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Planejamento de Mídia Parte I Mídia: palavra que veio do latin (medium), posteriormente adaptada pelos Norte Americanos como média (significa meio de comunicação) e no Brasil é usada com a denominação de mídia. Trata-se atualmente de uma palavra usada para designar os veículos de comunicação, assim como a técnica que serve para indicar os melhores meios para se veicular determinada mensagem publicitária (o profissional de mídia das agencias). Mídia Básica: Meio principal em um plano de mídia. Geralmente é o meio que atingirá maior parcela de público ou traget. Mídia Dados: anuário com informações sobre todos os meios de comunicação. Mídia de apoio: meio complementar ao meio básico. Mídia de Massa: veículo capaz de atingir o maior nº de pessoas possível. Mídia Mix: Combinação de mídia ou composto de mídia. Usado por razões de objetivo e estratégia de mais de um meio numa campanha, para aumentar o alcance, segmentar a audiência e buscar distintos conceitos psicológicos de percepção da MSG. Mídia Segmentada: veículo direcionado a um determinado público definido por sexo, idade, classe social ou uma combinação destes. Veículo capaz de atingir com maior eficiência e economia esses públicos determinados. Função do Profissional de Mídia: a mídia esta ligada a resultados, pois é ela quem vai propor caminhos para que a comunicação chegue ao público-alvo da campanha. Para isso o responsável pela mpidia irá direcionar e sugerir os melhores veículos e os melhores horários para que a mensagem chegue ao receptor. Estas funções em sua essência são: pesquisar, planejar, criar estratégias e definir táticas, negociar espaços e analisar resultados sempre otimizando os recursos do cliente. Pesquisa: reúne todas as informações do cliente, produto e tipo da mensagem a ser comunicada. É justamente nos dados de mídia que se encontram os subsídios e o direcionamento para as estratégias. O profissional de pesquisa de mídia é quem vai absorver, analisar e sugerir entre seu cabedal teórico e técnico os avanços tecnológicos na área. Planejamento: Esse profissional vai absorver os dados colhidos pela pesquisa e direcionar a melhor maneira de enviar a mensagem ao target. Deve ser um estrategista de marketing alme de conhecer a fundo todos os veículos e suas peculiaridades. Ao planejar mídia, oportunidades, tendências, novas alternativas, benefícios e aptidões de cada veículo são fortemente levados em conta. Negociação: Esse profissional tem que estar sempre informado sobre valores, prazos e formatos de mídia. Sua função é negociar e otimizar a verba do cliente, sempre antenado com as necessidades de comunicação de cada campanha e as estratégias utilizadas no planejamento. Execução: Realiza a reserva dos espaços publicitários junto aos veículos e o efetivo envio do material de veiculação. Deve conhecer bem o material e entregá-lo de forma correta, não comprometendo as etapas seguintes do planejamento. Análise de resultados: É um analista dos resultados obtidos pelo planejamento e pela execução da mídia para o target. Vai analisar junto ao cliente o retorno do planejamento. Checking: Confere a correta veiculação dos espaços publicitários previamente reservados e negociados. Panorama de Mídia Comparativos de 2003 e 2004 mostram que a verba destinada a comunicação cresceu 29,1% no Centro-Oeste. Todos os meios tiveram evolução a TV com expansão de 33,8% e de maneira mais discreta os jornais com 11,4% e o rádio cresceu 32,1%. Participação dos meios no Centro-Oeste (2004): TV – 79,5%, Rádio – 17,8%, Jornal – 2,6%. Investimentos por Região: Norte – 2,6%, Centro-Oeste – 7,3%, Nordeste – 10,5%, RJ – 15,7%, SP – 42,0%, Sul e Sudeste (demais regiões) – 21,8%. Percebemos que o percentual de investimentos em publicidade no Brasil já são bons, porém o investimento total ainda é muito pequeno. O Brasil tem um 1% investido aproximadamente de US$ 500 bilhões e o Japão 1% de US$ 4 trilhões. Parte II Institutos de pesquisa X produtos disponíveis Normalmente as pesquisa de mídia são divididas em quatro grupos distintos: 1 – Pesquisa de audiência e hábitos de mídia; 2 – Pesquisas de hábitos de consumo; 3 – Pesquisas de investimento publicitário; 4 – Pesquisas de imagem. Podem ser pesquisas ad hoc (encomendadas à um cliente específico com fim previamente definido para definição de perfis ou analise de produtos ou serviços), ou continuas que atendem a todos os clientes, sendo utilizadas de acordo com a periodicidade exigida para cada tipo de informação, são realizadas semanalmente, mensalmente, bimestralmente... È com estas informações que os planejadores de mídia podem realizar, com respaldo e consciência o plano para o cliente. IBOPE mídia: Instituto de pesquisas líder na área de comunicação, executa pesquisas para TV, rádio e jornal, além de monitorar os investimentos em publicidade. Seus produtos dividem-se basicamente em dados de audiência de TV, rádio, jornal e monitor que são entregues em relatórios impressos, arquivos eletrônicos ou consultas via WEB à escolha do cliente. MARPLAN: Instituto de pesquisa que desenvolveu o Sisem Mídiam, software disponibilizado em disquetes que cobre as pesquisas regulares de revistas, jornais, Tv’s e rádios dos principais mercados do país: SP, RJ, POA, BH, RECIFE, SALV, CURIT, BRAS, FORT e outros alem de listar o ranking do target selecionado, com gráficos e simulações de mídia impressa. Oferece também o Sinsem Cosumer, sistema de tabulação em que veículos, agências e anunciantes podem acessar mais de 900 informações, referentes a 13 mercados do país, permite analisar hábistos de mídia do target, hábitos de lazer e de consumo, o que traça um bom perfil de determinado público. Universo: nº de habitantes de determinada região ou páis, no Brasil o universo das pesquisas de audiência são de mais de 170 milhões de pessoas. Amostra: nº de habitantes a serem entrevistados durante a pesquisa, o segredo de qualquer pesquisa está na seleção da amostra a serem entrevistadas. Audiência: conjunto das pessoas que sintonizam determinado programa de rádio ou de televisão. Audiência em TV: é o conjunto de pessoas que estão assistindo deternimado programa de TV. Os tipo de índices utilizados no mercado são o domiciliar (casas)e o individual (pessoas). Audiência domiciliar: cálculo com base nos domicílios e nos televisores: se 10 TVs estão ligadas mede-se o nº de televisores que estão desligados e os que estão ligados no caso dos ligados mede-se quantos estão sintonizados na emissora A, B ou C. Audiência Individual: utilizada mais pelos profissionais de marketing pois para ele são as pessoas quem compram os produtos. Metodologia de pesquisas de audiência de TV: são efetuadas de duas maneiras. – Peoplemeter: realizada por meio dos aparelhos peoplemeter instalados nos domicílios. As emissoras e sua programação são identificadas e transmitidas ao IBOPE pelos sistemas de remessas Real Time (transmitidas via Rádio-Status com resultados um minuto após aferição) para SP e Over Night (transmissão telefônica durante a madrugada com resultados divulgados na manha seguinte) para as demais praças. Podem medir até quatro aparelhos por residência. - Caderno: Método mais tradicional de medição e consiste no preenchimento por parte do individuo da programação que ele assiste durante o dia a cada 15 minutos, os cadernos são recolhidos a cada duas semanas e os resultados são divulgados mensalmente. Tamanho da amostra e coleta de dados: São mais de 3,5 mil domicílios, totalizando cerca de 14 mil pessoas, nas 10 principais regiões metropolitanas do país. Controle de Qualidade: levantamento sócio econômico – seleção da amostra – contratação dos domicílios – instalação do peoplemeter ou entrega dos cadernos – treinamento– coleta dos dados – processamento e controle de qualidade – entrega das informações. Painel Nacional de Televisão (TPN): criado para empresas que tem interesse na média da audiência de TV em todo Brasil para melhor pçlanejamento de campanhas publicitárias de âmbito nacional. Coleta de dados – Pesquisas Regulares e Especiais Pesquisas regulares: São as pesquisas de audiência realizadas via metodologia de painel em: SP, RJ, FLO, CUR, BH, SAL, REC, FORT e DF. Pesquisas especiais: Além dos 17 targets nas 11 regiões pesquisadas, são disponibilizados mensalmente dados de 24 targets, definidos por idade, sexa e ocupação. Em outras 100 praças do país Metodologia de audiência de Rádio: São coletados dados em 9 maiores regiões metropolitanas do país, realizada por meio de entrevistas retrospectivas, onde o respondente informa quais programas e emissoras ouviu nos últimos dias. Metodologia de leitura de jornal: Realizada por meio de entrevistas retrospectivas como as de rádio. Share de audiência: reflete a % de domicílios sintonizados em um programa baseado apenas nos televisores ligados, descartando os desligados como no índice de audiência. O total dos televisores das emissoras A,B e C devem somar 100%. Público-alvo, targets disponíveis e índice de afinidade: um produto poder ter até 4 targets. EX: TODYNHO 1º - Com relação à linha criativa da campanha: faixa etária de 4-9 anos, classes ABC, ambos os sexos. 2º - Com relação às pessoas que consomem o produto: Estudantes e vários outros públicos, na rua, escritório, escolas e hotéis. 3º - Com relação a quem compra: As donas de casa são os HEAVY USES, pois são geralmente elas quem compram pra casa. 4º - Com relação às pessoas que devem ser atingidas pelos veículos: Crianças e Donas de casa ABC O target é definido por três qualificações: Sexo: masc. E fem. Idades: 04-11 anos: crianças, 12-17 anos: adolescentes, 18-24 anos: jovens, 25-49 anos: adultos, 50 e acima: adultos Classe Social: AB, C e DE. Índice de afinidade = % do target do prog. / % do target na população X 100 Se esta divisão for maior que 100 o índice de afinidade tem com o target é bom Classificação Econômica: A1 + de 33,5 salários, A2 + 18,5 ate 33,5, B1 + de 10,2 até 18,5, B2 + de 6,5 ate 10,2, C + de 3,1 ate 6,5, D + de 1,7 ate 3,1, E até 1,7 salários.
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