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Aspergilose Acomete várias espécies, Etiologia – principais (pág.9) Colônia pode estar tanto nas fezes quando ovos Fungos produzem toxinas e são pouco exigentes, se multiplicam e sobrevivem bem em temp. 30C e umidade 80% Epidemiologia: podem ser encontradas na cama(úmidas favorece o crescimento do aspergilos), nas rações (principal veículo de transmissão (comum encontrado em milhos, amendoins, sementes oleosas que compõem a ração), tbm podem ser encontrados em ovos trincados contaminados (Pag.12) Susceptíveis: Galinha, peru, pombo, canário, coruja, avestruz e pinguins Fatores predisponentes: imunossupressão, desnutrição, estresse, poluição, traumas, pouca vitamina A, parasitoses, erro de manejo, pouca luz ,animal debilitado com outras doenças como coccidiose também. Qualquer dia, mas 10 dias são mais susceptíveis; Animais pequenos precisam inalar 5 milhões e adultos 17 milhões para acometer a doença; Ambiente e anatomia dos animais influencia; Inalação do aspergilus, se instalam em todos os órgãos, mas princ. nas vias aéreas (siringe, sacos aéreos), formam colônias, produzem toxinas que são hemotóxicas, neurotóxicas e histotóxicas Dor crônica: acomete sist. resp. , nervoso, pele e articulações Resp.: descargas nasais, tosse, espirros e dispneia Ocular: descargas oculares, lascerações da pele(hemorragias) Articulações: lascerações da pele(hemorragias) Forma nervosa: torcicolo, cabeça para trás Inapetência, sonolência, depressão Necrópsia (lesões macro): colônias nos sacos aéreos e em demais órgãos Lesões micro. : Aspergilose nos pulmões, hifas septadas dos aspergilus no sist.. resp. Diagnósticos Histórico e sinais Necrópsia: observação de nódulos Exame laboratorial: isolamento e identificação fúngica Diagnostico diferencial Tratamento Tratamento suporte, gasta-se muito. É inviável Deve-se detectar e retirar o foco (alimentos por exemplo) Prev. Controle Evitar crescimento de fungos Utilizar alimentos de boa qualidade Utilizar fungiostáticos tanto na cama como rações Higienização das instalações e silos para controlar Evitar incubar ovos trincados pois pode haver contaminação Coletar ovos frequentemente (recolhimento a cada 30 min) Manter ventilação Evitar imunossupressão (evitar parasitoses, coccidioses) Aflatoxicose Também causado pelo Aspergillus Conhecida tbm como síndrome da ave pálida Tbm presentes nos grãos e cereais (milho e sorgo que fazem parte da alimentação de aves e suínos) Micotoxias que causam micotoxicoses Ocratoxinas Tricotecenos Zealenona Fumonisinas Alcalóides do ergot Pode acometer o homem e todas as espécies animais Versão hepatocarcinogênicas em 1963 Atinge mais a faixa intertropical Etiologia Podem contaminar os grãos na hora da colheita, da armazenagem (local contaminado por fungos) Esses fungos se proliferam bem a temp. de 19 a 43 graus celsius e umidade do grão maior que 13% Temp ótima 25-32 graus celsius Aflatoxinas são termoestáveis: resistentes ao calor, frio e luz; São altamente tóxicas São hepatocarcinógenos naturais A. flavus e pseudotamarii produzem aflatoxinas B (blue) - azulado A. nomius e parasiticus produzem aflatoxinas B e G (gray) – verde com alguns pontos azuis, e/ou azul Sensibilidade: quando exposta a ph alcalino, radiação UV, hipoclorito, amônia Espécies: todas. Das aves acomete principalmente: patos, frangos, perus, gansos e faisões Acomete qualquer raça sexo ou idade, mas jovens são mais susceptíveis quando inalam qualquer quantidade Fatores predisponentes: Estado nutricional tempo de exposição, quantidade de ingestão Transmissão: inalação mas principalmente ingestão (cereais, amendoins, sorgo, milho, sementes oleosas), pode estar presente aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 Dose letal ao ingerir é 0,5 a 1mg/kg Patogenia: Ingestão de grãos contaminados, passam pelo sist.. digestivo e vão para o fígado, podendo acometer também moela, baço, intestino, ceco; no fígado serão metabolizados, e produzidos 2 metabólitos: aflatoxina B2 e epóxido de aflatoxina que vão interferir na função do fígado, interferindo na síntese protéica, na síntese de gordura e transporte da gordura, causando então hemorragias, mutações dos hepatócitos podendo também causar tumores Sinais clínicos: podem ser de forma aguda ou crônica Aguda: anorexia, hepatite aguda, fraqueza, icterícia, hemorragias, hematoquezia e morte do animal Crônica: anorexia, diminuição do peso e do crescimento, não desenvolvem corretamente, pode apresentar ascite, depressão e imunodepressão, anemia, pode-se observar nas fezes ração mal digerida (grãos), esteratorréia (gordura nas fezes), diminuição dos ovos; pode ter efeito carcinogênico carcinomas hapéticos e colagiocarcinomas; Efeito teratogêgico: inibição da síntese protéica e alterações no desenvolvimento e diferenciação fetal Lesões macro: Aumento do fígado, baço, rins e diminuição da Bursa de fabricius e timo; moela amarelada pálida Histológico: presença de vacúolos no fígado Diagnóstico: histórico(alimentação), sinais clínicos, NECRÓPSIA E BIÓPSIA, Metodologias analíticas dos alimentos, leite e tecidos; CCD, CG, HPLC, ELISA; Teste rápido SmarK: Detecta a aflatoxina B1, pode ser feito de 5 a 10 minutos Tratamento: Deve-se avaliar pra saber se precisa, redução da ingestão de proteínas, utilização de carvão ativado Controle e profilaxia... Adsorventes na ração para evitar a proliferação pode-se utilizar aluminossilicatos, filossilicatos, bentonita, zeólita, carvão ativado Descontaminação de armazéns: Solventes (etanol, isopropanol, metoximetano), retira-se a cama para desinfecção, inativação térmica 237-306 graus celsius, utilizar irradiação (ionização, UV, raios gama), pode-se fazer tbm autoclavágem, utilizar amônia, hipoclorito, e utilizar alguns microrganismos que destroem o aspergillus como bactérias e fungos
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