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Apostila - Nomenclatura Biologica

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1 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Espírito Santo 
Centro de Ciências Humanas e Naturais 
Departamento de Ciências Biológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURA BIOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Sistemática Biológica 
Professor: Celso Oliveira Azevedo 
Tutora: Daniele Ferreira Mugrabi 
 
 
 
 
 
 
 
2010 
 
2 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
1. Códigos de nomenclatura 
 
Os códigos de nomenclatura regem regras e recomendações acerca da forma correta 
de compor e aplicar os nomes científicos. Cada código é redigido por uma comissão 
internacional formados por especialistas em taxonomia da área. 
 
Tipos de códigos de nomenclatura 
 
a. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN) 
Comissão responsável: Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica 
Abrangência: Animais existentes ou extintos, exceto animais híbridos. 
Endereço eletrônico: http://www.iczn.org/iczn/index.jsp 
Observação: O termo “animais” se refere ao Reino Metazoa e também aos Protistas 
(protozoários) quando estes são tratados como animais em trabalhos científicos. 
 
b. Código Internacional de Nomenclatura Botânica (ICBN) 
Comissão responsável: Associação Internacional para Taxonomia de Plantas 
Abrangência: Algas, fungos, briófitas, pteridófitas e espermatófitas viventes, fósseis e 
híbridas. 
Endereço eletrônico: http://ibot.sav.sk/icbn/main.htm 
 
c. Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas (ICNCP) 
 Comissão responsável: Sociedade Internacional de Ciências Hortícolas 
 
 
 
d. Código Internacional de Nomenclatura de Bactéria (ICNB) 
Comissão responsável: Comitê Internacional em Sistemática de Procariotos (ICSP) 
Abrangência: Procariotos, incluindo as eubactérias e arqueobactérias ou archaea. 
Endereço eletrônico: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=icnb 
Observação: Todos os nomes novos de bactérias devem ser submetidos ao ICSP para que 
sejam validados e, assim, sejam publicados na Lista de nomes Bacteriológicos Aprovados. 
 
e. Código Internacional de Nomenclatura e Classificação de Vírus 
Comissão responsável: Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) 
Abrangência: vírus e agentes sub-virais, exceto aqueles criados artificialmente e vírus 
híbridos. 
 
3 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Endereço eletrônico: http://www.ictvonline.org/codeOfVirusClassification_2002.asp?Bh 
cp=1 
 
 
 
Nesta disciplina, serão abordadas apenas as regras que tange aos Códigos Botânico e 
Zoológico. 
 
2. Independência dos Códigos 
 
Todos os códigos de nomenclatura são independentes entre si. Isto quer dizer que 
cada código reconhece apenas suas próprias regras e recomendações. Segundo o Princípio de 
Independência nenhum preceito de qualquer um dos códigos de nomenclatura poderá afetar 
a nomenclatura proposta pelo outro. Exemplo: 
 
Dracaena Daudin, 1802 Dracaena Vand., 1767 
 
 
Gênero de lagarto Gênero de planta 
 
3. Estrutura dos Códigos Botânico e Zoológico 
 
Os Códigos de Nomenclatura Botânico e Zoológico são compostos pelos seguintes itens: 
a. Preâmbulo: destina-se à apresentação do documento no qual a Comissão ou Comitê 
responsável estabelece os objetivos do código e expõe os princípios básicos das regras 
estabelecido. 
b. Capítulos: são organizados em artigos nos quais as regras e recomendações são 
estabelecidas. O corpo principal dos artigos é constituído por regras, as quais devem ser 
rigorosamente obedecidas na prática da nomenclatura. As recomendações podem ser 
entendidas como observações dos artigos onde a comissão pretende indicar o melhor 
procedimento a ser seguido em certos casos não regulamentados pelas regras. 
 
4 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
c. Apêndice: são fornecidos como um guia para a boa utilização da nomenclatura. É 
composto pelos itens “Código de Ética” e “Recomendações gerais”. Ao contrário do 
Preâmbulo e do Glossário, que são parte integrante do Código, estes apêndices têm o estatuto 
de recomendações as quais os cientistas (zoólogos e botânicos) são convidados a segui-los. 
d. Glossário: onde são definidos oficialmente os termos empregados no documento. 
 
4. Objetivo dos Códigos 
 
 As Comissões de nomenclatura estabelecem que o objetivo dos códigos é promover a 
estabilidade e a universalidade dos nome científicos dos organismos e assegurar que cada 
nome seja único e distinto. Entende-se por: 
a. Estabilidade: um nome correto de um táxon não deve ser alterado injustificadamente. 
b. Universalidade: um nome correto de um táxon é válido em qualquer parte do mundo. 
c. Unicidade: cada nome deve ser único, ou seja, não deverá mais do que um nome para 
um táxon. 
d. Distinção: um nome deve ser distinto de qualquer outro nome, ou seja, não poderá 
dois táxons com os mesmos nomes. 
Todos estes quesitos tomam a prática do código viável, facilitando assim a 
comunicação científica e tornando-a precisa. 
 
 Observação: Vale à pena ressaltar que nomes iguais de organismos que são regidos 
por códigos distintos não devem ter seus nomes alterados por esse motivo, já que há a 
independência entre os códigos. 
 
5. Abrangência dos Códigos 
 
 As determinações dos códigos referem-se aos nomes dos táxons que ocupam uma 
determinada categoria taxonômica. Para a Sistemática os termos táxon e catergoria 
taxonônica são definidos como: 
a. Táxon: (do grego ταξις, que significa disposição, boa ordem e ordenação) é um 
determinado grupo de organismo, ou seja, qualquer unidade taxonômica, tal como uma 
família, um gênero ou uma espécie, por exemplo. 
b. Categoria taxonômica: é um determinado nível hierárquico em que certos táxons são 
classificados. Exemplo: 
 
Táxon Categoria taxonômica 
 
Coccinellidae Família 
Coccinella Gênero 
Coccinella septempunctata Espécie 
 
 
 
 
 
5 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
As regras e recomendações dos códigos são constituídas baseadas nas seguintes 
categorias taxonômicas: 
 
A
br
a
n
gê
n
ci
a
 
do
 
C
ód
ig
o
 
Bo
tâ
n
ic
o
 
 
Filo/Divisão* 
 * - Termos usado na Botânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A
b
ra
ngên
cia
 d
o
 Códig
o
 Z
o
ológico
 
Subfilo/Subdivisão* 
Classe 
Subclasse 
Ordem 
Subordem 
Superfamília Utilizado apenas na Zoologia 
Família 
Subfamília 
Tribo 
Subtribo 
Gênero 
Subgênero 
Seção 
Utilizados apenas na Botânica 
Subseção 
Série 
Subsérie 
Espécie 
Subespécie 
Variedade 
 
Utilizados apenas na Botânica 
Subvariedade 
Forma 
Subforma 
 
Quanto às categorias espécie e subespécie o Código Zoológico não se destina a 
nomear híbridos. No entanto, isto é previsto no Código Botânico, o qual determina que 
nomes de organismos híbridos devam ser precedidos do prefixo noto-. 
Os Códigos arranjam as categorias listadas acima em três grupos: 
a. Grupo da família: que abrange as categorias superfamília (apenas para a Zoologia), 
família, subfamília, tribo e subtribo. 
b. Grupo do gênero: que abrange as categorias gênero, subgênero, seção, subseção, 
série e subsérie (sendo as quatro últimas usadas apenas para na Botânica). Na Zoologia, o uso 
da categoria subgênero não é unânime entre os taxonomistas.c. Grupo da espécie: que abrange as categorias espécie, subespécie, variedade, 
subvariedade, forma e subforma (sendo as quatro últimas usadas apenas na Botânica). 
 
6 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
6. Liberdade do pensamento científico 
 
Os códigos são instrumentos práticos para nomear táxons e não instrumentos 
filosóficos e científicos. Os códigos e as comissões que os regem se isentam de qualquer 
julgamento conceitual de espécie (desde que o conceito usado não fira os preceitos básicos 
dos códigos) ou da validade de um táxon enquanto organismos, além de não privarem os 
cientistas do pensamento científico. Para os códigos uma espécie é qualquer binômio válido 
que atenda as regras estabelecidas pela comissão do código de nomenclatura vigente. 
 
7. Formação dos nomes dos táxons 
 
Os nomes científicos devem ser formados por palavras latinas ou latinizadas. Fica 
estabelecido pelos códigos que: 
a. Latim: os nomes devem ser formados a partir de letras do alfabeto latino. A exceção 
são as letras w, y e k cujo uso é permitido. 
b. Latinização: quando usar palavras não latinas é preciso fazer uma versão desta 
mesma em latim (ou seja, latinizar palavras não latinas). 
c. Combinação aleatória de letras: nomes podem ser formados a partir da combinação 
aleatória de letras, desde que eufônico. 
d. Destaque de nomes científicos: o destaque dos nomes dos táxons do grupo do gênero 
e da espécie não constitui uma regra, mas sim uma recomendação de ambos os códigos. Os 
códigos recomendam que estes nomes sejam escritos no modo itálico ou sublinhado para que 
fiquem destacados no texto e diferenciados das outras palavras. Fica claro então que o 
destaque jamais deve ser aplicado segundo o que preconiza os códigos. 
e. Transliteração: sempre que necessário, letras de origem não latina (para as exceção, 
vide tópico 8, item a), sinais diacríticos (como, por exemplo, acentos gráficos, hífen e 
pontuações.) e números devem ser transliterados para o latim. Exemplos de transliteração 
estão dispostos nas tabelas 1, 2, 3 e 4. 
Hífen – Na Zoologia não é permitido o uso do hífen em nomes científicos. A única 
exceção na qual este sinal diacrítico é permitido é quando se quer fazer alusões a uma forma 
por meio de uma letra Exemplo: 
 
 
 Polygonia c-album 
 
 
O “c-”, neste caso, faz referência a uma 
marca branca (daí a escolha da palavra 
“álbum” que em latim significa “branca”) na 
parte de baixo de suas asas posteriores que 
assemelha a uma vírgula (por isso o uso da 
letra “c” para compor o nome). 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Dissomphalus h-ramus 
 
O “h-”, faz referência ao ramo ventral 
(uma das estruturas que compõe a 
genitália desta vespa) cuja forma se 
assemelha com a letra “h”. 
 
Na Botânica, o uso do hífen também não é permitido a menos que o epíteto seja 
formado a partir da fusão de duas palavras que costumam ser apresentadas de forma 
independente ou quando as letras antes e depois do hífen são as mesmas. Nestes casos, o 
hífen é admitido evitando, assim, cacofonias na hora de pronunciá-los. Exemplos: Aster 
novae-angliae, Coix lacryma-jobi, Arctostaphylos uva-ursi, Veronica anagallis-aquatica, 
Athyrium austro-occidentale, Pseudo-salvinia, Atropa bella-donna, Sebastiano-shauereia e 
Uva-ursi. 
Há um caso na Botânica no qual o uso dos tremas é permitido. Isso ocorre quando, em 
um hiato, as vogais que o compõe precisam ser pronunciadas separadamente. Ou seja, quando 
há a intenção de enfatizar um som (em hiatos), pode-se manter o sinal diacrítico. Exemplos: 
Ficus neoëbudarum, Scirpus sect. Pseudoëriophorum, Isoëtes e Cephaëtes. 
 
Tabela 1. Letras do alfabeto grego transliteradas para o alfabeto latino. 
Alfabeto grego Alfabeto latino 
Nome Maiúsculo Minúsculo Maiúsculo Minúsculo 
Alfa Α α A a 
Beta Β β B b 
Gama Γ γ G g 
Delta ∆ δ D d 
Épsilon Ε ε E e 
Zeta Ζ ζ Z z 
Eta Η η E e 
Theta Θ θ Th, T th, t 
Iota Ι ι I i 
Kappa Κ κ K, C, Qu k, c, qu 
Lamda Λ λ L l 
Mü Μ µ M m 
Nü Ν ν N n 
Xi Ξ ξ X x 
Ômicron Ο ο O o 
Pi Π π P p 
Rho Ρ ρ Rh, R rh, r 
Sigma Σ σ ou ς S s 
Tau Τ τ T t 
Úpsilon Υ υ Y y 
Phi Φ φ Ph ph 
Chi Χ χ Ch ch 
Psi Ψ ψ Ps ps 
Ômega Ω ω O o 
 
8 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
 
Tabela 2. Letras do alfabeto cirílico transliteradas para o alfabeto latino. 
Alfabeto gótico Alfabeto latino 
Nome Maiúsculo Minúsculo Maiúsculo Minúsculo 
A А а A a 
Bê Б б B b 
Ve В в V v 
Ge Г г G g 
De Д д D d 
Ye Е е E ou Ye e ou ye 
Io Ё ё E e 
Zhe Ж ж Zh zh 
Zé З з Z z 
I И и I i 
I kratkoye Й й I i 
Ka К к K k 
El Л л L l 
Em М м M m 
Em Н н N n 
O О о O o 
Pe П п P p 
Er Р р R r 
Es С с S s 
Te Т т T t 
U У у U u 
Ef Ф ф F f 
Kha Х х X x 
Tse Ц ц Ts ts 
Che Ч ч Ch ch 
Sha Щ ш Sh sh 
Shcha Щ ш Shch shch 
Myagkiy znak Ь ъ ´(apóstrofo) 
Y Ы ы Y y 
É Э э E e 
Yu Ю ю Yu ju 
Ya Я я Ya ja 
 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Tabela 3. Outras letras de diversas origens, combinadas ou não com sinais diacríticos, 
transliteradas para o alfabeto latino. 
Transliteração 
Maiúsculo Minúsculo Maiúsculo Minúsculo 
Ä ä Ae ae 
Ö ö Oe oe 
Ü ü U(Zoologia) Ue(Botânica) 
u 
ue 
Æ æ Ae ae 
Œ œ Oe oe 
Å å Ao ao 
Ø ø Oe (Botânica) O (Zoologia) 
oe 
o 
ß ß S s 
Ç ç S S 
Ñ ñ N n 
É é E e 
È è E e 
Ê ê E e 
 
Tabela 4. Transliteração de algarismos arábicos e romanos para serem utilizados na 
nomeação de táxons. 
Arábicos Romanos Cardinais Ordinais 
1 I unus, a , um primus 
2 II duo, duae, duo secundus 
3 III tres, tria tertius 
4 IV quatuor (quattuor) quartus 
5 V quinque quintus 
6 VI sex sextus 
7 VII septem septimus 
8 VIII octo octavus 
9 IX novem nonus 
10 X decem decimus 
11 XI undecim undecimus 
12 XII dodecim duodecimus 
13 XIII tredecim tertius decimus 
14 XIV quatuordecim quartus decimus 
15 XV quindecim quintus decimus 
16 XVI sedecim sextus decimus 
17 XVII septendecim septimus decimus 
18 XVIII duodeviginti duodevicensimus 
19 XIX undeviginti undevicensimus 
20 XX viginti vicensimus (vicesimus) 
21 XXI unus et viginti vicensimus primus 
22 XXII duo et viginti alter et vicensimus 
23 XXIII tres et viginti tertius et vicensimus 
28 XXVIII duodetriginta duodetricensimus 
29 XXIX undetriginta undetricensimus 
30 XXX triginta tricensimus 
 
10 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
40 XL quadraginta quadragensimus 
50 L quinquaginta quinquagensimus 
60 LX sexaginta sexagensimus 
70 LXX septuaginta septuagensimus 
80 LXXX octoginta octogensimus 
90 XC nonaginta nonagensimus 
99 XCIC undecentum undecentensimus 
100 C centum centensimus (centesimus) 
101 CI centum et unus centensimus primus 
150 CL centum quinquaginta centensimus quinquagensimus 
200 CC ducenti ducentensimus 
300 CCC trecenti trecentensimus 
400 CD quadringenti quadringentensimus 
500 D quingenti quingentensimus 
600 DC sescenti sescentensimus 
700 DCC septingenti septingentesimus 
800 DCCC octingenti octingentesimus 
900 CM nongenti nongentesimus 
1.000 M mille millensimus 
1.500 MD mille quingenti millensimus quingentensimus 
1.550 MDL mille quingenti quinquagenta 
millensimus 
quingentensimus 
quinquagensimus 
1.600 MDC mille sescenti millensimus 
sescentensimus 
1.602 MDCII mille sescenti duo millensimus 
sescentensimus alter 
1.650 MDCL mille sescenti quinquaginta 
millensimus 
sescentensimus 
quinquagensimus1.700 MDCC mille septingenti millensimus 
septingentensimus 
 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
7.1 Nomes acima do grupo da espécie 
a. Nomes supraespecíficos: nomes de táxons pertencentes às categorias taxonômicas 
acima da categoria “espécie” são formados por um único termo (uninomiais) e são iniciados 
com uma letra maiúscula. Exemplos: 
 Homo, Drosophila e Aedes são nomes de gêneros de animais. 
 Araceae, Rhamnaceae e Solanaceae são nomes de famílias de plantas. 
 
b. Nomes supragenéricos: nomes de táxons pertencentes às categorias taxonômicas 
acima da categoria “gênero” devem ser tratados como substantivo nominativo no plural. 
Mesmo na Botânica, na qual o nome do táxon da família é classificado como um adjetivo no 
plural, este deve ser também tratado como um substantivo nominativo no plural. 
Exemplo: “Formicidae são cosmopolitas”, pois Formicidae significa formigas, logo 
formigas são cosmopolitas,. 
 
c. Nomes genéricos: nomes de táxons pertencentes às categorias taxonômicas “gênero” 
devem ser tratados como substantivo nominativo no singular. Exemplo: 
 Quando tratada no contexto de uma frase deve ser dita que “Cecropia é conhecida 
popularmente com o nome de embaúba”, já que se trata de um gênero. 
 
d. Terminações obrigatórias: os códigos determinam que nomes de determinadas 
categorias taxonômicas devam ter seus sufixos padronizados como listados na Tabela 5. 
 
 
Tabela 5. Sufixos padrões e suas respectivas categorias taxonômicas, segundo os códigos 
Botânico e Zoológico. 
Categorias 
Botânica Zoologia 
Plantas Algas Fungos Animais 
Divisão/Filo -phyta 
-phytina 
-micota - 
Subdivisão/Subfilo -mycotina - 
Classe -opsida -phyceae -mycetes - 
Subclasse -idae -phycidae -mycetidae - 
Ordem -ales 
-ineae 
- 
-aceae 
-oideae 
-eae 
-inae 
- 
Subordem - 
Superfamília -oidea 
Família -idae 
Subfamília -inae 
Tribo -ini 
Subtribo -ina 
 
 
Exemplos: 
Volvocales – ordem de planta 
Hominidae – família de animal 
 Bromeliaceae – família de planta 
 
7.2 Nome do grupo da espécie 
a. Nome específico: é um nome composto por dois termos (binomial). 
Primeiro termo (epíteto) – Epíteto genérico nome idêntico ao nome do gênero 
Segundo termo (epíteto) – Epíteto específico nome idêntico ao nome do gênero 
 
12 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
+ 
 
= 
 
 
 
Inicial maiúscula 
 
Inicial minúscula 
 
Unidade indissolúvel 
Termo igual ao 
nome do gênero ao 
qual a espécie 
pertence. 
 
Termo que tem a 
função de qualificar o 
primeiro termo 
 
 
Ou seja, é impossível 
separar os termos que 
compõe o nome da 
espécie 
 
Exemplos: 
Homo sapiens (homem) 
 Euterpe edulis (palmito juçara) 
 
7.2.1 Epíteto específico 
A palavra que corresponde ao epíteto específico em um binômio pode ser da classe 
dos substantivos ou dos adjetivos. 
• Substantivo: podem variar quanto ao gênero, número e caso (como o genitivo, por 
exemplo, que indica posse e possuidor), tendo o radical da palavra preservado e a variação 
apresentada no final da palavra. Neste caso ele é invariável. 
• Adjetivo: também tem de variar quanto ao gênero, número e caso e, neste caso 
diferentemente dos subtrativos, o sufixo adicionado será de acordo com o gênero, número e 
caso do epíteto genérico (este sempre será um substantivo), ou seja, deverá concordar como o 
primeiro termo do binômio. 
 
Quanto ao gênero, as palavras em latim podem pertencer a três gêneros: 
• Masculino: nomes terminados em –us e –er são geralmente masculinos. Exceção: 
nomes clássicos de árvores como juniperus, punus, quercus, prunus, etc. são femininos. 
• Feminino: nomes terminados em –a, –is e –es geralmente são femininos. 
• Neutro: nomes terminados em –um e –u, bem como palavras de origem grega 
terminadas em –ma são geralmente classificadas como neutras. 
Observação: nomes de rios e montanhas geralmente são masculinos. 
Nomes da maioria dos países, ilhas, cidades e árvores são femininos. 
 
Estas regras são bastante simplificadas para definir o gênero de uma palavra e há 
muitas exceções. Em virtude disto e da não correspondência do gênero da maioria das 
palavras do latim com o Português, a forma mais segura de saber o gênero de uma palavra 
latina é através da consulta a dicionários de latim. Neste sempre é indicado o gênero das 
palavras pelas letras “m.” (quando masculina), “f.” (quando feminina) e “n.” (quando neutra). 
 
Diante estas características citadas anteriormente, podemos identificar seis tipos de 
epítetos específicos. São eles: 
a. Substantivo adjetivado: substantivo que tem a função de adjetivar o epíteto 
genérico. Exemplos: 
Felis♀ marmorata♀ – amarmorado que vem de mármore 
Callicebus♂ personatus♂ – personado que vem de pessoa 
Ctenanthen lanceolatan – lanceolado que vem de lança 
 
Epíteto específico Epíteto genérico Nome da espécie 
 
13 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
b. Substantivo em aposição: neste caso, o epíteto específico é invariável. Exemplos: 
Felis♀ leo♂ 
 
c. Adjetivo: é a forma mais simples de qualificar um substantivo, neste caso, o epíteto 
específico não precisa concordar com o epíteto genérico. Exemplos: 
Solepyris♂ unicus♂ – único 
Tabeluia♀ alba♀ – branca 
Aracardiumn occidentalen – ocidental 
 
d. Substantivo no genitivo: substantivo que indica procedência, posse ou homenagem. 
Exemplos: 
Trypanosoma cruzido – do Cruz (Osvaldo Cruz, médico sanitarista) 
Myrmekiaphila neilyoungido – do Neil Young (canto e compositor de folk) 
Isabellaria thermopylarum das – das 
Anisepyris dietrichorum dos – dos Sr. e Sra. Dietrich 
 
Tapiris terrestris da – da terra 
Bathysa australis do – do sul 
 
Machaerium brasiliense – brasileiro 
Dissomphalus californicus – californiano 
 
Observação: brasilis – do Brasil 
brasiliensis – brasileiro 
 
PARA SABER MAIS... 
... sobre nomes científicos dos organismos 
• A página eletrônica http://www.curioustaxonomy.net/ traz curiosidades acerca de 
nomes científicos. Mark Isaak compilou nomes interessantes, alguns fazendo 
alusão a trocadilhos ou fatos históricos, mostrando que os taxonomistas também 
têm senso de humor. 
 
e. Adjetivo no genitivo: 
Aphis rosaeda – pulgão da roseira 
Lernaeocera luscido – copépodo parasita de Trisopterus luscus (peixe) 
 
f. Tautonimia: quando há repetição de nomes iguais, que é permitido na Zoologia, mas 
proibido na Botânica. 
Bison bison (bisão) Nasua nasua (quati) 
Gorila gorila (gorila) Nereis nereis (verme) 
Ratus ratus (rato preto) 
 
g. Impropriedades 
Apenesia aegyptia – Espécie com distribuição restrita ao Sudão 
Branchiostoma lanceolatum – Apesar do nome, pouca ou nenhuma respiração ocorre 
nas fendas branquiais, que são exclusivamente dedicados à alimentação. 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
7.2.2 Epíteto subespecífico 
O epíteto subespecífico é usado juntamente com os epítetos genérico e especifico e 
indica que o nome se trata de uma subespécie. 
Na Zoologia um nome de uma subespécie é sempre um nome composto por três 
termos (trinomial). 
Primeiro termo (epíteto) – Epíteto genérico inicial maiúscula 
Segundo termo (epíteto) – Epíteto específico inicial minúscula 
Terceiro termo (epíteto) – Epíteto subespecífico inicial minúscula 
Exemplos: 
Canis lupus lupus (lobo cinza) 
Dero borellii marcusae (anelídio) 
Musca domestica domestica (mosca) 
Para o código Botânico,outros termos infrasubespecíficos poderão ser indicados no 
nome da espécie. No entanto estes termos apenas poderão ser citados se for indicado a qual 
categoria taxonômica cada um deste pertence. Tal exigência é reflexo da permissão do uso 
excessivas de categorias infrasubespecifica. Exemplo: 
Saxifraga aizoon var. aizoon subvar. brevifolia f. multicaulis subf. surculosa 
 
7.2.3 Epíteto subgenérico 
O uso do termo subgenérico não obrigatório e não faz parte do nome da espécie. 
Quando necessário, o termo deve estar entre parênteses, com inicial maiúscula e entre os 
epítetos genérico e específico. Exemplo: 
Rhabdepyris (Chlorepyris) luteipennis ou Rhabdepyris luteipennis 
 
8 Publicação de nomes 
Todos os nomes biológicos novos para serem considerados como válidos devem ser 
devidamente publicados. Para tanto, os códigos Zoológico e Botânico prevêem que um 
trabalho que contenha dados de interesse nomenclaturais deve atender aos seguintes 
requisitos: 
• Nome do autor e data: o autor do ato nomenclatural e ano de publicação devem ser 
apontados no texto ou junto ao nome do novo táxon. Trabalhos publicados com anônimo 
antes de 1950 posem ser aceitos mediante análise da Comissão. 
• Descrição: só são aceitos nomes novos quando publicados juntamente com uma 
descrição do novo táxon. 
• Diagnose (descrição sucinta dos caracteres diagnósticos): o código Botânico exige 
que as diagnoses sejam escritas em Latim. Para os organismos fósseis (dentro do âmbito do 
código Botânico) a diagnose pode ser escrita tanto em Latim quanto em Inglês. Já o Código 
Zoológico, este não determina língua obrigatória para este item da publicação. 
• Ilustração: apresentar ilustrações apontando as principais características é obrigatório 
para o Código Botânico. Para o Código Zoológico, a ilustração se configura como uma 
recomendação, portanto não é obrigatório. 
• Tinta sobre papel: trabalho de devem serem produzidos em edições contendo cópias 
obtidas simultaneamente através de um método que assegure inúmeros exemplares idênticos 
e duráveis. Sendo assim, não são permitidos publicações nos seguintes formatos: 
o trabalhos escritos a mão (para trabalhos escritos após 1930); 
o microfilmes; 
o fotografias; 
o etiquetas de espécime; 
o registro acústico (de qualquer natureza); 
 
15 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
o cópias de trabalhos não publicados (mesmo que depositados em bibliotecas); 
o publicações em “referências cinza”, como anais de congresso, livros de simpósios 
ou outras reuniões científicas, dissertações de mestrado e teses de doutorado; 
o textos ou ilustração publicados e distribuídos exclusivamente por meio eletrônico. 
 
Os Códigos Botânico e Zoológico permitem a publicação de trabalhos de taxonomia em 
revistas eletrônicas distribuídas pela World Wide Web. No entanto, o Código Zoológico 
determina que ao menos cinco cópias desta publicação estejam depositadas e disponíveis em 
diferentes bibliotecas com acesso irrestrito ao público. O Código Botânico faz a mesma 
exigência, no entanto, não estimula números de cópias a serem depositadas. 
 
9 Citações da autoria 
Segundo os códigos, a autoria e data de publicação não fazem parte do nome do táxon. 
No entanto, estes podem ser citados junto ao nome na publicação original e em citações 
posteriores. 
Na Zoologia a autoria pode ser citada das seguintes maneiras: 
• Nome do táxon + Nome do autor + vírgula + data da publicação 
Exemplo: Sierola quadriceps Fullaway, 1920 
 
• Nome do táxon + Nome do autor 
Exemplo: Sierola quadriceps Fullaway 
 
Na Botânica, a data de publicação é separada do autor do táxon por meio de parênteses e, 
da mesma forma que na zoologia, pode ser citado com ou sem data de publicação. Outra 
diferença, na Botânica o nome do autor é geralmente apresentado de foram abreviado. 
 
• Nome do táxon + Nome do autor + parênteses+ data - ano de publicação 
Exemplo: Cecropia peltata Linnaeus (1759) ou Cecropia peltata L. (1759) 
 
• Nome do táxon + Nome do autor 
Exemplo: Lens culinaris Medikus ou Lens culinaris Medik. 
 
PARA SABER MAIS... 
... sobre abreviações de nomes de autores na Botânica consulte: 
• Código Botânico - Recomendação 46A.4, Nota 1 em 
http://ibot.sav.sk/icbn/frameset/0050Ch4Sec3a046.htm 
• Authors of Plant Names (1992) de Brummitt & Powell - livro 
que traz um índice dos autores de nomes científicos de plantas, entre 
outros assuntos. Neste é possível encontrar a abreviação atribuída 
para cada autor de um nome botânico. 
 
• O International Plant Names Index traz uma reprodução sintetizada da obra de 
Brummitt & Powell (1992) em http://www.ipni.org/standard_forms_author.html 
 
 
 
 
16 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
10 Transferências de táxons 
Há casos em que um táxon pode ser transferido para dentro de outro táxon em 
obediência a conceitos e arranjos taxonômicos novos. Este rearranjo se dá a partir da 
transferência de um táxon de um tipo de categoria taxonômica para outra categoria 
taxonômica do mesmo nível hierárquico (mudança no sentido horizontal). Esquematicamente 
podemos simbolizar as combinações como: 
 
 Tj 
Tj+1 Tj+1’ 
 
Exemplos: 
 Espécie 
Gênero1 Gênero2 
 
 
 Gênero 
Família1 Família2 
 
 
10.1 Transferência dentro do grupo da espécie 
A transferência de uma espécie de um gênero para outro é um caso especial de 
transferência, pois obrigatoriamente deve-se mudar o epíteto genérico. 
Neste caso, o nome do autor e a data sofrem alteração na forma como são 
apresentados, passando a serem citados entre parênteses. Exemplo: 
Calyoza staphylinoides foi descrita por Hope em 1837. Em 1992, o cientista Krombein 
analisando esta espécie considerou que esta seria melhor alocada em Epyris. Após a 
combinação feita por Krombein tal espécie passará ser citada das seguintes formas: 
Epyris staphylinoides (Hope, 1837) 
Epyris staphylinoides (Hope, 1837) Krombein, 1992 
 Indica o autor da combinação 
O autor da combinação pode ser citado junto ao nome da espécie, desde que isso seja 
feito após o nome do autor original da espécie. Na Zoologia, isto é tratado como uma 
recomendação, no entanto, para a Botânica trata-se de uma regra como demonstrado nos 
exemplos listado abaixo: 
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong 
Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai 
Musa errans (Blanco) N.G. Teodoro 
 
Há casos em que devido a combinação nova a umdança do nome do epíteto genérico 
poderá provocar erros gramaticais. Para tanto, ajustes pequenos são recomendados para que 
tal erro seja evitado. Exemplo: 
Symmictus♂ costatus♂ foi transferido para o gênero Trichopsidea. Sendo assim, a espécie 
passará a ser citada como Trichopsidea♀ costata♀ por causa do ajuste gramatical. 
 
10.2 Transferência acima do grupo da espécie 
Transferências acima do grupo da espécie não precisam sofrer qualquer alteração 
nomenclatural. Exemplo: 
O gênero Clystopsenella Kieffer, 1910 foi transferido por Evans em 1963 de Bethylidae 
para outra família, Scolebytidae. Desta forma, Clystopsenella passa a ser classificado dentro 
de Scolebytidae, entretanto, não é necessário que haja alterações na forma de apresentação do 
nome do autor do táxon – continua a ser Clystopsenella Kieffer, 1910. 
 
 
17 
 
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11 Mudança de status 
Há casos em um táxon pode sofrer alterações quanto a sua classificação e, devido a 
isto, muda de tipo de categoria taxonômica. A mudança de status um destes casos na qual o 
rearranjo se dá a partir da transferência de um táxon de um tipo de categoria taxonômicapara 
outra categoria taxonômica de um tipo diferente (mudança no sentido vertical). 
Esquematicamente podemos simbolizar as combinações como: 
Tj 
 Tj+1 
Tj-1 
 
Exemplo 1: 
Espécie 
 Gênero 
Subespécie 
 
Gênero 
 Família 
Espécie 
Exemplo 2: Coremia Audinet-Serville, 1834 é um gênero de coleóptera que era divido em 
quatro subgêneros: Coremia (Thalusia), Coremia (Lathusia), Coremia (Coremia) e Coremia 
(Dirocoremia). O subgênero Coremia (Dirocoremia) era composto por quatro espécies: 
Coremia Audinet-Serville, 1834 
Coremia (Dirocoremia) Marques, 1994 
Coremia (Dirocoremia) ingae Marques, 1994 
Coremia (Dirocoremia) bruchi Gounelle, 1905 
Coremia (Dirocoremia) simplicipes Gounelle, 1911 
 
Marques & Napp (1996) ao revisar o gênero perceberam que Coremia (Dirocoremia) não 
poderia ser tratado como um subgênero, mas sim como um gênero. Estes autores propuseram 
então que Coremia (Dirocoremia) fosse elevado ao status de gênero passando a se chamado 
de Dirocoremia. Além da mudança de status de subgênero para gênero, as espécies que eram 
classificadas dentro deste subgênero acompanharam a mudança e foram combinadas ao 
gênero Dirocoremia. Como resultado final Marques & Napp (1996) propuseram: 
Dirocoremia Marques, 1994 stat. nov.3 
Dirocoremia ingae (Marques, 1994) comb. nov. 
Dirocoremia bruchi (Gounelle, 1905) comb. nov. 
Dirocoremia simplicipes (Gounelle, 1911) comb. nov. 
 
12 Quebra de estabilidade 
Os Códigos de Nomenclatura estabelecem princípios tais quais os da distinção e da 
unicidade como razão de ser das regras por eles estabelecidas. Entretanto, há duas situações 
em que estes princípios são feridos em virtude de erros cometidos pelos cientistas: 
• Homonímia: quando um único nome se aplica a dois ou mais táxons distintos, 
ferindo assim o Princípio da Distinção. 
• Sinonímia: quando um único táxon possui dois ou mais nomes válidos atribuídos a 
ele, ferindo assim o Princípio da Unicidade. 
 
Tanto os homônimos quanto os sinônimos são proibidos pelos Códigos de 
Nomenclatura Botânico e Zoológico. Para resolver estas situações os Códigos estabelecem 
tomadas de decisões todas baseadas na Lei ou Princípio da Prioridade. A respeito desta lei 
fica estabelecido que o nome mais antigo tenha prioridade sobre o nome mais novo. 
 
18 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Os Códigos estabeleceram um marco inicial para a aplicação da Lei da Prioridade. 
Para o Código Zoológico, ficou convencionado que a obra de Carl Von Linné – a 10ª edição 
de Systema Naturae (1758) seja o início da nomenclatura zoológica, juntamente com a obra 
de Carl Alexander Clerck – Aranei svecici (1756). O Código Zoológico convencionou que: 
• estas duas obras seriam considerada como publicadas em 1º de janeiro de 1758; 
• a obra de Clerck tem prioridade sobre a de Linnaeus; 
• qualquer outra publicação de 1758 passará a ser considerada como posterior a estas 
duas; 
• para os trabalhos publicados após 1758 as determinações de prioridade devem ser 
estabelecidas para averiguação das datas de publicação original. 
Para o Código Botânico, convencionou-se Species plantarium – 1ª edição publicada 
em 1753 por Carl Von Linné – como marco inicial da nomenclatura botânica. 
Há casos pontuais em que a Comissão de Nomenclatura pode decidir pela quebra da 
prioridade. Isso geralmente ocorre em casos nos quais a aplicação da lei poderá gerar grandes 
transtornos taxonômicos. Um exemplo disto é quando, em casos de sinonímias, o nome mais 
novo (sinônimo júnior) é muito mais usado do que o nome mais antigo (sinônimo sênior). 
Neste caso, a Comissão poderá decidir pela permanência do sinônimo júnior como o nome 
válido do táxon, quebrando assim a prioridade que teria o sinônimo sênior. 
 
13 Homonímia 
Segundo os Códigos de Nomenclatura, quando dois ou mais táxons são distintos uns 
dos outros estes não devem ser designadas pelo mesmo nome (homônimos). Quando houver 
dois ou mais homônimos, somente o homônimo sênior, conforme determinado pelo princípio 
da prioridade, pode ser usado como um nome válido. 
Há casos em que táxons cujos nomes têm a grafia idêntica não são considerados 
homônimos e, portanto não ferem os princípios de distinção dos Códigos e outros que, apesar 
da diferença da grafia, são considerados homônimos e devem ter nomes alterados. Para 
melhor compreensão seguem exemplos: 
 
 
I. Mesma grafia, porém não são considerados homônimos. 
a) Dracaena (gênero de lagarto) O nome de um táxon animal idêntico 
ao nome de um táxon que nunca foi 
tratada como animal não é um 
homônimo para os fins de 
Nomenclatura Biológica. Princípio de 
Independência dos Códigos. 
Dracaena (gênero de planta) 
 
b) 
Pieris (gênero de borboleta) 
Pieris (gênero de planta) 
 
c) 
Ensifera (gênero de ave) Não são considerados homônimos 
porque a categoria “ordem” não é 
regida pelo Código Zoológico. Ensifera (ordem de inseto) 
 
II. Há casos em que uma letra é suficiente para desfazer a homonímia. 
 
a) Xylophaga
♀
 = “comedora de madeira” (gênero de molusco) 
Xylophagus♂ = “comedor de madeira” (gênero de díptero) 
 
 
b) Phyllophaga penisnulana = “peninsulana” 
 
19 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Phyllophaga penisnularis = “da península” 
 
 
c) 
Microchaetina Nome formado a partir da 
palavra “Mikroshetinno” 
(gênero de díptero) 
Microchaetona Nome formado a partir da 
palavra “Mikroshetanno” 
(gênero de díptero) 
 
Todos estes pares de palavras não são consideradas homônimos porque foram 
criadas a partir de palavra diferentes que dão sentidos distintos ao termo criado. 
 
 
III. Nomes de táxon formado a partir de palavras com a mesma origem (mesmo 
significado) com grafia diferente, porém indistintas ao serem pronunciadas 
são considerados homônimos. 
 a) uso do “ae”, “or” e “e” caerulea, coerulea e cerulea 
 
 b) uso do “ei”, “i” ou “y” cheiropus, chiropus e 
chyropus 
 
 c) uso do “i” ou “j” maior e major 
 
 d) uso do “u” or “v” neural e nevra 
 
 e) uso do “c” ou “k” mikrodone microdon 
 
 f) (não) aspiração da consoante oxyrnchus e oxyrhynchus 
 
 g) uso da consoante simples ou dupla litoralis e littoralis 
phyllophaga e phylophaga 
 
 h) uso do “ct” ou “t” autumnalis e auctumalis 
 
 i) uso do “f” ou “ph” sulfureus e sulphureus 
 j) uso do “ch” ou “c” chloropus e cloropus 
 
 k) uso do “th” ou “t” thiara e tiara 
 
 l) uso de letra de conexão* de mesmo gênero 
*Letra de conexão: “i” e “o” – gênero feminino 
 “ae” e “a” – gênero masculino 
nigricinctus e nigrocinctus 
 
 m) uso do “y”, “ei”, “ej” ou “ij” em 
substituição ao “i” 
guianensis e guyanensis 
 
 n) Uso das terminações “i” ou “ii”, “ae” ou 
“iae”, “orum” ou “iorum”, “arum” ou 
“iarum” 
smithi e smithii 
fasciventris e fasciiventris 
 
 o) presença do “i” antes da terminação** 
**Isto não se aplica a Calidus e Callidus porque estas duas 
timorensis e timoriensis 
comstockana e comstockiana 
 
20 
 
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palavras têm origens em duas palavras latinas distintas com 
significados também distintos, então não podem ser considerados 
homônimos como explicado anteriormente no item II 
 
IV. Termos idênticos usados como epíteto específico 
 
a) Primula orbicularis Planta da família Primulaceae 
 Licuala orbicularis Planta da família Arecaceae 
 
 
b) 
Volucella hyalinipennis Díptero da família Syrphidae 
 Scelio hyalinipennis Himenóptero da família ChalcidaePepsis hyalinipennis Himenóptero da família Pompilidae 
 
 
c) 
Zea alba Planta da família Poaceae 
 Copernica alba Planta da família Arecaceae 
 Eclipta alba Planta da família Asteraceae 
 
Todos estes nomes de espécies não são homônimos já que o nome da espécie 
não é apenas o epíteto especifico, mas sim o somatório dos epítetos genérico e 
específico (o binômio). 
 
V. Entre categorias do grupo da família 
 
a) Chrysopidae Família de neuropteros 
 Chrysopinae Subfamília de dípteros 
 
 São considerados homônimos. 
 
Os sufixos –idae e –inae são padronizações do Código Zoológico para finalizar os 
nomes que correspondem à categoria família e subfamília, respectivamente. No tratamento da 
homonímia os Códigos, tanto o Zoológico quanto o Botânico, desconsideram os sufixos e 
analisam apenas o radical da palavra. Assim, são considerados homônimos nomes dentro do 
grupo da família cuja única diferença seja o sufixo. 
 
 b) Merope Gênero de inseto 
 Merops Gênero de ave 
 
Não são homônimos. No entanto, caso fosse formado nomes de famílias baseados 
nos nomes destes táxons teríamos uma homônima. Isso se deve ao fato de que para formar 
o nome da família apenas o radical da palavra é usado. Sendo assim teríamos: 
 
 Merope Merop + -idae = Meropidae Homônimos Merops Merop + -idae = Meropidae 
Radical Nome da família 
 
Para fugir da homonímia neste caso é permitido forçar um erro para tornar os nomes 
diferentes. Este erro consiste na utilização do nome todo do táxon (Merope ou Merops) ao 
invés do uso do radical apenas (Merop). No caso citado anteriormente, o nome mais antigo 
terá prioridade e permanecerá como a grafia como está (ou seja, Meropidae) e o nome mais 
novo terá o nome modificado para Meropeidae ou Meropsidae, por exemplo. Exemplo: 
A família de nomes Laridae (Aves), com base Larus Linnaeus, 1758 e Larridae 
(Hymenoptera), com base Larra Fabricius, 1793, diferem por uma letra e, portanto, não são 
homônimos. 
 
21 
 
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VI. Subgênero 
 Aus (Tus) intermedius Homônimos 
 Aus (Bus) intermedius 
 Epíteto genérico + (Epíteto subgenérico) + epíteto específico 
 
São considerados homônimos porque a utilização do epíteto subgenérico no nome da 
espécie é facultativa. Sendo assim, haverá momentos que não será possível distinguir uma 
espécie da outra. 
 
13.1 Tipos de homonímias 
 
• Homonímia primária: é a homonímia caracterizada na publicação, ou seja, são 
nomes de táxons que já “nascem” como homônimos de outro(s). Segundo os códigos, o 
princípio da prioridade estabelece que o homônimo mais antigo deva ser considerado como 
homônimo sênior e o mais novo como homônimo júnior e que o homônimo sênior tem 
prioridade sobre os homônimos juniores, os quais devem ter os nomes alterados. Exemplo: 
 
Bakeriella Kieffer, 1910 Vespa 
Bakeriella Pappius, 1915 Percevejo 
Bakeriella Bolivar, 1914 Gafanhoto 
Bakeriella Chakrabarti & Mondal, 1982 Ácaro 
Bakeriella Pierre Planta 
 
Todos se tratam de homonímias primárias. Segundo o princípio de prioridade o nome 
Bakeriella proposto por Kieffer tem prioridade por se tratar de um homônimo sênior já que 
foi publicado em 1910. Todos os homônimos juniores devem ter seus nomes alterados para 
evitar a homonímia, exceto Bakeriella de Pierre, já que se trará de uma planta e os demais são 
animais (devido ao princípio da independência dos códigos). 
 
PARA SABER MAIS... 
... sobre os homônimos juniores anteriormente citados: 
• Bergroth em 1920 mudou o nome do gênero de percevejo para Bakeriola e 
Kerry em 1926 mudou o nome do gênero de gafanhoto para Luzoniella; 
• A homonímia entre o gênero do ácaro e da vespa ainda não foi resolvida. 
... sobre homônimo júnior: 
• Após a resolução da homonímia, os nomes dos táxons que tiverem sido 
alterados têm o nome do autor trocado pelo o nome de um segundo autor, ou 
seja, o nome do autor quem desfez a homonímia. 
 
• Homonímia secundária: são nomes que quando criado não estão em homonímia, 
mas posteriormente quando uma espécie é transferida de um gênero para outro no qual já 
existe outra espécie com o mesmo epíteto específico. Assim, estas espécies tornam-se 
secundariamente homonímias. Exemplo: 
Um gênero fictício, Xus é composto pelas seguintes espécies: Xus zus, X. bus e X. xus. 
Outro gênero fictício, Tus é composto pelas seguintes espécies: Tus aus, T. bus e Tus cus. Em 
uma revisão taxonômica, certo autor descobre que houve um erro de classificação e que a 
espécie X. bus não pertence ao gênero Xus, mas sim ao gênero Tus. Este mesmo autor 
 
22 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
proporá a combinação desta espécie ao gênero Tus. Porém, como dentro do gênero Tus já 
existe uma espécie com o nome T. bus. Quando isto ocorre, a espécie mais antiga pelo 
princípio da Prioridade mantém-se como tal e a mais nova deve ter outro nome proposto. 
Após estes ajustes, a configuração nova dos dois gêneros será: 
 
Xus → X. xus e X. zus 
 
Tus → T. aus; T. bus; T. cus e T. vus (nome novo e válido de Xus bus) 
 
 
14 Sinonímia 
 
Nomes de táxons são considerados sinônimos quanto eles se referem a um mesmo 
táxon. Como um táxon pode ter apenas um único nome válido deve ser tomada a decisão de 
qual nome permanecerá com o nome do táxon. Esta decisão é tomada a partir do princípio da 
prioridade, em que o nome mais antigo tem prioridade sobre os demais. O nome mais antigo 
é denominado sinônimo sênior, e o mais recente denominado sinônimo júnior. Exemplos: 
Azevedo (1999) examinado espécies de Dissomphalus percebeu que D. bispinulatus 
Evans, 1979 era idêntica a D. hastatus Evans, 1969 e propôs a sinonímia destas duas 
espécies. D. hastatus é a espécie mais antiga e, portanto, é o sinônimo sênior. Sendo assim, 
D. bispinulatus é o sinônimo júnior e, sendo assim, passará ser um nome disponível para a 
espécie, porém não válido. 
 
Fabricius, em 1798, descreveu o gênero Prionus. O mesmo gênero voltou a ser descrito 
por duas vezes: por Dalman em 1840, como Saperda e por Bates, em 1900, como 
Tomopterus. Mas tarde um quarto autor constatou que todos esses nomes aplicam-se ao 
mesmo táxon e são, portanto, sinônimos. O nome válido para o gênero é Prionus já que se 
trará do nome mais antigo. 
Prionus Fabricius, 1798 (Sinônimo Sênior) 
Separada Dalman, 1840 (Sinônimo junior) 
Tomopterus Bates, 1900 (Sinônimo junior) 
 
PARA SABER MAIS... 
... sobre os tipos de sinonímia. 
Existem dois tipos de sinonímias: a sinonímia objetiva e a subjetiva: 
• Sinonímia objetiva – ocorre quando os táxons envolvidos na sinonímia 
foram nomeados com base no mesmo material tipo. 
• Sinonímia subjetiva – ocorre quando os táxons envolvidos na sinonímia 
foram nomeados a partir de materiais tipos distintos, mas que foram 
considerados como pertencentes ao mesmo táxon por cientistas que os 
interpretaram como sinônimos. 
 
 
15 Tipificação 
 
O princípio da tipificação é usado para eleger um representante de um táxon (um 
tipo). Este representante terá a função de fixar e carregar o nome do táxon. 
O tipo é o carregador do nome do táxon, isto é, um espécime que foi associado ao 
nome através da descrição e publicação. O tipo, enquanto objeto nomenclatural, não tem nada 
em comum com a idéia de tipo do conceito tipológico de espécie como acreditavam os 
 
23 
 
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cientistas pré-Darwinianos, como Aristóteles, mas sim como um ponto de referência 
importante ao qual um nome foi fixado. 
Devido a sua característica, há certas situações na qual a transferênciado tipo poderá 
provocar mudanças no nome do táxon. O exemplo abaixo ilustra duas situações: 
 
Gênero Aus Gênero Vus 
 Aus aus Espécie tipo de Aus Vus eus Espécie tipo de Vus 
Aus bus Vus fus 
Aus cus Vus gus 
Aus dus Vus hus 
 
Situação 1: 
Ao revisar os gêneros Aus e Vus um pesquisador determinou que as espécies Vus gus 
e Vus hus pertenciam ao gênero Aus e as espécies Aus cus e Aus dus pertenciam ao gênero 
Tus. Sendo assim, temos dois grupos: 
 
Grupo 1 Grupo 2 
 Aus aus Espécie tipo de Aus Vus eus Espécie tipo de Vus 
Aus bus Vus fus 
Vus gus Espécies combinadas Aus cus Espécies combinadas Vus hus Aus dus 
 
O grupo 1 representa o gênero Aus e o grupo 2 representa o gênero Vus. Isso porque, 
após a combinação de algumas espécies, em cada um dos grupos tem um tipo carregador de 
nomes, no caso uma espécie tipo. Sendo assim, o grupo 1 terá seu nome baseado na espécie 
Aus aus e o grupo 2 na espécie Vus eus. 
 
Situação 2: 
Nesta situação o pesquisador determinou que as espécies Aus aus, Aus bus, Vus eus e 
Vus fus devam ficar juntos em um mesmo gênero enquanto Aus cus, Aus dus, Vus gus e Vus 
hus deveriam permanecer em outro gênero. Sendo assim temos dois grupos: 
 
Grupo 1 Grupo 2 
 Aus aus Espécie tipo de Aus Aus cus 
Aus bus Aus dus 
Vus eus Espécie tipo de Vus Vus gus 
Vus fus Vus hus 
 
A combinação nova proposta trouxe a seguinte situação: o grupo 1 passou a ter dois 
tipos carregadores de nomes (i.e., duas espécies tipo). Isto significa que Aus é igual a Vus, ou 
seja, Aus e Vus são sinônimos. Para resolver esta sinonímia e dar nome ao grupo 1 é 
necessário determinar qual nome (Aus ou Vus) tem data de publicação mais antiga. O nome 
mais velho, de acordo com o princípio da prioridade será o sinônimo sênior e, portanto, 
nomeará o grupo 1. 
Quanto ao grupo 2, este permaneceu sem um tipo carregador de nome. Para resolver 
tal problema e nomear o grupo 2 é necessário criar um gênero novo com um nome não usado 
por outro grupo e eleger uma espécie-tipo (que poderá ser qualquer uma das espécies 
pertencentes a este). 
 
 
 
24 
 
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15.1 Tipos de tipos carregadores de nomes: 
 
Existem três níveis de tipificação. A tipificação das categorias do grupo da família, 
que é o gênero-tipo, a das categorias do grupo do gênero, que é a espécie-tipo, e a das 
categorias do grupo da espécie, que é o holótipo. 
 
Categoria Tipo 
grupo da família gênero-tipo 
grupo do gênero espécie-tipo 
grupo da espécie holótipo 
 
15.2 Tipificação em espécie 
O tipo de uma espécie pode receber nomes diferentes, dependendo do que este 
representa: 
• Holótipo: exemplar único, designado ou indicado como espécime-tipo de um táxon 
nominal do grupo da espécie, por ocasião da publicação original. O código botânico permite 
que uma ilustração possa ser depositada em uma coleção ao invés do material biológico. Isso 
ocorre em situações excepcionais na qual a preservação do material testemunho seja 
impossível. 
• Parátipo: qualquer exemplar da série-tipo designado no ato da publicação original 
que não seja o holótipo 
• Síntipo: cada exemplar de uma série-tipo da qual não se designou holótipo. 
Antigamente os exemplares eram designados sintipos (=cótipos) e não havia a 
obrigatoriedade da designação de holótipos. Atualmente, a eleição de um holótipo é 
obrigatória. Por isso, em situações onde haja apenas uma série de sintipos, o pesquisador do 
grupo deve eleger um tipo (ou seja, um lectótipo) em sua publicação. 
• Lectótipo: exemplar síntipo que foi designado como tipo. Essa designação é feita 
somente quando o autor original não designou um holótipo. O lectótipo tem a mesma função 
de um holótipo. 
• Paralectótipo: cada um dos síntipos originais remanescentes após a seleção de um 
lectótipo (tem a mesma função de um parátipo). 
• Neótipo: exemplar único designado como o espécime-tipo de um táxon nominal do 
grupo da espécie, nos casos em que o holótipo, lectótipo e todos os parátipos, paralectótipos 
ou síntipos, foram perdidos ou destruídos. 
• Hapantótipo: são preparações múltiplas (por exemplo, lâminas) em situações nas 
quais é difícil isolar apenas um representante para ser o tipo carregador do nome devido ao 
tamanho reduzido dos organismos envolvidos. Senso assim, todos da preparação passam a ser 
representantes e carregadores do nome da espécie. 
 
 
15.3 Tipificação em subespécie 
Quando se divide uma espécie em subespécies a que contiver o holótipo será 
obrigatoriamente tautonímica. A autoria da subespécie será atribuída ao autor original da 
espécie, mesmo que não tenha sido ele o autor do nome da subespécie. Exemplo: 
 
Meleagris gallopavo Linnaeus 
Meleagris gallopavo galopaio Linnaeus – contém o holótipo 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Meleagris gallopavo silvestris Vieillot 
Meleagris gallopavo merriami Nelson 
Meleagris gallopavo osceola Scott 
Meleagris gallopavo mexicana Gould 
Meleagris gallopavo intermedia Sennett 
 
15.4 Tipificação dentro do grupo do gênero 
 
a) Designação por monotipia: em casos em que o gênero é composto por uma única 
espécie, a justificativa para a escolha da espécie-tipo é por só haver aquela (ou seja, por 
monotipia). Exemplos: 
Solepyris 
Solepyris unicus (espécie-tipo do gênero designada por monotipia) 
 
Sophronitella 
Sophronitella violacea (espécie-tipo do gênero designada por monotipia) 
 
b) Designação original: indicação da espécie-tipo no artigo pelo próprio autor do ato 
nomenclatural. O gênero novo contém mais de uma espécie e o autor escolhe qual espécie 
será o tipo carregador do nome. Exemplo: 
 
 
 
c) Designação subsequente: trata-se de uma designação tardia, posterior ao artigo 
original do ato nomenclatural. O autor da publicação original não determinou uma espécie-
tipo para fixar o nome do gênero. Caberá ao próximo estudioso do grupo eleger um tipo para 
o gênero. Porém, só poderá ser escolhida uma das espécies que estiverem contidas na 
publicação original. Exemplo: 
Xus Silva, 1900 
 Xus aus Silva, 1900 
Xus bus Silva, 1900 
Xus cus Silva, 1900 
Espécies incluídas na 
publicação original. Silva não 
designou a espécie-tipo 
Qualquer uma das três pode 
ser escolhida para carregar o 
nome do gênero. 
 Xus dus Souza, 1910 
 Xus eus Souza, 1910 
 
15.5 Tipificação dentro do grupo da família 
 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Para tipificar uma família é necessário eleger um gênero-tipo. O nome deste gênero-
tipo eleito fornecerá o radical para compor o nome dos táxons do grupo da família que o 
contém. Exemplo: 
Bethylidae Família Culicidae 
 Bethylinae Subfamília Culicinae 
 Bethylus Gênero-tipo Culex 
 
Na Botânica, a regra também é válida, como indicado no exemplo abaixo: 
Rosaceae Família 
 Rosoideae Subfamília 
 Roseae Tribo 
 Rosa Gênero-tipo 
 
Na Botânica há algumas exceções. Veja alguns exemplos: 
Família Tribo Gênero-tipo 
Poaceae Gramineae Poa 
Asteraceae Compositae Aster 
Arecaceae Palmae Areca 
 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
1) Xus bus foi descrito por Silva em 1950. A descrição original desta espécie foi baseada 
nos exemplares 0, 1, 2, 3 e 4 sendo que o exemplar 4 foi designado originalmente como 
holótipo de Xus bus e os indivíduos 0, 1, 2 e 3 como parátipos desta espécie. 
 Souza, em 1960, descreveu Xus cus baseado nos exemplares 5, 6, 7, 8 e 9.Na descrição 
original Souza designou o exemplar 7 para ser o holótipo da espécie e os exemplares 5, 6, 8 e 
9 para serem parátipos. 
 Em 1970, Santos revisou as duas espécies anteriormente citadas e propôs um arranjo 
taxonômico novo para as espécies ao perceber que os exemplares 0, 1, 4, 7 e 8 representaria 
uma espécie e os indivíduos 2, 3, 5, 6 e 9 representaria uma outra espécie diferente da 
anterior. 
 Em face dos três fatos, represente esquematicamente tudo o que foi tratado acima. Quais 
foram os possíveis resultados (incluindo os atos nomenclaturais) propostos por Santos na sua 
revisão? 
 
2) Silva, em 1950, propôs Tus fus baseado nos exemplares 0, 1, 2, 3 e 4 porém Silva não 
determinou qual exemplar seria o holótipo do nome da espécie. 
 Mais tarde, em 1960, Souza descreveu Tus gus baseado nos exemplares 5, 6, 7, 8 e 9 e 
designou o exemplar 5 como holótipo da espécie e os exemplares 5, 6, 8 e 9 como parátipos. 
 Santos, em 1970, reanalisando as espécies propostas por Silva e Souza propôs um arranjo 
taxonômico novo nos quais uma espécie seria representada pelos indivíduos 3, 4, 5, 6 e 7 e 
uma outra espécie, diferente da anterior, composta pelos indivíduos 0, 1, 2, 8 e 9. 
 Baseado nos três fatos apresentados represente esquematicamente tudo o que foi tratado 
acima. 
 Quais foram os possíveis resultados (incluindo os atos nomenclaturais) propostos por 
Santos em sua reanálise? 
 
3) Quais informações são possíveis de serem extraídas a partir dos seguintes nomes 
científicos: 
a) Falconiformes Freitas, 1958 
b) Latimeria chalumnae Smith, 1939 
c) Chrysopidae Schneider 
d) Maackia chekiangensis Chien (1932) 
e) Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) 
f) Poales Small 
g) Zaa ilicifolia (Pers.) Baill. 
h) Ectatommini 
i) Amphicoma (Eulasia) harmonia Petrovitz, 1968 
j) Bromeliaceae 
k) Apatura parisatis rhea (Felder, 1863) 
l) Pinaropappinae Joongku Lee & B.G. Baldwin 
m) Mammalia Ferreira, 1815 
n) Hibanobambusa tranquillans f. kimmei Muroi 
o) Apis mellifera (Leite, 1788) Zandonade, 2004 
p) Proctotrupoidea 
q) Metachirus nudicaudatus Geofroy, 1824 stat. rev. 
r) Bison bison Linnaues, 1958 
s) Pristocera (Acrepyris) columbana columbana (Miller, 1784) 
EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA BIOLÓGICA 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
t) Angiospermae 
 
4) Abaixo estão alguns cabeçalhos nomenclatural de espécies descritas. Descreva 
brevemente o que cada um destes quer dizer. 
a) Gênero Hurleyella Runyon & Robinson, gen. nov. 
 Espécie-tipo: Hurleyella cumberlandensis sp. nov. 
b) Dissomphalus apertus Kieffer, 1914 
 Dissomphalus foveolatus (Brown & Cheng) Evans, 1954 (genus combination); 
Evans, 1978: 42 (synonym designation). 
c) Pseudisobrachium flavinervis Fouts, 1928 
 Pseudisobrachium navajo Evans, 1961 Syn. nov. 
 Pseudisobrachium foutsi Evans, 1961 Syn. nov. 
 Pseudisobrachium emarginatum Evans, 1961 Syn. nov. 
 Pseudisobrachium rectangulatum Evans, 1961 Syn. nov. 
 
5) Leia atentamente as sentenças, aponte o(s) possível(eis) erro(s) cometido pelos 
autores, faça a(s) correção(ões) quando necessária(s) justificando-a(s). 
 
a) O gênero Leus Curran, 1934 possui 20 espécies descritas, sendo uma delas Lesus cilipes 
Curran, 1934 (que não é espécie-tipo do gênero). Já o gênero Tasina Wiedemann, 1830 há 
cinco espécies descritas incluindo Tasina leurys Gul, 1971 (que também não é espécie-tipo 
do gênero). 
 Guimarães em 1971 estudando estas duas espécies transferiu Tasina leurys para o gênero 
Leus e sinomimizou Tasina leurys com Lesus cilipes. Em seu trabalho Guimarães (1971) 
publicou o seguinte cabeçalho taxonômico: 
 Lesus leurys (Gul, 1971) Comb. nov. 
 Lesus cilipes Curran, 1934 Syn. nov. 
 Desta forma, Guimarães (1971) determinou que Lesus leurys (Gul, 1971) passa a ser o 
nome válido para a espécie. 
 
b) Santos (2000) propôs um gênero novo - Phala Ferreira, 2000 - no qual descreveu cinco 
novas espécies: Phala cubana Ferreira, Phala insularis Ferreira, Phala flavicoxis Ferreira, 
Phala rotunda Ferreira e Phala obliqua (espécie-tipo do gênero). Mais tarde, em 2009 ao 
estuadar o gênero Pseudophala, Santos pecrebeu que a espécie Pseudophala rotunda Sabino, 
2004 petrencia ao gênero Phala e, então, propós a transferência desta espécie para este 
gênero. Neste mesmo estudo Santos (2009) atenta para o fato de que, por cauda da 
combinação a espécie recém transferida passará a ser chamada de Phala rotunda (Sabino, 
2004) e que não há necessidade de trocar o epíteto específico já que se trata de espécies 
propostas por autores diferentes, não causando, desta forma, confusóes com a espécie Phala 
rotunda de Ferreira. 
c) Tamayra, em 1999, estudando insetos do Japão descobriu nove espécies novas 
pertencente ao gênero Holus Xu: 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
 
 Neste estudo, estão disponíveis descrições completas de todas estas nove espécies, 
juntamente com a diagnose, desenho estruturas corporais importante para a identificação e foi 
publicado em uma revista especializada com divulgação ampla (disponível para compra e 
venda). 
 
d) Kerry foi um grande estudioso do gênero Arela Linnaeus. Das 101 espécies válidas 99 
foram descritas por ele. As outras duas espécies são Arela arela espécie-tipo do gênero 
descrita por Linnaeus em 1743 e Arela amica descrita por Salles, discípulo de Kerry. Após a 
morte de Kerry, como forma de homenagem ao cientista, Salles alterou o nome da espécie 
por ele proposta de Arela amica para Arela kerryi justificando a mudança em virtude da 
homenagem e publicando-a em revista especializada com ampla divulgação. 
 
6) Martins (2002) estudando besouros serra-pau do gênero Adetus chegou à conclusão de 
que as espécies Adetus fus Silva, 1900 (página 20), Adetus gus Silva, 1900 (página 22), 
Adetus hus Conte, 1909, Adetus jus Conte, 1912 eram sinônimos. Qual(is) é(são) a(s) 
opção(ões) de Martins para designação do sinônimo sênior desta espécie? Justifique. 
 
7) Um determinado cientista estudou uma espécie chamada Rhabdepyris paraensis e 
conclui que ela pertencia ao gênero Apenesia. Porém neste gênero existe uma espécie 
chamada Apenesia paraensis. Qual(is) é(são) o(s) problema(s) gerado(s) por esta combinação 
nova e qual(is) a(s) possível(is) solução(ões)? 
 
8) Quando a espécie-tipo de um gênero A passa para em gênero B, qual gênero torna-se 
o sinônimo sênior? Justifique. 
 
9) Qual alternativa inclui apenas nomes de táxons ou apenas nomes de categorias 
taxonômicas: 
a) Sub-reino, filo Mesozoa, superfamília, classe Mammalia; 
b) Mammalia, família Drosophilidae, reino Rodentia, subclasse; 
c) Família Hominidae, classe Rodentia, grupo Drosophila, ordem Mammalia; 
d) Varanus komodoensis, infra-ordem, subtribo, gênero. 
 
As questões 10 a 22 há apenas uma resposta correta. Marque a alternativa certa e 
justifique sua resposta: 
 
10) Dois nomes específicos devem ser considerados sinônimos se 
a) forem propostos na mesma data e pelo mesmo autor; 
b) forem propostos na mesma data por autores diferentes; 
c) se basearem em exemplares provenientes da mesma localidade; 
d) se basearem no mesmo holótipo. 
 
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Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
Justifique: 
 
11) A espécie S tem várias populações (P1, ...Pn) e tem um nome N e um tipo T, 
escolhido a partir da população P3. É correto afirmar que: 
a) T é tipo da espécie S. 
b) T é tipo da população P3. 
c) T é tipo do nome N. 
d) T é tipo de duas dessas entidades, mas não das três. 
Justifique: 
 
12) A espécie-tipo de um gênero: 
a) pode ter sido descrita antes do gênero; 
b) deve ter sido descritasimultaneamente com o gênero; 
c) pode ter sido descrita após o gênero; 
d) deve ter sido descrita antes do gênero. 
Justifique: 
 
13) Dois nomes dados a uma espécie: 
a) podem ser sinônimos, mas não homônimos; 
b) podem ser homônimos, mas não sinônimos; 
c) podem ser sinônimos e homônimos; 
d) não podem ser sinônimos nem homônimos. 
Justifique: 
 
14) Dois nomes dados a espécies deferentes: 
a) podem ser sinônimos, mas não homônimos; 
b) podem ser homônimos, mas não sinônimos; 
c) podem ser sinônimos e homônimos; 
d) não podem ser sinônimos nem homônimos. 
Justifique: 
 
15) Dois nomes de espécies e/ou subespécies, originalmente propostos em combinação 
com nomes genéricos deferentes, serão sinônimos se: 
a) forem baseados no mesmo holótipo ou mesmo parátipo; 
b) forem baseados no mesmo holótipo ou mesmo lectótipo; 
c) forem baseados no mesmo lectótipo ou mesmo parátipo; 
d) forem baseados no mesmo parátipo ou mesmo paralectótipo. 
Justifique: 
 
16) Segundo os códigos de nomenclatura, um mesmo nome: 
a) pode ser usado para um gênero do Reino Vegetal e um gênero ou subgênero do Reino 
Animal; 
b) não pode ser usado para um gênero do Reino Vegetal e um gênero ou subgênero do 
Reino Animal; 
c) dentro do Reino Animal, pode ser usado para um gênero de um filo e um subgênero 
de outro filo, tenha ou não sido usado no Reino Vegetal; 
d) dentro do Reino Animal, pode ser usado para um gênero de um filo e um subgênero 
de outro filo, desde que não tenha ou não sido usado no Reino Vegetal. 
Justifique: 
 
 
31 
 
Apostila de Nomenclatura Biológica Celso Azevedo & Daniele Mugrabi UFES SisBio 
17) Duas espécies diferentes foram originalmente chamadas de Strongylocorynoderma 
aegyptiacum. Diremos que: 
a) são transgredidos pelo menos três dos quatro objetivos do Código; 
b) são transgredidos pelo menos dois dos objetivos do Código; 
c) é transgredido pelo menos um objetivo do Código; 
d) não é transgredido qualquer objetivo do Código. 
Justifique: 
 
18) Sob toda e qualquer situação prevista no Código é lícito declarar dos nomes Namsa 
asthmatica Piccinini, 1837 e Euprosthosium lophotrichum Greenhall, 1894, considerado com 
sinônimos, que: 
a) só o primeiro pode ser o nome válido da espécie; 
b) só o segundo pode ser o nome válido da espécie; 
c) qualquer dos dois pode ser o nome válido da espécie; 
d) nenhum dos dois pode ser o nome válido da espécie. 
Justifique: 
 
19) A alternativa que apresenta apenas o nome completo das quatro espécies é: 
a) perennis, latirostris, trifasciata, paniscus; 
b) Bellis perennis, Caiman latirostris, Sansevieria trifasciata, Pan paniscus; 
c) Bellis perennis L., Caiman latirostris (Daudin), Sansevieria trifasciata Prain, Pan 
paniscus Schwarz; 
d) Bellis perennis Linnaeus (1753), Caiman latirostris (Daudin, 1801), Sansevieria 
trifasciata Prain (1903), Pan paniscus Schwarz, 1929. 
Justifique:

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