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28/08/2015 1 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Caracterização Física dos Solos Cecília Silva Lins Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Granulometria • Tamanho das partículas. • O tamanho das partículas é uma das primeiras característica que diferencia os solos; • Alguns solos possuem grãos perceptíveis a olho nu e outros não; • Num solo, geralmente convivem partículas de tamanho diversos; • Solos Grossos: > = 0,075mm (peneira nº 200). • Solos Finos: < 0,075mm 28/08/2015 2 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Classificação Granulométrica – ANBT 6502/95 • Solos Granulares a) Bloco de Rocha: Fragmentos de rocha ( superior a 1,0m); b) Matacão: Fragmentos de rocha ( entre 200mm e 1,0m); c) Pedra de Mão: Fragmentos de rocha ( entre 60mm e 200mm); d) Pedregulhos: Solos formados por minerais ou partículas de rocha ( entre 2,0 e 60,0 mm. e) Areias: solo não coesivo e não plástico formado por minerais ou partículas de rochas ( entre 0,06 mm e 2,0 mm). • Solos Finos f) Siltes: solo que apresenta baixo ou nenhuma plasticidade, baixa resistência quando seco ao ar ( entre 0,002 mm e 0,06 mm). g) Argilas: solo de graduação fina constituída por partículas com dimensões menores que 0,002 mm. Plástico quando úmido e apresenta coesão quando seco. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Classificação dos Solos a partir da granulometria Os solos recebem designações segundo as dimensões das partículas compreendidas entre determinados limites convencionais, conforme classificações adotadas pela: NBR 5734/89 Instituto de Tecnologia de Massachusetts 28/08/2015 3 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Classificação dos Solos a partir da granulometria A análise granulométrica é normalizada no Brasil pela ABNT, NBR 7181/84 e NBR-5734/89. A série de peneiras de malhas quadradas adotada constitui-se das peneiras de aberturas correspondentes a 50, 38, 25, 19, 9.5, 4.8, 2.0, 1.2, 0.15 e 0.075mm. Há duas fases de ensaio: peneiramento, que permite conhecer a distribuição dos grãos retidos na peneira 0.074mm; sedimentação, que permite estimar a distribuição dos diâmetros das partículas menores que 0.074mm. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Escalas Granulométricas Adotadas (ABNT NBR 5734/89) 28/08/2015 4 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio Granulométrico O ensaio de Granulometria é composto pelo Peneiramento, para solos granulares, e pelo Ensaio de Sedimentação, quando o solo é coesivo. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio por Peneiramento Utiliza-se peneiras padronizadas com abertura das malhas rigorosamente estabelecidas. Nessas malhas ficam retidas porções de solo cujo diâmetro é maior que os da peneira. O peso do material que passa em cada peneira é considerado como a “porcentagem que passa”, e representado graficamente em função da abertura da peneira, em escala logarítmica. A abertura nominal da peneira é considerada como “diâmetro” das partículas. A menor peneira empregada é a de Nº 200, cuja abertura é de 0,075mm. 28/08/2015 5 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Série de Peneiras Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Análise Granulométrica 28/08/2015 6 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio por Sedimentação Colocando-se uma certa quantidade de solo (70 a 120g) em suspensão em água (cerca de 1,0 litro), as partículas cairão com velocidades proporcionais ao quadrado de seus diâmetros. Para a desagregação utiliza-se um produto químico (tri-fosfato de sódio) com ação defloculante, deixa-se a amostra imersa em água por 12 horas e provoca-se uma agitação mecânica padronizada. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio por Sedimentação t a yy D ag n1800 t a yy D ag n1800 2 .1800 xDyyv ag 2 .1800 xDyyv ag em que: D – diâmetro equivalente (mm); n – coeficiente de viscosidade da água (g seg/cm2); g – peso especifico do grãos (g/cm3);a – peso especifico da água (g/cm3) a – altura de queda das partículas – Leitura do densímetro (curva de calibração); t – tempo da sedimentação, em segundos. As partículas cairão sob ação da gravidade em um meio resistente, segundo a Lei de Stokes, segundo a qual a velocidade de queda V é proporcional ao quadrado do diâmetro da partícula. 28/08/2015 7 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio por Sedimentação Percentagem do material em suspensão: s c g g P L y y NQ )1(1000 1 s c g g P L y y NQ )1(1000 1 em que: Q – Porcentagem do material em suspensão no instante da leitura do densímetro; N – Porcentagem da amostra total que passa na peneira de 2,0 mm; Ps – Peso do solo seco usado na suspensão; g – peso especifico do grãos (g/cm3); Lc – Leitura corrigida do densímetro (Lc=L+R), em que L é a leitura na parte superior do menisco e R a correção devida ao menisco e à variação de densidade do meio dispersor, proveniente da adição do defloculante e da variação de temperatura, obtida da calibração do densímetro utilizado no ensaio. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Ensaio por Sedimentação Tabelas de cálculos por e-mail. 28/08/2015 8 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica 28/08/2015 9 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica Segundo a forma da curva podemos distinguir os diferentes tipos de granulometria. Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica 28/08/2015 10 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica Diâmetro efetivo (Def ou D10) É o diâmetro que, na curva granulométrica, corresponde à porcentagem que passa igual a 10%. Coeficiente de uniformidade (Cu) É a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10% tomados da curva granulométrica (Cu = D60/D10). � Na realidade, esta relação indica a “falta de uniformidade”, pois seu valor diminui ao ser mais uniforme o material. � Se “Cu” = 1 (solo absolutamente uniforme) - corresponde a uma curva granulométrica vertical; quanto maior “Cu”, mais desuniforme ou mais bem graduado é o solo. Cu < 5................. muito uniforme 5 < Cu < 15......... uniformidade média Cu > 15............... desuniforme (mais bem graduado)ef u d dC 60 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica Coeficiente de curvatura (Cc) Detecta melhor o formato da curva granulométrica, permitindo identificar descontinuidades. Cc = D302/(D60xD10) Cc < 1.........................curva descontínua 1 < Cc < 3..................curva suave - solos bem graduados Cc > 3..................... curva muito uniforme na parte central 28/08/2015 11 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Curva Granulométrica Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Uso da Granulometria • Nos solos com grãos maiores do que a peneira de nº 200 (areias e pedregulhos) a granulometria tem vários usos importantes. Por exemplo: •Solos bem graduados, ou seja, com uma ampla gama de tamanho de partículas, apresentam melhor comportamento em termos de resistência e compressibilidade que os solos com granulometria uniforme (todas as partículas têm o mesmo tamanho); •Para execução de concreto de cimento, agregados bem graduados requerem menos cimento para encher os vazios e, havendo menos água por unidade de volume de concreto, ele será mais denso, menos permeável e apresentará maior resistência à alteração do que se fosse executado com agregado uniforme. 28/08/2015 12 Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Exercício - Granulometria Mecânica dos Solos 1 Aula 4 – Caracterização Física dos Solos Até a próxima aula ....
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