Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS I Profª Diego Almeida RODOVIA NOMENCLATURA DAS RODOVIAS Atribuições PNV reservou ao DNER fixar critérios para nomenclatura das rodovias federais, com o objetivo de sistematizar procedimentos para a designação técnica das rodovias CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS Quanto à posição geográfica Quanto à função Quanto à jurisdição Quanto à proximidade de aglomerados populacionais Quanto à finalidade Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) CATEGORIAS DAS RODOVIAS 0 → Rodovias Radiais; 1 → Rodovias Longitudinais; 2 → Rodovias Transversais; 3 → Rodovias Diagonais; 4 → Rodovias de Ligação; POSIÇÃO GEOGRÁFICA • Radiais variar de 10 a 90, à razão de 10 em 10, sendo estabelecido proporcionalmente ao azimute aproximado do traçado da rodovia; • Longitudinais varia de 01 a 99, crescendo Leste para Oeste, tomando-se Brasília como referência para o número intermediário 50; •Transversais varia de 01 a 99, crescendo Norte para o Sul, tomando-se Brasília como referência para o número intermediário 50; •Diagonais Pares varia de 02 a 98, crescendo Nordeste para Sudoeste, tomando-se Brasília como referência para o número intermediário 50; •Diagonais Ímpares varia de 01 a 99, crescendo Noroeste para Sudeste, tomando-se Brasília como referência para o número intermediário 51; • Ligação varia de 01 a 99 numeração < 50: situadas ao N do paralelo passa BSB numeração > 50: situadas ao S do paralelo passa BSB Numeração crescente de N S QUANTO À FUNÇÃO Tipo de serviço que elas oferecem pode ser determinado a partir das funções básicas de mobilidade e de acessibilidade que a rodovia propicia. MOBILIDADE ACESSO OU ACESSIBILIDADE Sistema Funcional f (característica Básica dos Serviços oferecidos) •Arterial / Expressa • Coletor • Local Extensão de viagem viagens longas estão associadas a níveis crescentes de mobilidade e a menores possibilidades de acesso. Maioria viagens longas: S.A. Maioria viagens curtas: S.L. Rendimentos decrescentes maiores quantidades de fluxo ocorrem em uma parcela pequena da extensão da rede, ao passo que uma grande parte da extensão física da rede atende a fluxos muito pequenos QUANTO À JURISDIÇÃO a) Estradas Federais: via arterial e interessa diretamente à Nação, percorrendo mais de um Estado. Construídas e mantidas pelo governo federal. b) Estradas Estaduais: ligam entre si, cidades e a capital de um estado. Construídas e mantidas pelo governo estadual. Função de arterial ou coletora. c) Estradas Municipais: construídas pelo governo municipal e se destinam ao interesse deste. d) Estradas Vicinais: estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário. Podem também ser privadas, no caso de pertencerem a particulares. FEDERAIS • Via arterial de interesse da Nação; • Percorre no mínimo mais de um Estado; • São construídas e mantidas pelo Governo Federal. ESTADUAIS • Ligam entre si as cidades e a capital de um Estado; • Atendem às necessidades de um Estado, ficando contida em seu território; • Tem usualmente a função de arterial ou coletora. MUNICIPAIS • São as construídas e mantidas pelo governo municipal; e • São de interesse de um município ou de municípios vizinhos. VICINAIS • Estradas municipais; • Pavimentadas ou não; • Padrão técnico modesto; • Possibilitam a elevação de renda do setor primário; e • Podem ser privadas. a) Rodovias Urbanas; b) Rodovias Rurais. Quanto à proximidade de aglomerados populacionais Rodovias urbanas situam próximas às grandes cidades Sempre que houver uma estrada de rodagem ligando duas cidades distantes entre si menos de 10 km, tendo uma delas população superior a 200.000 habitantes, o projeto geométrico deve dotar o trecho com características técnicas de rodovias urbanas a) Comerciais: são as de objetivo econômico, que proporcionam a circulação de riquezas, facilitando a troca de utilidades e o tráfego de passageiros. b) Estratégicas: são as de interesse militar, político e/ou de integração; embora projetadas e construídas para outros fins, podem funcionar (e normalmente funcionam) como estradas de interesse econômico. QUANTO À FINALIDADE Critério para a classificação técnica de rodovias, o volume de tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10° ano após sua abertura ao tráfego (VMD no ano-horizonte de projeto). • Velocidade; • Rampas; • Raios; • Largura da Pista e Acostamento; • Distância de Visibilidade; e • Níveis de Serviço. QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA) • Classe 0 (via expressa) rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativa dos órgãos competentes. • Classe I Classe IA (pista dupla) e Classe IB (pista simples) Classe IA controle parcial de acesso, volumes de tráfego causa níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa pista simples. O número total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto. Classe IB rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego, conforme projetados para o 10º ano após a abertura ao tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD > 1400 veículos, bidirecionais. CLASSES DE PROJETO • Classe II rodovia de pista simples, tráfego 700 ≤ VMD < 1400 veículos, bidirecionais. • Classe III rodovia de pista simples, tráfego 300 ≤ VMD ≤ 700 veículos, bidirecionais. • Classe IV rodovia de pista simples Classe IVA (50 ≤ VMD ≤ 200 veículos, bidirecionais) Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais) CLASSES DE PROJETO NORMAS PARA PROJETO GEOMÉTRICO Promover correta orientação aos engenheiros que atuam na elaboração de projetos, através de recomendações ou indicações de parâmetros decorrentes do uso e da aplicação de tecnologias reconhecidas e consolidadas, que possam qualificar os projetos e respaldar a responsabilidade de todos profissionais envolvidos no processo Normas definem limites para a geometria da via em função da Classe e da Região para cada projeto VELOCIDADE DE PROJETO OU VELOCIDADE DIRETRIZ: Maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com segurança, considerando apenas as limitações impostas pelas características geométricas da rodovia; velocidade selecionada para fins de projeto VELOCIDADE REGULAMENTADA OU VELOCIDADE LIMITE: Velocidade máxima (ou mínima) permitida para uma rodovia ou segmentos desta. Limites razoáveis, normalmente são bem aceitos, enquanto que limites excessivamente baixos podem ser ignorados pelos motoristas. É a velocidade exigida pela autoridade ou gestor da via. Largura e o comprimento influenciam as dimensões da via (faixas de rolamento, acostamentos, ramos, canteiros, faixas de espera, etc.). 2,6 x 14,0 x 4,4m simples 2,6 x 18,15 x 4,4m articulados 2,6 x 19,8 x 4,4m reboques VEÍCULO DE PROJETO: NÍVEIS DE SERVIÇO Nível A Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidades NÍVEIS DE SERVIÇO Nível B Fluxo estável, com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego NÍVEIS DE SERVIÇO Nível C Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego NÍVEIS DE SERVIÇO Nível D Próximo à zona de fluxo instável, com velocidadesde operação toleráveis, mas consideravelmente afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação NÍVEIS DE SERVIÇO Nível E Nível de Capacidade. A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem NÍVEIS DE SERVIÇO Nível F Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes abaixo da capacidade da via DESIGNAÇÃO DOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA SIMPLES ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA DUPLA
Compartilhar