla-fita • Cada fita apresenta uma orientação • Fitas antiparalelas DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Polímero de nucleotídeos 9 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Duas fitas antiparalelas DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO 10 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Estrutura do B-DNA (forma + comum em condições fisiológicas) • Destrógira • Espaçamento regular entre bases de 0,34 nm ao longo do eixo • Volta completa da hélice a cada 3,4 nm (10,5 pb por volta) • Presença de sulcos (maior e menor) B DNA 11 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Bases nitrogenadas presentes no DNA: • Purinas: Bases nitrogenadas presentes no DNA: • Pirimidinas: DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO 12 DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Pareamento de bases de Watson-Crick (convencional): • Adenina pareia com Timina através de 2 pontes de H • Guanina pareia com Citosina através de 3 pontes de H 13 Entendendo o DNA Ligação fosfodiéster ESTRUTURA PRIMÁRIA DO DNA 14 ESTRUTURA SECUNDÁRIA DO DNA = DUPLA HÉLICE As duas cadeias são mantidas As duas cadeias são mantidas As duas cadeias são mantidas As duas cadeias são mantidas juntas pelas PONTES DE juntas pelas PONTES DE juntas pelas PONTES DE juntas pelas PONTES DE HIDROGÊNIO formadas entre as HIDROGÊNIO formadas entre as HIDROGÊNIO formadas entre as HIDROGÊNIO formadas entre as bases nitrogenadas bases nitrogenadas bases nitrogenadas bases nitrogenadas A T G C Ligação A-T necessita de menos energia para ser rompida que a ligação G-C OUTRAS FORÇAS ATUANTES NA ESTABILIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE DUPLA HÉLICE • Efeitos hidrofóbicos estabilizam pareamento entre as bases • Forças de Wan der Walls se formam entre os anéis aromáticos de bases adjacentes devido ao empilhamento das bases • As cadeias açucar-fosfato (negativas) interagem com cátions (Mg+2) em solução, neutralizando a repulsão entre as duas cadeias •Anéis de purinas e pirimidinas são forçados para o interior da moléculas • sítios hidrofílicos das bases ficam expostos ao solvente 15 PROPRIEDADE DE DESNATURAÇÃO (FUSÃO) E DE RENATURAÇÃO (REANELAMENTO) DO DNA • Absorbância de luz UV pelas bases é máxima quando as 2 fitas estão separadas, pois as bases estão totalmente expostas ao meio TEMPERATURA DE FUSÃO = Tm • temperatura na qual 50% do DNA se encontra desnaturado • depende de fatores como: • proporção de pares G-C • concentração iônica (grupamentos fosfato carregados negativamente em ambas as fitas são protegidos por íons carregados positivamente) • presença de agentes desestabilizadores das pontes de H (uréia e formamida) • pH (extremos de pH desnaturam o DNA à baixa temp) 16 • Diminuição progressiva da temperatura (geralmente 25°C abaixo da Tm) • aumento da concentração iônica • neutralização do pH RENATURAÇÃO DAS FITAS COMPLEMENTARES FORMANDO UMA DUPLA HÉLICE PERFEITA BASE DA METODOLOGIA DE HIBRIDIZAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS Velocidade de renaturação depende do tamanho do genoma FORMAS DE DNA • Linear • Circular (procariontes, mitocôndrias, cloroplastos, alguns vírus) SUPERTORÇÃO • Conformação tridimensional - supertorcida, superenrolada ou superhelicoidal • DNAs circulares e lineares • Grau de superenrolamento é uma característica importante nos processos de replicação, transcrição e recombinação 17 EMBO reports 8, 2, 147–151 (2007) Superenrolamento • negativo (gerado pelo desenrolamento da dupla hélice) • 2 tipos: plectonêmico(DNA em solução) e toroidal (DNA enrolado em proteínas) • positivo (adição de giros na mesma direção da dupla hélice, antes de circularizar as duas fitas) - arquebactérias 18 TOPOISOMERASES • Enzimas que catalisam a interconversão de topoisômeros de DNA • Topoisomerase I – alivia o estresse de torção na molécula de DNA, rompendo uma ligação fosfodiéster em uma das fitas (nick); a extremidade quebrada gira sobre a fita não- cortada, relaxando a tensão • Topoisomerase II – rompe ligações fosfodiéster nas duas fitas e depois religa as duas extremidades DNA – ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO Tipos de DNA: 19 ESTRUTURA DO RNA – ÁCIDO RIBONUCLEICO • Polímero linear de nucleotídeos (RIBONUCLEOTÍDEOS) ligados entre si através de ligações fosfodiéster • Ribonucleotídeo: Fosfato (PO4-), Açucar de 5 Carbonos (Ribose), base nitrogenada • Fita simples • Pode formar estruturas secundárias, onde A pareia com U e G pareia com C • Bases nitrogenadas: Purinas (Adenina e Guanina)e Pirimidinas (Citosina e Uracila) 20 RNA – ÁCIDO RIBONUCLEICO Ribonucleotídeo RNA – ÁCIDO RIBONUCLEICO 21 RNA – ÁCIDO RIBONUCLEICO PRINCIPAIS TIPOS DE RNA: • mRNA (RNA mensageiro): contém a mensagem codificada no gene (DNA) que será utilizada na síntese de proteínas • tRNA (RNA transportador): transporta aminoácidos até o local da síntese de proteínas • rRNA (RNA ribossomal): junto com proteínas forma o ribossomo • snRNA (“small nuclear RNA” ou RNA pequeno nuclear): participa do processamento de mRNAs em eucariotos • scRNA (RNA pequeno citoplasmático) • SnoRNA (RNA pequeno nucleolar): envolvido no processamento de rRNA • siRNA (RNA de interferência): dispara a degradação do mRNA • ribozimas: RNAs catalíticos que degradam mRNAs
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